Marinha do Brasil testa drone kamikaze em grande exercício de armas combinadas da Operação Atlas

Formosa (GO), 9 de setembro de 2025 — A Marinha do Brasil (MB) estreou no dia 9 de setembro o primeiro drone kamikaze de ataque das Forças Armadas em um exercício militar de grande porte. O teste ocorreu no Campo de Instrução de Formosa, em Goiás, durante a fase “Atlas Armas Combinadas” da Operação “Atlas”, que mobiliza 2.500 militares, 180 veículos e aeronaves para treinar a defesa da região amazônica em ambiente controlado.
O drone kamikaze, desenvolvido por militares do Batalhão de Combate Aéreo, é uma aeronave remotamente pilotada com 1,64 m de envergadura e 65 cm de fuselagem. Ele pode voar até 5 km, tem autonomia de 25 minutos e carrega uma carga explosiva capaz de inutilizar veículos e aeronaves. Até agora, a Marinha utilizava drones apenas para missões de inteligência e vigilância. O novo equipamento marca um salto na capacidade ofensiva brasileira em operações aéreas não tripuladas.
Além do inédito drone, o treinamento inclui o lançamento de mísseis anticarro 1.2 AC MAX, com alcance de 2 km e capacidade de penetrar mais de 300 mm de blindagem, e o míssil antiaéreo Mistral, além de metralhadoras calibre .50. O exercício prevê nove disparos de mísseis anticarro até 11 de outubro, data de encerramento desta etapa.

Segundo o Capitão de Fragata Adelton Ferreira Dias, encarregado das Operações Futuras da Força de Fuzileiros da Esquadra, a Operação “Atlas” busca aperfeiçoar o deslocamento estratégico de forças para a Amazônia e fortalecer a integração dos sistemas de comando e controle. “Esse é o principal legado que o treinamento oferece para as Forças Armadas e para a segurança nacional”, afirmou.
A operação também inclui simulações de guerra cibernética, com ataques e defesas virtuais conduzidos pelo recém-ativado Esquadrão de Guerra Cibernética da MB. Uma célula simula invasões, enquanto outra rastreia as tentativas, com o objetivo de testar vulnerabilidades e aprimorar a proteção digital.
A demonstração final para a imprensa está marcada para 16 de setembro, às 10h, no Campo de Instrução de Formosa, quando todas as unidades participantes — de carros de combate a artilharia de 105 mm — exibirão de forma integrada o poder de fogo e a inovação tecnológica das Forças Armadas brasileiras.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Quero ibagens!!!
Legal, mas tem planos de industrialização da fabricação de Drones? vender eles para Ucrania seria ótimo
Ucrânia e Rússia já tem drones kamikazes com alcance muuuuito maior do que os 5 km desse drone…
sim, mas quanto mais melhor
Carlos, Rússia e Ucrânia, estão 3 anos na frente de nós. Acredito que o problema deles não tenha mais algo com “quantidade”, pois ambos os lados estão com a indústria para isso.
O que precisamos é fazer muitas quantidades para nós mesmos.
Cara, Russia e Ucrânia estão se “estapeando” e colocando todo tipo de equipamento novo a prova todo dia, e não vai ser um drone “perna-curta” feito por um país com zero experiência nisso que vai mudar algo nesse conflito.
A menos que esse drone possa ser feito aos milhares e custar 100 reais cada, aí sim…
Fiquei surpreso agora, ver nossas FAs com drones kamikaze, agora sim rsrr..
Parabéns aos envolvidos, agora é tentar escalar produção e quem sabe novas versões, principalmente aumentando o seu alcance e capacidade de carga, que esse é extremamente limitado.
Ok, queria mais imagens e informações sobre esse drone…
Seria do caramba ele atingir algum M60 já inutilizado, pra vermos o “estrago” dele.
Isto só prova que a operação Atlas não é apenas um treinamento, mas uma demonstração de que o Br e as FAs estão dispostos a defender seu território e suas águas juridicionais no setor norte do país, incluindo a margem oriental do Amazonas. ( talvez a maior bacia petrolífera do mundo ) com todas as suas forças. A aquisição do Bulwark ( NDM Oiapoque que foi nos vendido pelo Reino Unido sob o governo trabalhista) faz parte do esforço para reafirmar nossa soberania sobre esta região.
O Partido Democrático Trabalhista sarrapiou 6 bi dos aposentados.
Ser uma entidade política dita “trabalhista” não quer dizer muita coisa nos dias atuais.
Bulkwark viria com qualquer sigla no comando do governo inglês.
Lamentável as FFAAS Brasileiras se espelhando em guerras europeias prevendo uma catástrofe na região ou até mesmo em território brasileiro.
E o que ela tinha que fazer não está fazendo 😰
“Lamentável as FFAAS Brasileiras se espelhando em guerras europeias prevendo uma catástrofe na região ou até mesmo em território brasileiro.”
Com todo o respeito, mas discordo.
O problema das FA’s BR foi JUSTAMENTE “nivelar por baixo” a situação da AL, aonde as FA’s de outros países são piores que a gente, pra justificar toda velharia e obsoletismo com a desculpa de “pro nosso T.O, tá bom”.
Parece que finalmente as FA’s tiraram a “cabeça do buraco” e reaolveram olhar pro que acontece ao redor do mundo, e pensar em como isso seria aplicável por aqui.
Enquanto isso o Patrulhamento das águas territoriais está sendo efetuado por quem ?! Acoooorda 🤦♂️ O país não está em guerra em conflito, e já se sabe quem quiser invadir essa merda chega e faz o que quiser 😰 Não é uma merda de drone com autonomia de 5km vai defender o Litoral e o País Todo direito de vc discordar e todo direito de não concordar com qualquer negativa ou argumento que vc apresentar. Fica a dica meu caro, vai ser militar e aprende um pouco sobre Guerra/conflito armado na pele pra ver o que é bom 😰 Pq… Read more »
“Enquanto isso o Patrulhamento das águas territoriais está sendo efetuado por quem ?!”
Não sei, pergunta pra MB, que passou a última década e meia sem colocar um novo navio- patrulha na água, enquanto brinca de “,Top Gun” com aquela meia dúzia de A-4 desdentados.
“Não é uma merda de drone com autonomia de 5km vai defender o Litoral e o País”
Isso é óbvio…
Vamos patrulhar com o novo navio Oiapoque.
kkk
E porque não deveria se espelhar em conflitos alheios? Qual o problema em aprender com erros e acertos dos outros?
Claro, lógico e evidente que ter (ou produzir) drones de longo alcance é necessário, o que não inviabiliza ter drones de curto alcance numa forma complementar e alternativa.
Em conflitos de atrito, guerrilha ou combate a insurgência, esse tipo de drone de curto alcance é uma mão na roda. Porque não tê-lo e desenvolvê-lo?
Não é apenas com mísseis intercontinentais que se faz uma guerra, mas é desenvolvendo tecnologia e sabendo definir prioridades que se pode chegar lá,
Tudo isso pra no fim comprar dos EUA. Só otário cai nesse papo de “produção nacional”.
A MB fazendo um equipamento que deveria ser do EB.