Fragata ‘Tamandaré’ atinge mais de 27 nós de velocidade durante os testes de mar

Itajaí (SC) – Segundo informações do Marine Traffic, a fragata Tamandaré (F-200), primeira unidade da classe de mesmo nome, atingiu a marca de 27 nós de velocidade durante a mais recente fase de testes de aceitação no mar, superando a velocidade máxima informada oficialmente de 25 nós (cerca de 47 km/h). O desempenho foi registrado em mar aberto, como parte das avaliações de performance do sistema de propulsão e da navegabilidade do navio.
Os ensaios, conduzidos no litoral catarinense, têm como objetivo verificar o funcionamento integrado de todos os sistemas da embarcação antes de sua incorporação ao setor operativo da Esquadra. Além da velocidade máxima, foram testadas manobras de alta demanda, estabilidade, resposta dos motores e capacidade de aceleração.
Construída no estaleiro Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), em Itajaí, a Tamandaré é a primeira das quatro fragatas previstas no Programa Classe Tamandaré (PFCT). O navio incorpora modernos sensores e sistemas de combate, armamentos de última geração e alto índice de conteúdo nacional, fruto de transferência de tecnologia e parceria estratégica entre a Marinha, a thyssenkrupp Marine Systems (tkMS) e empresas brasileiras.
Com 107,2 metros de comprimento, deslocamento de aproximadamente 3.500 toneladas e autonomia de até 5.000 milhas náuticas, as novas fragatas foram projetadas para executar missões de escolta, patrulha e defesa de áreas marítimas de interesse estratégico do Brasil.
A previsão é que a Tamandaré seja entregue oficialmente à Marinha em 2025, reforçando significativamente a capacidade de combate de superfície da Força Naval e ampliando a proteção das águas jurisdicionais brasileiras.■
Excelente!
Talvez a velocidade máxima seja até maior do que essa mas, claro, é bom que algumas coisas sejam mantidas em segredo.
Chegou a 28.7kn hoje (18:03:40 UTC), segundo o Marine Traffic.
Espetacular…. porem, conhecendo nosso pais, é provavel que vão multar a ThysenKrupp por terem ultrapasado a velicodade maxima do projeto.. o que vai custar aos cofree publics xxx milhores para “corrigir” esse error! :-}
projeto alemão, maquinário importado, nada é segredo aqui.
Maquinário importado o caramba, literalmente tem 40% de conteudo local, inclusive parte da propulsão fabricada pela CAT em Piracicaba, SP, sem contar o sistema de gerenciamento de combate feito pela embraer.
O sistema de gerenciamento de combate não foi feito pela Embraer. Ela será responsável pela manutenção do sistema.
Não. O CMS é da Atech, em parceria com a Atlas Elektronik.
Ou seja, um licenciamento de um sistema da Atlas Elektronik para uma empresa local.
Não exatamente, o sistema da Atlas serviu de base para o desenvolvimento do sistema pela Atech.
Não sei dizer, só conseguindo informações mais detalhadas. A Atech não teve nenhuma participação em desenvolvimento de hardware e software? Precisaríamos ter essa informações para podermos discutir.
Mais a cat nem brasileira é, é norte americana
Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS) – Atech(Embraer ) em parceria com Atlas ElektroniK.
Sistema Integrado de Gestão da Plataforma (IPMS) – L3Harris.
CAT? A CAT que é uma multinacional norte-americana?
Tem que ver se ela estava cheia ou vazia, aí é mole…
Logo que pensei ” tá leve”
Qualquer teste de velocidade, de carros de todos os tipos, sempre foram feitos sem carga e sem outras pessoas dentro além do motorista/piloto. A velocidade máxima que teu carro pode atingir, sem mexer no motor e com gasolina comum, é feita em pista parelhazinha, sem nada de buraco, com o tanque preenchido até a quantidade suficiente para o teste e poucas voltas, sem vento contra e sem nenhuma bagagem. Por que, diferente do expostos, para o teste da fragata, tu quer que seja com todo o paiol lotado, com os tanques cheios, com os canhões municiados, com a tripulação completa… Read more »
Para carro, pouco interessa, pois a velocidade máxima pouco influi no uso diário do veículo. Então, se é com ou sem carga, não interessa no uso final. Já um navio de combate, precisa desenvolver altas velocidades em muitas situações reais e, sendo situações reais, deverá estar minimamente carregado, armado, tripulado e abastecido. Então, vejo como importante a verificação de velocidade máxima em condições reais de operação. Mas, com certeza isso será feito. Esses são apenas testes muito iniciais, com o navio recém em sua primeira saída para o mar e sem sequer estar finalizado.
Você me lembrou da corrida por ter o caça mais rápido nos anos 70 entre americanos e russos. O F-15 que bateu o recorde nem pintado foi para reduzir o peso. Os russos certamente fizeram o mesmo com o Mig-25
Tava na descida…kkkkk
Vale lembrar que ela está leve, ainda não recebeu armamento, víveres e tripulação mínima.
Só queria mais 4 encomendas é um novo programa para Corvetas!
Projeto CVO3 já tá pronto..
No Brasil tem que rezar para as coisas acontecerem, rezar mais ainda pra manter e pedir um milagre para finalizar. Agora tu ja ta pedindo que Deus volte.
Esquece corvetas… só quem compra e opera corvetas, hoje em dia, é porque o seu litoral assim o exige (teatro de operações) ou pq seu orçamento não permite.
O programa de corvetas só fazia sentido no caso do ProSuper ter sido aprovado, que previa fragatas de maior deslocamento. O programa Tamandaré eram corvetas de 2,5 mi ton e foi modificado para fragatas de 3.5 mil ton, que serão agora a espinha dorsal da Marinha. Pensando em uma escala hierárquica, 1) NPa de 500 ton, 2) NPaOc de 1,2 mil ton, 3) Fragatas de 3.5 mil ton Nestas escala, as corvetas de 2,5 mi ton perderam sentido. Agora minha especulação.. cabe um lote de FCT-estendida de 4,5 mil ton ou mesmo uma segunda classe de fragatas pesadas de de… Read more »
Cabe corveta se considerarmos que podemos comprar algo com poder de fogo próximo ou até superior a Tamandaré por metade os preço, isso significa fazer número tbm. Uma classe Ada por exemplo. Quanto a FCT extendida sou contra, basta trocar a fazenda de cogumelo por Mk41 seja 8 ou 12 lançadores e já teríamos de 32 a 48 camm. E eu ainda aproveitaria a CV-03 como OPV, deixando possibilidade de armar se necessário. Caso fique muito caro, aproveitaria ao menos a própria Barroso sem turbina e com armamento e sistemas mais condizentes com OPV Opção 1 A) NPa de 500… Read more »
Aquele vento de popa deve ter ajudado. rsrsrs
Brincadeiras a parte. Excelente noticia, resta saber se a instrumentação do teste também pegou essa velocidade e validou a sistema de propulsão.
Calma lá Pessoal 👀
Vcs estão esquecendo que ela está vazia, tem que fazer o teste com ela totalmente carregada, obviamente vai demonstrar outra leitura e geralmente pra menos, mas vendo o teste inicial aparenta ficar acima dos 25 nós totalmente carregada 👍
Já é um bom resultado inicial pra 1ª da série.😎
Se apertar um pouquinho, chega a 30. Mas aí bebe que nem Maverick V8.
Vazia é mole.
Provavelmente a CT é a maior classe de NaPaOcs do mundo.
Antes que me chinguem, aviso: isso é uma ironia!
Ironia com resquícios de verdade, que ela não é uma fragata isso é fato.
Engraçado, a Classe Sigma, que muitos de vocês pediam, não desloca nem 3 mil toneladas. Mas é fragata, né!? A classe Lafayette desloca somente 100 tonelada a mais que a Tamandaré, aí também é fragata, né!? A classe Gowind, em sua maioria, não chega a 4 mil toneladas. É a mania de se criticar tudo o que o Brasil faz ou compra.
A determinação da classe pela MB, como fragata, acredito que tenha mais relação com a função que a embarcação vai exercer.
A Marinha de Portugal utiliza navios com o mesmo deslocamento e os classifica como fragatas leves ou ligeiras.
É o complexo batendo mais alto.
au, au, au, au…
A questão não é o peso, são armas, se a Sigma tivesse a mesma quantidade de armas, também chamaríamos de corveta.
A Sigma tem a mesma quantidade de armas que a Tamandaré. Exatamente a mesa! Portanto o seu argumento é completamente falho! E, até aonde eu sei, a classificação de uma navio se dá por tonelagem + tipo e não por armamento. Israel mesmo, tem as corvetas Sa’rar, que são mais bem armadas até mesmo que alguns destroyers por aí, mas nem por isso deixam de ser convertas.
A Marinha Brasileira que optou por arma-las com um leque de armamento mais leve (e acessível). Vejam ela com um leque de armamento mais “fragata”, com 16 Lançadores verticais MK.41, 8 lançadores NSM, 1 lançador RAM e 2 Sea-Snake 30mm.
Notem que no banner com as especificações técnicas oficiais do navio sendo oferecido para a marinha Thailandesa a velocidade informada é >28 nós.
Não estou conseguindo postar as fotos aqui, então vai o link do site Tailandes com fotos e banners informativos da TKMS sobre o navio.
https://aagth1.blogspot.com/2023/11/defense-security-2023-marsun-tkms-meko.html
Cliquem em uma das fotos para abri-la em página inteira e depois cliquem na foto aberta com o botão direito do mouse para abri-la em nova aba do navegador e assim poderão clicar nelas com a lupa para ampliá-las e assim poderem ver o navio e os banners com mais detalhes. Há duas fotos do navio e duas fotos de banners informativos do navio. Estes banners eram encontrados antes no site da TKMS quando clicava em Light Frigate mas agora substituíram pela Meko A-100 Corvette e Meko A-100 Light Combat Corvette que são versões menores do navio com chaminé.
As Niterói tem 3.600 T
Todas as fontes que já vi mencionam 3.200 toneladas de deslocamento padrão e 3.800 toneladas quando totalmente carregadas.
Porquê????
Isso de facto não tem nada.
Não sei sobre o tamanho físico, mas em matéria de ”tamanho vs preço” o Brasil é imbatível, somos os maiorais em grandes preços!
Uma comparação↓
– Fragata Tamandaré – Desloc. 3.455 Ton
Custo→ US 514 milhões [cambio de hoje]
– Navio Ivan Rogov – Projeto 23900 – Desloc. 40 mil Ton
Custo→ US 624 milhões [cambio de hoje]
…
*Preços em reais e rublos → Wikipédia
Sendo justo, fragatas incorporam mais sistemas de armas e sensores do que navios de assalto anfíbio e isto eleva seu custo…
Uma comparação mais equilibrada, entre fragata vs fragata ↓
– Classe Tamandaré → US$ 514 milhões [cambio de hoje]
– Classe Admiral Gorshkov → Aproximadamente US$ 250 milhões
No caso da Tamandaré’s tem o custo de mordenizar e capacitar os estaleiro e operários, fora o ToT….acho que parte dos sistemas de armas (lembrando que alguns países bota a parte parte dos sensores e armas) Lembrando que o ToT que a Embraer pegou é do cérebro do navios (tanto de armas como de plataforma) ou seja é quase certo que todo novo navio da MB vai ter ele independente se daqui a um tempo apareça uma Mogami ou uma FREMM na MB….Essa escolha da Embraer + o que ele escolheu do gripen deve fazer com que teremos cada fez… Read more »
Para justificar e obter retorno destes recursos investidos na produção nacionalizada, seja das Tamandaré ou do Gripen, etc… tem que haver continuidade de longo prazo em sua produção e nos desenvolvimentos posteriores.
Torço para que as FA continuem fazendo estas aquisições, que proporcionem continuidade ao menos por 20 anos…
Também torço por isso mas parece que a Embraer pensa em comer pelas beiradas basicamente sendo doma do cérebro desses vetores é provável que sempre ela estará lá independente de que se mude ou não de fornecedor ela sempre será parte central de um programa… não me surpreenderia que no futuro a parte de defesa da Embraer vire um colosso nas 5 áreas (terra, ar, mar, cyber e espaço) batendo de frente com todos os demais! Como a LM é.
A propósito, esse não é um projeto BR, o contrato prevê construção local, e transferência, paga-se caro por isso, saudações.
O mais adequado é comparar os valores por ton de navios da mesma classe. Pegue o valor estimado do navio e divida pelo seu deslocamento. Seria recomendado usar o mesmo tipo… usar o valor vazio dos dois ou o valor carregado, contudo mesmo que se use o valor cheio de um e o vazio do outro, ainda assim é uma boa estimativa. Por exemplo, segundo a IA do Google, o deslocamento de um FCT é 3455 ton.. perceba que 10 ton a mais ou 10 ton a menos ṕode ser qualquer coisa… mais munição, menos combustível, mais gente menos gente….… Read more »
Por isto em seguida e logo abaixo de me primeiro comentário, emendei este…↓
https://www.naval.com.br/blog/2025/08/15/fragata-tamandare-atinge-mais-de-27-nos-de-velocidade-durante-os-testes-de-mar/#comment-493115
Não tem nenhuma ironia na fala. É uma corveta.
E porque? Tem muitas classes que são menores do que as Tamandaré e são classificadas como fragatas, com algumas tendo armamento semelhante a Tamandaré. Eu entendo que a MB percebeu que não vai conseguir nenhuma escolta maior e mais capaz e que as Tamandaré formaram a força principal nos esquadrões de escoltas e então as chamaram de fragatas demosntrando que elas serão os principais combatentes da frota. E se forem reclamar do armanento, vale a pena lembrar que todos os competidores da short list basicamente usavam a mesma configuração e quantidade de armas, se querem navios mais bem armados, deveriam… Read more »
E o armamento é questão de dinheiro, pois nessa class Tamandaré, ccabe na boa 32 camm, como as type 23 UK.
Dependendo do VLS o numero pode ser até maior.
Partindo do ponto de que infógrafos anteriores mostravam que é possível a instalação do VLS mk41 e que esse modelo por padrão teria 8 células por módulo, a Tamandaré poderia ser equipada com 16 células do mk41 e como cada célula pode transportar até 4 misseis o total chegaria a 64 misseis CAMM.
E isso está especificado no próprio site da TKMS para este navio. Até 64 mísseis em 16 células.
kkkkk,têm maior ,muito maior,nem NaPaOc seria a maior classe do mundo..
Por outro lado,a Amazonas por ser a menor classe de Fragatas do mundo. È uma questão de simetria
Excelente!
Momento “ingenuidade otimista”:
Estão esperando justamente a primeira da série confirmar todas as capacidades técnicas prometidas para encomendar mais 4.
Momento “realidade na Banarnia”:
A primeira da classe supera as expectativas e a quarta unidade será cancelada para os recursos serem alocados em uma versão alongada prevista para 2050.
Como é mal armada, pelo menos velocidade para se evadir. Trágico como gastamos muito e mal nas Forças Armadas.
Tem poucos mísseis mar-ar, mas isso é só encomendar um lançador igual ao das type 23 do Reino-Unido.
Em meu sonho são 04 Meko A-100, e 04 Meko A-200 tipo a da África do Sul, com máxima comunalidade de sistemas…é muito sonhar isso?
não, é um sonho bem realizável se o governo dispor de orçamento para isso
Ela provavelmente estava leve…com carga de combate plena não sei se chegaria a essa velocidade, mas deixo aos especialistas a discussão mais aprofundada
Prezado José, é normal alcançar velocidades mais altas durante testes de aceitação, seja porque o navio não está na condição operacional plena, seja porque a propulsão vai sendo ajustada (“queima”) ao longo das saídas para o mar… como exemplo, cito a ocasião em que a F49 chegou perto de 28 nós durante uma experiência de máquinas para otimizar as TG, após manutenção pela R&R… cordial abraço.
Como explicou Fernando XO na outra matéria é fundamental o navio antecipar-se e mostrar presença em área deflagrada. Contamos com as Tamandaré para escolta e proteção, guerra, patrulha e interdição, apoio, SAR, missões internacionais, cooperação…tudo que um navio multimissao é capaz de entregar. No cenário de hoje…supondo que o Legislativo apoie a construção naval com emendas parlamentares, poderiam já, encomendar mais 4 Tamandaré, mas: > Se o Brasil decidisse encomendar mais 4 Tamandaré, a decisão traria benefícios operacionais mas também riscos e ameaças que precisam ser avaliados de forma estratégica, econômica e geopolítica. Riscos estratégicos e geopolíticos Percepção regional Países… Read more »
Quando o impensável se torna inevitável, eis a definição da fatalidade trágica. Mas acho que era apenas questão de tempo o Brasil mergulhar no baixio de um ciclo que se fecha.
O mundo brinca de roda gigante. O Brasil sempre na gangorra.
Sobre o tópico de Dependência tecnológica externa:
Pede ToT no que não se fabrica e o que se fabrica aqui instalar nos próximos navios….ou seja vai aumentando a % de nacionalização dos navios como a Turquia fez com a OHP e MEKO 200….
Ps.: afinal o Brasil tem que compra navios feito aqui ou lá fora? Se for o primeiro caso então vai paga caro mesmo, se for o segundo depois de um tempo todas estarão no porto seja por embargo seja por incapacidade de manter sem os suprimentos do exterior.
Olá.
Já mostrei que comprar navios fabricados no Brasil com um índice de nacionalização entre 30~70% é vantagoso em todos os termos.
Aliás, hoje mesmo coloquei um comentário explicando isso, que obviamenteo foi negativado ou por quem não gosta de matemática ou não gosta de mim.. riso
Esteves o que não estendem, e lhe fazem a crítica é que vc não é quem tira a cereja do bolo, apenas tira a foto, ninguém quer ver? Passa governo entra governo é um empadão sem azeitona rsrsrs. Quem sempre leva a nossa cereja e azeitona? Os malvados dos americanos, dos franceses, agora chineses rsrsr
Compreende os motivos da pandemia?
> Deter o crescimento dos emergentes
> Contaminar as finanças públicas a ponto de tornar os investimentos insustentáveis
> Transferir trilhões de dólares aos bancos e BigTechs
> Comprometer às instituições
> Minar as democracias
> Abrir espaço no Ocidente para as autocracias
> Delegar urgências
> Sabotar os sistemas de saúde
> Construir sanções
> Aumentar a polarização
> Apostar em cavalos bardos
O Brasil é brasileiro.
O que causa uma pandemia é um vírus… o que causa um acidente aéreo é a gravidade.
Isso não importa.
Quantos mísseis foram comprados para os lançadores? Isso que importa.
É um patrulhão sem mísseis. Só isso
Bravo Zulu!
Sgtº Moreno
Velocidade mais do que suficiente para os objetivos operacionais, mas gastando bastante diesel… Sai de SC para SP e chega ao RJ bem rapido…
E ainda assim é mais lento que um Burke ou um Virgínia. Em teste de mar não é incomum bater velocidade maior que a especificada – e não é só porque está abaixo do deslocamento padrão (ela deve estar com 2.900 a 3.000 toneladas, pela altura da linha d’água no boot topping) mas também porque o casco em contato com a água tá limpinho e a motorização e a mecânica são novas. Lembro que, lá no fim da década de 1930, o USS Saratoga (CV-03) bateu nos sea trials quase 36 nós e o USS Maury (DD-401), quase 43 nós… Read more »
Resumindo: não presta pra bater e correr.
A guerra naval atual nao tem o bater e correr….isto era da epoca dos canhoes
Falando em passado Alex, a Itália nas décadas de 1920/1930 tinha uma política de pagar um “extra” aos construtores por cada nó acima do estipulado pelo contrato e dada a “ganância” forçavam as máquinas além dos limites ( +/- 20% a mais), os testes eram feitos com os navios “leves” inclusive com parte do armamento não instalado resultando em velocidades que não corresponderam quando em situação real.
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Eventualmente ainda na década de 1930 a prática foi abolida e testes passaram a ser
feitos com os navios estando mais próximos da realidade.
Comparação bem injusta, já que a potência a ser instalada na Tamandaré para operar a 30 nós como máxima tem que ser maior, o que reduz o espaço para outras coisas como combustível e suprimentos.
Vale mencionar que a decisão da propulsão ser 100% diesel veio de estudos em relação a utilização muito rara da turbina LM2500 da Barroso e que ter uma velocidade de cruzeiro mais alta era mais vantajoso.
Ok, mas a MeKo A-100 light frigate (ou Corvette, segundo TKMS), o parent design 😁, com CoDaD (com opção pra CoDLoD) e com 2.700 toneladas de deslocamento (full) atingiria, por especificação… 28 nós. Então você me diz que foi a sábia MB que decidiu a motorização (pela sua experiência de navegação defensiva) em vez de ser engenharia naval da TKMS? 🧐 Pois eu acho que o tradeoff que tornou lenta a F-200 foi a ideia genial de aumentar sua boca e deslocamento 😁. Enfim, o bote é esse e não tem outro – fait accompli.
A classe Tamandaré, por sua razão de comprimento/boca dentro de seu deslocamento não é voltada para alta velocidade mas para maior estabilidade em alto mar.
Sobre a motorização, a MB já tinha optado pela propulsão 100% diesel desde o seu projeto próprio feito pelo na época CPN, e isso pela constatação de que o uso da turbina na Barroso era tão raro que basicamente não agregava nada operacionalmente que justifica-se continuar a sua utilização na futura classe, e até onde sei a MB estava priorizando aumentar a velocidade de cruzeiro e autonomia em detrimento da velocidade máxima.
Como eu disse antes, velocidade máxima não serve pra muita coisa. Estou mais preocupado em saber se o navio será stiff ou soft na rolagem – é que muito duro (retorna rápido demais pro prumo) ou muito mole (demora muito pra aprumar) é indesejável. Nas imagens, com ondas bem baixas, o navio jogava muito – navio pequeno e largo é assim.
Corrigindo: onde se lê ‘soft’ leia-se ‘tender’.
27 nôs equivale a 50 km/h.
Pra quem acha pouco e está pensando em velocidade de carros na terra, isso é uma ótima velocidade para embarcações, ainda mais um navio.
Como comparação, lanchas e barcos de aluminio com motor 40 hp, chegam a 45 km/h.
Quando o almirantado estiver a bordo a velocidade abaixa pra 18 nós.
Então.. o objetivo do tese teria sido verificar a maior velocidade ou testar o sistemas de propulsão no seu limite para avaliar questões como alinhamento, nível de ruído, sistemas de lubrificação e resfriamento.., e tantas outras?
Parece-me que a velocidade é apenas consequencia de colocar o sistema operando em seu limite..
estas discussão infindável para desmerecer o navio é uma discussão onanística.
que maçada
Não é no pico de rotação que lubrificação e arrefecimento funcionam melhor. O ponto ótimo é na faixa de carga contínua recomendada (geralmente 70–85% da potência nominal, em rotação de cruzeiro).
Motores navais vivem mais se trabalharem em carga sustentada de cruzeiro, não em marcha lenta prolongada nem no pico o tempo todo.
Esteves fez uma leitura sobre a construção e operação da F200. > A maior atenção recai sobre os primeiros três meses, focados em propulsão e sistemas críticos. O risco estrutural será baixo durante o ano, enquanto os sistemas eletrônicos e de suporte necessitarão de testes e ajustes contínuos. O navio mostra robustez e resiliência, com capacidade de corrigir rapidamente falhas iniciais. > Entre três e seis meses de operações a atenção se dará na integração dos sistemas eletrônicos e de armas. Softwares de radar, combate e comunicação apresentarão, talvez, falhas, especialmente se submetidos a operações prolongadas. > Dificuldades nos primeiros… Read more »
Otima noticia… agora ficaria ainda mais feliz se tivesimos as informações de “carga” dela na hora desses teste…
A noticia é positiva, mas tem que considerar três fatores. 1 – O maquinário é novo, existe alguma degradação residual com o passar do tempo, o que é absolutamente normal, considerando uma vida operacional de pelo menos 30 anos. 2 – Tem que considerar a massa do navio no momento do teste, o que também influencia no arrasto hidrodinâmico de fricção que depende da área molhada. 3 – Há alguma margem de contrato, se é especificado 25 nós no contrato, seguramente a engenharia considerou 26 nós no projeto. Ninguem vai pagar penalidades contratuais por preciosismos. Em resumo, ela ter atingido… Read more »
Essa Meko A-100 é ótima.
Off-TopiC: Apesar de não ser uma pergunta referente a matéria,gostaria de tirar uma dúvida com vocês sobre um determinado tipo de embarcação. Porque não existem navios militares hidrofólio? Não falo de corvetas ou fragatas,que são navios de grande tonelagem,mas quanto a navios patrulha? Esse tipo de navio só é usado em rios? Alguém aqui saberia dizer os prós e contras desse tipo de embarcação ou se já houve algum conceito militar? Li que alguns navios desse tipo podem chegar a atingingir velocidades de 60 km/h até 77 km/h e transportar até 123 pessoas. Navio hidrofólio Kometa 120M,com Velocidade máxima de… Read more »
Meninos, acalmem-se. Nós não temos os dados relacionados a real necessidade do nosso país, e as capacidades desse navio. O Brasil tem priorizado essas construções locais com transferência de tecnologia, paga-se mais caro por isso, apenas espero que a médio e longo prazo, essa escolha produza além do conhecimento técnico, a capacidade de projetar e produzir nossos meios. Corveta ou Fragata, o projeto está andando.
Denis, Há uma impressao falsa que a fabricaçao local mesmo com ToT seja mais cara. No caso das FCT com cerca de 40% de conteúdo nacional (incluíndo peças, dispositivos e serviços), há uma cadeia de empregos diretos e indiretos que além das contribuições previdenciárias também resulta em consumo de bens e serviços das famílas É possível fazer esta estimativa usando uma série convergente/. Já mostrei estas contas com detalhes duas vezes aqui no Naval. O fato é que a construção de três navios com 40% de nacionalização resulta em uma renda tributária direta e indireta equivalente ao valor de um… Read more »
É por isso que os motores não duram muito. Nem fizeram o amaciamento do motor por completo e já querem dar “Top Speed”. 🤦♂️😖🤦♂️😖
Motores modernos não precisam mais de amaciamento.. pelo contrário, a concessionária recomenda andar bastante nos primeiro dias.
Prezado Rodrigues, a relação de testes a serem realizados para ao “aceite” certamente prevê empregar a propulsão em seu limite de operação… nada de mais, é parte do processo… cordial abraço.