Marinha do Brasil promove em Salvador (BA) o ARAMUSS 2025, evento de simulação de sistemas marítimos não tripulados

O USV Tidewise Supressor ao lado corveta Caboclo
Salvador (BA), 18 de setembro de 2025 – O Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN) sediará, de 10 a 14 de novembro de 2025, o Aratu Maritime Unmanned Systems Simulation (ARAMUSS 2025), um dos maiores encontros nacionais para demonstração e experimentação de sistemas navais não tripulados. O evento antecederá a tradicional Operação de Guerra de Minas (MINEX-25), marcada para os dias 17 a 19 de novembro, e promete colocar o Brasil na rota das mais avançadas práticas de robótica e inteligência artificial para aplicações navais.
Inspirado no REPMUS, exercício de robótica marítima conduzido em Portugal em parceria com a OTAN e a Universidade do Porto, o ARAMUSS traz uma abordagem inédita para a MINEX, reunindo centros acadêmicos, indústria nacional e internacional para exposição, simulações e testes de tecnologias de veículos não tripulados. Os equipamentos serão controlados a partir de navios da Marinha do Brasil, ampliando o realismo das atividades.
O cronograma prevê cerimônia de abertura em 10 de novembro, seguida de briefing e instruções aos expositores. Em 11 de novembro, haverá uma exposição estática no pátio interno do Segundo Distrito Naval (SSN-2), com a realização paralela de um workshop de palestras informativas sobre o emprego de sistemas não tripulados. Nos dias 12 e 13, serão feitas simulações em navios subordinados, incluindo demonstrações na bacia de manobra da Base Naval de Aratu, e o evento será encerrado em 14 de novembro com uma confraternização com os participantes.
Até o momento, cerca de 50 instituições foram convidadas, entre elas mais de 20 universidades e projetos estudantis de sete estados brasileiros (BA, CE, GO, MT, RJ, SC e SP). Empresas como USSV, OceanWave, XMOBOT e EMGEPRON/Tidewise já confirmaram presença, assim como o CIMATEC, que apresentará o projeto Fisher.
A Marinha destaca que, desde 2023, a Operação MINEX vem incorporando veículos não tripulados em desenvolvimento no Brasil, em parceria com o CASNAV e a EMGEPRON, e que em 2024 o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPQM) apresentou um veículo submarino autônomo português, ampliando a capacidade de identificação de objetos submersos. Em 2025, com o ARAMUSS, a expectativa é fomentar novas pesquisas em inteligência artificial e robótica para aplicações em ambientes marítimos, fortalecendo a indústria nacional e a cooperação internacional no setor de defesa.
Corvetas classe Imperial Marinheiro. Navios extremamente robustos, com uma enorme autonomia. Prestaram excelentes serviços pra Marinha. Espero que a Caboclo seja convertida em navio museu. A poucos meses atrás ainda restava apenas o casco da Líder da classe V 15 Imperial Marinheiro em Rio Grande. Que outrora fora convertida em navio museu, mas não resistiu a falta de cultura naval de nosso país.
Uma pena o ocorrido com a Imperial Marinheiro (V15), por outro lado a Solimões (V24) está indo muito bem como museu em Belém do Pará como até conhecidos meus atestaram poucos anos atrás.
No meu tempo de recruta na MB fiz o quebra sal na Imperial Marinheiro junto com o Rebocador Tritão se não me engano.
Desconhecia seu elo com a “MB” Piassa, sinceros parabéns !
Obrigado nobre colega, mas não continuei na Marinha, acabei indo pra outro ramo militar. Abraço do tamanho do Rio Grande
Boa noite amigo vc sabe quando os NV classe Aratu vão dar baixa
Olha, bem provável que até 2028 todos estarão na reserva
O que é navio reserva?
Eu quis dizer desativados, desculpe
Nada com vc ou seu comentário Piassarollo, mas fiz uma rápida pesquisa lá no NGB e não consta essa viagem de instrução e adaptação dos MNs.
Pq tô falando isso: Eu também fiz essa viagem de instrução/ adaptação na V-15 e a V-21 Bahiana em 1984 em Itajai SC.
Turma Delta 1 da EAMSC
Um assunto para nossos editores pesquisarem também
Depois teve outra viagem dessas no Ary Parreiras também partindo de Itajai SC ficando 5 dias no mar.
Essa já éramos Grumete em 1985
Olá Burgos, fui da turma 1 de 1990 tbm da EAMSC, e posso te dizer que fizemos a instrução em alto mar com estes navios. Vi uma vez uma referência no NGB. Vou procurar de novo e posto aqui.
Eu procurei em ambos os históricos dos 2 navios e não encontrei essas viagens, tanto a sua como a minha também
Realmente não achei a quebra sal de EAMSC, só a de Natal no mesmo ano de 1990 com a V18
Rapaz;
Estamos ficando velho.
Até delataram as viagens que a gente fez nesses navios 😰
Eu me lembro do meu último acesso eu tinha vistos essas viagens lá no histórico dos navios. Isso ainda antes do site passar para o domínio do naval.com.br
“estamos ficando velhos” Não me lembre dessas coisas desagradáveis, kkkkkkkkkk
Deletaram*
A MB reafirmando sua diretriz em sistemas não tripulados navais/aereos, como já descrevi em detalhes aqui nesse forum. Este é o caminho,acertado, da MB para o futuro da esquadra.
Desculpe os ” românticos “, mas não há outra saída da
MB para dar conta das imensas tarefas que tem para vigilância e proteção da Amazônia Azul
Digo mais, não há outra saída para as FAs,EB e FAB também para otimizar e dar conta do imenso territorio, terrestre, aéreo e marítimo que tem obrigação constitucional de zelar. O link Br 2 que o diga.
Chega ser bizarro um navio com mais de 70 anos de uso, do lado de um USV
Muito me admira este texto principalmente no segundo paragrafo, mas uma correção tem que ser feita. ” REPMUS, exercício de robótica marítima conduzido em Portugal em parceria com a OTAN e a Universidade do Porto” é falso que a OTAN participe e organize desde o início, só a partir de 2019 é que a OTAN foi convidada e consequentemente coorganizadora do exercício REPMUS, mas em 2022 a OTAN quis organizar o exercício Dinamyc Messenger em simultâneo com o REPMUS e também em Portugal Primeiro exercício https://www.youtube.com/watch?v=XTaSNlMXesQ Primeira participação da OTAN https://www.youtube.com/watch?v=mznKcrDU0mU Primeiro Dinamyc Messenger https://www.youtube.com/watch?v=sgD6WTbY9jg&t=1032s Almirante Keith Blount Entre Borba… Read more »
“promete colocar o Brasil na rota das mais avançadas práticas de robótica e inteligência artificial para aplicações navais”
Acho que forçaram um pouco né…
Não duvide disso, o Brasil tem profissionais muito capazes do mais alto gabarito. O problema é que as “coisas” aqui não têm continuidade, acabam empacando na burocracia e na corrupção.
É muito difícil uma empresa privada fazer P&D na área de defesa no Brasil. Universidades ainda fazem alguma coisa porque são universidades, não tem fins lucrativos.
Já uma empresa tem, e aí você vai arcar com os custos de desenvolvimento de um produto, vai ter o apoio das forças armadas, eles vão te ajudar a desenvolver, vão testar protótipos e tudo o mais. Mas na hora da compra, eles compram seis unidades de um veículo ou míssil. Como você paga teus custos com compras tão modestas do produto de série?
“Promete”
o passado e o futuro numa única foto, não têm como não olhar essa foto e pensar: Esse guerreiro já deveria ter se aposentado, têm uma que a anos é museu em Belém…
A primeira imagem é um contraste gigantesco… Passado e futuro a metros de distância.