EUA ponderam ataques contra cartéis na Venezuela como parte de campanha de pressão sobre Maduro, dizem fontes

Fontes próximas à Casa Branca revelaram ao CNN que o presidente Donald Trump está considerando autorizar ataques militares contra cartéis de drogas operando dentro da Venezuela, em uma ação que integraria uma campanha mais ampla de pressão estratégica sobre o governo de Nicolás Maduro.
A iniciativa surge no contexto de uma escalada militar dos EUA no Caribe. No início de setembro, dez caças F-35 foram enviados para Porto Rico para reforçar operações de interdição de narcóticos na região, ao lado de uma frota naval posicionada nas proximidades das águas venezuelanas.
Segundo fontes, o plano inclui identificar alvos vinculados a organizações como o cartel Tren de Aragua, que já foi designado pelo governo norte-americano como grupo de “narcoterroristas”. O episódio do dia 2 de setembro, quando um bote associado ao cartel foi destruído em ataque que deixou 11 mortos, é considerado o primeiro passo dessa estratégia.
Além da retórica sobre narcotráfico, a ação integraria uma linha de pressão diplomática e militar com o objetivo de desgastar o regime de Maduro e reduzir a influência de cartéis transnacionais que teriam o apoio ou concessões do governo venezuelano, segundo a versão dos EUA.
Por sua vez, o governo venezuelano reagiu pedindo diálogo e alertando para eventuais violações à soberania nacional. Maduro falou publicamente sobre mobilização da população e das Forças Armadas, afirmando que qualquer intervenção seria considerada uma agressão direta.
Especialistas ouvidos por agências internacionais alertam para os riscos de escalada, tanto militar quanto diplomática. Alguns apontam que operações militares convencionais dentro do território venezuelano podem gerar consequências imprevisíveis, incluindo confrontos, retaliações ou até mesmo impactos humanitários.
Até o momento, não há confirmação pública de qual seria o escopo exato dessas ações, nem se há ordens já emitidas pelo Pentágono. A Casa Branca e o Departamento de Defesa declinaram comentar oficialmente sobre possíveis ataques dentro do território venezuelano.■
Tenho essa foto em um livro, só que em preto e branco, muito bem escolhida para ilustrar a matéria.
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Do fundo para a frente da foto, um “Ticonderoga”, o já retirado de serviço “Vicksburg” um Arleigh Burke IIA, o “Roosevelt” e os da versão I, “Carney” e “The Sullivans” participando de um exercício de 2003 utilizando mísseis SM-2.
Se considerarmos que a ditadura venezuelana tem um “diálogo cabuloso” com o principal cartel de lá, faz sentido jogar bomba nos traficantes e alguma cair na cabeça do Maduro!
Cartel de los soles = Estado venezuelano.
Soles= generales.
Capaz de acharem por lá armas de destruição em massa que jamais foram vistas no Iraque.
Drogas são uma arma de destruição em massa.
que coisa horrivel sugeiru que o USA podeira usar como desculpa o combate ao narcotrafico para produizr uma mudaça na dita.. ops… quero dizer regime politico de algum pais…. nunca ouvi tal sugestão horivel….
Uma pena esses cartéis- geralmente – não estarem situados em áreas afastadas da população inocente; pois um ataque localizado seria de boa monta. Contudo, sempre há um vilarejo por perto e com isso o aumento do dano colateral que inviabiliza a operação.
Ainda que seja sabido das questões de geopolítica envolvidas, ocorrendo o ataque dos EUA, Maduro enfrentará um problema, como justificar a perda de vidas cidadãs (militares e 4 milhões da milicia bolivariana) em defesa das vidas de narcotráficantes ?
Lembrei de outro filme, “Perigo Real e Imediato”, mais uma das aventuras do Jack Ryan.
Até que fim eles (americanos) revelaram sua real intenção com o envio de navios para Costa venezuelana.
Não sou a favor do “governo” do Maduro; mas sejamos honestos, a história prova que não há intervenções americanas que sejam desinteressadas. Há coisa aí! talvez queiram o monopólio das drogas.