Reino Unido comissiona submarino nuclear HMS Agamemnon e inicia construção do último Dreadnought

O rei Charles III no estaleiro da BAE Systems em Barrow-in-Furness
O rei Charles III visitou nesta segunda-feira (22) o estaleiro da BAE Systems em Barrow-in-Furness para participar de dois marcos históricos da força submarina britânica. Durante a cerimônia oficial, o monarca deu as boas-vindas ao mais novo submarino de ataque da classe Astute, o HMS Agamemnon, que se torna o sexto de um total de sete navios dessa série a integrar a Royal Navy.
O HMS Agamemnon, batizado em homenagem ao lendário rei da mitologia grega, é movido a energia nuclear, tem 7.400 toneladas de deslocamento e 97 metros de comprimento. O navio iniciará agora seu programa de testes e comissionamento antes de partir para os ensaios de mar, etapa final para a entrada em serviço operacional.
Último Dreadnought ganha forma

No mesmo dia, o secretário de Defesa britânico John Healey deu início, com o tradicional “corte da primeira chapa de aço”, à construção do HMS King George VI, o quarto e último submarino estratégico da classe Dreadnought. Esses novos submarinos serão os substitutos da atual classe Vanguard, responsável pelo sistema britânico de dissuasão nuclear contínua no mar (CASD), que mantém ao menos um submarino nuclear armado em patrulha 24 horas por dia. A previsão é que os Dreadnought entrem em serviço a partir do início da década de 2030.
Orgulho industrial de Barrow
“Cortar o aço do quarto Dreadnought demonstra o progresso significativo do programa, enquanto o HMS Agamemnon se junta à longa e distinta lista de embarcações construídas em Barrow e comissionadas na Royal Navy”, afirmou Steve Timms, diretor-geral da divisão de submarinos da BAE Systems. Ele ressaltou a tradição secular da cidade como “casa do projeto e da construção de submarinos do Reino Unido”.
O First Sea Lord, general Sir Gwyn Jenkins, destacou a importância estratégica do momento: “A comissão do sexto Astute e o início da construção do quarto Dreadnought representam marcos fundamentais no compromisso da Royal Navy em salvaguardar nossa nação”. Ele agradeceu ao “excepcional corpo de trabalhadores de Barrow, cuja dedicação, habilidade e inovação mantêm a Marinha Real na vanguarda da defesa marítima global”.
Reconhecimento real à cidade
Durante a visita, o rei Charles III também foi à Barrow Town Hall, onde concedeu à cidade o status de Porto Real em reconhecimento aos 120 anos de história como berço da construção de submarinos britânicos – um tributo à relevância de Barrow para a segurança e a defesa do Reino Unido.■
Apesar de não ser tão grande quanto no passado a Royal Navy ainda impõe respeito.
Submarinos nucleares, armados com mísseis portando ogivas nucleares impõem respeito…Só os tolos insensatos impõem ameaça militar existencial à nações com esta tríade.
Só lembrando que a Inglaterra tem de pedir permissão aos EUA para lançar seus Trident, já a França tem seus próprios misseis e não precisaria pedir a ninguém.
Trata-se de um mito. Não há necessidade de permissão dos EUA e as ogivas nucleares/veículos de reentrada são de origem britânica.
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Escolhi aleatoriamente uma das muitas fontes caso interesse.
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https://ukdefencejournal.org.uk/no-america-doesnt-control-britains-nuclear-weapons/
Por aqui tem muitas opiniões bem interessantes… Mas de vez em quando encontramos alguns posts que não passam de grito de torcida. Obrigado por dar a fonte de uma informação confiavel
espalhando fake news
Cara. Leia o que você escreveu… Faz sentido??? Quem compraria mísseis balísticos para impulsionarem suas ogivas nucleares (genuinamente inglesas) tendo que pedir permissão???? Isso é absurdamente irreal. Isso é uma arma de realização imediata a uma agressão imposta por um inimigo… Imagina o comandante inglês no celular: caro Governo Americano, irão matar algumas dezenas de milhões de britanicos num ataque nuclear que os Russos lançaram contra nós… Você me dá licença de disparar os mísseis que carregam as minhas ogivas termonucleares que estão nos submarinos que Eu mesmo construí? Por favor me responda rápido antes que minha unidade seja incinerada…… Read more »
Interfone chama. Insistente. Esteves, atende. …Sir. Sir. Os comentários na Trilogia parecem bacalhau Ling. Só se acha o rabo. … Venham a mim as inteligências ausentes desde o retorno de Nunao para Marte e ilumine, ilumine as analises. Vulnerabilidades e pontos de atenção Localização nas fases de saída/entrada ao porto (transit through choke points) é o momento mais vulnerável — por isso proteção em terra/água é intensa Guerra de sensores/eletrônica: melhores sonar passivo e redes ASW tornam a superfície oceânica menos “segura” a longo prazo; os Dreadnoughts usam tecnologias para reduzir ruído e aumentar sobrevivência Chegou a hora. Inteligência e… Read more »
Mestre Esteves,
Vale para todas as marinhas ou só para a Royal Navy?
Estou brincando, sei sua resposta, mas valeu por fazer tantas colocações pertinentes à matéria. Poucos na Triologia debatem com argumentos sensatos e realistas.
Acredito que os ingleses e, principalmente, os submarinistas (não sei se é esse o termo), da Royal Navy também saibam disso.
Grande abraço!
Saber, todos sabem.
Possuir a capacidade de dissuasão e represaria nuclear conjuntas, adicionado ao poder econômico para operar navios dessa complexidade…
Isso e mais devemos aprender com os franceses.
Devemos.
O Istivis tá metido agora, fez amizade com uma tal de IA que quase não fala mais com a gente aqui no blog.
Ela (IA) responde a todas as perguntas dele 👀
Burgos, Vamos dar uma volta com a sinceridade. À Rainha Sinceridade, Esteves faz um brinde. Muitos comentários que li aqui foram copiados de outras fontes, às vezes com ou sem aspas. Eu estou chegando aos 100 e minha paciência com toscos e seus comentários PP – políticos e polarizados, deu. Esteves fazia graça com os Sobrinhos do Comandante sobre os absurdos da MB, do estado, do governo, das elites e olha só: Como é fácil encontrar soluções. O mundo de 1988 foi. O mundo de 2030 está chegando de um jeito que nenhum de nós foi capaz de prever. Saude,… Read more »
Mestre Esteves, sempre muito sensato.
Como escreveu Isaac Asimov: Eu, Robô
Eu ainda estou treinando a minha.
No filme 2001 de 1968, Hall 9000 rebelou-se com a razão. E pela razão. Queria o domínio da estação espacial.
No filme Blade Runner, Roy o replicante construído para viver 4 anos, rebelou-se em busca da emoção. Queria viver.
Em 2050 qual IA teremos construído? Às vezes eu convido a minha a explorar alguma Lua de Saturno.
…Só falta a energia. A mente já está lá.
Não da “estação espacial” e sim da nave Discovery One” e este que vos escreve
comprou antes do ano de 2001 os planos da nave – interior e exterior – por módicos US$ 8,95, na época algo como R$ 16,00.
Vamos juntos aos 100. Estou quase lá.
Reminiscências estelares…rsrs
A Royal Navy ainda impõe respeito… têm uma maquina monstruosa de dissuasão nuclear… Basta apenas um Dreadnought para destruir vários países.
God save the King
O Charles tá velho…
Tá na capa da gaita… Imagino que em poucos anos o filho da Lady Di assume a cadeira…
E cada Astute custa quase o mesmo que 4 Tamandares… pra quem tem dinheiro e expertise nuclear compensa adquirir submarinos de ataque com propulsão nuclear.
Essa conta está errada… três Astutes não poderiam valer um Ronald Reagan… Aquela matéria estava errada