p-8i

Contrato engloba o fornecimento de oito aeronaves

A Índia assinou um acordo com a Boeing para comprar oito aviões de reconhecimento marítimo pelo valor de US$ 2,1 bilhões, o que representa o maior contrato na área da Defesa entre o gigante asiático e uma empresa americana, informou hoje uma fonte da Marinha indiana.

O acordo foi assinado no dia primeiro de janeiro em Nova Délhi por representantes do Ministério de Defesa da Índia e pelo diretor da Boeing no país, Vivek Lall, acrescentou a fonte, citada pela agência “PTI”.

O Governo indiano deu sinal verde para o contrato na última reunião do comitê de segurança após várias negociações entre as duas partes.

A aquisição dos oito Boeing P-8I será realizada através de um contrato comercial direto.

O “acordo de uso final” compromete a Índia a informar os Estados Unidos sobre que uso farão dos aviões logo que forem comprados, algo que ainda depende de negociação, acrescentou a fonte.

A Marinha indiana receberá o primeiro aparelho entre 2012 e 2013 e o resto do pedido será entregue em várias fases entre 2015 e 2016.

O contrato também prevê um pedido adicional de mais oito aparelhos para substituir a frota de Tupolev-142 M da qual a Índia dispõe atualmente.

Os Boeing P-8I estão equipados com torpedos e bombas de profundidade, têm uma categoria operacional de mais de 600 milhas náuticas e sua aquisição na Marinha indiana tem o objetivo de aumentar sua capacidade de reconhecimento marítimo.

Em fevereiro de 2008 a Índia já acertou com a americana Lockheed Martin a aquisição de seis aviões de transporte Hércules C-130J por cerca de US$ 1,1 bilhão.

FONTE: G1

NOTA DO BLOG: A questão das “cláusulas restritivas para usuário final” não é bem vista na Índia, desacostumada com estes tipos de artifícios muito frequentemente utilizados pelos EUA. Leia mais sobre este assunto aqui.

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Ulisses

Só esse preço é o valor do reaparelhamento das FAs.

Mauricio R.

Segue link:

http://www.defensenews.com/story.php?i=3938397&c=FEA&s=CVS

“O “acordo de uso final” compromete a Índia a informar os Estados Unidos sobre que uso farão dos aviões logo que forem comprados, algo que ainda depende de negociação, acrescentou a fonte.”

Esses acordos ainda estão pendentes e os indianos não estão nada satisfeitos.

Baschera

Se não estivessem satisfeitos não iriam comprar dos USA e sim dos Russos onde, comprou, pagou, levou.
Sds.

Patriota

ulisses

“Só esse preço é o valor do reaparelhamento das FAs.”

na verdade este valor é maior que o do reaparelhamento das
nossas forças armadas em 100 milhões de dolares

Julio

Acredito que haja um pequeno engano, o reaparelhamento das FAs será de 2 bilhões de reais para 2009 e os aviões da India ficará em 2 bilhões de dólares, a diferença é ainda maior. Sds

Flamenguista

E os nossos futuros e modernos P3, se não me engano, são os da primeira versão.
Disseram que a versão patrulha marítima dos nossos E-190 não atendiam aos requisitos da FAB, que tem por doutrina, comprar SUCATA. Mas, parece que o nosso “P-190” atendeu aos requisitos do México e a Grécia tb tá de olho neles.

Tiago Jeronimo

Eu sei qual requisito os P-190 não atendem, se chama requisito de ser barato…

Don D

Flamenguista, Há um engano na sua observação, os P99 que a embraer ofereceu, são na plataforma ERJ-145, que realmente não são adequados para um país com nossas dimensões, a Embraer tem sim um plano de desenvolver na plataforma do ERJ-190, este sim seria um competidor mundial de peso. Os P3 queira ou não, ainda são muito robustos, econômicos e boa capacidade de carga, visto que marinhas muito mais ricas ainda o utilizam (ex: Japão), o que importa é a eletrônica embarcada, claro que já devíamos ter desenvolvido uma no ERJ-190, mas precisamos para ontem, então entendo a escolha da FAB.… Read more »

Vassili Zaitsev

P-190?????????????????? Não seria P-99, versão de patrulha marítima do ERJ-145???????????

Que eu saiba, a família EMB-170 ainda não vestiu a farda.

Quanto aos P-3, não são os mais antigos, e sim, entre os últimos à serem fabricados.

Mesmo assim eu preferia um vetor mais novo, tal como o P-8 Poseidon.

Abraços.

Guilherme Poggio

Senhores,

Sobre os nossos P-3AM, fica a dica sobre o texto do Poder Naval OnLine

http://www.naval.com.br/dossie/P-3AM/P-3AM_p3.htm

Roberto

No final da 2GM,era a força aérea mais bem equipada no continente sul-americano na guerra anti-submarino,hoje vai ter que começar do zero!Quanto tempo perdido…
Outra,se os aliados dos EUA compram versões mais modernas do P-3 (bravo,charlie)pq a FAB adquiriu logo a versão Alfha considerada a mais antiga.Acho que as FAAS brasileiras tem complexo de equipamento novo!Não é o caso da India.

Sérgio

Lendo em recente matéria s/ o P-3, qdo falou-se de furtividade, mencionaram que o radar de um navio pode atingir +/- 100km e o sistema do P-3 150Km. Para disparar misseis -acho que era o Harpon, com autonomia menor- o P-3 faria um vôo rente ao mar. Entendo ser perfeitamente possível para o tipo de aeronave -quadrimotor turbohélice- realizar tal feito e AI surgiu uma dúvida: Para o P-8 poderia ser empregada a mesma doutrina?? Ou são conceitos totalmente diferentes?? Deixo a bola para os amigos do Blog.

Vassili Zaitsev

Mauro,

Tomara que não meu amigo. Se pudessemos escolher, nem guerras frias, nem quentes.

Isso é apenas um dos sintomas secundários da globalização.

abraços.

Marcos T.

A solução do P-3 é a melhor possivel sem dinheiro, más a FAB merecia coisa melhor com certeza. Será que não vem uns P-53 também?
Pra fazer a escolta. cara a gente ta acabado mesmo.

[…] de desconfiança mútua, a Índia finalmente acertou um contrato bilionário com a Boeing para o fornecimento de oito aeronaves P-8I Poseidon. Contratos como este e eventuais futuros contratos serão reavaliados pelos indianos, que não […]

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