Marinha Indiana comissionará simultaneamente duas fragatas furtivas da classe Nilgiri

Nova Délhi, 14 de agosto de 2025 – A Marinha da Índia se prepara para um marco inédito em sua história recente: o comissionamento simultâneo de duas fragatas furtivas classe Nilgiri (P-17A). As novas unidades, INS Udaygiri e INS Himgiri, serão incorporadas à frota no próximo dia 26 de agosto, em cerimônia conjunta na sede do Comando Naval do Leste, em Visakhapatnam.
A INS Udaygiri, construída pelo estaleiro Mazagon Dock Shipbuilders Limited (MDL), em Mumbai, é o 100º navio projetado pelo Warship Design Bureau da Marinha Indiana. Já a INS Himgiri, produzida pelo Garden Reach Shipbuilders & Engineers (GRSE), em Kolkata, é a primeira de sua classe construída no estaleiro.
Segundo o Ministério da Defesa da Índia (IMoD), as fragatas Nilgiri representam “um salto geracional” em relação à classe Shivalik que substituem, com aproximadamente 75% dos sistemas fabricados domesticamente.
Cada navio possui 149 metros de comprimento, deslocamento de 6.700 toneladas, alcance de 5.500 milhas náuticas e velocidade máxima de 32 nós. Seu armamento inclui o sistema de mísseis antinavio supersônicos BrahMos, mísseis superfície-ar de médio alcance Barak 8, torpedos Varunastra, um canhão naval OTO Melara de 76 mm, além de sistemas de defesa de ponto com canhões automáticos de 30 mm e metralhadoras de 12,7 mm.
O IMoD afirmou que o evento “destaca a aceleração da modernização naval da Índia e sua capacidade de entregar navios de guerra sofisticados produzidos em diferentes estaleiros”.
Somente em 2025, a Marinha Indiana já incorporou o destróier INS Surat, a fragata INS Nilgiri, o submarino INS Vaghsheer, a embarcação de guerra antissubmarino de águas rasas INS Arnala e o navio de apoio de mergulho INS Nistar – evidenciando o ritmo acelerado de expansão e renovação de sua frota.■
As nossas Fragatas Tamandare tem velocidade máxima de 26 nós, enquanto esta fragata indiana tem 32 nós. Não consigo entender a lógica de termos fragatas tão lenta. Parece até que foram feitas para tempos de paz e para nao serem usadas em combate. Imaginem ter que chegar em zonas de combate ou ter que fugir com embarcações tão lentas. Isso sem falar do pouco poder de fogo. Essa fragata indiana só mostra como estamos equivocados na construção do nosso poder naval e o que nações soberanas tem feito.
Prezado Wilton, a depender da distância de “zona de combate”, essa diferença de velocidade não terá influência significativa… a questão principal é o posicionamento prévio do navio, por exemplo, diante de um cenário de crise para que este seja empregado mais prontamente em caso de a situação escalar… quanto a “fugir”, isso não faz diferença diante de um míssil.
Na minha experiência, só naveguei acima de 20 nós para ocasiões pontuais – operações aéreas e destaque para realizar investigação de contato submarino. Na maior parte do tempo, é empregada velocidade de cruzeiro ou econômica…. cordial abraço.
Alou MB !!!
Pra ontem !!!
2 dessas aqui pra serem Nau do nosso Esquadrão dos navios de superfície pq nem Esquadra (60 navios) não temos mais 😞
Bom dia Galante;
Posta mais foto na matéria 😏
O que é bom e bonito tem que ser mostrado 👍⚓️😎
Faz assim.. índia compra os KC 390 e nós pegamos essas duas aí..rsrsrs
8 Tamandarés e 4 Nilgiris.
Não venham ser racionais e me dizer que não dá, que conseguem provar matematicamente ser quase impossível e não sei que lá…
Sonhar é de graça e eu escolhi me iludir. Depois do final de semana eu acordo pra vida!
[OFF]
Navio cargueiro russo carregado com componentes de drones iranianos foi afundado no Mar Cáspio após ataque ucraniano com drones.
Totalmente de acordo. Dá, sim. Podemos começar com os OPV indianos classe Syriu, que também são uma demanda da MB, para não sobrecarregar as finanças, e terminar com 4 Nilgiri.
Se esse navio possui 75% de componentes indianos, significaria mais independencia para nós, por exemplo. A India é neutra, não disputa mercados conosco, não há pressão política, e nem fronteiras terrestres e marítimas. Na verdade, a nossa principal rota comercial marítima, passa pela África do Sul e India. Esses são os países que precisamos nos dar bem, para garantir a chegada dos nossos produtos a Ásia. Fato curioso, é que a Marinha Sul-africana, opera as Meko A200. Quem sabe nós operamos a Nilgiri, e assim passaríamos a ter interoperalidade com os dois países? Outro fato curioso…esse navio custou/custa, um pouco… Read more »
Eu ficaria feliz em ter 6 Classe Nilgiri na MB .