Lançado na China o terceiro submarino da classe Hangor da Marinha do Paquistão

Wuhan, China – 15 de agosto de 2025 – A Marinha do Paquistão realizou nesta sexta-feira a cerimônia de lançamento do terceiro submarino da classe Hangor, o futuro PNS/M Mangro, no estaleiro Wuchang Shipbuilding Industry Group Company Ltd, em Wuhan, China. O evento contou com a presença do Vice-Almirante Abdul Samad, Vice-Chefe do Estado-Maior Naval (Projeto-2), como convidado de honra.
Em seu discurso, o oficial destacou a importância da segurança marítima diante das atuais dinâmicas geoestratégicas da região, reafirmando o compromisso da Marinha paquistanesa em defender os interesses nacionais e promover um ambiente marítimo seguro e cooperativo. Ele ressaltou que os submarinos da classe Hangor, equipados com sensores avançados e armamentos de última geração, terão papel crucial na manutenção do equilíbrio regional de poder e na garantia da estabilidade marítima.
O vice-almirante também elogiou o progresso do programa e o trabalho da China Shipbuilding & Offshore International Company Ltd (CSOC), destacando que a iniciativa fortalece ainda mais a parceria estratégica de longo prazo entre Paquistão e China.
O acordo entre Islamabad e a CSOC prevê a aquisição de oito submarinos da classe Hangor, sendo quatro construídos na China e os outros quatro em Karachi, no Karachi Shipyard & Engineering Works Ltd (KS&EW), sob um programa de transferência de tecnologia (ToT).
A cerimônia reuniu autoridades de alto escalão do Paquistão e da China, além de representantes dos estaleiros chineses Wuchang Shipbuilding Industry Group Company Ltd e CSOC.
Com o Mangro, a Marinha do Paquistão dá mais um passo no fortalecimento de suas capacidades de guerra submarina, consolidando o programa como um dos pilares de sua modernização naval.■

Esse Hangor é similar ao Riachuelo , mas modelo Brasileiro é suprior ao modelo Chinês, o Brasil deveria exportar submarinos , igual ao China, temos a maior fabrica de submarinos do hemisferio sul, o Brasil é um gigante adormecido.
Para exportar alguma coisa, você precisa ter propriedade intelectual sobre o projeto, e o Brasil seja com o IKL-209 ou Scorpene foi apenas um construtor licenciado. São coisas muito diferentes.
“(…) o Brasil deveria exportar submarinos (…)”
Fabricamos o “recheio”? Sonares? Torpedos? Motores? Baterias? Minas?
Fabricamos O QUÊ de um submarino, pra poder exportá-lo?
Isso é uma das bizarrices da MB, não tem autonomia em nenhum desses items, mas a prioridade desde o fim dos anos 70 é um dia quiçá enfiar um reator nuclear num casco.
Grande parceria estratégica.