Contratorpedeiros brasileiros das classes “Allen M. Sumner”  e “Gearing”, fotografados pela Marinha dos EUA. Esses navios eram veteranos da Segunda Guerra Mundial, mas foram modernizados com novos radares, sonares e armamento na década de 1960, dentro do Programa FRAM (Fleet Rehabilitation and Modernization), para adequá-los às novas ameaças submarinas e de mísseis antinavio soviéticas. Transferidos no início da década de 1970 para várias Marinhas, alguns desses navios ainda continuvam a operar bem depois dos anos 2000.

No Brasil, os CTs foram de vital importância na formação da doutrina operacional e no treinamento das tripulações. O último foi desativado em 1997.

Rio Grande do Norte (D37)

D25 e D36

ALAGOAS D36

Mariz e Barros D26

contratorpedeiro-mariz-e-barros

ARTE: Jacubão

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Ulisses

Uma pergunta que sempre tive curiosidade:O nome Contra-Torpedeiro,tem alguma origem histórica ou prática?E o que deu a origem deste nome?

Agradeço desde já.

Angelo Nicolaci

Estes foram formidaveis navios, pena que um deles não foi convertido em museu. Seria muito bom ter um exemplar deste no espaço cultural ao lado CT Bauru

Dalton

Ulisses, boa pergunta: antes do contra-torpedeiro surgir, surgiu o torpedeiro, um navio leve, barato, facil de construir armado com torpedos que surgiram aos montes no ultimo quarto do seculo XIX. O termo destroyer, na verdade é uma abreviaçao de torpedo-boat destroyer, ou seja, destruidor de torpedeiros. Com a chegada do sec XX, tornou-se imperial que os navios capitais contassem com uma proteçao contra estes pequenos velozes e ageis torpedeiros. Os navios capitais eram lentos e pouco manobraveis e seus grandes canhoes eram inuteis contra tais alvos alem da baixa cadencia de tiro. Interessante que os primeiros navios vitimas de torpedeiros… Read more »

Wilson Johann

Bons tempos aqueles dos contra-torpedeiros. Depois dos dois cruzadores, Tamandaré e Barroso, foram os mais bonitos navios da Marinha do Brasil, com seus cascos esguios e graciosos, porém potentes e velozes. Mal comparando, eram os carros esporte dos mares, iam de 0 a 180 em dez segundos.
Belas fotos, para matar as saudades dos apreciadores e saudosistas como eu.

Abraços!!!

Marcelo Tadeu

Dalton, o Aquidabã não afundou em decorrência da explosão de seu paiol quando estava fundeado na Baía da Ilha Grande, no RJ? Ou vc se refere a algum ataque que ele sofreu durante sua vida operacional?

sds

Dalton

Marcelo Tadeu…

exatamente isso, ele foi afundado a primeira vez em em 1894 após ter se rebelado contra o governo na famosa revolta da armada, sendo atingido por um unico torpedo do torpedeiro Gustavo Sampaio na baia de Santa Catarina.

Ele foi salvo, reparado na Alemanha e em 1906, foi perda total após uma explosao em seus paiois muito provavelmente similar ao que aconteceu ao USS Maine em 1898.

abraços

Marcelo Martins

Lindas fotos!!!! Postem mais fotos desses veteranos da nossa Marinha!!

Fred

Como é bom resgatar a história!

Tive amigos que serviram por muitos anos nos CTs e tem muito orgulho disso, não sem motivo.

Ulisses

Dalton

Obrigado pela informação.

Um forte abraço.

GHz

Prezado Jacubão,

Crítica construtiva à arte do D26: os lançadores de torpedos do Mariz e Barros eram triplos de 324mm (Mk. 32). No lugar destes, na arte está representado o lançador triplo de torpedos pesados 533mm, do mesmo tipo que o Bauru empregava.
Agora os parabéns pela alta qualidade do seu trabalho para o Blog.

Forte abraço,
GHz

J Division

Olá Jacubão, reafirmo a colocação do GHZ sobre o tubo de torpedos, mas é só uma questão de escala, o tubo triplo está um pouco mais longo do que deveria ser, o tamanho linear dele deve ser pouco mais curto que a lateral do canhão de 127mm da proa. Mas com certeza uma arte linda, muito legal mesmo os desenhos que vc tem feito, sempre que possível venho aqui prestigiar. As 4 fotos dos Cts estão realmente show, duas delas eu já conhecia , e as outras duas são novidades, constam muitos detalhes de cada navio. Uma coisa que me… Read more »

J Division

Os americanos mantem como museu um “Allen Sumner” em Patriots Point, South Carolina, DD 724, USS “Laffey”, e um “Gearing”, DD 850, tbm convertido com as características de FRAM, o USS “Joseph P. Kennedy” em Fall River , Massachusetts.
Vale a pena fazer uma busca pela internet, esses navios-museu tem carcaterísticas bem semelhantes aos contratorpedeiros transferidos da US Navy para a MB.
J Division

Jacubão

Ghz, obrigado pelas críticas construtivas.
A intenção foi o reparo triplo de torpedos MK-46, mas realmente ficaram muito grandes como você observou.
Farei a correção no desenho e obrigado pela dica.

Um abraço do jacubão.

Marcelo Brandão

Jacubão…
seus desenhos são feitos no “Paint”?
Tenho alguns desenhos e nunca coloco o númeral pois não consigo dar o efeito sombreado de preto que é padrão da MB… pode ajudar???

Um forte abraço!!!

Tio Déro

Bom dia a todos os navegantes.
Desde segunda-feira, 27/04, tenho observado quando passo pelo elevado da Perimetral que há um navio de guerra no Porto do Rio, próximo à Rodoviária Novo Rio.
Não sei a qual marinha pertence e nem a classe do navio, mas pela primeira ver vi um CIWS Phalanx a meia nau, coisa que eu só via na internet.
Dalton e Marcelo Ostra da outra vez tinha um outro navio e vocês me ensinaram que era um Horizon, agora conto com vocês de novo para identificar este.
Abraços

Dalton

Tio Deró,

CIWS a meia nau ? Me ocorre de cabeça que pode ser um destroyer britanico type 42, entao, é possivel que seja o HMS Manchester que pelo que li viria para o Atlantico Sul e depois seguiria para o Pacifico, portanto, ele pode estar no RJ antes de seguir viagem através do canal do Panamá.

O indicativo dele é D95, vc consegue enxergar daí? De qualquer forma, procure por fotos dele na internet e compare e depois escreva dando mais detalhes caso nao seja ele mesmo ok?

abraços

Tio Déro

Valeu Dalton.
Vou verificar e depois repasso pro blog.
Um grande abraço.

Dalton

Tio Déro,

agora com mais tempo descobri que o HMS manchester esteve aqui no Rio e está a caminho do Pacifico via Cabo Horn, portanto o “seu” navio deve ser algum outro.

Aguardo melhores descriçoes de sua parte, ou mesmo alguem que tenha conhecimento deste navio no porto.

abraços

GHz

Tio Déro e Dalton,

É a própria HMS Manchester (D95). Creio que esteja no regresso de sua patrulha nas Falklands.

[[ ]]
GHz

Marcelo Ostra

Dero, desculpe a resposta tardia, apenas vi sua msg agora 01-05 as 0009 hr

É o Manchester, ele esta no armazem 16 e tem previsão de saida hoje, 01/05 às 1030 hrs

Para info o NE simon Bolivar tem previsão de chegada no dia 02/05 às 0800 hrs, previsto (a principio, pelas infos até o momento) para atracar no AMRJ, ficando até o dia 07/05

MO

Dalton

Ostra…

este HMS Manchester me enganou direitinho! Estava indo para o sul e ao inves de contornar o Horn voltou para o Rio ?? Vai ver preferem o canal do Panamá para chegar ao Pacifico!

sds

Marcelo Ostra

Sei nao Dalton, mas levar em consideração que varios 42 deram baixa já, sei lá se ele esta indo para o pacifico/extremo oriente, ou e ele esta indo fazer uma cortesia para os chilecos (os que se acham ingleses, hoje em dia na america do sul), realmente nao sei para onde ele vai, mas creio que a info do GHZ deve ser e tbm pela logica (pelo tempo por aqui) deva ser a correta

GHZ, me desculpe apenas depois de responder reparei que vc ja tinha respondido

Abs
MO

JSilva

Esta subindo e area de patrulha e Atlantico Sul e oeste da Africa, em sete meses de patrulha. Ja esteve no Rio em fevereiro.

Tio Déro

Obrigado aos amigos pelas respostas.
Dalton, Marcelo Ostra, Ghz, JSilva e aos demais um grande abraço.

Dalton

Ostra,

segundo o site da Royal navy, o Manchester irá para o Pacifico sim, é uma missao de 7 meses iniciada em janeiro.

Quando li que ele estava nas Georgias do Sul, esqueci de reparar que eles nao haviam atualizado o site e na verdade ele havia voltado ao Rio.

Pareceu logico que ele entrasse no pacifico pelo Horn…para uma visita ao Chile, mas, ele atravessará o canal do panamá e prova- velmente irá para San Diego.

7 meses…sei que hj sao poucos os navios da royal navy engajados desta forma, mas deve ser uma viagem e tanto!

abraços

GHz

Salve MO,
No stress!

Dalton,
Os navios da Royal Navy praticamente não navegam mais pelo cabo Horn. Ir do Atlântico ao Pacífico pelos canais chilenos é muito mais seguro e visualmente aprazível, sem contar que a Armada Chilena deve fazer questão da cortesia.
Com relação ao “endurance” dos navios da Royal Navy, sou da opinião de que aquela é uma Marinha que, apesar de estar flagrantemente diminuindo em tamanho, não reduz seu alto padrão de operatividade.
Ou seja, se os navios estão na ativa, estão na ativa MESMO.

[[ ]]
GHz

Aldrin

Sou filho de um sargento da reserva da Marinha , apaixonado por navios de Guerra da Marinha do Brasil . Quando meu pai estava na Marinha fui muitas vezes dormir nos navios , quando ele estava de serviço. E por isso , comecei a despertar em mim uma atividade muito importante , comecei a criar réplicas e hoje dedico algumas horas fazendo réplicas , principalmente contra-torpedeiros e em breve colocarei em um site a venda ! Este site deveria conter mais fotos desses navios .
Abraços.

Fernandes

Realmente bateu a saudade, foram bons cinco anos a bordo do valente D25 CT Marcilio Dias, quando vi essa foto já me vi correndo pelo convés guarnecendo posto de combate.

José Carlos

Servi à Marinha por seis anos e um dos primeiros navios que embarquei foi o CT Mariz e Barros, em 1971…..as fotos acima me levaram de volta ao passado….gostaria de ver alguma foto do Mariz (o antigo)…
Fui da Turma Juliet (EAMBA) e sinto muita saudade dos tempos de Marinha….Abraços

Manfredo

feliz c tdos os comentarios. Vibro ate hj c a MB. Meu pai serviu no Baurú durante a guerra. Era artilheiro, responsavel pelo lancamento d bombas d profundidade. Ele teve reconhecida a sua dedicacao na defesa do Atlantico, ganhou tres medalhas q guarda c mt orgulho!