USS Gerald R. Ford chega a Oslo destacando cooperação militar entre EUA e Noruega

Oslo, 12 de setembro de 2025 — O porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN-78), da Marinha dos Estados Unidos, fundeou em Oslo nesta sexta-feira como parte de uma visita programada, reforçando os laços de segurança com a Noruega e aliados da OTAN.
A embarcação, a primeira de sua classe e um dos mais modernos navios de guerra americanos, opera sob o comando do Carrier Strike Group Doze, que está atualmente destacado na área de responsabilidade da 6ª Frota dos EUA. A missão do grupo inclui aprimorar a prontidão naval e operacional, demonstrando compromisso com aliados no Atlântico Norte e no cenário europeu.
Antes de chegar a Oslo, o Gerald R. Ford participou de operações conjuntas nos mares do Norte e Norueguês, com escolta de fragatas e navios de apoio, inclusive forças navais norueguesas. Exemplos incluem o KNM Thor Heyerdahl, o KNM Maud e outras embarcações da Alemanha e da França.
Durante o fundeio em Oslo, uma série de restrições de segurança foi implementada, incluindo zonas marítimas de exclusão e controle reforçado no espaço aéreo próximo ao navio.
Além do aspecto militar, a presença do gigante dos mares tem repercussão econômica e social na capital norueguesa. Estabelecimentos como bares e restaurantes já preveem movimento elevado com a chegada de milhares de marinheiros. Operadores do setor identificam no evento uma oportunidade para injeção de atividade em meio a um momento de retração de consumo.
Autoridades norte-americanas afirmaram que a visita do Gerald R. Ford não é apenas simbólica, mas parte de uma estratégia de presença contínua em regiões estratégicas, especialmente no Atlântico Norte, para assegurar a liberdade de navegação e reforçar alianças militares.
Este é mais um capítulo de uma tradição recente: o Gerald R. Ford já veio a Oslo em 2023, e outros porta-aviões dos EUA também têm feito visitas similares, como o USS Harry S. Truman em 2024.■
Destacados na imagem os F/A-18E Super Hornet dos Golden Warriors – VFA 87 – o esquadrão do Tenente Bradley “Rooster” Bradshaw, os entendedores entenderão, rs – dos Tomcatters – VFA 31 e os EA-18G Growler dos The Gray Wolves – VAQ 142 …
Bom ver as derivas do VFA 87 e VAQ 142 coloridas ainda que em comissão de cortesia … O VFA 31 permaneceu no insonso cinza sobre cinza conquanto seja brilhantemente colorido no original como seus irmãos dessa ala aérea … Minhas t-shirts desses esquadrões que o digam …
Não que você desconheça Ozawa , mas, para outros, justamente os 2 primeiros aviões um FA-18E e o EA-18G são “CAG Birds” daí suas pinturas mais extravagantes além da numeração “400” e “500” respectivamente.
Fala, Dalton! Suas intervenções sempre agregam conteúdo ao comentário!
Bons tempos em que não só a aeronave do comandante era vistosa … Vivemos e vimos esses tempos … 😅
A classe Nimitz já era enorme e eles conseguiram fazer algo maior ainda.
Estava dando uma olhada e vi que ele tem 337m de comprimento, ou seja, o equivalente a dois monumentos a George Washington deitados e enfileirados. Aquele obelisco é gigante e o Ford é duas vezes o seu comprimento! Incrível.
Queria muito ver um desses de perto um dia.
Se o Senhor mora no Brasil, dependendo da localização e de outros fatores mais, sim, é bem provável que veja e em ação mais ainda…
Provavelmente dentro de uns poucos anos Abymael o “John Kennedy” de mudança para o Pacífico deverá fazer uma visita ao Rio de Janeiro – ele não atracará – mas poderá ser visto à distância.
Beleza, obrigado!
Dalton sempre tive curiosidade a MB/Brasil tem porto capaz de atracar um NAe ?
Um NAe da US Navy ? Que eu saiba não, certamente não o “AMRJ” onde ficava atracado o “São Paulo”.
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Santos tem uma profundidade um pouco maior e está prevista um aumento mas, de qualquer forma não é parada tradicional e certamente causaria algum problema no já congestionado porto, então, ancora-se ao largo do Rio, alguns visitantes selecionados embarcam e parte da tripulação desembarca.
Me intrometendo na conversa rsrs.
Creio que o problema não seria calado para portos como Suape, Santos, Tubarão ou Ponta da Madeira.
Mas por ser nuclear……muitos países não permitem o atracamento em portos civis….não sei o que diz a legislação do Brasil a respeito.
Além do Rio de Janeiro ser um local mais interessante de se visitar.
Guardada a óbvia diferença de cidades entre Ipojuca e o Rio de Janeiro, creio que Porto de Galinhas e Muro alto… possuem suas própria qualidades e estão a um passeio de barco de Suape.
Toda região do Brasil tém os seus atrativos turísticos e belezas….
Mas um PA nunca vém sozinho e geralmente fazem algumas manobras com a MB…
Assim, já virou tradição após as manobras, os navios americanos ficarem alguns dias no RJ para descanso da tripulação, visitas de militares e dignatários.
Assim, de cabeça, a única cidade brasileira fora o RJ já visitada por um PA dos EUA, foi o USS America CV 66 em Salvador e isso em 1971.
Lindas imagens!
Tem mais caças nesse navio que em toda FAB. Imagem bonita. Mas ao mesmo tempo triste pensar que não temos nem isso em termos de poder de combate na FAB