A Thales anunciou a celebração da 100ª encomenda do sonar rebocado de imersão variável CAPTAS (Combined Active-Passive Towed Array Sonar), consolidando sua posição como líder global em soluções de guerra antissubmarino (ASW). O marco simboliza mais de três décadas de inovação contínua em sistemas de detecção subaquática.

O CAPTAS equipa atualmente 17 diferentes tipos de plataformas navais, que vão desde navios de menos de 1.000 toneladas até fragatas e destroyers de grande porte. Segundo a empresa, o sistema já é operado ou testado em 17 marinhas ao redor do mundo, incluindo forças da OTAN, e é reconhecido por seu desempenho sem paralelo em detecção em ambientes acústicos complexos.

Um padrão de referência para marinhas de ponta

Desenvolvido em parceria inicial com as marinhas da França, do Reino Unido e da Itália, o CAPTAS oferece capacidade de detecção de longo alcance em 360°, integrando-se de forma flexível a diferentes tipos de navios. O sistema garante que tripulações possam identificar ameaças subaquáticas com antecedência suficiente para manter vantagem tática.

“Nosso entendimento profundo das necessidades das marinhas, fruto de décadas de cooperação com mais de 50 países, faz do CAPTAS uma escolha essencial para missões atuais e futuras de guerra antissubmarino”, afirmou Sébastien Guérémy, vice-presidente responsável pelas atividades de guerra subaquática da Thales.

Inovação contínua com apoio da inteligência artificial

A Thales destaca que o CAPTAS incorpora soluções de inteligência artificial para aprimorar a cooperação multinacional e a fusão de dados de múltiplos sensores, oferecendo um panorama global da situação subaquática. O sistema também evolui constantemente a partir de feedback operacional das marinhas, garantindo maturidade tecnológica e confiabilidade elevadas.

Sobre a Thales

Presente em 68 países e com mais de 83 mil funcionários, a Thales é líder em defesa, aeroespacial e tecnologias digitais. Em 2024, o grupo registrou vendas de €20,6 bilhões e investiu mais de €4 bilhões em P&D, incluindo áreas estratégicas como inteligência artificial, cibersegurança, quântica e computação em nuvem.

A conquista da 100ª encomenda do CAPTAS reforça o papel da Thales como um dos pilares tecnológicos da OTAN e de marinhas de todo o mundo, num momento em que a guerra submarina volta a ganhar relevância estratégica nos oceanos.■


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