Marinha do Brasil avança no processo de compra do HMS ‘Bulwark’

A Marinha do Brasil (MB) assinou no dia 2 de abril de 2025, durante a LAAD Defence & Security, um Protocolo de Intenções com a Marinha Real Britânica, para a aquisição de navios doca-multipropósitos da Classe “Albion”. Em continuidade a esse processo, está prevista, para setembro de 2025, a assinatura do contrato de aquisição de um dos navios da Classe, o HMS “Bulwark”.
A embarcação está em Plymouth, na Inglaterra, passando por um período completo de revitalização até o próximo ano. Uma parte da tripulação, cerca de 48 militares brasileiros, seguirá para a Inglaterra ainda em setembro, para treinamento, acompanhamento do reparo e recebimento do navio.
Em novembro, mais 44 militares serão capacidados para operar o navio. O restante da tripulação fará a viagem no próximo ano para o comissionamento e translado do navio para o Brasil, que está previsto para ocorrer em 2026, após o término da revitalização.
A Marinha do Brasil avalia constantemente as melhores oportunidades para fortalecer sua Esquadra, sempre buscando equipamentos que atendam às suas necessidades operacionais. A aquisição de navios de parceiros estratégicos como a Marinha Real Britânica é um processo comum e fortalece os laços entre as duas nações.
Este navio desempenhará um papel crucial nas missões operativas da Marinha do Brasil na defesa da Amazônia Azul, bem como ser empregado em missões de caráter humanitário e resposta a desastres naturais. Sua enorme capacidade de carga permite o transporte de tropas, profissionais de saúde, veículos e itens essenciais para situações de emergência, incluindo hospitais de campanha, mantimentos e medicamentos.
O HMS “Bulwark” foi comissionado em abril de 2005 e é dotado de convés doca, convés de viaturas, porta lateral, convés de voo e embarcações orgânicas de variados tipos, além de ter as seguintes características:
- Comprimento total: 176 m;
- Boca moldada: 28,9 m;
- Calado carregado: 7,1 m;
- Deslocamento: 18.500 t;
- Convés de Voo: operação de até 2 aeronaves de grande porte;
- Velocidade Máxima Mantida: 18 nós;
- Raio de Ação: 8.000 milhas náuticas;
- Tripulação: 290 tripulantes; e
- Capacidade de transporte de tropa: até 710 militares.
DIVULGAÇÃO: Centro de Comunicação Estratégica da Marinha
E o Albion nao vem?
Olhando a foto do HMS Bulwark reformado é um baita navio.
Seria muito interessante para a marinha reforma o Hms Albion (custo beneficio) para sua esquadra gastando um fração do preço de um navio novo.
Certas oportunidades não se pode perder.
Duvido que a MB reforme o “irmão” do Bulwark, por dois motivos:
1- a MB não teria grana pra operar ambos;
2- a MB não terá grana pra reformá-lo, independente do quão “barato” isso seja.
Um vai empurrar água, e o outro vai dar as peças pra que o outro empurre água.
1 grana tem para operar os dois sim!,
é os tirar das emendas parlamentares.
2 grana para reformar a mesma coisa! ou das revervas do petróleo ou via bnds
3 dar peças quais? parafusos? portas? vigias? nada que possamos produzir aqui?
“1 grana tem para operar os dois sim!”
Ao redor de 170 milhões de reais/ano, cada um! Não, não tem grana para isso.
“2 grana para reformar a mesma coisa! ou das revervas do petróleo ou via bnds”
BNDES não pode financiar esse tipo de coisa dentro do Brasil.
“3 dar peças quais? parafusos? portas? vigias? nada que possamos produzir aqui?”
Sério que tu acha que é isso? Não, meu caro. São peças mecânicas, elétricas, eletrônicas e uma infinidade de outros itens.
Uma dúvida de leigo, o navio modernizado não seria bem diferente do não modernizado para isso ser viável e prático? Talvez peça do sistema de propulsão, mas dos eletrônicos não haveria grande diferença?
É tão mais barato comprar um navio todo para reposição de peças do que comprar as peças?
Pelo que está sendo informado, o navio está sendo revitalizado, ou seja, passando por revisão de tudo e conserto do que for necessário. Não li sobre modernização. Então, o navio continuará operando com os mesmos equipamentos que já possuía. Assim, se o Albion for comprado como fonte de peças, a compatibilidade é total. Mas, mesmo se o Bulwark fosse modernizado, não seria na totalidade dos seus sistemas e equipamentos. Um navio desse porte possui milhares e milhares de itens e a maioria deles não entram na modernização. E, como são apenas duas unidades na classe, muitas dessas peças e equipamentos… Read more »
Entendi, obrigado pela resposta.
Vende o Bahia e fica com dois iguais, mais barato de operar dois do mesmo modelo que dois de diferentes modelos para a mesma função.
Sobre seu item 1:
Tudo isso já é sabido, etc, etc, etc, todo mundo aqui concorda com isso.
Mas não estamos no mundo perfeito, isso não vai acontecer, e a realidade é o que eu disse:
A MB não tem grana ora operar ambos, e nem pra “reformar” o outro navio.
É isso.
Vc acredita que é possível retirar dinheiro das emendas ? Se sim está se enganando, investir nas FAs não dá voto….não aparece no fantástico…..não aparece em rede social. Se ficar tocando nesse assunto .. é capaz de tirar dinheiro de qualquer outro lugar pra aumentar as emendas
É só ver o caso da Tamandaré. Não tem dinheiro para construir a 4ª fragata e pergunta se os deputados e senadores de Santa Catarina cogitam enviar algum centavo das suas emendas para isso?
E olha que gera bastante empregos no estado.
isso é verdade, mas na ora de gozar a palavra “soberania” ai eles vão pensar, deu ruim não investimos nas FA, a soberania só existe da boca pra fora.
Marcelo, seria bom reformar o Albion, seria um desperdício deixar lo, é uma embarcação ainda com muita capacidade, na minha opinião.
Bom dia, só temos fotos da parte de fora do HMS Albion, não sabemos como está por dentro (tubulações), a manutenção é cara. Viajei em todas as fragatas classe Greenhalgh e fui da F47 por 3 anos. A F49 já está respirando por aparelho.
Esse é um daqueles casos que a pechincha é uma armadilha. Perder a oferta era de boa previdência. Mas a MB sempre se afunda em qualquer oportunidade de se enterrar mais um pouco…
Sim , como o Ocean, por exemplo! modo irônico ligado
Esse não é o caso, seu comentário serve somente para o São Paulo, veja o Atlântico, compra de oportunidade excepcional, como está sendo essa.
Eu acho que não, o custo de reboca-lo até aqui, manter o casco mesmo ancorado e desmantelá-lo não vale a pena, mesmo que doado.
Eu ainda tenho preferência por um da classe Wave, mas não nego que esse navio, ao lado do Bahia e Atlântico, serão muito úteis a MB.
Sinceramente, gostaria que o wave estivesse no pacote. Acredito que o wave, na atual situacao da esquadra, seja mais importante, ja que nao temos nenhum para essa missao no momento.
Acredito que a marinha vai optar em fabricar uma classe de navio tanque aqui mesmo,lembrando que temos navios com capacidade de abastecer outros, como o Bahia, a MB navega 99% das vezes ao longo do nosso litoral, diferente de uma Marinha Américana, o posto ipiranga fica ali do lado p nós.
Mas um navio desses faz outras coisas além de reabastecer combustível. E não e pq navegamos dentro do nosso litoral que nao precisamos.
Precisamos pelo fato de que ter um navio tanque de casco simples em pleno 2025 é algo que põe em risco a segurança de quem está embarcado nele, de toda a esquadra e até do meio ambiente…
Sei disso.
De 9 à 12 de setembro ocorrerá a DSEI UK em Londres, um evento importante para a indústria global de defesa e um dos pontos fortes deste evento é justamente incentivar oportunidades e cooperação com os aliados globais do país. Quem sabe o anúncio não seja nesta feira? É aguardar para ver!
Ainda bem que os britânicos aceitam cheque especial. Obrigado! God save the king!
Verdade seja dita:
Historicamente, a única coisa que impediu a MB de ser a Marinha do Paraguai, foram os “saldão de usados” da RN e USNavy.
Creio que a marinha chilena é mais dependente de compras de oportundiade que a MB
26.08.25- terça-feira, bdia, Vitor, foi divulgado que o governo Inglês liberou uma linha de crédito no valor de 1 Bilhão de Libras para aquisicao militar, nao sei se a informação é verdadeira. (vovozao).
Melhor usar o PIX antes que derrubem esse sistema (embora tenham gostado muito da idéia: ‘nice bike’ diria o T-1000).
Sou ignorante no assunto porque não gosto de voar nem de água.Meu negócio é infantaria.Mas se a China tivesse acesso ao Albion em um instante dava jeito de botar para “empurrar água”.E até arrumar uma outra serventia para ele.Mas aqui é Brasil que nem soberania temos.Não fazemos nada.
Muito bom, agora faltam pelo menos 2 Tamandares a +, e 3 a 4 patrulhas de 1500 t, para termos o mínimo do mínimo
NDM Pernambuco – G41?
Vamos fazer um bolão 🙂
Considerando que a MB alterou o padrão dos indicativos visuais para uma letra e três números eu provavelmente já errei a aposta…
Vou de RS, faz tempo que não dá nome a um navio 👍
Galante, recebi uma foto da Tamandaré de um amigo que trabalha no estaleiro. Tem como te mandar para publicar?
Prezado Galante, o suposto nome será Pernambuco, por motivos óbvios rsrsrs, tanto o PR quanto o MD são pernambucanos, o MD salvou a EAMPE de fechar, merece a “justa” homenagem a meu estado rsrs. Quanto ao IND visual comentado aqui, é só uma pequena modernização naval, não fói nem contribói. O importante é o seu armamento. Lindo vaso de guerra.
Caro,,, lembre que o A12 recebeu o nome S.Paulo durante o período FHC que nasceu na cidade do Rio de Janeiro.
Talvez o presindete também ficasse feliz se o navio fosse batizado de S.Bernardo
D.Leopoldina G200
homenagem inclusive ao bicentenário da independência
Se for Pernambuco vai ser G51…
O Santamariense perde o amigo, mas não perde a piada 🤣
Hehehehe…não dá pra perder…é tipo, a bola tá no feitio, é só meter um chute no ângulo…hehehehehe
Inclusive o lema do P51 NPa Gravataí é boa ideia kkkkkkk
Hehehehe
É uma piada que não ofende, diga-se.
Obrigado, Neto!
Hahahaha
Ou G 09 !!
Hehehehe…
Mas falando sério….
Acho um navio com capacidades bem superiores de combate…para ser incluído no indicativo “G”
O indicativo é escolhido por finalidades específicas (classes de navios). Navios de apoio na MB sempre começou com Golf.
Prefixos utilizados
Na MB a letra U é usada no NE Brasil, Cisne Branco e navios de assistência hospitalares. A letra e classificação depende de qual país é o navio.
Obrigado Alemberg !
Mas, nessa lógica, não é impossível ele ser classificado com “A”…
Carvalho, na MB, o prefixo A e usado para navios-aeródromos. Para o uso e missão do Bulwark, o prefixo G é o mais adequado, sim.
Na MB não.
Alemberg, tem uma confusão aí. Prefixo A, na MB, é para navios-aeródromos. Corvetas usam prefixo V. O R é usado para porta-aviões no Reino Unido e na França.
A Índia também usa o “R” para NAes.
Isso.
A classificação e de acordo com o país. Os EUA não utilizam letras, mas, tem uma letra para classificar os seus navio, DDG, FFG,CC, DD, DE, SSB, CNV……. vou colocar um link que eu sempre olho, e acho que alguns aqui já conhecem. https://navsource.net/ nesse site vc vê todos os navios americanos antigos, novos, em construção e o país que foi vendido.. Muito bom o site, tem todas as informações de armamentos e tbm vc conhece muito as histórias das guerras que os navios participaram.
Acho curioso o “Parnaíba” ter o indicativo U 17, já os 3 pequenos Avisos de Instrução estão mais em linha com o NE Brasil e com o Cisne Branco todos com “U” no indicativo.
Esse eu não sei explicar, irei perguntar a um veterano amigo meu kkkkkk
A MB tem certa dificuldade de sustentar alguma coerência nos indicativos. No caso das fragatas, havia uma tendẽncia de seguir a numeração independente da classe.. (Niteroi) F40, F41 .., F45. Dai as Greenghalgh F46, F47…. F49.. seria razável que as FTC fosssem F50, F51.., mas não. Os submarinos Humaitá eram S20, S21 e S22. dai houve um salto para a classe Tupi,, S30, S31.., S33 e o S34 Tikuna.., dai repetiu a ideia S40, S41.,,,, S43… mas o SBN quebrou a sequÊncia.. SN10 O primeiro porta-aviões foi A11 (e nao A10) … dai veio do S.Paulo com A12.., pularam o… Read more »
Quanto às letras do indicativo até acho coerente – com exceção do “Paranaíba” ter indicativo “U” que até o Alemberg que é da marinha não conseguiu explicar 🙂 . Quanto à numeração já era enfadonha antes quando ao se alcançar um determinado número, começava a repetição e não apenas do indicativo, mas do nome, é como fosse “proibido” ter “Ct” com indicativo acima de D 38 e os 4 “Garcias” receberam indicativos D 27 à D 30 e os mesmos nomes dos anteriores com estes indicativos. . Ainda assim digeri, afinal, os franceses, repetem o indicativo por exemplo de seus… Read more »
Olá Danton. Eu também fico incomodado.. um estagiario de contabilidade saberia organizar está bagunça de indicativos na a MB
Na MB nos porta-aviões são “A” e “R” são rebocadores
Depois vai aparecer oficial da MB dizendo que a grana pra operação e manutenção tá curta por contingenciamento do governo malvado de turno…
Já comentei isso em uma matéria anterior do blog, navios ingleses é um esporte muito caro.
E olha que é tudo porcaria, feito em padrão híbrido comercial/militar. Mas tem quem goste porque não vai afundar no caco velho.
MB adora ferro velho e jogar dinheiro do contribuinte fora, haja vista o NA -12, os jatos V-1, dentre outras bugingangas
Dos A-4 Skyhawk só 3 foram modernizados e em uso dos 23 comprados. Quer ver onde estão os outros, dê um zoom no google maps em cima do esquadrão rsrsrsrsr
Não que faça muita diferença, mas dos 23 adquiridos, 20 eram monopostos e 3 bipostos. Dos 20 monopostos, 5 vieram para servir como fonte de peças. Então, na prática eram 15 monopostos e 3 bipostos. Desses, 5 mono e 2 bi foram modernizados. Um foi perdido em acidente, outros dois foram avariados. Restam 4 (monopostos N-1004 e 1008 e bipostos N_1021 e N-1022).
E pensar que todos os 18 foram considerados inicialmente para modernização
daí o número caiu para 12 e finalmente apenas 7 foram modernizados.
Exatamente. Na mesma linha dos A-1 da FAB, que iriam modernizar 43, depois reduziram para 14 e acabou parando em 11.
Quanto aos AF-1 que você se refere, alguns dos restantes, que não foram modernizados, permaneceram estacionados por bastante tempo em um dos acessos entre o pátio de estacionamento e a pista da Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, junto com alguns SH-3 e outros helicópteros. Mas, hoje não tem mais nada ali. Não sei se foram alienados, leiloados, desmanchados ou foram armazenados em alguns dos hangares da Base. Outros exemplares dos AF-1 foram transformados em monumentos na própria Base e também na cidade de São Pedro da Aldeia.
Sim, foram retirados, estavam em frente ao esquadrão VF1.
Isso mesmo.
Com a chegada do Bulwark….vão dar baixa no Bahia? Aquele me parece com mais capacidades do que este…
O “Bulwark” é maior que o “Bahia” e enquanto este último tenha um hangar o primeiro tem uma maior capacidade de transportar embarcações e veículos de desembarque e possivelmente tenha melhores instalações médicas, serão complementares.
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Segundo o Almirante Olsen em 2023, até 2028 um navio de desembarque dará baixa e as apostas são que será o “Almirante Saboia” menor e mais antigo.
Não seria melhor gastar com escoltas, submarinos, caças navais, defesa AA…………
Não ?
Com o que será pago pelo “Bulwark” não é possível adquirir de qualquer forma outros meios que você citou.
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Minha opinião é que a marinha busca uma força naval equilibrada diante das necessidades e os recursos que possui e não baseada na necessidade de outros países
cujo grau de percepção de ameaça é maior, ou seja, não se compra unidades pensando que uma super potência poderá nos atacar.
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Se de fato o “Almirante Saboia” for retirado até 2028 o “Bulwark” preencherá essa lacuna
além de cumprir outras tarefas que um submarino, por exemplo, não pode.
Ok Dalton !
Mas com a baixa do Alte Sabóia o CFN não perde a capacidade de desembarcar Carros de Combate?
Acho que o Bulwarq não cumpre esta tarefa…
Veja Carvalho que o “Bulwark” tem uma enorme doca alagável e grande espaço
para armazenagem de veículos incluindo blindados e tanques que podem ser transportados por embarcações capazes de desembarca-los onde for necessário e aquele enorme convés de voo está certificado para helicópteros pesados – não que a marinha os tenha no inventário – mas helicópteros médios também podem contribuir para desembarcar pessoal e equipamento.
Uma esquadra é composta por diferentes meios. A MB necessita de fragatas novas, submarinos, navios de varredura, navios de desembarque anfibio, navios de apoio logistico…. do outro lado, os meios distritais que atuam como guarda costeira necessitam de patrulhas e de patrulhas oceânicas É como o chines equilibrista de pratos. È preciso colocar os pratos para girar e correr de um lado para outro.. No caso, a MB tem um contrato para a construçao no Brasil de 4 submarinos novos Scorpenes, dos quais, creio, um já está operacional e um segundo estaria para ser aceito.. um terceiro estaria em testes… Read more »
A pergunta que não quer calar: Os Phalanx vem?
Dadas as pretensões geopolíticas brasileiras não é pouco?
Cabem apenas 709 generais venezuelanos e mais o Maduro..
Insisto, a MB, deveria se contentar com o que tem hoje, e projetar construção em solo Brasileiro a médio e longo prazo, não vivemos de pressa, mas de raciocínio. Projetos de curto, médio e longo prazo. Temos tecnologia para construir Submarinos, por que não se construir uma frota inteira, desde que tenhamos projetos reais, e não megalomaníacos. Temos capacidade de construir um porta aviões para a necessidade brasileira em 15 anos, comissionado em 20 anos, com projeção de 50 anos, quando comissionado, inicia a construção de um segundo, se não podemos ter um com 100 mil toneladas, tenhamos um de… Read more »