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A fragata australiana HMAS Toowoomba, da classe “Anzac”, disparou com sucesso um torpedo leve anti-submarino Eurotorp MU90 Impact, na semana passada.

Essa foi a primeira vez que o torpedo de fabricação européia foi disparado de um navio australiano. O teste faz parte do Project 2070, Project Djimindi, que visa substituir os torpedos leves australianos.

O novo torpedo foi selecionado após competição internacional e vai ser adquirido em três fases, no valor de US$ 616 milhões.

O MU90 Impact é da mesma classe do Mk.46 americano, com diâmetro de 324mm, comprimento de 3m e peso de 300kg. Ele possui um alcance de 10km em velocidade máxima (alcança até 20km em baixa velocidade) e pode alcançar alvos submarinos que estejam mergulhados até 1.000m de profundidade.

A diferença do MU90 para os atuais torpedos de 324mm é seu software e cabeça de busca avançados, mais adequados ao engajamento de submarinos convencionais silenciosos operando em águas rasas.

O fabricante diz que o MU90 é tão preciso, que pode ser empregado como torpedo anti-torpedo, isto é, pode defender o navio contra torpedos pesados lançados de submarinos.

mu90-2.jpg

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tikuna

Alguem poderia me dizer quais torpedos a nossa marinha usa?(se souber a qde melhor ainda).

Nimitz

A Marinha do Brasil usa o torpedo leve Mk.46 mod5, de origem americana, nas suas escoltas e helicópteros anti-submarino.
Nos submarinos usa o torpedo pesado Mk.24 Tigerfish, de procedência britânica.
Se as quantidades forem reveladas a você, teremos de eliminá-lo…rs

McNamara

Pois é Nimitz, mas não revele que eles estão armazenados na Ilha…

Baschera

da fantasia…. ohohohoh…
Sds.

tikuna

Boa Baschera, kkkkkkk!!!!!

Douglas

Vcs estão rindo???? é pra chorar……. ainda bem que não nos metemos em uma guerrinha. se não……

[…] foram lançadas com armamento e sensores “simplificados”, podendo ser atualizadas e melhor armadas ao longo de sua vida útil (conceito Meko), e que na nova configuração estarão mais próximas do […]

[…] Nas palavras do comandante, os navios desta classe têm como missão principal atuar como “torres de controle de vôo no mar” ou “AWACS marítimos”, provendo o controle do espaço aéreo para Forças-Tarefa. A missão secundária é a proteção de unidades de alto valor, contra aeronaves e mísseis. Para isso, pode detectar, localizar, identificar e possivelmente engajar simultaneamente 12 aviões e mísseis antinavio. A Forbin conta com radar tridimensional de longa distância SM1850, um radar multifunção phased array Empar (capaz de rastrear mais de 300 alvos simultâneamente) e uma suíte de guerra eletrônica, incluindo jammers e chamarizes de nova geração.… Read more »

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