Raytheon entrega o 500º míssil ESSM Block 2 à Marinha dos EUA e prepara expansão da produção

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Tucson, Arizona, 1º de outubro de 2025 – A Raytheon, divisão do grupo RTX, anunciou a entrega do 500º míssil superfície-ar ESSM Block 2 à Marinha dos Estados Unidos, consolidando a importância do sistema como peça central da defesa naval contra ameaças aéreas e de superfície. A empresa confirmou investimentos em infraestrutura e materiais para manter o ritmo de entregas, com a meta de quase dobrar a produção até junho de 2026.

O ESSM Block 2 (Evolved Sea Sparrow Missile) é a versão mais avançada do sistema, incorporando um novo buscador de radar em modo duplo (ativo e semiativo), além de maior manobrabilidade e desempenho superior em comparação ao Block 1. Essas melhorias reforçam sua eficácia no enfrentamento de mísseis antinavio, aeronaves e outras ameaças marítimas.

Barbara Borgonovi, presidente da divisão Naval Power da Raytheon, destacou o papel estratégico do míssil:

“O ESSM desempenha um papel crucial na autodefesa de navios e na defesa local de área para as marinhas dos EUA e de países aliados. A continuidade dessa entrega reflete a força das parcerias internacionais e o compromisso de equipar nossos militares com as melhores soluções de defesa.”

Cooperação internacional da OTAN

O programa é gerido pelo Consórcio NATO SEASPARROW, que reúne 12 países: Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Turquia e Estados Unidos. Trata-se do maior e mais bem-sucedido projeto cooperativo de armamento da OTAN, com mais de 50 anos de colaboração militar-industrial.

Raytheon e RTX

Com mais de um século de experiência em sistemas de defesa, a Raytheon atua em áreas como defesa antiaérea e antimísseis, sensores avançados, armas inteligentes e sistemas hipersônicos. A controladora RTX, maior empresa aeroespacial e de defesa do mundo, emprega mais de 185 mil funcionários globalmente e registrou vendas superiores a US$ 80 bilhões em 2024.

A entrega do 500º ESSM Block 2 simboliza não apenas um marco de produção, mas também o fortalecimento da interoperabilidade entre marinhas aliadas e a capacidade da indústria de defesa em responder à crescente demanda por sistemas de autodefesa naval modernos.■


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