1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NT Marajó - G 27

Classe Marajó

 

"Siga Adiante Confie no Elefante"

 

"Elefantinho da Esquadra"

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 13 de dezembro de 1966
Lançamento: 31 de janeiro de 1968
Incorporação: 22 de outubro de de 1968

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 6.600 ton (grt), 11.119 ton (dwt), 15.111 ton (carregado).
Dimensões: 137.10 m de comprimento, 129.69 m de comprimento entre pp, 21.3 m de boca e 7.6 m de calado máximo.
Propulsão: Diesel; 1 motor diesel Sulzer GRD 68 de 8.000 hp, acoplado a um eixo.

Combustível: 700 toneladas.

Energia Elétrica: gerador diesel de 1.200 Kw.

Velocidade: máxima de 13.6 nós.

Raio de Ação: 9.200 milhas náuticas à 13 nós.
Armamento: nenhum.
Sensores: 2 radares de navegação, um tipo Racal-Decca TM-1226 e um Racal BT-503.

Capacidade de Carga: 7.470 toneladas de óleo combustível (NSFO) e 2.400.000 de óleo diesel. Sofreu modificações técnicas em 1985 e 1991, para poder transportar também Óleo Combustível Diesel (MAR-C). É equipado com duas estações de transferência de combustível em cada bordo a meia nau (sistema Span Wire).

Código Internacional de Chamada: PWMJ

Tripulação: 121 homens, sendo 13 oficiais e 108 praças.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio de Tanque Marajó - G 27, é o terceiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a Ilha do mesmo nome localizada no estuário do Amazonas. Em 23 de novembro de 1965 a Comissão de Construção Naval assinou o contrato de construção com o estaleiro ISHIBRAS - Ishikawajima do Brasil S/A, no Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 13 de dezembro de 1966, foi lançado e batizado em 31 de janeiro de 1968, em cerimônia que contou com a presença do Presidente da Republica, Marechal Arthur da Costa e Silva. Depois de realizar as provas de mar, foi submetido a Mostra de Armamento em 22 de outubro de 1968 e foi incorporado a Armada e a Força de Transporte em 8 de janeiro de 1969. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Raphael de Almeida Cunha Medeiros.

 

O NT Marajó visto de popa durante sua construção no Dique do Estaleiro Inhaúma em 22/10/1968. (foto: NT Marajó) O NT Marajó, sendo lançado ao mar em 31 de janeiro de 1968. (foto: NT Marajó) Aspecto da cerimônia de lançamento ao mar do NT Marajó, em 31 de janeiro de 1968. (foto: NT Marajó)

 

A oficialidade do recebimento do Marajó foi a seguinte:

 

     - CF Raphael de Almeida Cunha Medeiros - Comandante

     - CC Heraldo Egger - Imediato

     - CC Hamilton Martins Pereira da Silva
     - CT Roberto Luiz Gomes de Oliveira
     - 1º Ten. Milton Benevides dos Guaranys

     - 1º Ten. Affonso Mendes

     - 1º Ten. Miguel Angelo Davena

 

Em seus primeiros 16 anos de serviço operou boa parte do tempo transportando produtos claros para PETROBRAS.

 

1969

 

Em 22 de janeiro, realizou a sua primeira Transferência de Óleo no Mar com outro navio da Esquadra, o CT Santa Catarina - D 32.

 

Em 6 de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando o GT-12.1, sob o comando do CA Joaquim Américo dos Santos Coelho Lobo, para participar das Operações SPRINGBOARD 69 e VERITAS II, realizadas com a U.S.Navy nio Caribe. Depois de escalar em Recife-PE e Belém-PA, o GT-12.1, composto também pelos CT Piauí - D 31 (capitânia), Santa Catarina - D 32, Pará - D 27, Paraná - D 29, Mariz e Barros - D 26, Araguari - D 15 e Acre - D 10, NO Belmonte - G 24, e, o NTr Ary Parreiras - G 21, chegou a San Juan (Puerto Rico) no dia 21. Retornou ao Rio de Janeiro em 29 de março. O elemento anfíbio, foi constituído por GptOp nucleado em uma CiaFuz do Batalhão Humaitá.

 

O Marajó, realizando faina de TOM com o CT Pará - D 27 durante as Operações SPRINGBOARD 69 e VERITAS II, realizada no Caribe. (foto: NT Marajó)

 

Entre junho de 1969 e julho de 1975, esteve fretado à Frota Nacional de Petroleiros (FRONAPE), realizando diversas viagens comerciais para o transporte de óleo.

 

O Marajó, recém incorporado. Já em meados de 1969, foi afretado pela Força de Transporte à FRONAPE. (foto: SRPM)

 

Em novembro e dezembro, participou da UNITAS X, junto com o F USS Leahy - DLG 16, o CT USS Sarsfield - DD 837, o CTE USS Joseph K. Taussig - DE 1030 e o S USS Grampus - SS 523, sob o comando do Comandante da Força Naval dos EUA no Atlântico Sul (USCOMSOLANT), Contra-Almirante (USN) James A. Dare. Também participaram dessa edição o NAeL Minas Gerais – A 11, os CT Pará – D 27, Paraná – D 29, Pernambuco – D 30 e Santa Catarina - D 32, o Cruzador O´Higgins - 03 e o Navio-Tanque Araucano - A 03, esses dois últimos da Marinha do Chile. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Willemstad (Curaçao), San Juan (Puerto Rico) e Bridgetown (Barbados).

 

O Marajó, realizando faina de TOM com o CT USS Sarsfield - DD 837 e o CTE USS Joseph K. Taussig - DE 1030, em 1969, durante a UNITAS X, ao largo do litoral baiano. (foto: NT Marajó) O Marajó, realizando faina de TOM com o CT USS Sarsfield - DD 837, em 1969, durante a UNITAS X, ao largo do litoral baiano. (foto: NT Marajó) O Marajó, fotografado de bordo do NAeL Minas Gerais durante faina de TOM em 23 de outubro de 1969. (foto: NT Marajó) O Marajó, fotografado de bordo do NAeL Minas Gerais durante faina de TOM. (foto: NT Marajó) O Marajó, realizando faina de TOM com um Contratorpedeiro classe Fletcher não identificado. (foto: NT Marajó)

 

1977

 

Passou para a subordinação do Comando da Força de Apoio Logístico, que foi criado nesse ano.

 

1979

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/79, junto com o Mariz e Barros - D 26, Paraná - D 29, Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Espírito Santo - D 38 e Riachuelo - S 22.

 

Na altura de Fernando de Noronha, juntou-se ao GT-70, composto pelos CT Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33 e S Riachuelo - S 22, e o NE Custódio de Mello - U 26, procedentes da costa oeste da África. Em Recife-PE, foram incorporados a F Defensora - F 41, e os CT Alagoas - D 36, Sergipe - D 35 e Mato Grosso - D 34, passando a partir dai a realizarem a 1ª fase da Pré-UNITAS no retorno ao Rio de Janeiro.

 

Em agosto, formando a FT-80, sob o comando do ComenCh, VA Bonoso, participou da 1ª fase da Operação Pré-UNITAS, junto com os CT Mariz e Barros - D 26 (capitânia), Maranhão - D 33, Mato Grosso - D 34, Alagoas - D 36, Sergipe - D 35, NE Custódio de Mello - U 26 e o NT Marajó - G 27. O NE Custódio de Mello, desligou-se da Força-Tarefa no dia 18 de agosto, seguindo para Salvador, e o NT Marajó, no dia 20, retornando direto para o Rio de Janeiro. Em setembro, participou da UNITAS XX, integrando o GT brasileiro. O GT norte-americano era formado pelo USS Dewey - DDG 45 e pela USS Trippe - FF 1075.

 

O NT Marajó, reabastecendo o Contratorpedeiro USS Dewey - DDG 45, durante a UNITAS XX em 1979. (foto: U.S.Navy)


1980

 

Entre 7 e 28 de janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/80, integrando a Força-Tarefa 10.1 comandada pelo Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Liberal - F 43, CT Mariz e Barros - D 26, Alagoas - D 36, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Sergipe - D 35, Rio Grande do Norte - D 37, S Goiás - S 15 e Tonelero - S 21. Foram visitados os portos de Recife-PE, Fortaleza-CE, Salvador-BA e Vitória-ES.

 

Em agosto, participou da comissão ÁFRICA 80, junto com os CT Sergipe - D 35 e Alagoas - D 36, visitando os portos de Lagos (Nigéria), Abidjan (Costa do Marfim) e a Ilha de Ascensão (Território Britânico). Em Lagos esses navios se juntaram ao NE Custódio de Mello – U 26, em escala da XXII Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, para fazerem a travessia de volta ao Brasil.

 

Entre setembro e outubro, participou da 2ª Fase da Operação UNITAS XXI, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife-PE, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando do Contra-Almirante Walter Faria Maciel. O GT norte-americano, sob o comando do Contra-Almirante (USN) Peter K. Cullins, era composto pelo CT USS Arthur W. Radford - DD 968, USS King - DDG 41, Fragata USS Pharris FF 1094 e pelo Submarino Nuclear de Ataque USS Snook - SSN 592. Em 24 de outubro, durante essa comissão, atingiu às marcas de 1.000 dias de mar e 249.000 milhas navegadas.

 

O Marajó, participando de uma Operação UNITAS realizada com navios da U.S.Navy. Ao fundo uma Fragata da classe Knox. (foto: SRPM)

 

Na primeira quinzena de novembro, participou da Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençóis, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Btl "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercícios foram acompanhados pelo MM, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Aratu - M 15, Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20; NO Belmonte - G 24 e Cv Caboclo - V 19.

 

1981

 

Entre 2 e 20 de agosto, participou da Operação UNITAS XXII, realizada na costa do norte e nordeste do Brasil, integrando o GT 138.2, sob o comando do VA Wilson Mourão dos Santos. O GT 138.2 era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 (capitânia), Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38, pelos S Goiás - S 15 e Riachuelo - S 22, NO Belmonte - G 24, e pelos NV Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20, além de helicópteros do HU-1 e HS-1. Essa UNITAS contou com a participação de unidades da Marinha da Venezuela, além da Norte-Americana. O GT norte-americano era composto pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Dahlgren - DDG 43, USS Barney - DDG 6, USS Steinaker - DD 862 e USS Vogelsand - DD 863, pelas F USS Koelsch - FF 1049 e USS Capodanno - FF 1093, NT USS Marias - T-AO 57, NDD USS Plymouth Rock - LSD 29, SNA USS Thomas Jefferson - SSN 618 e o Cutter USCGC Steadfast - WMEC 623. O GT venezuelano era composto pela F ARV Alte. Brion - F 22 e pelo S ARV Picuá - S 22.

 

Entre 28 de setembro e 15 de outubro, participou da Operação FRATERNO III realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Marajó, integravam o GT 100.2, sob o comando do Contra-Almirante Hugo Stoffel, ComForf, as F Niterói - F 40 e F Liberal - F 43, os CT Sergipe - D 35 e CT Espírito Santo - D 38 e o S Goiás - S 15. O GT argentino era composto pelo CT ARA Hercules - D 1, as Cv ARA Drummond - P 1, ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA San Luis - S 32.

 

Em novembro participou da comissão INOPINEX 81, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, VA Arthur Ricart da Costa, visitando o porto de Santos-SP.

 

1982

 

Entre 5 e 15 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/82, integrando a Força-Tarefa 10 composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Maranhão - D 33, e pelos S Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Entre 10 e 19 de março, integrou o GT-20.1 comandado pelo CA Odyr Marques Buarque de Gusmão, ComForCT, que realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos. O GT-20.1 era composto também pelos CT Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33, Mato Grosso - D 34, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, e os S Bahia - S 12 e Riachuelo - S 22. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

1983

 

Em outubro, participou da Operação FRATERNO V realizada em conjunto com navios da Armada Argentina no trecho Santos-Rio. Além do Marajó, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 as F Independência - F 44, os CT Marcílio Dias - D 25 e Sergipe - D 35 e o S Ceará - S 14. O GT argentino era composto pelo CT ARA Santissima Trinidad - D 2, as Cv ARA Drummond - P 1, ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA Salta - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

1984

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 84/TROPICALEX I/84, realizada nas águas do nordeste, integrando a FT-10, na ocasião sob o comando do ComenCh, VA Luiz Leal Ferreira. A FT-10 era composta pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia); as F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44; os CT Maranhão – D 33, Mariz e Barros – D 26, Marcílio Dias – D 25, Alagoas – D 36, Espírito Santo – D 38, Sergipe – D 35 e Santa Catarina – D 32; pelo NTrT Ary Parreiras – G 21; NO Belmonte – G 24 e o S Ceará – S 14, além dos NV Atalaia – M 17 e Anhatomirim – M 16 como navios isolados.

 

1985

 

Em janeiro, integrou o GT que realizou a Operação TROPICALEX I/85, na área marítima entre os litorais de São Paulo e Pernambuco, sob o comando do Vice-Almirante Bernard David Blower, ComenCh. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora - F 41 e Liberal - F 43, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38 e pelo NTrT Barroso Pereira - G 16. Participaram como navios escoteiros os S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 e o NO Belmonte - G 24. Foram visitados os portos de Recife-PE, Cabedelo-PB, Maceió-AL, Salvador-BA, Vitória-ES e Santos-SP.

 

Entre 22 de janeiro e março, participou da Operação ÁFRICA 85, integrando um GT composto pela F Independência - F 44, Alagoas - D 36 e o S Amazonas - S 16. Foram visitados os portos São Tomé (São Tomé e Príncipe), Lagos (Nigéria), Abdijan (Costa do Marfim) e Praia (Cabo Verde). Durante essa comissão no exterior, ocorreu em Lagos a transferência do comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra José Duarte de Figueiredo Filho para o Capitão-de-Fragata Antônio Expedito Kazniakowski.

 

Em abril e maio, participou da Operação TEMPEREX I/85, que foi realizada na área marítima entre Rio de Janeiro e São Paulo, integrando uma FT composta pelas F Independência - F 44, Defensora - F 41 e Niterói - F 40, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Rio Grande do Norte - D 37 e Alagoas - D 36 e pelo NO Belmonte - G 24. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Em outubro, participou da Operação UNITAS XXVI, realizada entre Santos e Salvador. A FT brasileira foi comandada na 1ª fase pelo CA Edson Ferraciu e na 2ª fase pelo CA Gothardo de Miranda e Silva, sendo composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37 e pelo S Riachuelo - S 22. A FT norte-americana, comandada pelo CA (USN) Richard C. Ulstick era composta pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Claude V. Ricketts - DDG 5, pela F USS Joseph Hewes - FF 1078, NDCC USS Saginaw - LST 1188, NT USS Milwaukee – AOR 2, pelo SNA USS Shark - SSN 591. O GT uruguaio comandado pelo CMG José Tomas, Comandante da Divisão de Escolta da Marinha Uruguaia, era composto pelo CTE ROU 18 de Julio - DE 3, além de aeronaves P-3C Orion do Esquadrão de Patrulha VP 23 “Seahawks” da USN.

 

Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Piauí - D 31, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Amazonas - S 16, Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22, o NSS Gastão Moutinho - K 10 e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.

 

1986

 

Em fevereiro e março, participou da Operação ÁFRICA 86, integrando um GT com a F União - F 45 (capitânia), CT Rio Grande do Norte - D 37 e o S Tonelero - S 21. Foram realizados exercícios com unidades da Marinha da Nigéria e visitados os portos de Lagos (Nigéria), Dakar (Senegal), Abdijan (Costa do Marfim) e Las Palmas (Ilhas Canárias).

 

Em novembro, participou da Operação UNITAS XXVII, integrando Força-Tarefa constituída pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), as F Niterói - F 40 e Constituição - F 42, os CT Sergipe - D 35, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38 e o S Riachuelo - S 22. Participaram pela Marinha dos EUA, os CT USS Hayler - DD 997, USS Lawrence - DDG 4, F USS John L. Hall - FFG 32, NDCC USS Boulder - LST 1190 e o SNA USS Scamp - SSN 588.

 

1987

 

Em agosto, participou da Operação UNITAS XXVIII, integrando o GT brasileiro da FT 138, composto pela F Liberal - F 43, F União - F 45, CT Alagoas - D 36, CT Rio Grande do Norte - D 37 e CT Mariz e Barros - D 26, e o S Tonelero - S 21. Pela Marinha dos EUA, participaram, os Contratorpedeiros USS Arthur W. Radford - DD 968 e USS John King - DDG 3, Fragata USS De Wert - FFG 45, NDCC Barnstable County - LST 1197 e SNA USS Dace - SSN 607. Foram visitados os portos de Recife-PE, Salvador-BA e Montevideo (Uruguai).

 

1988

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Alagoas, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, Vice-Almirante José do Cabo Teixeira de Carvalho. Participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, os CT Marcilio Dias - D 25, Maranhão - D 33, Piauí - D 31, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38, o NDCC Duque de Caxias - G 26, o NTrT Custodio de Mello - G 20 e os S Humaitá - S 20, S Riachuelo - S 21 e S Goiás - S 15. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE.

 

Entre 4 e ? de abril, participou da Operação TEMPEREX-I/88, integrando a FT-48 sob o comando do ComenCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. Também participaram dessa comissão o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia); F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42 e União – F 45; CT Marcilio Dias – D 25, Mariz e Barros – D 26, Sergipe – D 35 e Mato Grosso – D 34 e os S Humaitá – S 20 e Goiás – S 15.

 

Entre 27 de junho e 25 de agosto, participou da Operação CARIBE/88, integrando o Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. O GT também era composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Defensora – F 41, e Constituição – F 42; CT Marcilio Dias – D 25 e Mato Grosso – D 34 e o S Riachuelo – S 22, além de aeronaves da FAB e da ForAerNav. Essa comissão do tipo “ENDURANCE”, serviu para aprimorar o adestramento da Esquadra, realizar exercícios com unidades navais das Marinhas da Colômbia e EUA, exercer ação de presença e estreitar os laços de amizade com as nações amigas na região. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Fortaleza-CE, San Juan (Puerto Rico), Cartagena (Colômbia) e La Guairá (Venezuela). No regresso ao Rio de Janeiro, foi realizada uma Parada Naval em homenagem ao VA Cabo Teixeira, que se despedia do Comando-em-Chefe da Esquadra.

 

1989

 

Entre agosto e setembro, participou da Operação UNITAS XXX integrando o GT brasileiro composto também pela F Independência - F 44, Liberal - F 43, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26 e Espírito Santo - D 38 e os S Goiás - S 15 e Amazonas - S 16. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina a Cv ARA Guerrico - P 2, pela Armada Uruguaia os CTE ROU 18 de Julio - DE 3 e ROU Artigas - DE 2, e pela Marinha dos EUA os CT USS Briscoe - DD 977 e USS Richard E. Byrd - DDG 23, a F USS Jesse L. Brown - FF 1089, o NDCC USS Manitowoc - LST 1180 e o SNA USS Tinosa - SS 606.

 

Em outubro, participou de uma Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38, Marcilio Dias – D 25 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NE Brasil – U 27; NSS Gastão Moutinho – K 10 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16, que emergiram a bombordo do Minas Gerais.

 

1990

 

Em 5 de maio, formou Grupo-Tarefa com o NAeL Minas Gerais - A 11, e os CT Alagoas - D 36 e Pará - D 27, que executou procedimentos de ataque, em demonstração para o Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, que realizava visita a Esquadra.

 

Na manhã do dia 6 de maio, o Presidente da Republica, embarcado no NAeL Minas Gerais, foi homenageado por uma Parada Naval da qual participaram a F Constituição - F 42, CT Alagoas - D 36 e Pará - D 27, Cv Inhaúma - V 30 e o S Tonelero - S 21.

 

Entre 13 de julho e 4 de agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78 sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro. A FT-78 era formada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Marcilio Dias - D 25, Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37 e os S Amazonas - S 16 e Tonelero - S 21. Também participaram helicópteros da ForAerNav, aviões P-16 do 1º GAE da FAB, navios do 1º, 2º e 3º Distritos Navais, além do S Tupi - S 30, em sua primeira participação em uma operação da Esquadra. Os navios da FT-78 visitaram os portos de Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE e Cabedelo-PB.

 

Entre 17 e 26 de setembro, participou da Operação TEMPEREX-II/90, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A FT-98, sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro, era composta também pelo NAeL Minas Gerais – A 11, F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Liberal – F 43; CT Paraná – D 29, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; S Tonelero – S 21 e Amazonas – S 16, além da Cv Bahiana, helicópteros de vários esquadrões da ForAerNav e aviões P-16 do 1º GAE. Esteve em Santos dos dias 21 a 24.

 

Participou da UNITAS XXX, integrando o GT brasileiro. O GT norte-americano sob o comando do CA (USN) John R. Dalrymple Jr. (USCOMSOLANT) formado ao redor do 14º Esquadrão de Contratorpedeiros da USN (CAPT. John P. Collins Jr./COMDESRON 14) era formado pelos USS Briscoe – DD 977, USS Richard E. Byrd – DDG 23, USS Jesse L. Brown – FF 1089, USS Manitowoc - LST 1180 e USS Tinosa – SSN 606.

 

O NT Marajó, fotografado durante a UNITAS XXX em 1990. Ao fundo, por trás do Marajó o CT Paraná - D 29. (foto: U.S.Navy)

 

1991

 

Participou da UNITAS XXXI, realizada no trecho Rio-Recife integrando o GT brasileiro. O GT norte-americano sob o comando do CA (USN) John R. Dalrymple Jr. (USCOMSOLANT) formado ao redor do 32º Esquadrão de Contratorpedeiros da USN (CAPT. Herman J. “Skeets” Meyerd/COMDESRON 32) era formado pelos USS Josephus Daniels – CG 27, USS Hayler – DD 997, USS Stephen W. Groves – FFG 29 e USS Harlan County – LST 1196.


O NT Marajó, fotografado do Cruzador USS Josephus Daniels - CG 27, quando este se aproximava do navio-tanque para receber combustível durante a UNITAS XXXI em 1991. (foto: U.S.Navy) O NT Marajó, reabastecendo o Cruzador USS Josephus Daniels - CG 27, durante a UNITAS XXXI em 1991. (foto: U.S.Navy) O NT Marajó, reabastecendo o Cruzador USS Josephus Daniels - CG 27, durante a UNITAS XXXI em 1991. (foto: U.S.Navy) O NT Marajó, reabastecendo a Fragata USS Stephen W. Groves - FFG 29, durante a UNITAS XXXI em 1991. (foto: U.S.Navy)

 

1992

 

Em 8 de janeiro, comemorou o 23º aniversario de sua incorporação à Esquadra, tendo atingido até essa data as marcas de 1.846 dias de mar e 424.132,66 milhas navegadas.

 

Entre 24 e 27 de abril, esteve em Santos junto com a F União - F 45.

 

Participou da Operação TEMPEREX-I/92, integrando Força-Tarefa 48, sob o comando do ComenCh, VA José Julio Pedrosa. A FT-48 era formada também pelo NDD Rio de Janeiro - G 31 (capitania), F Niterói - F 40, os CT Paraíba - D 28 e Pernambuco - D 30 e o S Humaitá - S 30, que visitaram o porto de Montevideo (Uruguai), e pelas F Defensora - F 41 e União - F 45, pelos CT Marcilio Dias - D 25 e Sergipe - D 35 e o S Tupi - S 30, que visitaram o porto de Buenos Aires (Argentina).

 

1994

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX-SUL, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CMG Carlos Afonso Pierantoni Gamboa, Chefe do Estado-Maior da Força de Submarinos, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Defensora - F 41 e Liberal - F 43, os CT Paraíba - D 28 e Espirito Santo - D 38 e o S Humaitá - S 20. Estavam embarcados, distribuidos nos navios, 170 Aspirantes da Escola Naval. Foram visitados os portos de Itajaí e Santos (21 a 24/01).

 

Em julho, participou da Operação AFRICANA, em Grupo-Tarefa com os CT Paraíba - D 28 e Espírito Santo - D 38, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros. Foram 43 dias de comissão e 32 dias de mar, com visitas operativas aos portos de Luanda (angola), São Tomé (São Tomé e Príncipe) e Abidjan (Costa do Marfim).

 

1994

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX-SUL, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CMG Carlos Afonso Pierantoni Gamboa, Chefe do Estado-Maior da Força de Submarinos, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Liberal - F 43 e Defensora - F 41, os CT Paraíba - D 28 e Espirito Santo - D 38 e o S Humaitá - S 20. Estavam embarcados, distribuidos nos navios, 170 Aspirantes da Escola Naval. Foram visitados os portos de Itajaí e Santos (21 a 24/01).

 

Em setembro participou de exercícios da Esquadra, sob o comando do ComemCh, VA Carlos Edmundo de Lacerda Freire, do qual tomaram parte o NaeL Minas Gerais – A 11 os CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28 e Paraná – D 29, F Niterói – F 40, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, S Humaitá – S 20 e Riachuelo – S 22, NT Marajó – G 27 e o NA Trindade – U 16. Esteve em Santos entre os dias 15 e 18.

 

1996

 

Em 4 de março, foi criado o Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1) da Força de Superfície, ao qual passou a ser subordinado.

 

1997

 

Entre 21 de setembro e 15 de novembro, participou da Operação UNITAS XXXVIII, realizada em águas argentinas, uruguaias e brasileiras. O Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra foi formado além do Marajó, pelas F Independência - F 44 e União - F 45, Cv Jaceguai - V 31, CT Paraná - D 29, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o S Tamoio - S 31. O nosso GT foi integrado a FT-138, composta também por unidades dos EUA, Argentina, Uruguai, Espanha e Canadá. Foram visitados os portos de Buenos Aires (Argentina), Montevideo (Uruguai), Rio de Janeiro-RJ e Recife-PE.

 

No período de 20 a 24 de outubro, participou da Operação ADEFASEX, realizada na costa do Rio de Janeiro, integrando o Grupo-Tarefa 710.2, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, composto também pelas F Dodsworth - F 47 (capitania), Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Constituição - F 42 e União - F 45, CT Paraíba - D 28 e Cv Frontin - V 33. Nessa comissão, ainda foram realizados exercícios e testes dos sensores de defesa aérea das F Dodsworth e Bosisio.

 

1998

 

Entre 1º e 9 de junho, participou da Operação ADEREX-II/98, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Vitória, junto com navios de um Grupo-Tarefa, formado pela 1ª Divisão da Esquadra.

 

1999

 

Participou da Operação FRATERNO XIX, realizada na área marítima entre a Bahia e o Rio de Janeiro, formando o GT-810.1 com a F Greenhalgh, o CT Paraná e o S Timbira. Pela Armada Argentina participaram as fragatas ARA Almirante Brown, ARA La Argentina  e ARA Heroina e as corvetas ARA Espora e ARA Drummond. Foi visitado o porto de Salvador (BA).

 

Participou também das Operações TROPICALEX, PRÉ-UNITAS, UNITAS, FRATERNO e DRAGÃO.

 

2000

 

Em 8 de janeiro, completou 31 anos de sua incorporação a Armada e ate esta data havia atingido as marcas de 1.498 fainas de transferência de óleo combustível (TOM) e 2.369,5 dias de mar.

 

Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 32, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

 

Entre 30 de maio e 9 de junho, participou da Operação ADEREX II/00 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Além do Marajó, integraram o GT sob o comando do CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, a F Dodsworth - F 47 (capitânia), F União - F 45, Cv Júlio de Noronha - V 32, CT Paraná - D 29 e do S Tamoio - S 31. Também participaram do exercício, aeronaves da FAB. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00. Foi visitado o porto de Vitória.

 

2001

 

Em 31 de janeiro, o Comando do 1º Esquadrão de Navio Anfíbios, foi extinto e absorvido pelo Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1), pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

 

Em agosto, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

 

2002

 

Em 22 de abril, partiu do Rio de Janeiro, acompanhando o NAe São Paulo - A 12 (capitania) e a F Rademaker - F 49 em um Grupo-Tarefa sob o comando do Contra-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas, para participar da Operação URUEX I/ARAEX VI, realizadas respectivamente em águas uruguaias e argentinas no período de 1º a 6 de maio. Retornou ao Rio de Janeiro em 13 de maio.

 

O NT Marajó - G 27, reabastecendo o NAe São Paulo - A 12. Atualmente somente o Marajó é capaz de transportar o Oleo Combustivel do tipo Navy Special usado nas caldeiras do NAe. (foto: NT Marajó)

 

Entre 10 e 20 de setembro, realizou Operação TEMPEREX-I/02 no trecho Rio-Santos, integrando a Força-Tarefa 809 comandada pelo Vice-Almirante Euclides Duncan Janot de Mattos, ComenCh. A FT-809 era integrada pelo NAe São Paulo – A 12, pelas F Niterói - F 40, Constituição – F 42, União – F 45, Dodsworth – F 47, Rademaker – F 49, CT Pernambuco – D 30 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23.

 

Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação FRATERNO XXI, realizada em águas brasileiras entre Salvador e o Rio de Janeiro em conjunto com a Armada Argentina. Participaram pelo Brasil além do Marajó, as F Constituição - F 42, Bosisio – F 48, NDD Ceara – G 30 e o S Tapajó – S 33, além de uma Cia de Fuzileiros do Btl Paissandú, um Grupo de ComAnf, um DestacMEC e aeronaves da ForAerNav. Pela ARA participaram a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia de San Blas – B 4 e o S. ARA San Juan – S 42, uma Cia do BIM 2, e um Destacamento do Tatico Buzo. Durante a FRATERNO XXI, foi realizada pela primeira vez uma Operação Anfíbia Combinada em território brasileiro entre as duas marinhas.

 

2003

 

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

 

2004

 

Em maio, participou de exercícios realizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando um GT formado pela 1ª Divisão da Esquadra que incluía a F Bosisio - F 48 (capitânia), o CT Pará - D 27, as Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32. Também participou dessa comissão como navio escoteiro o S Tapajó – S 33. Foi visitado o porto de Santos entre os dias 14 e 17 de maio.

 

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48, Rademaker – F 49 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27 e os S Tupi – S 30 e Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

 

O Marajó, mandando o mangote de combustível para o navio receptor. (foto: ALIDE - Carlos Filipe Operti) O NT Marajó - G 27, reabastecendo o NAe São Paulo - A 12, em comissão realizada no inicio de agosto de 2004. (foto: Operti) O Marajó, afastando-se depois de realizar faina de reabastecimento. (foto: ALIDE - Carlos Filipe Operti)

 

Entre 11 de setembro a 22 de outubro, esteve docado para reparos na Base Naval de Aratu (Bahia).

 

2005

 

Em 17 de maio, integrando um GT formado pelo NAe São Paulo - A 12 e a Cv Inhaúma - V 30, suspendeu para exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, com escala prevista em Santos. Esse exercício foi cancelado em virtude de um acidente grave ocorrido na Praça de Máquinas do NAe São Paulo.

 

Entre os dias 20 de junho e 7 de julho, participou da Operação ADEREX II/05 que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador sob o comando geral do ComemCh, VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho. Os exercícios foram coordenados pelos Comandantes da Div1, CA Sergio Antonio da Conceição Freitas, e da Div 2, CA Carlos Augusto de Sousa. A Força-Tarefa foi composta também pelas F Independência – F 44 (capitania/ComemCh), Greenhalgh – F 46 (capitania/ComDiv2), Rademaker – F 49, Cv Inhaúma – V 30 e o NDD Ceará – G 30 (capitania/ComDiv1). Na segunda fase da ADEREX II/05, já em Vitória, juntam-se ao exercício a Cv Jaceguai – V 31 e o CT Pará – D 27. O NPa Gurupi – P 47 e o S Tapajó – S 33 representaram a OPFOR.

 

Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes na comissão, o NDD Ceará – G 30, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43, Independência – F 44 e Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, e o S Tapajó – S 33. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv.

 

O NT Marajó, deixando Santos-SP na manha de 22 de agosto de 2005. (foto: NGB - José da Silva) O NT Marajó, deixando Santos-SP na manha de 22 de agosto de 2005. (foto: NGB - José da Silva)

 

Entre 20 e 28 de setembro, integrando GT com as F Defensora - F 41 (capitânia), Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, o CT Pará - D 27, as Cv Inhaúma - V 30 e Jaceguai - V 31, e o S Tupi - S 30, participou da Operação MISSEX-05, quando foi afundado em alto-mar, ao largo da costa do Rio de Janeiro, o casco do ex-NTrT Soares Dutra - G 22, que depois de receber um míssil Exocet MM-40 disparado pela F Greenhalgh - F 46, disparos de canhão dos navios do GT, foi finalmente posto a pique por uma esquadrilha de caças A-1 AMX.

 

O NT Marajó, entrando no porto de Santos-SP em 23 de setembro de 2005. (foto: NGB - José da Silva)

 

2006

 

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Rademaker – F 49; a Cv Jaceguai – V 31; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; os S Tamoio – S 31 e Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

 

Entre 15 e 23 de março, participou da Operação ADEREX-I/06 em Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA Álvaro Luiz Pinto e a coordenação do ComDiv2. O GT foi formado pelas F Niterói – F 40, Independência – F 44 e Bosisio – F 48, CT Pará – D 27, Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33. Também participaram da comissão o S Tupi – S 30, como força de oposição (OPFOR), o RbAM Tridente – R 22, e aeronaves da ForAerNav e da FAB, além de um destacamento do GRUMEC. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

 

Na conclusão da ADEREX-I/06, a F Independência - F 44, a Cv Jaceguaí - V 31 e o NT Marajó - G 27, se destacaram do GT para realizar um exercício PASSEX com o PH Jeanne D'Arc - R 97 e a F Georges Leygues - D 640, ao largo do Rio de Janeiro.

 

Participou da OperaçãoTROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Maceió-AL.

 

Modelo em papel, do Marajó, feito por Marcelo Rezzara e  apresentado no Salão de Modelismo Naval realizado na Capitania dos Portos do Estado de São Paulo em novembro de 2007. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva)

 

2007

 

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Recife-PE, junto com a F Greenhalgh - F 46.

 

2008

 

Em abril, foi docado para reparos no Dique Almirante Regis, no AMRJ, durante seu Periodo de Manutenção Geral (PMG) de modo a estar em condições de voltar a plena operação junto com o NAe São Paulo.

 

2009

 

Continuava em PMG.

 

2010-11

 

O Marajó em 26 de fevereiro de 2010, passando por mais um PMG e revitalização para prolongar sua vida útil por mais um período já que não existe, no momento, navio substituto para assumir sua missão junto ao seu principal “cliente”, o NAe São Paulo. (foto: Alexandre Galante). O Marajó em 26 de fevereiro de 2010, passando por mais um PMG. (foto: Luiz Eduardo Padilha).

 

Entre outubro e 11 de julho de 2011 esteve docado no Dique Almirante Campbell na Base Naval de Arata-BA. Saindo do dique permaneceu por mais algum tempo em Salvador antes de retornar ao Rio de Janeiro, dando prosseguimento ao seu Período de Modernização para poder voltar a operar em beneficio do NAe São Paulo.

 

O Marajó sendo docado em Aratu (BA) em outubro de 2010. (foto: CCSM) O Marajó sendo docado em Aratu (BA) em outubro de 2010. (foto: CCSM)

 

2012

 

Em 23 de outubro realizou, com sucesso, nas proximidades das Ilhas Maricás, litoral do Rio de Janeiro, a primeira faina de Transferência de Óleo no Mar (TOM), após o término do período de Manutenção e Revitalização, que permitiu o retorno do Navio ao Setor Operativo. A operação foi executada usando os métodos conhecidos como por "Stream" e "Close In" e contou com o apoio da F União – F 45.

 

Participou da Operação Conjunta ATLANTICO III realizada entre os dias 19 e 30 de novembro na área marítima entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo como foco a linhas de comunicação marítima do sul e sudeste. A Força-Tarefa Componente, Comandada pelo CA Marcio Ferreira de Mello, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formada pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25 (capitania), F Niterói – F 40, Cv Barroso – V 34, NaPaOc Amazonas – P 120 e pelo NT Marajó – G 27.

 

Durante a operação (ATLANTICO III) o Marajó simulou uma avaria onde foi necessária uma peça sobressalente, que devido a distancia da costa não era possível ser trazida por helicóptero, sendo assim, foi acionada uma aeronave C-95 Bandeirante da FAB que trouxe a peça, que foi lançada por pára-quedas e recolhida no mar por uma lancha.

 

Após realizar mais um TOM pelos métodos "Stream" e "Close In" com a F União, durante a ATLANTICO III, enquanto também realizava o CIAsA, o navio foi entrou na Fase III de Adestramento.

 

Entre 10 e 13 de dezembro realizou exercícios ao largo do Rio de Janeiro junto com a F Niterói e a Cv Barroso, entre outros navios, prestando apoio ao Curso de Guerra A/S e de Atualização para novos Comandantes.

 

O Marajó de volta a Esquadra atracado na BNRJ na manhã de 19 de dezembro de 2012. (foto: Alexandre Galante – Forças de Defesa/NGB)

 

2013

 

Participou da Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34, NT Marajó – G 27 e o NPa Babitonga – P 63. Foi visitado o porto de Montevideo entre os dias 17 e 21 de janeiro e de São Francisco do Sul-SC, entre os dias 25 e 28 de janeiro.

 

No dia 4 de março realizou PASSEX com a fragata francesa Aquitaine – D 650, que esteve no Rio de Janeiro entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março, além da Cv Barroso – V 34 e do S Tikuna – S 34.

 

Participou da Operação ADEREX/2013, que foi realizada no período de 18 a 27 de março na área marítima compreendida entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Também tomaram parte no exercício as F Liberal – F 43 (capitania) e Bosisio – F 48 e o S Timbira – S 32. Esteve no porto de Santos entre os dias 22 e 25 de março.

 

Participou da Operação TROPICALEX 2013, realizada entre os dias 2 e 27 de maio, na área marítima entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN. O Grupo-Tarefa encarregado da operação foi comandado pelo CA Flavio Soares Ferreira, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra e os exercícios também foram acompanhados pelo VA Sergio Roberto Fernandes dos Santos, Comandante-em-Chefe da Esquadra, e o CA Paulo Cesar Mendes Biasoli, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Corveta Barroso.

 

Participaram em algum momento da operação, a F Liberal (capitania), a Cv Barroso, o NPaOc Amazonas, o NT Marajó, os S Timbira e Tikuna e os NPa Gurupi, Guaratuba e Guaíba, além de aeronaves AF-1 Skyhawk, da ForAerNav e P-3 AM Orion, P-95 Bandeirante Patrulha e A-1 AMX, da FAB.

 

Participou da Operação BRAPER II-2013 realizada no litoral nordestino entre os dias 22 de maio e 3 de junho, junto com as fragatas BAP Villavisencio – FM 52 e Niterói – F 40 e o submarino Tikuna – S 34, além de um helicóptero UH-12 Esquilo e dois AF-1 Skyhawk da ForAerNav. Foi visitado o porto de Natal. A fragata peruana, sob o comando do Capitan de Navio Juan Carlos Romani Seminário, além da BRAPER II estava realizando a Viagem de Instrução ao Estrangeiro (VIEX 2013), tendo suspendido de Callao em 22 de abril, com escalas em Guayaquil (Equador), passando pelo Canal do Panamá, La Guairá (Venezuela), Fortaleza-CE, Natal-RN, Belém-PA, Cartagena (Colômbia), regressando a Callao no dia 28 de junho. Ao termino da operação o Marajó regressou ao Rio de Janeiro, perfazendo cerca de um mês de afastamento do porto sede.

 

O NT Marajó manobrando para atracar no Porto de Natal, com o apoio do Rebocador Lagoa Paranaense em 22 de maio de 2013. (foto: Icaro Luiz Joker Gomes)

 

Em 28 de julho suspendeu da BNRJ com a F Niterói - F 40 para participar das Operações IGUAÇU 2013 e FRATERNO XXXI. Visitou o porto de Rio Grande entre os dia 1º e 3 de agosto.

 

Entre os dias 3 e 7 de agosto participou da Operação IGUAÇU 2013 realizada na área maritima entre Rio Grande e Puerto Belgrano como parte da preparação para a FRATERNO XXXI, junto com as F Niterói - F 40 e Greenhalgh - F 46 e o S Tikuna - S 34.

 

No dia 4 de agosto, a F Niterói e o NT Marajó realizaram um exercício simulado de reboque, como parte das atividades da Operação IGUAÇU-2013. A Niterói atuou como navio-rebocador, enquanto o Marajó simulou um navio sem propulsão, necessitando de ajuda. Após a passagem do cabo de reboque, houve apenas o tensionamento do mesmo, sem que o reboque fosse efetivamente realizado. Mesmo assim, as tripulações puderam ser adestradas para a realização de fainas similares.

 

Entre os dias 7 e 18 de agosto participou da Operação FRATERNO XXXI integrando o GT formado também pelas F Niterói - F 40 e Greenhalgh - F 46, o NDCC Garcia D'Ávila - G 29 e o S Tikuna - S 34. O GT argentino foi formado pelo destructor ARA Almirante Brown - D 10 e pelas corvetas ARA Espora - P 41 e ARA Parker - P 44.

 

Em 18 de agosto, após o encerramento da Operação FRATERNO-XXXI, o Marajó e a Niteróipartiram da Base Naval de Puerto Belgrano, na Argentina, em direção a Montevideo, no Uruguai, onde foi iniciada a Operação ATLANTIS-II, em conjunto com a Armada da República Oriental do Uruguai. A operação bilateral aconteceu entre os dias 21 de agosto e 11 de setembro, na área marítima compreendida entre Montevideo e o Rio de Janeiro, e é realizada a cada dois anos. O Grupo-Tarefa uruguaio era composto pelo NApLog ROU General Artigas – ROU 04, pela F ROU Uruguay – ROU 01, pelos NV ROU Temerário – ROU 31 e ROU Audaz – ROU 34, pelos NPa ROU Rio Negro – ROU 11 e ROU Paysandu – ROU 12, além do NAux ROU Vanguardia – ROU 26.

 

Em 29 de agosto realizou exercício de Transferência de Óleo no Mar (TOM) sem bombeio (Dry RAS) com a F ROU Uruguay – ROU 01. Esta foi a primeira vez que um navio da Armada Uruguaia realizou este tipo de exercício com um meio naval brasileiro. A atividade foi solicitada pelos uruguaios após a primeira edição da Operação ATLANTIS, realizada em 2011, para que suas tripulações pudessem ser adestradas em caso de transferência real de óleo no mar.

 

Entre as diversas atividades realizadas constou também um exercício de reboque do navio realizado em conjunto com o apoio do ROU Vanguardia.

 

Em 10 de dezembro retornou ao Rio de Janeiro.

 

Participou da Operação ADEREX-II/13, realizada entre os dias 2 e 19 de dezembro, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, sob o comando do CA Flávio Soares Ferreira, Comandante da 1ª Divisão de Esquadra. E acompanhada pelo VA Sérgio Roberto Fernandes dos Santos, Comandante-em-Chefe da Esquadra. Participaram dos exercícios as F Constituição, Greenhalgh e Rademaker, a Cv Barroso, o NDCC Garcia D´Avila e o NT Marajó.

 

2014

 

Em 16 de janeiro suspendeu da BNRJ.

 

Entre 19 e 29 de maio participou das Operações TROPICALEX e COPA 2014, realizada na área marítima compreendida entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Norte. Os principais meios envolvidos foram as fragatas Niterói – F 40, União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Rademaker – F 49, o navio-tanque Marajó – G 27, alem de diversas aeronaves da ForAerNav e aeronaves P-3AM Orion e A-1 da FAB. Foi visitado o porto de Vitória (23 a 26/05). Ao encerrar a TROPICALEX a Rademaker foi destacada para Salvador-BA e a Niterói e União para Natal-RN, a fim de realizarem ação de patrulha e proteção durante a Operação COPA-2014.

 

Em Agosto/Setembro, participou da Operação ATLASUR realizada na área marítima entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro. Tomaram parte nos exercícios as F Greenhalgh – F 46, Niterói – F 40, Rademaker – F 49 e União – F 45 e o NT Marajó – G 27 da Marinha do Brasil, a Corveta ARA Rosales – P 42, da Armada da República Argentina, a Fragata AROU Uruguay ROU 1, da Armada do Uruguai e a Fragata SAS Isandlawana – F 146, da Marinha da África do Sul. Também participaram nas diversas fases da operação o Submarino Tapajó – S 33, o Navio-Patrulha Oceânica Apa – P 121, o Navio Patrulha Guaporé – P 45, além das aeronaves AH-11A Super Lynx e MH-16 Seahawk, da Marinha do Brasil, e aeronaves de ataque AMX (A-1) e de patrulha P-3AM e P-95, da Força Aérea Brasileira.

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

Durante 20 anos, o Marajó, foi o único Navio Tanque da Marinha do Brasil. (foto: SRPM) O Marajó é único capaz de transportar o tipo de combustível usado pelo NAe São Paulo. (foto: SRPM) O Marajó transferindo combustível para uma Fragata classe Niterói. (foto: SRPM)

O Marajó transferindo combustível para uma Fragata classe Greenhalgh. (foto: SRPM) O Marajó transferindo combustível para uma o Rio Grande do Norte. (foto: SDM) O Marajó, garante o apoio logistico movel aos navios da Esquadra a mais de 30 anos. (foto: SDM)

O Marajó, com o Santa Catarina - D 32, afostando-se depois de uma faina de reabastecimento. (foto: SDM) O Marajó, navegando a toda, provavelmente na saída da Baia da Guanabara. (foto: SRPM, coleção de José Henrique Mendes) O Marajó, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: NT Marajó)

O Marajó, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: NT Marajó) O Marajó, fundeado em uma enseada. (foto: NT Marajó) O Marajó, atracado no AMRJ, aguardando o termino da docagem do NAe São Paulo para ter sua vez. Ao fundo a Corveta Jaceguai. (foto: César T. Neves, via José Henrique Mendes)

O Marajó, seguido de perto por uma Corveta da classe Inhaúma. (foto: ALIDE - Felipe Salles) "Siga Adiante Confie no Elefante" é o lema do NT Marajó, que tem o apelido de "Elefantinho da Esquadra" por causa do seu aspecto "gordinho". (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha) O Marajó, transferindo combustível para a Fragata Independência formada a seu boreste. Notar a grande quantidade de cabos: telefônico e vários cabos guia e de sustentação. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha) O Marajó, em Vitória-ES. (foto: ALIDE - Rodrigo Bendoraytes) O Marajó, dando força na máquina durante operação com a Esquadra. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan) O Marajó, dando força na máquina durante operação com a Esquadra. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan) O Marajó, com a Fragata Bosisio pelo seu bombordo. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan)

O Marajó, atracado em Santos-SP. (foto: Guilherme Secatto) O Marajó, atracado em Santos-SP. (foto: Guilherme Secatto) O NT Marajó, navegando em velocidade. (foto: SRPM)

O NT Marajó navegando ao lado da F Rademaker, como se estivesse realizando faina de reabastecimento. Foto: ? (foto: Cesar T Neves, via Jose Henrique Mendes) O Cruzador americano USS Leahy sendo reabastecido no mar pelo Marajó em uma edição da Operação UNITAS. (foto: USS Leahy)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF Raphael de Almeida Cunha Medeiros 08/01/1969 a 04/06/1969
CF João Oswaldo Pirassununga 04/06/1969 a 07/08/1970
CF Waldir Barroso Filho 07/08/1970 a 28/07/1971
CF Fábio Augusto Ferreira Studart 28/07/1971 a 08/08/1972
CF Mauricio Henrique Bittencourt de Carvalho 08/08/1972 a 24/08/1973
CF Paulo Affonso Delecave 24/08/1973 a 30/08/1974
CF Oswaldo Múcio Vasconcellos Magalhães Lima 30/08/1974 a 05/03/1976
CF Wanderley Anacleto Costa 05/03/1976 a 26/07/1977
CF Armando Duarte Thompson 26/07/1977 a 18/04/1979
CF Carlos Augusto da Silva Figueira 18/04/1979 a 04/07/1980
CF Celso Lobo de Oliveira Filho 04/07/1980 a 28/01/1982
CF Ronaldo Francisco Santoro 28/01/1982 a 18/02/1983
CF Leonardo Vilain Serafim João 18/02/1983 a 20/02/1984
CF José Duarte de Figueiredo Filho 20/02/1984 a 18/02/1985
CF Antônio Expedito Kazniakowski 18/02/1985 a 02/04/1986
CF César Augusto Santos Azevedo 02/04/1986 a 03/04/1987
CF Rui da Fonseca Elia 03/04/1987 a 29/04/1988
CF Antônio Carlos da Câmara Brandão 29/04/1988 a 12/06/1989
CF José Garcia Cabral de Carvalho 12/06/1989 a 15/06/1990
CF Tibério César Menezes Ferreira 15/06/1990 a 26/07/1991
CF Luiz Sérgio Vaz Pereira 26/07/1991 a 24/07/1992
CF Ruí de Teófilo e Figueiredo 24/07/1992 a 15/07/1993
CF Antônio Silva André da Costa 15/07/1993 a 22/07/1994
CF Antônio Galvão de Almeida Simões 22/07/1994 a 28/07/1995
CF Adalberto da Silva e Abrantes 28/07/1995 a 18/07/1996
CF Luiz Mendes Dias 18/07/1996 a 18/07/1997
CF José Bruno Franco Teixeira 18/07/1997 a 20/07/1998
CF Roberto Oliveira Pinto de Almeida 20/07/1998 a 23/07/1999
CF Francisco Eduardo Alves de Almeida 23/07/1999 a 24/07/2000
CF Marco Antônio Soares Garrido 24/07/2000 a 27/07/2001
CF Paulo Vitor Sá de Gusmão 27/07/2001 a 19/07/2002
CF Carlos Henrique Silva Seixas 19/07/2002 a 25/07/2003
CF Walter Maurício Costa de Miranda 25/07/2003 a 20/07/2004
CF Edgard Ribeiro da Silva Júnior 20/07/2004 a 27/07/2005
CF Hiram Eduardo Rosa dos Santos 27/07/2005 a 27/07/2006
CF Marco Auréio Soares 27/07/2006 A 25/07/2007
CF Ciro de Oliveira Barbosa 25/07/2007 a 25/07/2008
CF Sergio Henrique Magliari da Costa Moura 25/07/2008 a __/07/2009
CF Marcelo Santiago Villas Bôas __/07/2009 a __/07/2010
CF Marcelo Ferraz Loureiro __/07/2010 a 22/07/2011
CF Denilson Romão 22/07/2011 a __/__/201_
CF José Eduardo Vieira Carneiro __/__/2012 a __/__/201_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.172.

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 435, set. 1979; n.º 436, out. 1979; n.º 439, jan. 1980; n.º 443, mai.  1980; n.º 450, dez. 1980; n.º 458, ago. 1981; n.º 459, set. 1981; n.º 462, dez. 1981; n.º 463, jan. 1982; nº 464, fev. 1982; n.º 500, fev. 1985; n.º 503, jul. 1985; n.º 507, nov. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 510, fev. 1986; n.º 520, dez. 1986; n.º 531, nov. 1987; n.º 535, mar. 1988; n.º 537, mai. 1988; n.º 542, out. 1988; n.º 556, dez. 1989; n.º 561, mai. 1990; n.º 566, out. 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 585, mai. 1992; n.º 587, jul. 1992; n.º 667, dez. 1997; n.º 670, fev. 1998; n.º 677, ago. 1998; n.º 699, jul. 2000; n.º 727, nov. 2002; n.º 766, fev. 2006.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 770, jun. 2006.

 

- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assesoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 22, Ano XXIII, 2003.

 

- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro, n.º 1/3, jan/mar 2000.

 

- Projeto de Digitalização de Documentos do Governo do Brasileiro - http://wwwcrl.uchicago.edu/info/brazil/pindex.htm

 

- Revista Segurança & Defesa, Rio de Janeiro, Contec Editora, N.º4/1985; N.º7/1985; N.º9/1986.

 

- ALIDE - Agência Linha de Defesa, 2004.

 

- Site do Navio-Tanque Marajó - G 27 - www.g27.mar.mil.br

 

- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Editora Aquarius, N.º 11, fevereiro de 1984; N.º 21, 1985; N.º 22, 1985; N.º 36, 1988.

 

- Colaboração Especial do CMG (RRm) Egberto Baptista Sperling.


(1) Em Tupi, Marajó significa "Anteparo do Mar".