rafale-f3

A última versão do Rafale naval, com seus novos equipamentos e capacidades, foi entregue pela Dassault Aviation em Mérignac, próximo de Bordeaux. Em 2 de julho a aeronave, matrícula M27, pousou na base de Mont-de-Marsan.

Embora idêntico externamente às versões anteriores do caça, o Rafale M27 é o primeiro fabricado no padrão F3.

O Rafale F3 é equipado com os últimos sistemas digitais, que substituíram equipamentos analógicos, como por exemplo o gravador de vídeo. A principal diferença é que o F3 será capaz de carregar sensores avançados que estão sendo desenvolvidos, como o novo radar AESA e equipamento eletroótico infravermelho para detecção passiva de alvos a longa distância.

Com o padrão F3, o Rafale atinge finalmente plena maturidade. As aeronaves numeradas de M11 a M26, entregues à Marine Nationale entre 2006 e 2008, estão passando por um upgrade na base de Istres e Landivisiau.

O M27, é o primeiro de um lote de 12 aeronaves que serão entregues entre 2009 e 2014. No início de setembro, espera-se que o navio-aeródromo Charles De Gaulle volte ao mar e a nova aeronave possa realizar uma série de testes de catapulta com carga máxima e empuxo total.

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xerxes

Caso seja vencedor do FX-2 é possível que venha se não, podem esquecer, quanto ao F-35 é mais caro ainda porisso acho difícil a MB adquirir.
abraços

gerson

precisamos de caças pra ontem…..
por isso que venha o f-18e..essa maquina assusta os inimigos…kkkk
no futuro teremos o f-35 ou o pak fa.

abraços

douglas

Sobre os blocks do F 16, é verdade, continua evoluindo, dentro do passo tecnológico de cada década. mas como eu falei, me refiro a escala industrial e aos custos. O AESA do F 18 já está instalado em 100 ou 110 unidades e continua o processo de up grade. O F 18 é maduro e continua evoluindo. Há cinco anos já é o principal vetor nos 11 Naes da US Navy. O Rafale ainda não é plenamente operacional até hoje, por isso ainda não amadureceu, pois só com operação continuada é que vc começa a perceber as verdadeiras qualidades de… Read more »

Noel

Sopa, todos aqui tem suas preferências, seja por aviões, navios, submarinos, etc… Mas muitos esquecem da logística ao longo dos anos, e infelizmente a francesa é cara e lenta, será que vai mudar?Toda essa badalação sobre esse avião, ou os submarinos, depois de alguns anos que eles forem entregues, vai diminuir, e os problemas de suporte orçamentário prá logística podem surgir, e creio que a MB saiba disso, tanto é que desativou uma série de belonaves ao longo dessa década para poder respirar. Hoje não existe previsão orçamentária prá nada disso, só será elaborada quando os meios navais ou aéreos… Read more »

Sopa

é impressão minha ou o trem de pouso dianteiro e mais alto ?

Sds.

Sopa

Noel
Torço pra Rafale, mas isso que vc falou é de preocupar ! Será que está previsto no orçamento a manutenção dos Rafale´s ??

Sds.

Nunão

Sopa,

Não é impressão, a bequilha da versão naval é mais elevada em relação à versão do Armée de l’air, justamente para facilitar as decolagens, num perfil melhor.

douglas

Ainda vão instalar radar AESA? a que custo? essa falta de escala e dinamismo industrial frances preocupa. Esse avião voa desde 1986 e ainda está pra atingir a maturidade?

Abraço a todos.

Marcelo Tadeu

Douglas, isto é bom, quer dizer que o projeto pode evoluir ainda muito, ao contrario de outros caças que não tem mais pra onde crescer , como o F-16 e o F-18. Já imaginaram a MB com 24 desses, operando em 2 Nae construídos no Brasil?

Galante, Ve se dá pra colocar aqui o Clip da Canção do Marinheiro que está no site da MB, operação Cisne Branco. É tão bonito quanto o vídeo da Marinha Australiana.

sds

Tiago Jeronimo

Isso é normal Douglas, os aviões vão sendo lançados em lotes ou “Blocks/Mk/Bach” como eles chamam lá fora, cada lote com suas devidas modernizações para os caças ficaram no estado-de-arte com todas as tecnologias atuais.

Um exemplo disso é o F-16 Block 10, Block 20…, e só no Block 60 é que o mesmo saiu com radar AESA, nada a se preocupar.

Igo

Esse rafale F3 é um baita caça, ainda bem que a MB deverá receber o Rafale F1 e não o F-18C.

Bosco

Boa Tiago, sem falar que o que é moderno hoje não o será dentro de 5, 10, 20 anos, e a linha de produção de um caça pode durar bastante tempo. Portanto, nada mais lógico que o mesmo ir evoluindo, já que um novo projeto de caça hoje em dia leva pelo menos 15 anos pra sair do papel, e quanto sai já está defasado tecnologicamente. Embora possa representar o “estado da arte” de modo geral, pontualmente ele já estará desatualizado. Exemplo disso é o F-22 que representa o ápice da aviação de caça mas que se tornou operacional sem… Read more »

Noel

O Douglas, acertou no que se refere a baixa escala de produção do Rafale, o que torna sua logística absurdamente cara, a do Rafale naval então, deve ser astronômica; se na época dos Mirage III, que era uma aeronave operacional em diversos países, já tinha uma manutenção cara, imaginem o Rafale. Nada a questionar quanto as capacidades do avião, é moderno, é capaz, é bonito, é meio estado da arte(como o Bosco citou); porém caro de ser mantido, prá mim muito caro; ainda mais em uma Marinha como a nossa, que tá suando sangue prá reformar 12 A-4, e nem… Read more »

Tiago Jeronimo

Falando nisso em qual lote do Eurofighter vai incorporar o AESA? Se eu não me engano é no Tranche 3 certo?

Ronaldo

E o desenvolvimento do caça AMX, junto com a Itália, alguém sabe no que deu, desde os anos 80 havia interesse brasileiro?