Guarda Costeira dos EUA acompanha movimentação de navios de pesquisa chineses no Ártico

Juneau, Alasca – A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou que segue monitorando a presença de cinco navios de pesquisa chineses que estão operando no Ártico norte-americano. A operação faz parte dos esforços permanentes de defesa e segurança das águas territoriais e aproximadas dos EUA.

Na quarta-feira, um avião C-130J Hercules da Air Station Kodiak foi destacado para identificar e interrogar as embarcações. O monitoramento ocorre em cooperação com o U.S. Northern Command e o Alaskan Command, dentro das operações de defesa do território e das rotas marítimas estratégicas.

O Ártico tem ganhado importância crescente como área de competição geopolítica global, e a Guarda Costeira é atualmente a única presença de superfície dos EUA na região. Recentemente, foram incorporados à frota o USCGC Storis (WAGB 21), mais novo quebra-gelo polar da instituição, e o USCGC Earl Cunningham (WPC 1159), da classe Sentinel de resposta rápida.

“Comissionar o Storis e o Earl Cunningham aumenta nossa capacidade de controlar, proteger e defender as fronteiras marítimas do Alasca”, afirmou o contra-almirante Bob Little, comandante do Distrito Ártico da Guarda Costeira. “Enquanto ampliamos nossa frota de superfície, utilizamos também nossos recursos aéreos, fundamentais para enfrentar influências estrangeiras malignas.”

As cinco embarcações monitoradas são: Xue Long 2, Shen Hai Yi Hao, Zhong Shan Da Xue Ji Di (bandeira liberiana), Ji Di e Tan Suo San Hao, todas ligadas à China.

A intensificação da presença de navios chineses no Ártico reflete a disputa por influência na região, marcada por rotas marítimas emergentes e vastos recursos naturais, tornando a vigilância norte-americana um componente essencial de sua estratégia de defesa no extremo norte.■