Clique na imagem acima para ampliar. Para baixar arquivo pdf em maior resolução, assim como um resumo das novas características (em inglês) desse possível caça naval, clique aqui.

Segundo informe desta segunda-feira, 21 de fevereiro, a Eurofighter e a empresa parceira BAE Systems mostraram na Aero India 2011, pela primeira vez, mais detalhes sobre os estudos para a definição final de uma versão navalizada do Typhoon.

Os estudos indicaram que as mudanças necessárias para operação naval são factíveis, destacando-se como elemento principal da aeronave a sua excepcional relação empuxo-peso, que permitiria decolagens de navios-aeródromo sem utilização de catapultas, por meio de uma rampa “ski-jump”. Simulações detalhadas mostraram que o caça poderá decolar e pousar com uma carga completa de armas e combustível.

Segundo a Eurofighter, o projeto básico do Typhoon ajuda a minimizar as modificações necessárias para operações embarcadas. A estrutura da aeronave é excepcionalmente forte, projetada desde o início para altas cargas dinâmicas e manobras extremas de combate aéreo. As modificações necessárias são limitadas e incluem um trem de pouso novo e mais forte, acompanhado de reforços nas seções de fuselagem próximas ao mesmo, um gancho de parada modificado e atualizações nos motores  Eurojet EJ200.

As modificações nos motores, destinadas a diminuir a velocidade de aproximação e respectivas cargas na aterrissagem, consistem na introdução de uma versão de empuxo vetorado do EJ200. Essa vetoração poderia ser integrada completamente ao sistema de controle de voo do Typhoon. 

A Eurofighter informou também que o empuxo vetorado também contribuiria para aprimorar a já consagrada manobrabilidade do caça, assim como o desempenho em supercruise, o consumo de combustível e o emprego de configurações assimétricas de armamento.

Ainda segundo a Eurofighter, a versão naval teria 95% de comunalidade com a versão terrestre. Sensores, sistemas e armas seriam comuns a todas as versões, e as atualizações também seriam comuns a ambas.

FONTE / ILUSTRAÇÕES: Eurofighter

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joseboscojr

Uai!
A bequilha do trem de pouso dianteiro vai ser simples?

joseboscojr

Correção:
A bequilha do trem de pouso dianteiro vai ser com apenas 1 roda?

Luis

Acabou-se a única vantagem do Rafale sobre o Eurofighter…

E foi por causa de uma versão naval que a França saiu do projeto do EF-2000… agora morram no prejuízo!

Luis

Só falta o Sea Gripen agora!

daltonl

Muito bem observado Bosco !

abs

Antonio M

Muito bem obeservado mesmo Bosco.

E o Gripen já possui duas rodas no trem de pouso dianteiro. Deve ser por causa da capacidade de operar em pistas curtas portanto ratificando as afirmações do fabricante que por causa desssa capacidade, já atende a várias especificações/certificações para um caça naval.

Antonio M

“…E foi por causa de uma versão naval que a França saiu do projeto do EF-2000 …”

Na verdade essa deve ter sido a desculpa esfarrapada que usaram para justificar o injustificável e agora devem estar amargamente arrependidos mesmo……..

Mauricio R.

Seria a bequilha dupla imprescindível, em um esquema STOBAR???

Antonio M

Boa observação também Maurício R.

Vi uma fotos do Harrier e do F35 e ambos possuem o trem dianteiro simples apesar de parecerem bem mais robustos do que nos caças de pouso/decolagem convencionais …..

daltonl

Antonio…

o F-35C difere das versões A e B e entre outras coisas por ter duas rodas no trem de pouso dianteiro.

Pode não ser imprescindivel, mas é bem mais adequado ter duas rodas quando se trata de aeronave baseada em NAe.

abs

Antonio M

Ok daltonl,

É que vi neste vídeo que está em diversos sites, e tem uma roda somente e ainda não consegui saber de qual versão se trata.

http://www.portalhoje.com/jato-f-35-faz-seu-primeiro-pouso-vertical-diz-revista/1433582

abçs

joseboscojr

Os 2 clássicos que operam no sistema STOBAR têm 2 rodas (Su-33 e Mig-29k).