Guarda Costeira dos EUA responde a aumento da presença de navios de pesquisa chineses no Ártico americano

O Zhong Shan Da Xue Ji Di, um navio de pesquisa com bandeira da Libéria, de propriedade e operado pela Universidade Chinesa Sun Yat-Sen, foi detectado por uma aeronave Hércules C-130 da Guarda Costeira a partir da Estação Aérea de Kodiak. (Foto cortesia da Guarda Costeira dos EUA)
Juneau, Alasca – A Guarda Costeira dos Estados Unidos (USCG) intensificou sua vigilância no Ártico após detectar cinco navios de pesquisa chineses operando em águas americanas ou em áreas próximas. Dois deles – o Ji Di e o Zhong Shan Da Xue Ji Di – foram identificados e acompanhados no início de agosto por aeronaves e navios de patrulha norte-americanos.
No dia 5 de agosto, um avião C-130J Hercules da Estação Aérea de Kodiak foi enviado para monitorar as embarcações que navegavam no Mar de Bering. Já no dia 6 de agosto, o navio USCGC Waesche (WMSL 751) voltou a abordar o Zhong Shan Da Xue Ji Di, desta vez no Mar de Chukchi, acima do Círculo Polar Ártico, após sua passagem pelo Estreito de Bering.
As operações fazem parte da Operation Frontier Sentinel, voltada a responder à presença de forças adversárias no entorno das águas do Alasca e do Ártico norte-americano, com o objetivo de proteger os interesses soberanos dos EUA e garantir o cumprimento das normas marítimas internacionais.
Em julho, outro navio de pesquisa chinês, o Xue Long 2, foi inspecionado por uma aeronave da Guarda Costeira a cerca de 290 milhas náuticas ao norte de Utqiagvik, no Alasca. A presença dessas embarcações reflete uma tendência crescente nos últimos três anos: em 2023, três navios chineses realizaram atividades de pesquisa ao norte do Estreito de Bering.
O Distrito Ártico da Guarda Costeira atua em coordenação com parceiros internacionais, o U.S. Northern Command e o Alaskan Command para monitorar constantemente navios estrangeiros próximos às águas territoriais e à plataforma continental estendida dos EUA, assegurando a segurança nacional e a defesa do território.
O Ártico é considerado uma zona de competição estratégica global, e a Guarda Costeira mantém presença de superfície permanente na região. O reforço dessa capacidade inclui investimentos históricos na frota de quebra-gelos. No próximo domingo, será comissionado em Juneau o mais novo quebra-gelo da força, o USCGC Storis, que passará a integrar as operações no extremo norte.■
Pau que dá em Chico…
“interesses soberanos dos EUA e garantir o cumprimento das normas marítimas internacionais.”
Quando os interesses é dos ratos americanos, aí passa a ser legítimo, sendo que o principal acordo sobre o mar os EUA não assinaram.