SIATT inaugura nova sede e fábrica em São José dos Campos com apoio do EDGE Group

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A SIATT, empresa brasileira especializada em sistemas inteligentes de defesa e parceira do grupo dos Emirados Árabes Unidos EDGE, inaugurou no dia 2 de setembro sua nova sede e unidade de produção em São José dos Campos (SP). Com 6 mil m², o complexo conta com modernos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, instalações de engenharia de ponta e linhas de produção, ampliando de forma significativa a capacidade industrial da companhia.

A cerimônia contou com a presença do CEO e diretor-geral do EDGE Group, Hamad Al Marar, acompanhado de lideranças da holding, além de autoridades brasileiras como o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, o comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, o comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, Carlos Chagas, e o prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias.

“Esta foi a nossa primeira aposta no Brasil, em 2023, e desde então avançamos de uma planta de pesquisa e desenvolvimento para uma instalação industrial robusta”, afirmou Al Marar. “Isso reflete o compromisso da SIATT em reforçar a autonomia tecnológica do Brasil e gerar valor de longo prazo para sua base de defesa.”

A nova unidade deve gerar 200 empregos diretos e cerca de 600 indiretos, consolidando a cidade de São José dos Campos como polo estratégico da indústria de defesa.

Modelo do míssil antinavio MANSUP-ER

Fundada em 2015, a SIATT desenvolve e integra sistemas de defesa, como mísseis, armamentos e soluções embarcadas avançadas. Entre seus principais programas estão o míssil antinavio Mansup, sua versão de maior alcance Mansup-ER, e o sistema anticarro de precisão Max 1.2 AC.

A participação de 50% da SIATT foi adquirida pelo EDGE Group em setembro de 2023, acelerando a capacidade de exportação da empresa e fortalecendo sua posição como parceira estratégica das Forças Armadas brasileiras e de projetos globais.■


 

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Nilo

Mais um motivo de incentivo ao trabalho da SIATT, aquisição de Max 1.2 AC ao invés de Jovelins, ainda estão longe de dar prioridade a indústria bélica nacional.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Nilo, BOM DIA! Os Javelins são muito mais avançados que o Max 1.2 AC …, os Javelins têm tipo uma inteligência artificial que guia o míssel para atingir a torre por cima onde o blindado é mais vulnerável…, o Max precisa que o operador ilumine o alvo com laser…, expondo o operador e ativando o sistema de defesa dos tanques modernos…rss O Max seria mais útil contra blindados mais antigos que não tenha sistema de defesa a laser (iluminação) Também penso como você… Nossas forças têm que fazer pedidos para ajudar a indústria nacional a se desenvolver e termos equipamentos… Read more »

Paulo

O max 1.2 ac sofre do mesmo mal que o mansup original. São armas de baixo poder dissuatorio atualmente. São projetos antigos e que levaram dezenas de anos para entrarem em produção. A SIATT sabe disso e trabalha para atualiza – los o mais rápido possível. Vale até uma engenharia reversa para acelerar o processo. Afinal de contas o EB possui misseis anticarro israelenses, então…

Diego

Segundo o fundador da SIATT em uma live no canal base militar vídeo magazine, o laser de guiamento do MAX 1.2 AC tem baixa intensidade (ou algo do tipo) o que não alerta o sistema de defesa dos carros de combate adversários, entendo teu ponto sobre o Javelin, entretanto meu ponto é o seguinte: comprem um pequeno lote de Javelin, para ter a arma no estado da arte, mas também comprem muitos MAX 1.2 AC para desenvolver a indústria nacional afinal sem compra nunca teremos indústrias de defesa e elas nunca terão armas no estado da arte por falta de… Read more »

Last edited 20 dias atrás by Diego
Mauricio R.

Material bélico não é linha branca, smart tv, radinho de pilha. As quantidade são finitas e forneceu acabou, se não exportar, não tem mais.

Paulo

Aí está o mistério armas militares complexas não são vendidas como bananas ou automóveis.
O javelin não será vendido ao Brasil e engenharia reversa não é tão simples assim a China gasta milhões com espionagem industrial exatamente por isso,não vendem javelin pra eles eles tem que dar seu jeito e o jeito é gastar

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Ainda torço para que SIAT + Avibrás + MaccJee se fundam em uma só…, ou…, que virem parceiras estratégicas…

Ainda torço para que Embraer + Saab se fundam também…

Abraço a todos…

Paulo

Não creio que a Avibras, mesmo que volte à ativa, tenha condições de prosseguir com as atualizações de seus produtos. Perdeu quase todo setor de engenharia. O que pode e deve ocorrer é que ela pode ser sub contratada pela SIATT Edge para produzir peças e partes que interessam à SIATT.

Mauricio R.

Avibrás, IE e CNPJ aguardando baixa na junta comercial. Fim!

fewoz

Gosto muito desta ideia. O Brasil, infelizmente, é um país pequeno demais militarmente para ter várias (nem são tantas, mas enfim…) empresas de Defesa. Uma empresa maior, como a Embraer, seria o ideal.

Mauricio R.

Pra que? Pra viver de vender Ipanema? Pois nem tanto E-jet ou Phenom assim, ela vende aqui no Brasil.
E o Gripen assim como o AMX e o Xavante, nunca foram produtos dela, mas de terceiras empresas, concebidos, projetados e feitos voar em outros países; não aqui.
O que a Embraer precisa é ser desmembrada, a Visiona extinta, pra não poderem se impor acima da União.
#delendaestEmbraer, assim como foi feito com Cartago…

Paulo

Na inauguração, Olsen estava lá, juntamente com o comandante das forças anfíbias. Isto só confirma que SIATT está sob pressão para acelerar o processo de prototipagem e testes do mansup ER. Até as pedras do cais do RJ sabem que o mansup original é um bom projeto e um bom produto, mas com pouca ou nenhuma importância dissuatoria. As fragatas classe Tamandaré ficariam desacreditadas com ele. Interessa à MB e ao MD arma- las com a versão estendida do Mansup, assim como as versões dele para vetores aéreos .

Mauricio R.

O MANSUP qualquer versão e o KC-390, são iguaizinhos, são somente isso: “+1”

Aéreo

DF Vasconcelos
Orbita
Iraque
Mectron
Odebrecht
SIAAT
SIAAT-EDGE

Agora a indústria de misseis no Brasil vai…

Mauricio R.

Vai sim, até a próxima razão social.

JjLet@

Ótimo, oficial da marinha no cumprimento do dever: cortar laço, desfilar calça engomada, cerimônia pra Sino de submarino que não existe…

#BrasilSoberano

Thor

Não sei o que é pior….quem escreve um comentário deste ou quem curte….