MQ-9 Reaper realiza primeiro voo com nova capacidade de guerra eletrônica e comunicações cross-domain

O drone MQ-9 Reaper completou com êxito seu primeiro voo equipado com novos sistemas de suporte eletrônico e comunicações cross-domain, um avanço significativo rumo à sua Capacidade Operacional Inicial (IOC) prevista ainda para este ano.
O porta‑voz do Naval Air Systems Command (NAVAIR) destacou o voo como um marco essencial:
“O MQ‑9 Reaper acabou de realizar seu primeiro voo com novo suporte eletrônico e comunicações cross-domain aprimoradas. Esse avanço é um passo crítico rumo à Capacidade Operacional Inicial ainda este ano, garantindo que essa aeronave não tripulada traga capacidade letal e prontidão sem precedentes para a frota.”
Equipado com os pods SkyTower II (STII) e RDESS/SOAR, o Reaper do esquadrão de testes UX‑24, da Estação Aérea Naval de Patuxent River, integrou esses sistemas que ampliam sua capacidade de comunicação entre diferentes sistemas de combate. O SkyTower II, desenvolvido pela empresa GALT, atua como um pod de extensão de rede aérea, viabilizando trocas de dados entre unidades aéreas, marítimas e terrestres. Esse recurso é vital para operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) em ambientes contestados.
Os procedimentos de integração começaram com a instalação e testes iniciais do SkyTower II em fevereiro de 2025. Sessões em câmara anecoica garantiram o correto funcionamento dos sistemas de energia, refrigeração e link via satélite, preparando o sistema para voos de avaliação mais robustos.
O Reaper com o novo pacote foi visto em imagens inaugurais que o mostram equipado com um tanque de combustível externo na asa esquerda, o pod RDESS/SOAR na asa direita e um terceiro pod na fuselagem central, possivelmente associado à função de retransmissão de comunicação da aeronave.
Além de suportar comunicações aprimoradas, o pod RDESS/SOAR (Reaper Defense Electronic Support System / Scalable Open Architecture Reconnaissance) destina-se à coleta de sinais eletrônicos, localização de fontes e contramedidas, contribuindo para que o Reaper opere com maior furtividade.
O esquadrão VMU‑3, sediado na Base Aérea dos Marines em Kaneohe Bay (Havaí), será o primeiro a receber operacionais os MQ‑9 com o sistema completo em 2026, fortalecendo a capacidade de ISR e funções de retransmissão de dados no espaço Indo-Pacífico.
Este desenvolvimento é parte do esforço de modernização das capacidades dos drones MQ-9, considerando-os elementos-chave em operações distribuídas e de combate naval avançado. A introdução do SkyTower II e do RDESS/SOAR reforça o papel do Reaper como “quarterback digital” aérea, ampliando sua utilidade como centro de comunicações, vigilância e resposta rápida integradas.■
O Brasil já deveria operar drones com esse tipo de capacidade.
Não querendo comparar a maturidade e superioridade tecnológica do Mq-9.
Mas a Stella tecnológia tem um drone bem interessante, o atobá. Pode ser o início da evolução do projeto e começo de uma doutrina.
Brasil surpreende o mundo e apresenta o drone de ataque mais avançado da América do Sul: 100% brasileiro e pronto para operar com a Força Aérea e o Exército, o Atobá dispara foguetes guiados!
Eu acho caro Heinz, que o Brasil,nossos gestores,nosso MD e os nobres militares tivessem vergonha na cara,deveríamos ter um drone similar em tamanho e envergadura, recheado com sistemas de guerra eletrônica. Ter um drone 100% com DNA militar seria ótimo,mas como não temos capacidade,sempre penso que plataformas poderiam ser militarizadas. Como por exemplo pegar uma aeronave da família Phenom e transformar em uma plataforma com capacidade de guerra eletrônica.recheá-la com componentes para tal função,poderia ser útil para nossa defesa. Por exemplo,não temos cacife para adquirir aeronaves como o Boeing P-8 poseidon ou Northrop Grumman MQ-4C Triton, mas acho que poderíamos… Read more »
Tanto a Stella quanto a Akaer são capazes de fazer um drone parecido, só ficaria faltando o POD de comunicação, esse avião funciona como se fosse um mini satélite, deixando comunicação mais rápida, e mais opção de rota de dados, além da capacidade de intelig~encia de sinais e ataque, é um patamar que a MB atual só tem em sonhos, mas eles preferem torrar dinheiro em ToT, SubNuc, ToT de mim pra mim mesmo, manter uma tropa inchada. Os EUA com esse drone estão assegurando sua dominância no Pacífico, é mais barato patrulhar de drone do que de Navio, só… Read more »
Calma, daqui a pouco sobra tempo para iniciar um grupo de estudos estratégicos de alta prioridade visando drones.
Os grupos de alta capacidade estão terminando de fazer os eventos de sempre nos contratos do gripen, tamandaré e riachuelo.
As unidades estão ficando prontas, não há mais necessidades de festas para cortar chapas e inaugurar galpões.
Nesta nova fase vão iniciar algo sobre tanques e baterias antiaéreas, talvez sobre alguma coisa para os drones.