AMAZUL celebra 12 anos com avanços estratégicos no setor nuclear

A AMAZUL completa 12 anos de atuação no setor nuclear celebrando suas conquistas em benefício do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. Em cerimônia realizada no dia 15 de agosto na sede da empresa, com a presença de autoridades e representantes de instituições parceiras, a AMAZUL comemorará os principais avanços do último ano, entre os quais estão:
- Participação no projeto de desenvolvimento de microrreatores nucleares liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com diversas universidades e institutos. Modulares e transportáveis, os microrreatores nucleares podem fornecer energia a pequenas cidades, hospitais, indústrias e regiões isoladas. A tecnologia tem como objetivo reduzir a dependência de geradores a diesel e mitigar as emissões de dióxido de carbono, o que a torna uma solução limpa e segura para o Brasil.
- Reforço da expertise relacionada à irradiação de alimentos e materiais, por meio de visitas técnicas, capacitações e participação em eventos nacionais e internacionais. A AMAZUL está em negociação com órgãos públicos, instituições de pesquisas e o setor privado para viabilizar a instalação de centros de irradiação de alimentos, uma tecnologia que prolonga a vida útil dos produtos e reduz ou elimina micro-organismos nocivos, combatendo o desperdício e garantindo maior segurança ao consumidor.
- No âmbito do Programa Nuclear da Marinha (PNM), a AMAZUL assumiu a conclusão, comissionamento e operação da Unidade de Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), onde é feita a conversão do minério beneficiado de urânio em gás. A USEXA está localizada no Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA), em Iperó, interior de São Paulo, e seu projeto de finalização permitirá ao Brasil atuar em todas as etapas do beneficiamento do urânio, da extração do minério à fabricação do combustível nuclear.
- Apoio técnico ao empreendimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), projeto estratégico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) coordenado pela
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) que teve suas obras iniciadas em 2025. O RMB será um dos mais importantes centros brasileiros de pesquisa para aplicações da tecnologia nuclear em benefício da sociedade em áreas como saúde, agricultura e meio ambiente.
- Fortalecimento da atuação em transição energética e Pequenos Reatores Modulares (SMRs), com a realização de estudos de viabilidade de instalações de energia limpa em empresa de energia catarinense.
- Ampliação das parcerias no meio acadêmico: assinatura de novos acordos com prestigiadas instituições como a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e o INSPER. Os Memorandos de Entendimento (MoUs) firmados com essas instituições visam fortalecer a gestão do conhecimento, a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação.
- Celebração de memorandos com a Tractebel, Framatome e a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) que abrem novas frentes para a troca de conhecimento, capacitação e ações conjuntas que impulsionam o avanço em energia nuclear no país.
- Avanço na implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), em conformidade com as normas ISO 9001 e CNEN NN 1.16. Com 80% do cronograma concluído, o Projeto ISO 9001 evolui para a fase de certificação, prevista para ocorrer até dezembro de 2025.
- Ampliação das atividades educativas para divulgar a ciência e a tecnologia nuclear, como visitas de escolas à AMAZUL e a exibição de animações da “Turma da Urânia” na Praça das Artes do Theatro Municipal e no Mercado Municipal de São Paulo. As animações, que têm como protagonista a personagem “Urânia”, explicam de forma acessível e divertida as aplicações da tecnologia e as diferenças entre energia limpa e energia renovável.
Com uma trajetória marcada pela inovação, a AMAZUL celebra seus 12 anos com parcerias estratégicas, projetos e investimentos que colocam o Brasil em destaque no cenário internacional da energia nuclear, promovendo o progresso sustentável e a segurança energética do país.
Sobre a AMAZUL

A AMAZUL é uma empresa brasileira que está na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias para projetos do Programa Nuclear Brasileiro (PNB), do Programa Nuclear da Marinha (PNM) e do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Sua atuação abrange desde o desenvolvimento de projetos de engenharia até a implementação de tecnologias nucleares em diversas áreas, sempre com o objetivo de melhorar a saúde e a qualidade de vida dos brasileiros e contribuir para a defesa do nosso País e a segurança energética e nuclear, apoiando a descarbonização da economia e a proteção do planeta.
Comprometida com a inovação contínua, a segurança, a sustentabilidade e a excelência, a AMAZUL está moldando o futuro do setor nuclear brasileiro, promovendo o progresso científico e tecnológico do Brasil.
AMAZUL: Tecnologia nacional em benefício da sociedade.■
Investimentos de importância secundária: “Participação no projeto”, “Reforço da expertise”, “Fortalecimento da atuação”, “Ampliação das parcerias no meio acadêmico”, “Celebração de memorandos”, “Avanço na implementação do Sistema de Gestão da Qualidade”, “Ampliação das atividades educativas “ Mas nem comenta isso: “exibição de animações da “Turma da Urânia” na Praça das Artes do Theatro Municipal e no Mercado Municipal de São Paulo.” O que deveria destacar e colocar em letreiro luminoso com neon: No âmbito do Programa Nuclear da Marinha (PNM), a AMAZUL assumiu a conclusão, comissionamento e operação da Unidade de Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), onde é feita a conversão do minério beneficiado de urânio em… Read more »
Acho que nessa última frase, deve ter sido o RMB que teve suas obras iniciadas em 2025.
https://olhardigital.com.br/2025/02/25/ciencia-e-espaco/brasil-tera-um-novo-reator-nuclear-em-5-anos-e-os-objetivos-sao-importantes/
https://www.defesaaereanaval.com.br/ciencia-e-tecnologia/obras-do-reator-multiproposito-brasileiro-comecam-em-ipero-com-presenca-da-ministra-de-cti
Isso ai é que nem o programa nuclear brasileiro, muita cerimonia, muito coffee brake, palestras, diárias e etc..
Quando você espreme mesmo pra saber o que de fato existe, o que é de fato tecnologia desenvolvida o resultado é pífio.
500 milhões em 2024. Menos de 100 milhões de dólares.
Como parte da força de trabalho (civil e Celetista) digo que o ESTEVES esta corretíssimo.
Não tem sido fácil avançar com os cronogramas.
Essa história dos mini reatores nacionais já foi matéria na tv globo ainda no 1o mandato do Lula, lá por volta de 2004-05, vinte anos atrás, na época em que o governo dele queria limitar a inspeção das centrifugas em Resende pela Agencia Atomica Internacional.
O Brasil é especialista em palestras, slides, maquetes etc, na prática tudo a conta cotas e sempre cortando as entregas no final, décadas para se fazer o básico. É lamentável.
Amazul: 12 anos sem nenhuma grande conquista.
EUA: do Chicago Pile 1 ate o USS Nautilus – 11 anos.