Como serão as operações no convoo do porta-aviões chinês Fujian em cenário hipotético

Uma representação gráfica publicada na plataforma chinesa Xiaohongshu pelo usuário RT火箭小镇 oferece um vislumbre de como poderiam ser as operações de convés do porta-aviões Fujian (Type 003) em plena capacidade de combate. A imagem descreve, de forma hipotética, a disposição de aeronaves e a sequência de decolagens em um exercício de grande escala.
Segundo a ilustração, o Fujian estaria pronto para lançar 46 aeronaves em diferentes ondas de decolagem (①②③…):
- Catapulta nº 2: um caça embarcado J-15 preparado para a primeira onda;
- Catapulta nº 3: um avião de alerta aéreo antecipado KJ-600 pronto para decolagem;
- Ponto de pouso nº 5: um helicóptero Z-20 naval em posição para lançamento.
O esquema também mostra passagens de transferência para elevadores de proa e popa no hangar, indicando a organização da movimentação de aeronaves entre o convés inferior e o convés de voo.
Cores e funções operacionais
A legenda de cores da ilustração identifica os diferentes papéis das aeronaves:
- Vermelho: caças de superioridade aérea (8 unidades)
- Ciano: aviões de ataque antissuperfície (10)
- Verde: aeronaves de alerta antecipado (4)
- Amarelo: helicópteros de guerra antissubmarino (6)
- Branco: aeronaves em configuração sem carga (14)
- Laranja: aeronaves em manutenção (4)
As setas tracejadas e contínuas indicam, respectivamente, os caminhos de preparação e os posicionamentos para decolagem, enquanto setas maiores mostram quais aeronaves estariam prontas para a partida.
Contexto estratégico
O Fujian (Type 003) é o primeiro porta-aviões chinês equipado com catapultas eletromagnéticas (EMALS), um avanço tecnológico que aproxima a Marinha do Exército de Libertação Popular das capacidades da classe Ford da Marinha dos EUA. Atualmente em fase de testes no mar, o navio deverá ser comissionado oficialmente em breve, aumentando significativamente a capacidade de projeção de poder da China no Indo-Pacífico.
Embora as imagens publicadas sejam meramente conceituais e não representem um plano operacional oficial, elas destacam como o Fujian poderá, no futuro, coordenar missões simultâneas de caça, alerta aéreo antecipado e guerra antissubmarino, reforçando o debate sobre o impacto estratégico do novo porta-aviões no Indo-Pacífico.■
SAIBA MAIS:
Novas imagens das primeiras operações aéreas a bordo do porta-aviões chinês ‘Fujian’
Demonstração de ataque de alta intensidade do porta-aviões USS ‘Nimitz’ e da Carrier Air Wing 9
E já tem imagens circulando da construção do quarto porta aviões.
Da mídia chinesa:
“Quando solicitado a confirmar relatos da mídia estrangeira alegando que o quarto porta-aviões da China, o primeiro movido a energia nuclear, está em construção no Estaleiro Dalian, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Zhang Xiaogang, disse em uma entrevista coletiva regular na quinta-feira que não estava ciente da situação específica.”
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O clássico “não tô sabendo de nada”, evitando responder que sim ou que não…
Um terceiro PA e segundo do mesmo tipo, deve ser convencional, até para aprimorar o quê foi feito no primeiro, já os dois próximos devem ser nucleares, levando que a China pretende ter 6 PAs. A questão e. Vão usar os dois primeiros stobar até o osso ou vão vender para abrir espaço para ter todos os 6 super porta-aviões?
Outra coisa, seria interessante, se venderem o segundo PA stobar modificado deles, o Brasil comprar?
Não acho que valha a pena para o Brasil comprar porta aviões stobar. Teria que comprar aeronaves para isso junto, o custo ficaria proibitivo.
A Marinha do Brasil deveria apostar em drones e navios para operá-los. O próprio Atlântico já é bem adequado pra isso e se for construir um navio novo, pensando nesse conceito. Ele pode ser menor e mais barato. Um Atlântico mais desenvolvido.
Se for para ter PA de verdade, é Catobar ou nada.
O custo, tanto do navio como dos aviões STOBAR e menor que CATOBAR, a não ser os que operem caças F-35B.
Imagino o segundo PA chinês que e mais novo, operando com caças Gripen modificados, só não precisam do engate de catapulta!
Acho que a melhor coisa para a China foi o Brasil não ter trocado a nossa experiência em operações de PA com eles, se tivéssemos feito isso eles não estariam tão avançados como estão hoje!
Certamente !
Se eu fosse o Brasil,na busca por um porta-aviões,seja lá em 2030-40, eu me aproximaria dos chineses para conversações,seja lá para adquirir um classe Shandong(Type 002 ) ou um Classe Fujian( Type 003) para a MB… A China levou cerca de três a quatro anos para construir o seu segundo porta-aviões, o Shandong (Type 002), O custo de construção do porta-aviões chinês Shandong (Tipo 002) não foi divulgado oficialmente, mas as estimativas apontam para um valor entre 3 e 4 Bilhões de dólares, equivalente a cerca de 15 a 20 Bilhões de yuan. Este valor baseia-se nas estimativas de analistas… Read more »
Creio que qualquer negócio militar com os Russos em 10 anos é proibitivo. Com chinese é complicado. Já os Indianos, se tivéssemos feito o dever de casa 10/15 anos atrás, creio que seria o melhor caminho.
Estão se preparando para o enfrentamento da USNavy.
Empate técnico seguido de guerra nuclear ampla e irrestrita.
Os anglo saxoes não permitirão que a China tome o bastão.
O mundo inteiro vai de roldão.