Ministério da Pesca vai entregar 23 lanchas para aumentar fiscalização da atividade

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lancha da patrulha ambiental

vinheta-clipping-navalO ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, defendeu na quinta-feira (11) maior fiscalização no setor. “É importante ter regras que os pescadores respeitem e que os órgãos fiscalizem”, disse. Além disso, até o final deste ano, a pasta deve entregar 23 novas lanchas rápidas para o patrulhamento de atividades pesqueiras em 17 estados brasileiros.

Ano ano passado, cinco lanchas foram entregues no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Ceará e no Pará. O custo total soma R$ 23 milhões – pagos pelo próprio ministério – mas a operacionalização ficará a cargo de órgãos parceiros em cada estado. “Assumimos parte da responsabilidade”, ressaltou Gregolin.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, ele cobrou que a fiscalização seja acompanhada de ações de fomento, para que os trabalhadores recebam maior impulso no desenvolvimento da pesca sustentável.

Gregolim citou como exemplo a produção da sardinha na Região Sudeste que, na década de 70, chegava a 220 mil toneladas anuais. Em 2000, a produção chegou a 17 mil toneladas e só começou a se recuperar depois que o período de proibição da pesca passou de quatro para seis meses. Em 2008, aproximadamente 100 mil toneladas foram pescadas.

As áreas prioritárias para receber as lanchas de patrulhamento são a região amazônica e o Pantanal, onde há conflito entre a pesca artesanal e a pesca amadora. Gregolin não soube definir, entretanto, quando as lanchas serão entregues.

“Há um consenso de que a estrutura de fiscalização precisa ser aumentada, os pescadores pedem isso. Se não houver fiscalização, o peixe acaba. O peixe não é propriedade privada”, destacou, ao pedir que os governos estaduais implementem secretarias de pesca, como já existe no Pará. “É importante ter estrutura e ter condições de investir”, finalizou.

FONTE: Agência Brasil / Ambiente Brasil

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Cristiano GR

Sou pescador esportista e considero a pesca um esporte, o melhor na minha opiniao. Desculpem os erros ortograficos meu teclado está ruim. Como defensor da pesca como esporte e atividade de lazer e confraternizaçao humana e do homem com a natureza tenho repúdio a chamada “pesca_profissional”. A pesca profissional prejudica diretamente a fauna dos rios brasileiros. O pescador profissional nao põe peixe nenhum na agua quando pesca, o pequeno ele leva como alimento p a família e o grande ele vende. O pescador profissonal pratica uma atvidade muito primitiva, de extrativismo, do tempo que o homem era nômade. Imaginem o… Read more »

Cristiano GR

Fugi um pouco do tema, mas como reconheço que o blog tem muitos leitores e formadores de opiniões, deixo expressa minha insatisfação ao Ministério da Pesca que cobra R$ 80,00 de nós pescadores amadores (incluídos amadores de fim de semana e esportistas) e PAGA salário ao pescador profissional na época do defeso, logo esses, que junto aos arrozeiros e as índustrias são os maiores exterminadores de peixes. O Ministério da Pesca ao invés de gastar uma fortuna com lanchas e pessoal mamando em Brasília devia investir em um programa que mudasse a cultura dos pescadores profissionais ribeirinhos. Deveria extinguir a… Read more »