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A fragata da Nova Zelândia HMNZS Te Mana (F111), da classe ANZAC (Meko 200) , presente nas Operações Iraqi Freedom e Enduring Freedom, é vista escoltando o USS Abraham Lincoln (CVN 72) no Mar Arábico. Abaixo, o helicóptero Kaman SH-2G Seasprite, que é orgânico da fragata. Observar o caturro dos navios num mar aparentemente calmo.

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Ozawa

Salvo engano, caso não esteja desatualizado, a Nova Zelândia aboliu sua aviação de caça, aliás, então equipada com aeronaves A4, demonstrando um ânimo, digamos assim, menos belicoso. Ressalte-se que as riquezas da Nova Zelândia não se materializam em recursos naturais, mas no desenvolvimento humano de seu povo, portanto não há muitas “coisas” a tutelar, “apenas”, pessoas. Bem, sendo assim, causa-me espanto vê-la representada na campanha do Iraque com uma belonave em missão de escolta a um Nae americano. Será por futuras postulações ao espólio do “ouro negro”, como pagamento por serviços prestados ? Ou será por amor à causa ?… Read more »

Ozawa

Em resposta a mim, a Nova Zelândia bem poderia parodiar o nome da fragata para HNMZS Te Manca…, navegando com o seguinte apanágio: “cuidando dos meus interesses, se isso te incomoda…”

Nimitz

Ozawa, a Nova Zelândia está presente atualmente em 16 operações, missões de ONU e exercícios ao redor do planeta, desde a Antártica, Afeganistão, Ilhas Salomão e Sudão.
Dá uma olhadinha no site das forças de defesa da Nova Zelândia (http://www.nzdf.mil.nz/) e veja o lema dos caras!
Eles têm ethos guerreiro, meu chapa.

Ozawa

É Nimitz…, então, como diz mesmo aquele blogueiro: Viva a República… Só me parece um comportamento conflitante com um Estado que dispensa a ponta de lança dos conflitos modernos: sua aviação de caça, mas Viva a República…

P.S. Daqui a pouco alguém vai me cobrar “royalties” pela utilização da marca…

Republica

Nunca tinha ouvido falar naquele heli, ele paece tão fragil.

Viva a Republica!!!

Democracia

Ozawa,

Viva a Republica!!!

Mahan

É mesmo, aparentemente calmo mas até o Nae tá “sofrendo”, repara no mergulho (não só a Inhaúma !). É caturro o termo correto? Ou se refere ao spray?

Baschera

Aboliram a avição de caça e colocaram seus A-4 SkyHawk em super camisinhas de látex…..(que pôr sinal estão à venda…)
Como diria o Ostra, “esses neozelânicos”…..hahahaha….
Sds.

Paulo Costa

Ambos os costados estão bem manchados,os dois estão com a proa
bem ,digamos afundada,o Nae que fica mais com este efeito.
Eles estão no molhado.

Paulo Costa

Ok,Mahan,o comprimento,o plano de linha dágua,o calado e o angulo de proa afeta o caturro.Se o calado for aumentado,diminue-se o caturro,melhor mesmo é o comprimento,ou seja a linha dágua,quanto mais longa menor o caturro.Na segunda guerra,alguns navio japoneses
tinham o calado muito pequeno,que os torpedos passavam por baixo sem atingi-lo.

Leo

Mauro, Acho perfeitamente normal que o pessoal critique projetos problemáticos. Especiamente os brasileiros. Afinal nós estamos no Brasil e queremos o melhor para as nossas FAs. O acontece com os projetos de outros países não é muito da nossa conta. Mesmo assim, países com muito mais tradição de projeto e construção naval que o Brasil, também são passíveis de críticas. Algumas classes de navios estrangeiros são também duramente criticados. Eu me lembro dos problemas dos submarinos Upholder ingleses, que até hoje não funcionam no Canadá, dos Collins australianos, do PA Charles de Gaulle – verdadeiro fiasco francês – e dos… Read more »

McNamara

Prezado Leo, existe uma variável nessa equação que é chamada capacitação industrial. Ninguém dá tecnologia de ponta a ninguém, nem a vende a preço de banana. Nos projetos que você citou, ainda que os resultados apresentem ou apresentaram alguns problemas, isso não pode ser visto como “fiasco”. País algum desenvolve tecnologias sem passar por resultados duvidosos. E ainda, chamar o Charles de Gaulle de “fiasco” é um verdadeiro insulto à capacitadíssima indústria naval francesa. O AMX não é um avião medíocre. O que houve é que ele tornou-se operacional no fim da Guerra Fria, momento em que a demanda por… Read more »

Nunão

Normalmente é difícil encontrar beleza em helicópteros, e nesse quesito o Seasprite é um desafio e tanto. Ainda parece de brinquedo, uma miniatura de SeaKing, a tripulação dentro fica tão desproporcional que parecem os velhos playmobil. E os austrálicos (praticando um pouco de Ostrês) embarcaram numa modernização desses monstrengos, e devem ter arrastado os neozelandélicos junto.

Quanto ao caturro, os caras da Te Mana até que estão na boa mantendo posição praticamente ao lado do Lincoln. Uns 100 metros mais pra trás eu imagino que os bigodes do CVN devem deixar o mar bem menos calmo.

Beto

Ozawa
Hoje temos os AF-1 no chão!!correto?? não séria boa oportunidade de comprar os A-4 da Nova Zelândia, utilizaríamos como peça de reposição!! e teríamos mais AF-1 no ar !!

André

Esse heli é similar em emprego ao seahawk? Qual o melhor?

Marcelo Ostra

Alias reforçando odito lá em cima a Te Kaha e a Te Mana rodão o indico direto

Os Novazelendicos estão do Golfo ao pacifico em tudo quanto é lado, creio que as guarnições destes dos anvios estão altamente adptadas e adestradas para suas funções

Mas, não obstante eles andaram (e segnundo consta) ainda estão com problemas como Cantebury na qualificação da guarnição

MO

Douglas

Senhores o mar está “aparentemente” calmo…. Essa condição de mar tem um nome. Já me esqueci. Peguei isso em Angra dos Reis aqui no Rio de Janeiro em uma lancha de 24 pés. Por favor os marinheiros aqui expliquem.

Beto

Mauro !!desculpe o q vou falar!! precisamos é p/ curto prazo e não p/ longo prazo!!Modernização vai demorar e temos pilotos no chão!! não podemos ficar só no simulador de voô !!Já gastamos muito em treinamentos de pilotos !!! E p/ completar os nossos vizinhos ARG. não entregam as peças de reposição !! A MB adquirindo essas aeronaves, poderiamos ainda p/ esse ano colocar os AF-1 no ar.

Leo

Salve Mauro, As reformas do AMX estão comprometidas. Algumas células foram estocadas incorretamente em Santa Cruz e estão deterioradas. As informações correntes em outros fóruns estimam que no máximo 24 unidades teriam condições de ser reformadas. Os valores gastos nos programa AMX seriam suficientes para comprar mais de 100 aviões F-16, M-2000 etc. que estavam entre os melhores caças na década de 80. Investimos na capacitação industrial da Embraer às expensas da capacidade operacional da FAB. Lamentavelmente perdemos a oportunidade de nos equipar com caças de primeira linha e ainda ficamos com um mico por mais de 30 anos. O… Read more »

McNamara

Prezado Leo, se não tivesse sido feito o investimento no desenvolvimento do AMX, você acredita seriamente que o Brasil teria conseguido naquela época, adquirir 100 F-16 ou Mirage 2000?????? É claro que não, a verba seria pulverizada e não teríamos nem o ganho tecnológico e nem os aviões! Investir em tecnologia é pensar longe, e isso foi feito. Na Itália esse fato foi mal compreendido também, e ironicamente, quando foram colocados em serviço, os AMX da Aeronautica Militare eram chamados de F-32, pois custavam o mesmo que dois F-16. Não acredito em tal comprometimento estrutural na maior parte da frota… Read more »

Douglas

É Leo. Mas parece que hoje estamos sob um tipo de monopólio frances das armas. Não sei até onde vai isso. O comando da FAB já deixou nas entrelinhas que não quer ingerencia e a MB ao comprar 4 seahawks, ao inves de cougars europeus deu também esse tom, pois neste caso, seria natural importarmos cougars novos da frança enquanto não os fabricamos aqui (previsão é 2010), mas a força sinalizou de outro modo. Sobre os problemas de radiação do charles de gaulle, são fatos de conhecimento do publico frances. Tambem o são as limitações de projeto do Rafale, que… Read more »

Douglas

bom é tanta informação que espero 07.09 e a tal visita do presidente frances em dezembro.

Rodrigo

Parabens pela colocação Macnamara e Mauro,o AMX mesmo com todas as suas limitações foi a ponta de lança para que a Embraer conseguisse adquirir experienca para futuras aeronaves. O Brasil têm sim seus Problemas, mas se deixarmos de acreditar, estaremos fadados ao exterminio por completo da nossa industria militar. Vivendo assim adquirindo material obsoleto de segunda mão. Creio eu que exemplos favoraveis estão para vir. Acredito na capacidade da industria brasileira e nos centros de pesquisa.

Douglas

Prezados, nada contra capacitação da industria nacional. Mas capacitação com projeto caríssimo, de manutenção e reforma díficil, às custas do contribuinte soa muito cômodo. O que se exige é EFETIVIDADE, e a obsolescencia do AMX veio logo uma década depois de entrar em serviço associada à falta de longevidade das células. Sou a favor do desenvolvimento mas tem que haver cobrança também, senão, casos como o AMX, Inhaúma e outros vão se repetir.

Douglas

Vejam as Inhaúma. A construção das últimas unidades das Niteroi aqui foi um avanço. Deu capacitação. logo após veio a controvertida classe Inhaúma. Fica claro que faltou um pouco de cobrança, e também de planejamento, pois só depois de 4 unidades chegaram a conclusão que havia problema. Se a primeira unidade tivesse servido de protótipo, os erros corrigidos na Barroso poderiam ter sido corrigidos antes nas últimas 3 Inhaúma.

Rodrigo

Presado Léo, como as vezes vemos,alguns equipamentos principalmente nas forças armadas foram empurrados e não escolhidos como queriamos. Tambem existem as más compras(aquisições erradas).Porem tem inventado e esperimentado muito equipamento novo. Exemplo,Centro de pesquisa do Exercito: Radar SABIEX 60, ALAC, Chivuc(Veiculo de forças especiais). Mectron: Missil anti carro, Piranha (missil). Avibras: Guara, veiculos de comando. Agrale: Marrua. Imbrafiltro: Veiculo Blindado. Vamos tentar acreditar um pouco mais. Viva o Brasil. E como se diz no meu meio “BRASIL ACIMA DE TUDO”.

Rodrigo

Douglas, concordo plenamente com vc, as vezes também nos falta experiencia e conhecimento.Não querendo ser nacionalista,mas também nos falta o principal verbas.Sem dinheiro não conseguimos comprar e sem parcerias serias não conseguimos construir algo de ponta. Veja o caso americano que não repassa e só nos vende sucatas.Por esse motivo sou a favor de procurarmos desenvolver artigos nacionais e importar menos.

Rodrigo

Exemplo classico que nos falta apoio e conhecimento,foi a compra do “PIRANHA” UM EXCELENTE CARRO DE COMBATE.Mas que poderia ter sido comprado outras opções aqui mesmo no Brasil.Qual a transferencia de tecnologia tivemos.NENHUMA…….

Douglas

Claro , a latere das discussões aqui, o principal problema brasileiro é falta de verba. Quero dizer, dinheiro tem, mas não pras FA.

Leo

Salve MacNamara. A grande questão que se põe é se queremos ter FAs operacionais ou se queremos ter agências promotoras de tecnologia e desenvolvimento industrial. Não estamos conseguindo nem uma coisa nem outra. O único caso de sucesso – e fantástico – é o caso da Embraer no mercado civil. No campo militar o Brasil não têm recursos suficientes para bancar o desenvolvimento de equipamentos, compras em escala e política de exportação para equipamentos militares. Não temos suporte financeiro nem lobby político para as atividades de exportação de armamentos. Dois exemplos clássicos foram a Engesa e Avibrás. Sem apoio governamental… Read more »

Baschera

O número de AMX comprometidos por má estocagem em Sta. Cruz(desumidificador israelense pifou e ninguém viu…)fica entre 12 e 16, não lembro (deu branco…) ao certo, mas já informei isto à algum tempo atráz….
Dizem que suas células estão completamente comprometidas não valendo a pena moderniza-las.
Sds.

konner

[“É preciso ter equipamentos em quantidade e qualidade OPERACIONAIS. Ou seja, para emprego imediato. Por isto não importa mais se eles são produzidos localmente ou não. — Leo em 07 Ago, 2008 às 19:54”] Não estamos em guerra. O desenvolvimento é entendido como a condição de superação da estrutura subdesenvolvida, alcançável somente através da industrialização crescente do país em todos os setores, isto inclui o de DEFESA. A necessidade de assegurar o fornecimento das armas sem dependência de outros é considerado como um dos elementos intrínsecos do conceito de soberania. No quadro internacional, as alterações verificadas na conjuntura político-estratégica desde… Read more »

konner

Huntington já advertia que “sociedades há que podem ser inerentemente incapazes de prover a própria segurança militar – falta-lhes apreço pela sobrevivência numa era de ameaças contínuas”. Como, sem o desenvolvimento da sua Industria de DEFESA? Se tiver sucesso em seu objetivo de tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança, o Brasil terá que assumir novos compromissos na área de defesa. No passado, o Brasil optou por defender-se pelo anonimato e pelo distanciamento, mas no Século XXI isto não será mais possível. Durante o período da bipolaridade mundial de poder, todos os Estados, mesmo os mais fracos, eram importantes –… Read more »

Leo

Konner, Existe uma diferença brutal entre que se DEVE ter e o que se PODE ter. A simples posse ou capacidade de produção de armas não garante soberania a ninguém. O Brasil não produz praticamente nada com sua indústria de defesa, tudo que pesquisa e desenvolve chega a uma fase de produção – quando chega – atrasado e obsoleto, não tem forças armadas operacionais e ainda assim é um estado soberano. Não temos recursos financeiros nem capital humano (com competência) para gerir os grandes programas militares que seriam necessários e nada indica que vamos tê-lo num futuro próximo. O último… Read more »

konner

Leo,

Quanto a necessidade de desenvolvimento de uma indústria nacional de material de defesa com capacidade autônoma de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico para aplicações militares, não há lógica e razão que possa resistir.

Portanto, a grande questão a ser respondida é; vamos dar início ao desenvolvimento de uma industria de defesa nesta oportunidade, ou, vamos aguardar o surgimento futuro de uma nova janela?

konner

Na minha ótica, o quanto antes for dado início melhor.

[…] de combate a partir de helicópteros SH-2G (NZ) Seasprite. A fragata Te Kaha, juntamente com a Te Mana, compõem a força naval da Nova Zelândia. No ano passado, contribuíram com um total de 247 dias […]

[…] construídas 10 fragatas da classe, 8 para a Marinha Real Australiana e duas para a Marinha Real da Nova Zelândia (RNZN), tendo suas seções (módulos) sido fabricadas pelos dois países, com montagem final na […]