Especialista defende a adoção de submarino convencional pela US Navy

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O professor Mikan Vego, do US Naval War College, propôs no Armed Forces Journal de fevereiro, que a US Navy complemente sua força de submarinos nucleares com submarinos convencionais. A proposta deriva das expectativas de que a força de submarinos nucleares americana será reduzida nos próximos 15 ou 20 anos e que submarinos convencionais operam melhor em águas rasas, como as do litoral dos EUA. E são estas zonas que estão sob ameaça, em todo o mundo.
O professor Vego apontou o submarino sueco da classe “Gotland” como um dos principais candidatos no campo dos submarinos não-nucleares.
O “Gotland” é descrito como excepcionalmente manobrável, silencioso e difícil de detectar, pois pode permanecer submerso durante semanas graças à sua propulsão AIP Stirling.
O HMS Gotland (foto) fez muito sucesso quando permaneceu por dois anos alugado com sua tripulação pela US Navy, para exercícios anti-submarino.

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MIGUEL FELICIO

Desculpem, mas novamente insisto no tema. Patrocínio ou não, acho muito difícil manter um blog deste tipo, com a quantidade de informações e mais importante em português (facil, facil…). Sou leigo, mas: – fizemos algumas Fragatas (bonitas e ao que dizem, bastante eficentes), construímos 04 corvetas…..Não aprendemos nada???, não temos condições de projetar novos navios, com novas tecnologias???? Vamos agora buscar navios em outros países??? por exemplo Coréia do Sul (projetou, com ajuda tenho certeza, um navio – KDX – e agora projetou sobre aqueles, outro mais moderno…) esta oferecendo ao Brasil. – investimos muito dinheiro e pessoal no projeto… Read more »

Dalton

Arcanjo… Os novos submarinos nucleares da classe Virginia foram planejados para serem eficientes em aguas costeiras também. Sao extremamente manobraveis em aguas rasas e seus controles parecem joy sticks de video-games. A marinha americana precisa de submarinos velozes que possam chegar a area de operaçao rapidamente, descarregar suas armas,e submarinos grandes podem transportar mais armas, retornar para reabastecer em uma base ou navio tender e retornar. A marinha americana é obrigada a atravessar oceanos e o submarino nuclear pode faze-lo totalmente submerso, enquanto os submarinos convencionais precisam recarregar suas baterias e muitas vezes precisam ser ” economicos” na velocidade para… Read more »

ARCANJO

QUE COISA PATÉTICA! Os Estados Unidos repensam sua frota de submarinos, acabando com a exclusividade dos nucleares e abrindo as portas para uma frota de modernos submarinos convencionais. Já perceberam que precisam dos nucleares como força de ataque estratégico, de destruição em massa, mas começam a ser ameaçados por submarinos diesel eléticos de 1500 a 3000 tonelada, no máximo. Depois de muitas manobras já sabem que, para defesa litorânea e costeira, em águas razas, a única opção são os convencionais pois, nesse ambiente, o nucelar é um pato-manco fácil de caçar. Um tubarão num aquário … Vão partir para o… Read more »

Vassili Zaitsev

Marcos T,

Por favor, simplesmente fale assim: República Bolivariana. Tá de bom tamanho, pois é assim que eles se definem.

abraços.

Marcos T.

Não me refiro aso argentinos , mas na minha opinião um país de se auto intitula lider da America Latina prescisa ter um elemento disuatório forte para poder servir de mediador em caso de possiveis conflitos ou disputas onde somente a diplomacia não surte efeito. Exemplo: o caso em que a Colombia atacou as AFarc no Território da Colombia, cujo desfecho quase terminou em conflito armado. já viram oque acontece quando alguem mais fraco tenta apartar uma briga? Geralmente acaba apanhando junto. Se o Brasil não quer Americanos, franceses, Russos, ou qualquer que seja metendo o “bedelho” por aqui o… Read more »

Marcos T.

E quanto aos misseis balisticos é uma tecnologia proxima, pois é a mesma tecnologia que coloca satelites em orbita.Basta bota uns quilo de TNT na ponta e pronto
Ter algumas ogivas no arsenal não faria mal nenhum.E coloca-as em um lugar onde ninguem pode achar (submarino), cara isso seria bom.

Dalton

Acho que o Marcos quis dizer que estando baseado em um submarino, e portanto, movel, os misseis balisticos nao sao facilmente localizaveis e portanto dificeis de destruir, ao contrario de misseis baseados em silos terrestres.

Nao posso dizer se ele está referindo-se aos argentinos apenas qundo escreveu “los hermanos” ou outro Pais de lingua espanhola que é vizinho nosso, mas, prefiro nao citar tal Pais.

Tem tambem a banda ” los hermanos “, esta sim gostaria de atingir com misseis balisticos…(brincadeirinha)

abraços

Vassili Zaitsev

Marcos,

“Los Ermanos”, no caso os argentinos estão com suas garras encravadas na carne, no caso deles mesmo, pois as FFAA argentinas estão completamente inoperantes; e, as que conseguem navegar, voar ou andar sobre rodas, operam com muitas restrições. Isso sem falar que o nível tecnológico empregado é o mesmo de 1982, quando ocorreu a Guerra das Malvinas.

Comparado à eles, o Brasil está bem melhor.

abraços.

RJ

Marcos T.,

Lançar um míssil balístico de um submarino para atacar outro país da AL? tá louco? O mar tá pro outro lado! Ia ficar mais longe do que atacar daqui mesmo.

Marcos T.

Acho importante o desenvolvimento da tecnologia, pois ela criara varias possibilidades em outras areas.
Mas acreditar que apenas um submarino teria condições de defender tão vasto território oceanico, sem noção.
Já como elemento Disuatório de carater mais regional(América Latina), que talvez pudesse operar com misseis balisticos criando uma especie de duplo emprego ataque e defesa, até deixaria o Brasil numa posição superior perante “Los Ermanos” que começam a por as unhas de fora.
De uma forma ou outra o Brasil precisa investir sériamente em tecnologia desse e de outros tipos também, então eu concordo que os gastos em pesquiza continuem.

RJ

e vai ser um submarino nuclear para defender que frota? ou vai ser apenas uma negação (do mar, espero)

RJ

De novo a mesma dúvida: O que o Scorpene tem que o Tikuna não possa ter?

O que se passa pela cabeça dos que decidem, de se jogar o legado do 209 (que a Alemanha ainda aproveita) em prol de uma nova aventura?

com submarinos convencionais AIP, o Nuclear não passa a ser menos interessante?

Noel

Ao Mcnamara, ou aos demais marujos do blog.
Qual é a real capacidade de combate da MB, hoje (2009-2010), pois daqui a 15 ou 20 anos, é muito tempo…
Sds

Wolfpack

Acredito que se deve ler o artigo do Prof Vego de uma maneira diferente. Os Estado Unidos nunca deixarão de ter uma frota considerável de subamrinos nucleares. Sua velocidade submersa e autonomia são insuperáveis. O que eles desejam e ter alguns submarinos convencionais adicionais a sua frota para atuar em águas rasas. Acredito mais em submersíveis autônomos, uma espécie de UCAV submerso, para suprir a frota americana em águas rasas. Estes podem ser até AIP, e o futuro aponta para este tipo de capacidade de defesa costeira. Os Gotland são excepcionais, assim como os IKL 214 e Marlin (projeto), mas… Read more »

joao terba

NÃO SABIA QUE A SUECIA CONSTRÓI SUB CONVENCIONAL.CLASSE GOTLAND.

Mahan

Não seria…VESGO?

McNamara

Pois é Douglas. O tempo passa, o A-12 está lá encostadaço…A Força de Submarinos recebendo infinitos compromissos para com a Segurança Nacional… O discurso rolando solto…e a realidade é exatamente o que você falou. Qual será a efetiva capacidade de combate da MB daqui a 15 anos???????????

Douglas

aproveitando o tema da reportagem e desviando para a questão do subnuc BR. O Brasil mal consegue manter 5 convencionais IKL, 4 dos quais precisando de modernização. Fecha contrato com franceses para uma nova família, levando o caos logistico a uma força cujo orçamento é apertadíssimo. No mais azul dos cenários, se conseguirmos contruir daqui a 15/20 anos um protótipo de sub nuc, como estará a força?? quantos escoltas teremos, quantos navios de apoio, que possam permitir a formatação de cenários táticos reais? E quantos subnucs poderemos construir e manter??? Ou o Brasil acha que a tática alemã da II… Read more »

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