Fragata afundada em exercício SINKEX marcado por disparos múltiplos de mísseis NSM e torpedo
Durante o exercício naval Aegir 25, a antiga fragata da Marinha Norueguesa HNoMS Trondheim (F302) foi utilizada como navio-alvo (SINKEX), tendo sido atingida por mísseis Naval Strike Missile (NSM) disparados a partir de navios aliados e por um torpedo lançado pelo submarino HNoMS Uthaug, confirmando sua destruição.
A Trondheim já havia sido usada como alvo em ensaios anteriores, sendo atingida por um NSM em 2013, mas não afundou. Nas manobras mais recentes do Aegir 25, navios como HMS Somerset (Reino Unido), HNoMS Steil, HNoMS Thor Heyerdahl e um lançador costeiro polonês dispararam mísseis NSM contra o ex-Trondheim.
Como golpe final, um torpedo lançado a partir do submarino HNoMS Uthaug selou o destino da fragata, garantindo seu afundamento.
O Naval Strike Missile (NSM) é um míssil de cruzeiro antinavio projetado pela empresa norueguesa Kongsberg. Ele combina navegação inercial com GPS, altímetro laser e buscador infravermelho na fase terminal. Ele possui modo de voo rente à superfície (sea-skimming) para evitar detecção e manobra evasiva na fase final.■



Tomei um susto. Achei que a MB estava usando o NSM. =D
O título deixa vago o local do fato. Esquece o “onde”.
Na Internet, essa pegadinha é corriqueira. Um clickbait por omissão.
Pelas regras do jornalismo impresso, cada vez mais esquecidas, seria uma imprecisão imperdoável.
A Internet ainda passa por uma longa adolescência.
Errou!
Qual a defesa para enfrentar ele? Outro míssil? CIWS?
Defesa “soft” como por exemplo lançar flares e cortina de fumaça ou cegar o seeker com laser.
Defesa “hard” com mísseis de curto alcance e CIWS.
Se nada adiantar , botes salva vidas. Rss
O CIWS é um míssil?
Pode ser míssil também. Em vários “Arleigh Burkes” o “Phalanx” de ré foi substituído por outro “CIWS” que é o SeaRAM com 11 mísseis para emprego imediato mais recargas e a partir do ano que vem se verá “Arleigh Burkes IIA” equipados com o
RAM com 21 mísseis integrado ao “Aegis”.
Não entendi o porque dos containers na fragata.
Outra coisa, os mísseis atravessaram sem explodir.
Provavelmente desabilitaram a ogiva para não causar muitos danos e aí poder manter o alvo mais tempo flutuando para suportar múltiplos impactos
A fragata alvo, deveria ter meios para se puder defender, ainda que fossem remotos.
Assim o exercicio teria mais realidade.
Este é um exercício de tiro real para manter a proficiência e não um teste de desenvolvimento que busca averiguar a capacidade de sobrevivência do míssil.
Nosso mansup tem as mesmas capacidades que esse?
Felipe.
O NSM tem um motor aspirado (turbojato) que o capacita a atingir alvos a mais de 180 km.
O MANSUP é propulsado por um motor foguete sólido que lhe fornece um alcance de 70 km.
Tirando isso eles têm capacidade semelhantes, em que pese as diferenças, sendo ambos indicados para basicamente a mesma classe de alvos.
Me permita discordar, mas só na mesma medida em que um M5 é um fuzil e um M1 Garand também é um fuzil e ambos tem o mesmo resultado no alvo.
Não diria que tem capacidades semelhantes não. Na verdade, as diferenças são maiores que os exemplos acima, quando se leva em conta que o NSM trabalha com IIR e pode atacar alvos no litoral (em terra), enquanto o MANSUP (muito mais parecido com o Exocet por ex.) tem radar na cabeça e é convencional (só funciona no mar).
Não, nosso MANSUP é mais próximo de um Exocet block II. O Exocet tá no block III há um bom tempo, indo pro próximo devagarinho.
Minha compreensão é que o objetivo do exercício é avaliar os armamentos, as táticas e impactos no casco e não tentar tornar o exercício mais próximo de um ataque real.
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Mesmo que algum meio defensivo controlado remotamente fosse instalado, ainda assim
não corresponderia a uma situação real já que não haveria tripulantes a bordo para
lidar com os danos e o navio não poderia manobrar.
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Além do mais, tais meios defensivos poderiam ter algum impacto no meio ambiente quando do afundamento e há regras para se evitar isso.
Brilhante, manobras evasivas. O exercício é para verificar, aferir e corrigir o impacto do armamento, acima da linha d’agua ocorre o incêndio, mas há flutuabilidade, agora o impacto de um torpedo é uma morte certa para o navio.
Os mísseis não tinham a ogiva, não tinha nada que ver, com aferir o impacto do míssil, para isso as ogivas estariam a funcionar, acho que pode ter sido, para estratégias de combate, com vários mísseis e torpedo sobre um alvo, ou não, mas que os mísseis não tinham ogiva, não tinham.
Esperando o Mansup testar e vê-lo atingir o alvo zzzz, zzzzz, zzzz
Como sempre, quem afundou a belonave foi o sub kkkkkkk
Se bem que teve uma tal de HMS Sheffield… 🙂
Na época não existia cwis
O ponto é que um míssil pode afundar um navio, não apenas torpedos lançados
por submarinos e “cwis” apesar de ser bom ter, não garante a sobrevivência de um navio.
Tem outro vídeo que mostra o navio sendo atingido pelo torpedo lançado por um submarino norueguês. O impacto é impressionante…partiu o navio ao meio.
Santamariense,
Eu sei que vc sabe disso mas talvez outros não saibam.
Um torpedo pesado não impacta diretamente no navio mas explode a uns 5 metros abaixo formando uma bolha que racha o navio ao meio.
O francês que inventou o Exocet explicava que a ideia não era mandar o alvo direto para o fundo com apenas um míssil. O Exocet (e sua carga explosiva) eram pequenos e leves demais para isso. A intenção era provocar um incêndio capaz de “fritar” parte substancial da eletrônica do alvo, deixando o navio atingido sem computadores radares, controle de tiro e disparo de mísseis, comando de máquinas, etc… a parafernália digital e eletrônica que comanda qualquer navio moderno. Foi o que os Exocet disparados pelos argentinos fizeram com algumas fragatas britânicas nas Malvinas, não? Sou velho o suficiente pra… Read more »