Governo atende apelo do setor siderúrgico nacional, que sofria com a concorrência do aço importado, principalmente da China

O governo anunciou nesta terça-feira (23) que decidiu estabelecer cotas para a importação de aço e aumentar para 25% o Imposto de Importação sobre o volume excedente.

A decisão atende a um pleito das siderúrgicas brasileiras, que afirmam haver uma invasão do aço chinês no país. Os produtos que foram alvo da medida têm tarifas hoje que variam de 9% a 12,6%.

Segundo o governo, a medida deve entrar em vigor em aproximadamente um mês e valerá por um ano. São afetados 11 produtos ligados a ferro e aço, que poderão ser importados de acordo com o imposto atualmente vigente até limites que variam entre 1.261 e 470 mil toneladas (veja lista no fim da matéria).

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) afirmou que, após análises, conclui-se pela necessidade da iniciativa em relação a produtos que tiveram importação 30% maior em 2023 do que na média das compras observadas entre 2020 e 2022. Foi concluído que 15 itens se encaixam no critério, mas quatro apresentaram variações de preço que demandam mais avaliações.

O vice-presidente e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, afirmou que a medida foi tomada após uma análise criteriosa por parte do governo e da verificação de um crescimento de mais de 1000% na importação em alguns casos. “É uma indústria importante, uma indústria de base necessária ao país”, afirmou.

De acordo com o governo, estudos técnicos mostraram que a medida não trará impacto nos preços ao consumidor ou a produtos de derivados da cadeia produtiva. Durante os 12 meses, será monitorado o comportamento do mercado e a expectativa oficial é que a decisão contribua para reduzir a capacidade ociosa da indústria siderúrgica nacional.

A decisão foi tomada nesta terça pelo comitê-executivo da Camex (Câmara de Comércio Exterior), colegiado do governo federal que reúne dez ministérios, após as siderúrgicas nacionais protocolarem pedido para aumentar a alíquota do Imposto de Importação de diversos produtos ligados ao aço para até 25%.

No Brasil, as compras de produtos estrangeiros alvo da medida cresceram 29% em 2023 na comparação com um ano antes. A China responde por 83% das importações feitas pelo Brasil quando considerada apenas essa lista.

Enquanto isso, a produção nacional de aço bruto apresentou queda de 8% em 2023 na comparação com um ano antes, segundo dados do Instituto Aço Brasil (considerando apenas o acumulado até setembro, dado mais recente disponível).

A elevação do tributo para importações foi decidida mesmo após uma coalizão de 16 entidades de segmentos da indústria ter reagido à demanda das siderúrgicas nacionais e deflagrado uma mobilização na tentativa de barrar a sobretaxa. O grupo argumenta que o aço do Brasil já é o mais caro do mundo quando comparado aos preços no mercado interno de vários países.

O aço é um insumo essencial usado na produção da indústria de produtos de maior valor agregado e tecnologia, como máquinas e equipamentos, automóveis, ônibus, caminhões, eletrodomésticos, autopeças e construção civil.

Barreiras à importação do insumo também estão em discussão em outros países em meio ao avanço da produção da China. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quer triplicar as tarifas sobre o aço e o alumínio importados do gigante asiático, por considerar que existe uma concorrência injusta que penaliza os trabalhadores americanos.

A quase seis meses da eleição presidencial, Biden afirmou durante comício na Pensilvânia, estado-chave para as eleições, que as siderúrgicas chinesas não precisam se preocupar em lucrar, porque o governo chinês as subsidia. “Não competem, trapaceiam”, afirmou.

Segundo a agência de notícias AFP, um recorde de dez milhões de toneladas de aço chinês inundaram a América Latina no ano passado. O cenário gerou reações em países como México e Chile.

Nas últimas duas décadas, a China aumentou sua participação no mercado mundial de aço de 15% para 54%, de acordo com dados da Alacero (Associação Latino-Americana do Aço).

Segundo Alckmin, foram aprovadas nesta terça também a redução tarifária para 225 produtos ligados a máquinas e equipamentos que não têm produção nacional equivalente e o financiamento pré-embarque para auxiliar principalmente a exportação da indústria de defesa.

A reportagem entrou em contato com Usiminas, Gerdau, Arcelor Mittal, Aperam e Instituto Aço Brasil, mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.

Os 11 produtos de aço que terão cotas de importação são os seguintes:

  • Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 milímetros (mm), revestidos de ligas de alumínio-zinco;
  • Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, folheados ou chapeados, ou revestidos, galvanizados por outro processo, de espessura inferior a 4,75 mm;
  • Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos simplesmente laminados a frio, de espessura superior a 1 mm, mas inferior a 3 mm;
  • Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos simplesmente laminados a frio, de espessura igual ou superior a 0,5 mm, mas não superior a 1 mm;
  • Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos, simplesmente laminados a quente, de espessura igual a superior a 4,75 mm, mas não superior a 10 mm;
  • Outros produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos, simplesmente laminados a quente, de espessura igual ou superior a 3 mm, mas inferior a 4,75 mm;
  • Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos, simplesmente laminados a quente, de espessura inferior a 3 mm, com um limite mínimo de elasticidade de 275 Mpa;
  • Outros produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos, simplesmente laminados a quente, de espessura inferior a 3 mm;
  • Outros fios-máquinas de ferro ou aço não ligado, de seção circular, de diâmetro inferior a 14 mm;
  • Tubos dos tipos utilizados em oleodutos ou gasodutos, soldados longitudinalmente por arco imerso, de seção circular, de diâmetro exterior superior a 406,4 mm, de ferro ou aço;
  • Outros tubos dos tipos utilizados em oleodutos ou gasodutos, soldados longitudinalmente, de seção circular, de diâmetro exterior superior a 406,4 mm, de ferro ou aço.

Lista dos quatro produtos que poderão ter cotas:

  • Outros tubos de ligas de aços, não revestidos, sem costura, para revestimento de poços;
  • Outros tubos dos tipos utilizados em oleodutos ou gasodutos;
  • Outros tubos para revestimento de poços, de produção ou suprimento, dos tipos utilizados na extração de petróleo ou de gás, de ferro ou aço
  • Outros tubos soldados de outras seções.

O lado das empresas consumidoras de aço, antes da decisão do governo: indústria tenta barrar alta na taxação do aço importado

Entidades contestam a avaliação de que está havendo uma invasão chinesa do aço (matéria de 18 de abril)

Uma coalizão de 16 entidades de segmentos da indústria intensivos no uso de aço deflagrou uma mobilização em Brasília na tentativa de barrar o pedido das siderúrgicas brasileiras para sobretaxar a importação do produto.

As entidades contestam a avaliação dos fabricantes nacionais de que está havendo uma invasão chinesa do aço e temem que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acabe cedendo ao pleito sem levar em consideração os riscos para a economia de um eventual aumento da taxação.

Entre eles, a coalizão aponta pressão na inflação, aumento dos custos, perda de competitividade da indústria nacional e prejuízos para os investimentos.

O Instituto Aço Brasil, a entidade representativa das empresas brasileiras produtoras de aço, não quis comentar.
A guerra do aço, como é chamada nos bastidores, escalou, nas últimas semanas, porque representantes da coalizão têm recebido alertas de dentro do próprio governo de que o discurso da invasão chinesa estaria reverberando nos gabinetes de Brasília, aumentando as chances de um aumento da tributação.

O aço é um insumo essencial usado na produção da indústria de produtos de maior valor agregado e tecnologia, como máquinas e equipamentos, automóveis, ônibus, caminhões, eletrodomésticos, autopeças e construção civil.

A disputa começou porque as siderúrgicas protocolaram pedido na secretaria-executiva da Camex (Câmara de Comércio Exterior) para aumentar a alíquota do Imposto de Importação de diversos produtos de ação para 16% e 25%. O patamar atual está em 10,8%, segundo dados da coalizão. Cabe ao Gecex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior), colegiado do governo federal que reúne dez ministérios, decidir sobre o aumento.

“É mais do que o dobro. Um aumento de 15 pontos percentuais que daria no preço para o consumidor de aço, 15%”, afirma o presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), José Velloso.

O executivo alerta que os investimentos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida seriam afetados pela alta das alíquotas do Imposto de Importação.

O grupo argumenta que o aço do Brasil já é o mais caro do mundo, quando comparado aos preços no mercado interno de vários países.

A coalizão tem sustentado nas conversas com autoridades do governo Lula e também líderes do Congresso que o valor por tonelada praticado no Brasil equivale a US$ 890 – 37% a mais do que a média do preço dos outros países, de US$ 703.

Os argumentos foram levados ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

A Abimaq integra a coalizão, que tem também representantes do segmento da construção civil, ferroviária, autopeças, construção metálica, ferramentas, eletroeletrônicos, fabricantes de ônibus, construção naval e saneamento básico.

Segundo Velloso, o pleito das siderúrgicas é para aumentar o imposto de 21 códigos tarifários da chamada NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) usado para identificar o tipo do produto. Os pedidos têm sido apresentados desde o segundo semestre do ano passado.

Para o presidente da Abimaq, a tese de invasão chinesa não se sustenta porque a taxa de penetração do aço importado no mercado brasileiro é de 18%.

A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil), na sua manifestação ao Gecex sobre o pleito, afirma que o principal país exportador do vergalhão – amplamente usado pelo setor – é a Turquia, não a China.

A entidade diz que, dependendo da construção, o vergalhão pode representar até 15% do custo da obra.

Em fevereiro deste ano, o Gecex já tinha aprovado uma recomposição tarifária da alíquota do Imposto de Importação de cinco tipos de produtos do setor siderúrgico -aumento entre 1,2 e 1,6 ponto porcentual.
“As siderúrgicas querem mais. O assunto não saiu da pauta. A demanda está lá”, diz Velloso. Ele afirma que o mesmo aço que custa US$ 890 para a indústria brasileira é vendido pelas mesmas usinas para o exterior por US$ 661.

Procurado, o MDIC afirmou à Folha que os diversos pedidos das NCMs do aço para o aumento da tarifa têm datas diferentes. Portanto, os pleitos podem ser discutidos pela Camex em diferentes momentos.

Uma reunião do Gecex está marcada para o próximo dia 24. A pauta não foi divulgada, mas alguns desses pedidos poderão ser apreciados, segundo o ministério.

O lado da empresas siderúrgicas, antes da decisão do governo: importação de aço cresce, ameaça emprego e siderurgia reduz produção no Brasil

Usiminas estuda desligar alto-forno em Ipatinga; concorrência com importados da China pode provocar perdas de R$ 30 bi para setor e ameaça 248.225 mil empregos (matéria de novembro de 2023, atualizada em 23 de abril deste ano)

A indústria do aço no Brasil está sob forte impacto do aumento das importações do produto e, por isso, já começa a diminuir a produção e a não gerar empregos. Segundo o Instituto Aço Brasil (Iabr), a previsão final para 2023 é de queda de 8% na produção, para 31,4 milhões de toneladas, e recuo de 5,6% nas vendas internas, para 19,2 milhões de toneladas.

Por outro lado, houve um salto de 48,6% das importações, para 4,98 milhões de toneladas de aço estrangeiro. “A indústria brasileira do aço enfrenta uma guerra assimétrica, provocada pela avalanche de aço estrangeiro. Não se trata de questão de falta de competitividade da indústria brasileira, mas da submissão do setor a uma concorrência desleal diante um produto colocado no mercado a preço artificialmente baixo, o que torna urgente o reforço das nossas defesas comerciais, sob risco de repetirmos o triste desempenho deste ano em 2024”, diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Aço Brasil.

Procurada, uma das maiores siderúrgicas do Brasil, a Usiminas, confirma os efeitos da importação em seus negócios, que levou a empresa a deixar de abrir cerca de 600 vagas de emprego. A siderúrgica afirma, ainda, que estuda desligar o alto-forno 1, como forma de adequar a produção a esse cenário.

“O setor do aço vem investindo R$ 12 bilhões por ano, em modernização e desenvolvimento tecnológico, patamar que deveria se manter nos próximos anos. A atual crise provocada pelas importações, porém, se não revertida, ameaça não apenas os investimentos como a própria sustentabilidade da indústria brasileira do aço, um setor que gera empregos de qualidade e desenvolvimento econômico e social nas regiões onde atua, com grande contribuição para o crescimento sustentado do país”, disse Jefferson De Paula, presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração Latam, em evento da Iabr.

Com base no desempenho das unidades siderúrgicas e projeções de demanda, o Instituto Aço Brasil vinha alertando desde o início do ano para o fato de não haver no horizonte, até então, sinais que sustentassem otimismo no setor. Por essa razão, promoveu, em abril e julho, duas revisões para baixo no desempenho esperado das empresas, comparado às projeções apresentadas ao fim de 2022. “A enxurrada de aço estrangeiro deteriorou o cenário de forma ainda mais dramática, levando a indústria a reagir ao impacto na demanda, o que se reflete nas atuais projeções”, disse a entidade por meio de nota.

Em agosto, quando a disparada das importações seguiu sem sinais de inversão da tendência, o setor passou a defender, junto ao governo brasileiro, a necessidade de elevação temporária e emergencial da alíquota de importação de aço para 25%, a mesma alíquota praticada em países como Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e México. Atualmente a alíquota em vigor no país é 9,6% para a maioria dos produtos.

Ainda segundo a entidade, a China é a origem da maior parte do aço importado que ingressa no Brasil, “vendido abaixo do preço de custo por determinação do governo chinês, controlador da maioria das siderúrgicas locais, em esforço anticíclico para manter a economia aquecida. Atualmente o país responde por 56,7% das importações no Brasil. O empenho de colocação do excedente de produção chinês, somado à assimetria das defesas brasileiras em comparação com outras em vigor em mercados relevantes, tornou o Brasil alvo inevitável do aço estrangeiro”, informou o Iabr.

Cálculos realizados pela entidade indicam que o volume de 4,98 milhões de toneladas de aço importado em 2023 representa, para o país, uma perda de arrecadação de R$ 2,8 bilhões e de 248.225 mil empregos, que estão sendo deslocados para os países produtores desse aço. A perda de faturamento nas usinas de aço chega a R$ 30,6 bilhões, pelos cálculos da entidade.

A Gerdau foi procurada para se manifestar sobre os números apresentados pelo Iabr, mas informou que a Iabr fala por ela. No entanto, em entrevista dada a O TEMPO no fim de setembro deste ano, o CEO da siderúrgica, Gustavo Werneck, disse que medida protetiva para o mercado nacional de aço é fundamental para o setor, a exemplo do que vem acontecendo no resto do mundo.

Na ocasião, ele disse que duas unidades produtivas do grupo, uma em Caucaia (CE) e outra em Mogi das Cruzes (SP), estavam paradas para ajustar produção e demanda, que foram afetadas pela importação de aço da China. Cerca de 600 dos 20 mil trabalhadores da Gerdau estavam, na ocasião, com contrato suspenso. Por diversas ocasiões, o executivo informou que planos de investimentos da empresa e contratações estão ameaçados pela “importação predatória”.

Para 2024

O Instituto Aço Brasil prevê, para 2024, queda de 3% na produção de aço, para 30,4 milhões de toneladas, e de 6% nas vendas internas, para 18 milhões de toneladas. As importações deverão disparar 20%, acima da escalada ocorrida em 2023, para 6 milhões de toneladas, ou 79% acima do que foi realizado apenas dois anos antes, em 2022. Exportações devem crescer 1,3% e consumo aparente, 1%, uma alta decorrente exclusivamente do aumento das importações. “Esse volume de aço estrangeiro representa uma perda de arrecadação de R$ 3,4 bilhões e de milhares de empregos. A perda potencial de faturamento do setor chega a R$ 36,7 bilhões”, informou o Iabr.

FONTES e FOTOS (em caráter meramente ilustrativo): O Tempo / Agência Brasil / Jornal do Comércio/ Folhapress

NOTA DOS EDITORES: o aço é insumo fundamental das economias industrializadas há pelo menos um século e meio, o que inclui a Indústria Naval e a Indústria de Defesa, e a implantação da grande siderurgia, no Brasil, foi uma pauta geopolítica fundamental a partir da década de 1920, com fortes conexões com as indústrias mencionadas (naval e de defesa). Daí a importância de debater esse tema aqui, no Poder Naval. Boa discussão a todos.

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NEMOrevoltado

O brasileiro tolera quase tudo, mas jamais vai tolerar o sucesso de outro!

Allan Lemos

O brasileiro tem a cultura da inveja.

Realista

Brasileiro tem a cultura do complexo de vira latas .

Nativo

Se o nobre comentarista se refere ao tema da matéria como inveja, há de incluir os bens sucedidos norteamericanos, neste seu grupo de invejosos.

NEMOrevoltado

Oi, não entendi, explique por favor.

Samuel Asafe

Os americanos também taxaram o aço chinês; aliás, taxaram até o nosso aço, por sinal.

Camargoer.

Os governos dos EUA, Europa, Japão, China e Coreia são invejosos….

Nativo

Bando de recalcados kkkkkkkk.

Camargoer.

Pois é… riso. Incheridos.

Joelson

“Vamos pagar mais caro pelo aço, mas isso tem o lado bom.”
Fonte: GoboNews

Camargoer.

Creio que é um pouco diferente do que vocẽ ou a GNews escreveu. As empresa brasileiras produzem aço, mas a demanda brasileira é maior que oferta das siderúrgicas brasileiras. Sem importação, o preço iria aumentar. Todo produto paga imposto. Então, a quantidade de aço importado que supri a demanda que excede a capacidade de oferta das empresas brasileiras (definido pela cota) tem um valor equalizado pelo valor médio de mercado. O aumento da importação além da cota significa que as siderurgicas brasileiras ficariam com capacidade ociosa. Isso significa demissões e todos os impactos disso no mercado de consumo das famílias.… Read more »

ln(0)

Em vez de taxar o importado, talvez fosse melhor diminuir o imposto estadual e federal das siderúrgicas nacionais. Assim, talvez, elas tivessem preços mais competitivos sem criar distorção econômica ou manter funcionado empresas ineficientes.

Fernando "Nunão" De Martini

Se o importado é dumping subsidiado, tem que ser taxado mesmo, pois um importador de nossos produtos faria a mesma coisa para proteger seu mercado ou forçar negociações.

O que não pode é ficar só nisso, tem que atacar os problemas que fazem o aço brasileiro, vendido para o mercado interno, ser quase 40% mais caro que o aço brasileiro exportado.

Fernando "Nunão" De Martini

“As empresa brasileiras produzem aço, mas a demanda brasileira é maior que oferta das siderúrgicas brasileiras” Só um aparte: Na verdade a produção brasileira de aço supera o consumo brasileiro, em milhões de toneladas, em cerca de 1/3. Em 2022 foram produzidas aproximadamente 34 milhões de toneladas de aço no Brasil e o mercado interno consumiu cerca de 20 milhões destas toneladas, além de 3,5 milhões de toneldas importadas. E foram exportadas quase 12 milhões de toneladas de aço. Esses números mudaram em 2023, mas os dados até onde sei não foram fechados. Produção caiu para aproximadamente 30 milhões, consumo… Read more »

Camargoer.

Estou sem saber o quê você quer dizer, mas sobre a sobre taxa de produtos importados além de uma cota é padrão no comércio exterior. Todos os países fazem isso, inclusive a China. Apenas para ilustrar, a China é um grande importador de minério de ferro. Ela importa do Brasil, da Austrália e de um monte de lugar. A maior exportadora de minério de ferro no Brasil é a Vale. Por décadas, a Vale arrendou navios de diversos armadores para o transporte. Os armadores chineses passaram a dominar este seguimento. A Vale decidiu construir supernavios para o transporte de minério… Read more »

carvalho2008

O maior problema do Brasileiro, é achar injusto ter nascido no Brasil…..possui um alto sentimento de degredado espiritual…se acha numa pena, junto a muitos espertos, mas acha que ele individualmente é diferente…

Sergio

Você não está equivocado.

É um ajuntamento de degredados espirituais dentro de outro ajuntamento de degredados espirituais. A terra.

Esteves

Esteves Está feliz por ter despertado o debate que espero seguirá, sobre o aço na construção naval. Venho pontuando o problema desde o início do Prosub.

Palmas para o Esteves que criou (?) o assunto e palmas para todos vocês que criaram o Esteves.

Esteves

A China tem uma população economicamente ativa da ordem de 65%. Com o desemprego de 5%, representa uma força de trabalho entre 800 a 900 milhões de pessoas. Comparando com o Brasil e nossa população economicamente ativa de 50%, temos 10% da capacidade de trabalho dos chineses. A China precisa dessas demandas como a do aço para manter o emprego ainda que nessa conta exista forte subsídio do governo, fato praticado em todos os setores estratégicos da economia de lá. Nosso problema está além dos preços e da competição. Nosso problema é o que fazemos com o aço e como… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

nesse período nos especializamos em produzir vergalhao para construção civil e pouco mais.”

Isso… veículos, bens de capital, utilidades domésticas etc são produzidos com vergalhões, certo?

O aço para construção civil (que não utiliza apenas vergalhões, mas também aços planos) absorve cerca de 40% da produção. Só que o tal do “pouco mais” de produtos siderúrgicos de maior valor agregado que “vergalhões”, e que correspondem principalmente aos consumidos pelos setores automotivo, de bens de capital e de utilidades domésticas e comerciais, somam mais de 50%.

Como diria Leônidas aos 300, “um pouco mais”…

https://acobrasil.org.br/site/wp-content/uploads/2022/08/AcoBrasil_ECONOMICO_2023.pdf

Esteves

Grato pela correção. Vergalhao responde por 14% da produção nacional de derivados do aço. Não sei dizer de pronto quanto de aço vai na produção de liquidificadores e máquinas de lavar. Durante o primeiro reinado do Governo Lula a desoneração do IPI atingiu em cheio o consumidor de linha branca que represava suas compras por conta dos juros. Vendas de fogões, geladeiras e máquinas de lavar dispararam. A prática estendeu-se aos eletrônicos. Essa história de preço e cota e quanto isso representa em um mercado estagnado como o nosso não ajuda a entender os motivos da nossa produção de aço… Read more »

Jagderband#44

Tu não citou o custo brasil.

Camargoer.

O custo Brasil é essencialmente os juros básicos da economia, estalecidos pelo Banco Central. Como estes juros são balizados por um conceito de juros neutros (que ninguém consegue calcular), a própria ideia de que existe um custo adicional na produção brasileira (decorrente dos juros altos) serve como justificativa para manter os juros altos, baseado na premissa que é necessário remunerar os dólares especulativos. A demanda por dólares especulativos foi um contexto do período superinflacionário, do plano Cruzado e plano Real, no qual o país não tinha reservas cambiais e dependeu dos empréstimos “jumbo” (apelido na época) para sustentar o comério… Read more »

Leonardo Cardeal

Isso vai de encontro em relação o que desejamos ser como player internacional.

Até o momento, apenas exportar commodities e o agro é o que agrada o país.

Qualquer um que se arrisque em industrializar, produzir bens de valor agregado ou investir em PeD está por sua conta e risco.

Por conta dessa “tara” em exportar coisas sem valor agregado temos que engolir situações como essa da matéria.

E como bem lembrado, taxar pode criar um outro problema…

Situação muito triste para o país, que tem um baita potencial!

Last edited 11 dias atrás by Leonardo Cardeal
Allan Lemos

Está ai a mentalidade que faz o Brasil andar para trás, ao invés dos empresários exigirem do Estado a redução da carga tributária e a flexibilização das leis trabalhistas, preferem exigir intervenção estatal, algo que nunca deu certo em lugar nenhum do mundo, sempre com aquele papinho nacionalista barato de “preservar a indústria nacional”, foi a mesma coisa quando as grandes lojas apoiaram a taxação de compras do exterior via internet.

André Macedo

Flexibilização das leis trabalhistas kkkkkkkkkk
“Agora o empregado pode negociar diretamente com o patrão!”

C G

Eu sei como funciona a cabeça desse povo, a solução é alugar o Brasil!
Por pouco não entregamos a Petrobras, já a Sabesp, empresa que da lucro, esta sendo subtraída, divago sobre os interesses pouco republicanos desses “liberais na economia e conservadores nos costumes”!
É uma sindrome latente de vira lata, o fundo soberano da Noruega. Empresa estatal, pode extrair petróleo no Brasil, a estatal Brasileira não presta, tem que privatizarx não tem futuro!
Herói agora é o Elon Musk, povo patético!

Last edited 11 dias atrás by C G
Wellington R. Soares

Com certeza a Sabesp tem lucro meu amigo, fazem o preço que querem e fornecem um serviço péssimo. A receita do sucesso está aí.
Toda e qualquer Estatal é furada.

C G

Na onde eu moro a Sabesp fornece um servico muito bom, nunca tive o que reclamar, não sei o que vc espera da um concessionaria de aguas e nem onde vc mora mas enfim, é dinheiro do povo sendo transferido para os empresarios que nao são nada bestas em seus metodos de convencer eleitores e politicos!
A Enel olha para a Sabesp e diz:
“Eu sou vc amanhã!”

Guga

Depois que a Enel meu bairro só foi ladeira abaixo. Queda constante de energia.

Allan Lemos

Caro, há casos e casos, não sou paulista então não posso falar especificamente da Sabesp, no entanto, o serviço público no Brasil é reconhecidamente ineficiente, se ela dá lucro hoje, pode não dar amanhã, é o risco inerente a todos os negócios, o problena é que esse prejuízo é suportado pela coletividade, isso sem mencionar a hipótese do uso de empresas públicas como cabides de emprego no toma lá dá cá.

Você fala da Noruega, mas esse é um país com mais liberdade econômica do que o Brasil, o estado é menor e por isso mais eficiente.

Lopes

“ Você fala da Noruega, mas esse é um país com mais liberdade econômica do que o Brasil, o estado é menor e por isso mais eficiente. “

30% da população são funcionários públicos.. aonde que o Estado é menor lá ? Enquanto no Brasil é 12% .

E a gigante que domina lá é estatal também .

Henrique

faz o seguinte.. deleta toada a legislação do Brasil e copia ipsis litteris a da Noruega

tenho certeza que vc vai adorar ja que lá o estado é “maior”

Carlos Campos

eles no outro post babavam a China, sem compreender lá que o Patrão negocia direto com o trabalhador, os impostos lá são mínimos para as empresas, ainda mais de uma industria de base, que a liberdade econômica lá é maior aqui

André Macedo

Primeiro que o “patrão” na China tem muito menos poder, na Huawei, por exemplo, cada funcionário ganha uma parte da empresa em ações e podem votar para eleger o quadro administrativo.

Carlos Campos

sim, Huawei é padrão de todas as empresas da China

André Macedo

Até quando vão espalhar essa besteira? Indice de liberdade econômica NÃO é um índice de liberalismo, na Noruega funciona o Welfare State que se duvidar oferece mais benefício e assistência governamental que o Brasil (embora, por motivos óbvios, menos pessoas precisem).

Leonardo Cardeal

Tá certo. Me lembro de um certo presidente cantando aos 4 ventos que a Petrobras era autossuficiente, era uma maravilha… era?

Estamos muito felizes com a Petrobras sendo de total controle do governo.. quer dizer, os acionistas estão…

E a Sabesp, famosa por esperar as prefeituras recapearem ruas para cavar buracos… ou então cobrar taxa de esgoto, muitas vezes em lugares que nem coleta de esgoto e TRATAMENTO tem….

Triste é a Embraer, que depois que saiu um pouco do guarda-chuva do governo entrou em decadência né

C G

“E a Sabesp, famosa por esperar as prefeituras recapearem ruas para cavar buracos…”
Olha teus argumentos pra privatizar a empresa, fala sério!
Jogar tudo pra cima nao é nada adulto, se tem algo errado que se cobre, regule, debata, fiscalize, é preciso seriedade no debate da coisa pública!

Leonardo Cardeal

Quem levantou a bandeira de privatização do nada foi você. Existem bons exemplos de estatais e bons de desestatizadas. Existem ruins de desestatizadas e bons. Como o próprio Camargoer mencionou a baixo o caso da ENEL O problema é que assim como você mencionou de uma turma, existe uma outra turma igual a sua, que qualquer coisa fala de privatização. Esse governo que carrega essa bandeira foi eleito com essa promessa, e venceu. Portanto está fazendo cumprir o que prometeu. Se é bom ou ruim ai é outra história. Ele ganhou então vai dar andamento no plano dele. Assim como… Read more »

Camargoer.

Riso… e se for uma distribuidora de eletricidade, a cidade fica uma semana sem energia…

C G

Depois daquela pataquada do oxigenio no Covid que ate a Venezuela mandou pra gente e não demos nem um obrigado eu acredito em tudo!

Leonardo Cardeal

Porque o governo brasileiro não agradeceu agora? venceu o prazo?

Lopes

Você demora 3 anos pra agradecer algo ?

Leonardo Cardeal

Verdade,

“…Jogar tudo pra cima não é nada adulto, se tem algo errado que se cobre, regule, debata, fiscalize, é preciso seriedade no debate da coisa pública!”

Ops, ela não é pública.

C G

Jovem, o Estado é dono de mais de 50% da Sabesp, assim como a petrobras tem acionistas e mesmo assim o Estado recebe vultuosos dividendos.
Não vem desvirtuar o debate, como dito, é preciso seriedade!

Henrique

aham.. por isso que metade da população não é CLT kkkkk
mas confia a cartinha fascista do Getúlio é futuro sim

André Macedo

Você acha que informalidade é ESCOLHA da população em geral? Tu é muito novo ou tá ouvindo muito coach, a informalidade é um misto de crise na economia com empresas contratando como PJ para driblar obrigações trabalhistas, fora a uberização.

Alguns países da Europa e estados americanos já forçam empresas como o Uber a reconhecer vínculo trabalhista, quem acredita nesse papo de “liberdade” é pq nunca trabalhou por lá e/ou vive numa bolha.

Yuri

E porque você acha que existe uberização porque? Quem trabalha de uber trabalha porque ganha muito mais do que ganharia com CLT. Mas parece que vocês se recusam a acreditar que a liberdade econômica exista, o papai estado tem que prover tudo, onde já se viu.

André Macedo

De onde você tirou que o Estado tem que prover tudo? A CLT não serve quase exclusivamente pra iniciativa privada? Uberização existe pq surgiu um nicho devido à precarização das relações de trabalho (disfarçadas de flexibilização), aí se vende a ideia de que “você pode ser seu próprio empresário” ou alguma besteira assim. Como eu disse, a tendência em vários países desenvolvidos é que a Uber seja forçada a reconhecer o óbvio (seus trabalhadores tem vínculo empregatício). E você erra de novo quando diz que quem trabalha de Uber ganha melhor que CLT, pode ser o caso em muitas vezes,… Read more »

Last edited 11 dias atrás by André Macedo
Henrique

diferença que o cara do Uber trabalha o dia que ele quer e quanto ele quer e tira o dinheiro pra ele sem ter intermedirão estatal no meio…

essa conversa de “ precarização das relações de trabalho (disfarçadas de flexibilização)” é papo de sindicalista que ficou dodoi pq perderam espaço.

sindicato não consegue mais convencer as pessoas de filiar e por isso precisam obrigar a todo mundo servir eles.

André Macedo

Não tem o intermediário estatal malvadão mas tem a taxa da empresa, que inclusive é acusada pelos próprios motoristas de ser abusiva né? “Trabalha o dia que ele quer” kkkkkkkkk agora tu falou como se motorista de Uber fosse o Elon Musk, e não um trabalhador médio brasileiro, completamente fora da realidade. Respondendo seu outro comentário: Pq a empresa precisa driblar a lei trabalhista? Pra NEGAR DIREITOS, pra não pagar seguro desemprego, auxílio doença e por aí vai. Se um Uber ou entregador Ifood quebrar a perna no trabalho quem vai manter a família dele? O Ifood? Você que pediu… Read more »

Last edited 11 dias atrás by André Macedo
Leandro Costa

André, com todo o respeito, mas o ‘ideal’ seria que caso o motorista de uber quebrasse a perna e não pudesse mais dirigir, quem sustentaria ele e a própria família seriam as economias que ele deveria ter feito enquanto estava trabalhando. Mas isso é o ideal. A maioria dos Brasileiros simplesmente não consegue fazer economia. É difícil de sobrar salário no final de mês. Ao mesmo tempo, acho completamente justo que o trabalhador possa escolher sua forma de contribuir para com sua própria previdência. Eu sempre gostei de ter o máximo possível de liberdade para as minhas escolhas, mas é… Read more »

André Macedo

Eu não sou nada contra outras formas de emprego além da CLT, e nem sequer falei em sindicalismo como outros aí insinuaram.
Meu ponto é que esse recente surto de plataformas que oferecem “liberdade” é completamente ilusório, juntamente com essa tal “flexibilização” das leis trabalhistas, cria-se brechas onde o trabalhador tem todo o perfil de um empregado mas não tem os direitos garantidos por lei.

Yuri

Estudos do IBGE kkkkkkkk
Que piada.

André Macedo

Nesse caso você teria total liberdade pra apresentar outro estudo.
O que não vai acontecer pq você não sabe do que está falando.

Henrique

“Você acha que informalidade é ESCOLHA da população em geral?”

não acho, eu tenho certeza…

“a informalidade é um misto de crise na economia com empresas contratando como PJ para driblar obrigações trabalhistas”

responda pq empresa precisam driblar as lei trabalhistas? porque existe informalidade? pq existe PJ? será que é pq a lei trabalhista não garante emprego p*** nenhuma, mas sim apenas uma fonte de imposto?

tu —— EDITADO ——

Last edited 11 dias atrás by Henrique
Esteves

Nenhum setor atribuiu ou relacionou nosso desempenho na produção e na manufatura do aço à legislação trabalhista que não é muito diferente na China exceto por sindicatos e rescisões.

Grandes lojas não apoiaram taxação de compras no exterior. Elas mesmas são grandes compradores e vendedores/revendedores de produtos chineses que vão buscar lá como cama, mesa, banho, confecções, calçados, eletroeletrônicos, construção.

A competição com a China afeta mercados tradicionais como Alemanha e Itália. Foram os ingleses à buscar pilotos na China…não foram?

Diego Tarses Cardoso

Desculpe mas apoiaram sim, inclusive incentivaram a tributação de importação praticada atualmente.

Esteves

Qual tributação? Quem apoiou e o que apoiaram?

Allan Lemos

Elas apoiaram sim, você está equivocadamente comparando entre PJ que compra no atacado com PF que compra no varejo. Empresa não paga imposto.

C G

A gente viu a reforma trabalhista… eu poderia dizer que “o caminho do inferno esta pavimentado de boas intenções” mas não, esse teu discurso aí é pra ferrar o trabalhador mesmo, tem nada de bom!

MMerlin

Então aponte o motivo da reforma trabalhista ter seguido o “caminho do inferno”?
E não venha com visão sindicalista ou de bandeira partidária.

Lopes

É só você ver quem ganhou com essa reforma e vê se algum trabalhador gostou .

Henrique

se CLT é tão boa pq existe pejotização e trabalhos por app?

acho que 100% do Brasil deveria ser apenas CLT… ate os funça
agora pergunta se eles querem isso e vai entender pq clt é a âncora do Brasil

Last edited 11 dias atrás by Henrique
Carlos Campos

pra mim CLT o problema base é as demissões, deveria ser de livre demissão, em momentos de crise a empresa demite, em momentos de aquecimento da economia haveriam contratações, isso diminuiria o desemprego, além de que os contratos deveriam ser por horas, salário mínimo não seria forçado.

Camargoer.

então… Roberto Campos (olha quem…) implementou o FGTS. Este fundo tem duas funções, 1) garantir um seguro desemprego para o trabalhador quando for demitido e 2) criar um fundo que possa ser usados para o financiamento do setor imobiliário. Este fundo é constituído pela contribuição do trabalhador e do empregador. Quando um empregado viola as regras do trabalho, é demitido por justa causa, sem direito á qualquer indenização. Caso o trabalhador decida pedir demissão por razões individuais (recebeu outra proposta, ganhou na loteria, casou com um viuvo ou viúva ricos..), o empregador não tem qualquer obrigação. Por outro lado, quando… Read more »

Carlos Campos

FGTS deveria ser abolido, e o seguro desemprego deveria ser usado na minha opinião por até 2 anos, isso acontecia antes Cmargoer, agora vai ser mais dificil de rodar a mão de obra, pois estamos na última década de crescimento da população, com um seguro desemprego garantido em qualquer hipostese de desemprego por período longo, o trabalhador poderia até aprender uma nova profissão para poder entrar em outro oficio

Realista

Oque acontece quando motorista de App tem seu veiculo roubado ou sofre um acidente ?

Henrique

o que acontece quando vc perde o emprego na CLT? vc perde o emprego.. clt não garante nada

clt só garante que vc vai ficar não sei quantos meses sem emprego ´

Carlos Campos

Puderam vender 100 das férias, tiveram direitos essenciais mantidos, quem saiu prejudicado foram os sindicatos, se o trabalhador não tá dando dineheiro para o Sindicato, então a culpa é do sindicato que na maioria das vezes é inútil

Sequim

Você compra comida por aplicativo? Anda de Uber? Tudo isso é possível pelo trabalho de trabalhadores precarizados. Quando o governo tentar criar garantias mínimas para esses trabalhadores, leva pau de todos os lados.

Last edited 11 dias atrás by Sequim
Esteves

Gente atrasada. Se não houver contribuição social essa gente fica desprotegida. Só tem o SUS que é universal. Como receberão benefícios do estado sem contribuir?

MMerlin

INSS pelo pro-labore.
O SUS é mantido com a receita pelas esferas federal, estaduais e municiais. Não são contribuições trabalhistas. São percentuais das receitas totais.

Last edited 11 dias atrás by MMerlin
Esteves

O SUS é mantido pela União. Estados e municípios são geradores de despesas.

MMerlin

Errado. Estados e municípios contribuem com o SUS.

Carlos Campos

eu queria não ter lido isso, Brasilia, a grande geradora de riqueza do Brasil.

Camargoer.

Caro….. o sistema previdenciário no Brasil é o solidário. Significa que quem trabalha paga a contribuição que serve para pagar o aposentado. O governo federal também participa deste sistema com recursos do Tesouro. Quando há excedente de contribuição (períodos de expansão econômica), o Tesouro contribui menos. Quando há déficit, o Tesouro completa. Além do sistema previdenciário, também existe um outro sistema paralelo de apoio social. Por exemplo, idosos que não contribuíram ao longo da vida ou contribuíram com apenas uma parcela, têm o direito de receber um salário minimo, assim como portadores de doenças (como câncer) e outras tipos de… Read more »

MMerlin

Veja que não é uma questão de ser contra o INSS, SUS e leis trabalhistas. Todas são importantes e já estão fixadas na legislação. Querer lutar contra isso é lutar contra o sistema. Deixemos isto para a rapaziada revoltada. Tem muito gente que adora dizer que devemos proteger as florestas e golfinhos, querendo dar uma lição de moral social, mas não ajuda o vizinho ou vizinha muito menos paga alguma conta dos pais. É mais fácil “ajudar” o que está longe. Mas você começou bem e sigo com seu ponto de vista no que tange o INSS. Ele é um… Read more »

Allan Lemos

Então a alternativa seria “cletizar”?

O Estado vai intervir em um contrato privado, aumentando os custos do serviço e tornando inviável para que o fornecedor mantenha tantos funcionários, o que implicará o desemprego.

Muitas pessoas se sustentam hoje por causa do serviço de app, depois da regulamentação, vão ter um monte de “direitos” no papel, e nenhum emprego.

Lopes

Acho que você caiu no conto do grupo do zap .. lê as mudanças em algum site confiável depois volte aqui .

Carlos Campos

ele falou a verdade, nada de zap. pra mim tua explicação está estilo Janja, A taxação é na Empresa e não no Consumidor kkk resultado produtos importados mais caros

Carlos Campos

melhor ser desempregado com Direitos inúteis, depois que viraram mendigos vão receber ajuda efetiva, confia

Henrique

Estado ja recebe imposto de mias pq ele não usa isso pra sustentar o SUS?

tu trabalha 30 dias e precisa dar uma fatia do teu salario pro estado que não fez nada… ai vc vai no mercado comprar comida e tem que pagar um fatia da comida pro estado que não fez nada. Estado já tem dinheiro de mais pra ficar cobrando mais contribuição

Carlos Campos

com 65 BPC, não é que eles sejam simplesmente atrasados, o sistema taí, podem contribuir, o que o governo precisa é concientizar essas pessoas das vantagens de contribuir

ODST

Garantias mínimas que eles não pediram (inclusive estão protestando contra), que vai reduzir a renda deles, criar mais sindicatos parasitas e pode aumentar o custo para o usuário dos serviços. O próprio ministro Luiz Marinho admitiu que foi um erro não conversar com os trabalhadores antes.

Você acha que o governo faz isso porque é bonzinho? Ele está de olho é na “boutique” deles e quer lucrar em cima desses coitados que trabalham com isso justamente por não terem outra oportunidade ou querem complementar suas rendas e agora podem sofrer perdas com a mão pesada do estado em cima deles.

MMerlin

Então pede a opinião dos prestadores de serviços destas plataformas e vejam se eles querem atuar em regime CLT. Se existirem, são casos isolados. Substituição desse regime é contrato individual, negociado entre as partes. Se o prestador de serviço não concorda com os termos, basta procurar outro serviço. Utilizo de modo contínuo Uber. É unanime, como opção, para pessoas que tiveram dificuldades, como renda. Não existe nada perfeito. Trabalhar como PJ tem seus problemas mas também muitos benefícios. A reforma trouxe opções. Mas alguns gostam de ficar na bolha e na zona de conforto. Na empresa ofereço as duas opções.… Read more »

Last edited 11 dias atrás by MMerlin
Sequim

Você é empregador. Por isso defende a tal reforma. Tá explicado. Mão de obra barata o mais possível. Sei.

MMerlin

Jamais. Trabalho com tecnologia. Não existe mão de obra barata com qualidade nesta área. Fiz minha carreira como empregado, iniciando com CLT e, posteriormente, migrando para PJ. Então não venha dizer que tenho essa visão apenas por ser empregador. Tenho experiências em todos esses segmentos para poder encontrar o maior benefício para ambos. Já dei aqui um exemplo das dificuldades que empresários da área estão enfrentando no Brasil. Mas repito. Atualmente, várias empresas estrangeiras estão contratando técnicos (serviço home office) e pagando em dólar utilizando como base valores um pouco inferiores ao pago no país de origem. Temos empresas europeias,… Read more »

Carlos Campos

acho melhor tu convidar ele para palestrar na tua empresa, assim eles verao que CLT pe melhor kkkkkk

Carlos Campos

CLT só é vantagem para pessoas com empregos de baixo grau de instrução, essa é a verdade

Kommander

Tá seguindo a cartilha direitinho colocando o precário SUS e o INSS no meio. SUS não funciona e nunca funcionou, você morre esperando por atendimento ou morre na fila pra marcar uma consulta e, muitas das vezes quando consegue, ainda é mal atendido. No INSS nós sabemos que você morre na fila da espera do benefício e, quando consegue é pra receber a mixaria que o governo paga. Você acha que o Presidente e ministros estão preocupados com a vida dos trabalhadores de app? Estão é preocupados em arrecadar mais, criar impostos, pois a conta do gasto x arrecadação não… Read more »

Sequim

Quero ver se a economia entrar em uma nova fase de crescimento econômico, gerando bons empregos, se alguém irá aceitar trabalhar sem direitos trabalhistas básicos. Trabalho precarizado só aceita que não acha trabalho de boa qualidade. Se a economia voltar gerar bons empregos , ninguém aceitará qualquer emprego precário. Quanto ao SUS, quem ajudou a nos livrar daquela praga da Covid foi o SUS,vacinando de graça toda população.

Carlos Campos

Se a economia voltar gerar bons empregos , ninguém aceitará qualquer emprego precário”””” disse o obvio, mas enquento não existe emprego bom para todos, temos que humilhar a parcela da população que não se deu bem, deixando eles desempregados só pq algumas pessoas acham que eles estão sendo “explorados”, nessa conversa de hj, daria até um PL em que parte do salário dessas pessoas preocuapdas com exploração seria dividido ente os trabalhadores de empregos precarizados

Carlos Campos

os trabalhadores precarizados estão lutando para continuarem precarizados, jppa parou pra pensar que seu entendimento do mercado de trabalho pode estar precarizado?

Camargoer.

Então…. a lei trabalhista, aqui e em TImbukitu, serve para equalizar a disputa entre o capital (que possui o poder econômico) e o trabalho (que obviamente é a parte fraca). A lei trabalhista serve para inibir a super exploração da mão de obra. Todo mundo sabe (ou deveria saber) as estratégias do capital para aumentar a sua parcela de remuneração em relação à parcela do trabalho (nem é preciso explicar muito) Por anos, defendeu-se que a redução dos impostos dos ricos e super ricos aumentaria os investimentos, aumentando a oferta de emprego e com redução dos custos. Era a hipótese… Read more »

Renato B.

“Cientificamente, não é possível afirmar que as leis trabalhistas sejam prejudiciais. Elas podem ser positivas para a produtividade, por exemplo, porque a tendência é que as empresas façam recrutamentos com mais cuidado e ofereçam treinamento a seus empregados”

Uma das conclusões do professor Simon Deankin após o estudo da legislação trabalhista de 117 países.

Fernando "Nunão" De Martini

Sobre carga tributária, a segunda das três matérias dá uma deixa para pesquisar a respeito. As indústrias consumidoras de aço reclamam (com razão) que o aço nacional está em 890 dólares a tonelada no mercado interno, acima dos US$ 703 de outros países. Mas também informa que o mesmo aço brasileiro é exportado por US$ 661 a tonelada. Precisaria pesquisar a respeito com cuidado, mas imagino que a carga tributária sobre o aço nacional, no mercado interno, seja a hipótese provável para a diferença. Uma possível solução, paralelamente às cotas do aço importado impostas agora (e à taxação maior do… Read more »

Miguel Carvalho

Está a dizer que é o brasileiro que paga, para os seus produtos serem serem competitivos no mercado externo ?

Fernando "Nunão" De Martini

Não estou a dizer isso.

Essa hipótese que você levantou aconteceria se o imposto para o mercado interno gerasse subsídio para baixar o preço para exportação, abaixo do custo sustentável de produção.

Não parece ser esse o caso, mesmo porque o mercado externo não é o principal do aço brasileiro, e sim o interno.

Complementando: A produção brasileira supera o consumo interno. Em 2022 foram produzidas cerca de 34 milhões de toneladas de aço, das quais pouco mais de 20 milhões foram consumidas no mercado interno e pouco menos de 12 milhões foram exportadas. O consumo interno total foi de 23,5 milhões de toneladas, sendo essa diferença de 3,5 milhões a importação (aproximadamente 3x menor que a exportação e 6x menor do que o produzido para o mercado interno). Os dados de 2022 até que não estavam ruins, o problema ao que parece foi a inundação, em 2023, do mercado mundial com excedente chinês… Read more »

Allan Lemos

Mas duvido muito que seja uma postura sustentável no médio e longo prazo essa a da China. Se for uma necessidade temporária, quando o excedente chinês acabar ou diminuir, a taxação continuará engessando a indústria que faz a importação, então faria mais sentido exigir alguma contrapartida.

O caminho para o aumento da competitividade interna e externa passa necessariamente pela diminuição do custo Brasil.

Fernando "Nunão" De Martini

A China provavelmente dobrou a aposta pois, conforme notícia de hoje que postei em outro comentário, a demanda chinesa por minério de ferro voltou a aquecer.

Sobre o famoso custo Brasil, concordo. A conclusão da tão atrasada reforma tributária e o investimento em infraestrutura são fundamentais para reduzi-lo.

Camargoer.

Como todo produto exportado é tachado no país importador, produtos de exportação são isentos dos impostos de consumo no países exportador. Isso aqui, nos EUA e no Timbukitu,

Henrique

“Uma possível solução, paralelamente às cotas do aço importado impostas agora (e à taxação maior do excedente dessas cotas de importação), seria reduzir alíquotas sobre a venda do aço no mercado interno para que esse preço do aço nacional seja reduzido, a ociosidade das siderúrgicas diminua e o volume de produção e vendas internas aumente. Não haveria perdas para o fisco, a princípio, pois a redução da receita (devido às alíquotas menores para o aço brasileiro) seria compensada com arrecadação sobre um maior volume produzido aqui e vendido no mercado interno. Afinal, se o aço produzido aqui é vendido a… Read more »

Carlos Campos

Não haveria perdas para o fisco, a princípio, pois a redução da receita (devido às alíquotas menores para o aço brasileiro) seria compensada com arrecadação sobre um maior volume produzido aqui e vendido no mercado interno.””” tu tá exigindo demais dos políticos brasileiros, tu sendo vítima da milicia digital com certeza

Fernando "Nunão" De Martini

Debata os argumentos então, com dados e fontes, em vez de me atacar com essa conversa infantil de rotular o debatedor como “vítima da milícia digital” ou besteiras do tipo.

Carlos Campos

kkkk fui só irônico relaxa aí, concordo exatamente com o que vc disse

Sequim

Cara, você se esqueceu da reforma trabalhista de 2017? Cortaram um monte de garantias dos trabalhadores, ao argumento de que isso geraria milhões de empregos. Cadê tais empregos?

Esteves

Isso não existiu.

Kommander

Que garantias? Põe na mesa, não fique insinuando as coisas, prove o que diz.

Sequim

1. Trabalho intermitente, uma tremenda maldade com o trabalhador mais vulnerável;

2. Homologação da dispensa do trabalhador sem assistência do sindicato, outra maldade sem limites;

3. O pactuado sobre o legislado, podendo o trabalhador “negociar livremente ” com o empregador, quando a discrepância entre forças é evidente.

Apenas alguns exemplos. De nada.

Kommander

Botou sindicato no meio? Putz, vou nem perder meu tempo. Agora ficou bem claro de que lado você está.

Sequim

Estou do lado dos trabalhadores, diferente de alguns que muito provavelmente também são trabalhadores, mas insistem em defender a lógica do grande capital. Não sei porque fazem isso esses tolos. Talvez sejam também ingênuos. Talvez sejam apenas burros .Talvez as 3 coisas.

Camargoer.

Então…. ao longo do Seculo XIX, as condições de trabalho eram absurdamente desumanas e insalubres. A expectativa de vida de trabalhador em Liverpool, coração da Revolução Industrial, era de 18 anos, praticamente a mesma dos escravos negros nas plantações de cana no Brasil ou de algodão no sul dos EUA. Neste contexto, foram organizados os primeiros sindicatos que serviram como berço do movimento socialista no mundo. Além do poder econômico (óbvio), o capital já tinha o controle do poder político.. e junto com ele o poder da violência por meio da ação violenta das polícias na repressão das greves e… Read more »

Carlos Campos

1. Trabalho intermitente, uma tremenda maldade com o trabalhador mais vulnerável; a não ser que tu prove que o trabalhador está escravizado e não pode procurar outro empregador, não vejo problemas. 2. Homologação da dispensa do trabalhador sem assistência do sindicato, outra maldade sem limites; se etiver alguma ilegalidade aqui, o trabalhador pode contratar um advogado 3. O pactuado sobre o legislado, podendo o trabalhador “negociar livremente ” com o empregador, quando a discrepância entre forças é evidente. a lei definiu o que pode e o que nao pode ser negociado, logo existe limite para isso, não é como se… Read more »

Allan Lemos

A reforma ficou expremida entre a crise de 2015 e a de 2020, mesmo assim milhões de empregos foram gerados, ainda que aquém do que se imaginava. O problema também foi que vários pontos dela foram judicializados.

Underground

A grande pergunta é: porque o aço chinês é mais barato (e tudo o mais)?
Daí alguém responde: subsídio do governo. Ora, há limites para tudo. Nessa hipótese, de onde vem o dinheiro para subsidiar tudo?
A verdade é que o Brasil é um país caro.

Fernando "Nunão" De Martini

“Ora, há limites para tudo”

A China vem quebrando limites há tempos. Subsidiou por muito tempo a produção de aço para o mercado interno deles, com demanda crescente, e agora que essa demanda está reduzindo vem promovendo dumping ao fornecer o excesso de aço subsidiado, cada vez mais, para o mercado externo.

MMerlin

E não só aço Nunão. Peguemos como exemplo a eletrificação de automóveis. O governo chinês subsidiou não apenas estudos, pesquisas e desenvolvimento de toda a cadeia tecnológica do setor como também fornece uma mais que ampla linha de crédito a juros baixíssimos para expansão da linha de produção, fora os subsídios. Algumas empresas ficaram pelo caminho mas olhem os frutos colhidos. Já possui a maior produtora destes veículos (BYD) e boa parte das demais utilizam tecnologia desse país. Já fui muito crítico do modelo de governo da China. Mas não nego atualmente ter dúvidas que os pontos negativos já são… Read more »

Last edited 11 dias atrás by MMerlin
Camargoer.

Allan… durante o período dos dois ex-presidentes, ocorreu uma enorme revisão da legislação trabalhista, chegando até mesmo á extinção do ministério do trabalho. Havia a hipótese que os encargos trabalhistas eram um obstáculo para o emprego formal. A lei sindical foi reformada, prejudicando os sindicatos. O acesso á justiça do trabalho foi prejudicada…. a taxa de desemprego subiu, a precarização (uberização) do trabalho se agravou, o aumento do PIB foi frustrado, a receita tributária caiu e o montante da receita previdenciŕia também foi reduzida… sem leis trabalhista, cada um de nós estaria trabalhando 10~14 horas por dia, sem seguro, sem… Read more »

Allan Lemos

Camargoer, como já respondi ao outro colega, a reforma foi positiva, basta ver as taxas de desemprego no período. É verdade que nāo foi o esperado, mas antes do país se recuperava da crise de 2015 e depois veio a pandemia e as políticas equivocadas que prejudicaram vários negócios. Leis trabalhistas em excesso engessam a economia. Nos EUA, o pedreiro nāo está preocupado com férias de 30 dias, seguro desemprego, sindicatos e afins, sabe por quê? Porque ao fim do dia, ele entra no Camaro ou no Corolla 2024 dele e vai para casa. Você ajuda o trabalhador aumentando o… Read more »

Sequim

Meu Deus do Céu! De qual EUA você está falando? Certamente só são os EUA costeiro, talvez porque os EUA do interior, a chamada Deep America está falida, com cidades inteiras abandonadas. Já ouviu falar de Detroit? Pois é.

Allan Lemos

Escolheu o pior exemplo possível, Detroit é um caso muito específico por causa do fato da cidade defender inteiramente da indústria automotiva, quando ela entrou em declínio, a cidade acompanhou.

Veja no YouTube os vídeos que mostram os preços dos charros populares(que aqui seriam premium).

Qualquer trabalhador americano só precisa trabalhar poucos meses para comprar um, já aqui quem ganhar um pouquinho mais tem que passar uns 5-7 anos para Pagar um Kwid.

André

Claro… Talvez reintrodução a escravidão oficial. ” Flexibilização das leis trabalhistas”. Piada. “Mas vai gerar empregos”. Dupla piada. Deve ser

—— EDITADO ——

Alexandre

A desoneração de dezenas de setores produtivos em mais de uma década no Brasil depõe contra seu argumento! A reforma trabalhista que favoreceu enormemente o patronato em detrimento dos trabalhadores também depõe contra seu argumento! A socialização dos prejuízos promovidos pelas inúmeras crises GLOBAIS decorrentes de uma total e nefasta desregulamentação das economias e dos setores financeiros também depoem e comprovam na totalidade seus argumentos!

Miguel CVarvalho

Mas o BRICS não é o máximo ?

Sequim

O máximo mesmo é o G7, né?

Miguel Carvalho

Sem dúvida.

Carlos Campos

detendo economias que geram mais riquezas por cidadao, entao é o máximo mesmo

Claudio

Esse é o Brasil, pais do futuro….Exportamos minério de ferro para ele, e nos devolvem produtos manufaturados com valor agregado…..E nossos parlamentares, governantes estão nesse momento preocupados com eleições e nem lembram do Brasil….façam uma analise fria e crua, no que o Brasil evoluiu desde a Proclamação da Republica….

Sequim

Desde a proclamação da República o Brasil se industrializou, passou por uma guerra mundial, por duas ditaduras, pela redemocratização, por várias planos econômicos, por várias eleições presidenciais, pela desesindustrizalição, por governos neoliberais, chegou a uma das 10 maiores economias do mundo, deixou de ser uma das 10 maiores economias do mundo, entrou no mapa da fome, saiu do mapa da fome, enfrentou estagnação econômica e crises cambiais, experimentou períodos de prosperidade econômica, acumulou reservas cambiais e venceu 5 copas do mundo. Só isso.

Esteves

Pois é. O fato notório que meche com nosso ego é o futebol. Coincidentemente, Textor está fazendo um barulho danado.

Musk e Textor…coincidências?

Esteves

O mundo tá piorando. Vai comer um X salada. Um PF. Não está sendo fácil.

Sequim

Veja como o neoliberalismo é míope: o governo tomou uma medida acertadíssima visando proteger a indústria, a produção e os empregos no Brasil e há aqueles que vociferam contra isso. Querem deixar “o mercado livre” para a tal “liberdade econômica ” do mercado desregulamentado resolva tudo, quando são os mercados desregulamentados uma das raízes dos problemas econômicos do Ocidente.

Esteves

É por aí. A China come mais de 50% do aço produzido no mundo. Atrelado a esse consumo, os chineses praticam dunping vendendo abaixo do custo com subsídios e excedentes. Fazem isso com produto acabado também e está visto o tamanho da PLA Navy.

Se. Se a China ofertasse seus navios de guerra não ia sobrar estaleiro na Europa. Poderia ser bueno para quem paga mas…e os custos sociais e econômicos das obsolescências locais decorrentes da estagnação?

A China é um desafio.

Sequim

Economia é uma coletividade complexa. Especialmente a economia industrial. São vários setores trabalhando, produzindo e empregando juntos para resultar em um produto. Daí o nome cadeia produtiva. Não se pode deixar um único seguimento econômico ditar o ritmo da economia. Vamos abrir para os importados sem qualquer freio? Tá, mas faz o que com os produtores nacionais que falirem? Faz o que com os trabalhadores desempregados? Vão procurar emprego na China? Vamos comprar tudo da Shopee? Fazer o que com as cadeias varejistas que acabaram? Líder Magazine já foi pro saco. Fazer o que com esses trabalhadores e trabalhadoras desempregados… Read more »

Esteves

Assunto complexo. A Internet tem responsabilidade nisso.

Carlos Campos

Um liberal mesmo ia reduzir os impostos do aço brasileiro para se tornar competitivo com os Chineses, no final o consumidor do aço ia decidir se ia querer o aço xingling ou o Brasileiro

Sequim

Impressionante: um monte de crises econômicas produzidas pelo capitalismo desregulamentado e tem gente que ainda acredita nessa conversa mole de mão invisível do mercado. Adam Smith deve estar se revirando no túmulo com tanta bagunça neoliberal.

Carlos Campos

qual Crise foi criada pelo capitalismo desregulado? não conheço uma desde a febre das tulipas

Sequim

Estados Unidos em 1929, 1987 e 2008.

Camargoer.

A primeira depressão econômica ocorreu em 1870… causada peça desregulamentação. 1930 também…. 2008 quase aconteceu de novo, só não aconteceu pela ação coordenada dos bancos centrais dos G20

Carlos Campos

Já havia regulações das ações da empresas e dos Bancos nesse época. inclusive essas regulações são pra salvar os banqueiros das farras criadas pelos Bancos Centrais

Carlos Campos

esses crises foram geradas pelos Próprios agentes do mercado REGULADO.

Esteves

Um exemplo. Esteves gosta de exemplos. Exemplos são fáceis de explicar e entender não exigindo aprofundadas pesquisas.

Bardini lembra sempre que não sabemos fazer tubos. Tubos de canhões. Nosso conhecimento sobre forjados e usinados é diminuto e alguém lembrará das compras de canhões Krupp que o EB fazia.

O Brasil é destino daquilo que não querem ou que ficou ultrapassado. Como esses Scorpenes e essas Tamandares. Daqui 10/15 anos vai ter mi-mi-mi no PN. Esteves dirá:

– Eu disse. Ele disse. Todos disseram.

Wagner

Países poucos industrializados que é o nosso caso ,essas tarifas será como aplicar analgésico em dores emergências.
A tecnologia na China é tão absurda que eles tem o luxo de pisar com força no sistema de ” Câmbio flutuante”. Sua competitividade não se importa com câmbio ou tarifas. O laranjão Trump aplicou tarifas na China aconteceu o que na balança comercial dos 2? Nada China continua com superaft comercial.

Esteves

Igual remédio pra tosse. A tosse passa e o remédio fica no armário.

Wagner

Tosse pode se agravar para um estágio de tuberculose miliar, onde o remédio do armário não será mais eficaz.

Last edited 11 dias atrás by Wagner
Nativo

O Trump teve vários erros l,mas na economia não.
Pesquise os números do bom desempenho dele nesse setor.

Wagner

Trump não melhorou nada na economia estadunidense, o que ele fez foi reduzir impostos para adequação de margem de lucro esse dinheiro fugiu dos EUA e não foi investido, a ferrovia estaduninse está sucateada, 200 km de trem “bala” parado, 12% da população na miséria. O último investimento privado dos EUA foi o Ocean Gate vimos o resultado. No fim Biden anunciou 1 tri para infra e tecnologia ou seria atropelados pela China.

Carlos Campos

na vdd ele nem queria superavit, queria vender mais para a China, no final ele conseguiu vender mais, ele é o maior barraqueiro que eu já vi na vida, arma um barraco enorme, consegue uma negociação e fecha o bico

Wagner

Ele Trump tentou uma guerra comercial e perdeu.

Rodrigo Maçolla

É verdade a China subsidia a fabricação do seu Aço; já o Brasil toma estas medidas de defesa, que é bem verdade outros paises também o fazem , mais não reduz ou elimina os impostos e tributaçoes de um insumo tão importante. Também destaco essa infomação na matéria: “Esse volume de aço estrangeiro representa uma perda de arrecadação de R$ 3,4 bilhões e de milhares de empregos”. Então o que vale mesmo mais do que tudo é arrecadar, A visão estratégica é minima, com tanto minério que temos aqui o nosso aço deveria ser um dos mais baratos do mundo… Read more »

Diego Tarses Cardoso

Ao invés de diminuir impostos, aumentam na importação. Governo nunca quer perder, não importa de quem tire o couro.
Quer mais Estado ? Está aí o preço.

Wagner

O mundo real e assim, cada um protegendo seus blocos de capitais. Monopólios e Oligopólios em luta constate com apoio de seus estados nacionais. Fora disso é discurso barato de econocoach de porta de you tube 😂

Zorann

Oque ele esta dizendo é que se poderia proteger a indústria nacional, simplesmente reduzindo os impostos do setor e não aumentando o do aço importado.

Oque vai acontecer? Vamos pagar mais caros por produtos que usam esta matéria prima

Carlos Campos

nesse caso os políticos protegedo o Bloco deles, pois vivem do dinheiro roubado

Fernando "Nunão" De Martini

É preciso lembrar que essa elevação para 25% da taxa sobre excedente de cotas, instituída ontem, está em linha com taxas que outros países já estão aplicando sobre o claríssimo dumping do aço chinês (subsidiado para custar menos e que inundou o mercado mundial para compensar demanda em queda no mercado interno chinês). A meu ver (repito que precisaria pesquisar mais dados a respeito) as cotas e impostos de importação decididas estão corretas dentro desse contexto e não destoam de outros paises. O que parece (repito, parece) faltar é redução de impostos sobre o aço produzido para nosso mercado interno,… Read more »

Esteves

Precisa haver demanda. Consumo. Esses dois andam atrelados com a taxa de juros.

Fernando "Nunão" De Martini

A demanda existe, pois parte do consumo interno foi atendido em 2023, pelos dados das três matérias, por volume maior de aço chinês importado, problema que ocorreu em diversos outros países. O que precisa, na minha hipótese (espero que alguém traga dados para testá-la) é ao mesmo tempo reduzir impostos sobre o aço produzido e vendido internamente para que o valor caia para preços internacionais (sendo que o aço que exportamos não está fora de linha com a média internacional), pois para o mercado interno o valor por tonelada está muito acima dos preços internacionais. E o governo a princípio… Read more »

Last edited 11 dias atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

“A produção estagnou: enquanto em 2000 a região produziu 56 milhões de toneladas de aço — número que aumentou para 67,6 milhões em 2011 —, a partir daí o movimento foi de queda: no ano passado a produção foi de 58,3 milhões.”

Demanda de 20 anos atrás. Produção estagnada e…tudo que não cresce transforma-se em problema. Veja o sucesso do Viagra.

O aço dos Scorpenes vieram da Arcelor. Importados. O aço das Tamandares? As mesas de plasma que cortam o aço importado são alemães.

Imposto menor não cria demanda. Combustível não tem valor agregado.

Last edited 11 dias atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

“Combustível não tem valor agregado.” Claro que tem valor agregado, ou refinarias e usinas não existiriam como negócios, como indústrias do petróleo e agroindústrias do setor sucroalcooleiro / sucroenergético. Basta fazer as contas. A tonelada de cana está cotata a 150 reais. A tonelada de etanol (2,45 o litro, x 1300 litros que correspondem a 1000 kg) está cotada a mais de 3.000 reais. Faça as contas para preço do barril de petróleo e compare com o preço de 159 litros (volume de um barril) de gasolina, querosene de aviação, diesel etc. Dito isso, meu raciocinou foi em relação a… Read more »

Esteves

Claro que não tem e um dos fatores da quase falência da Cutrale foi investirem em marca. Suco é suco e 90% do suco consumido no mundo sai do Brasil. Suco de laranja concentrado. Existir como negócio é diferente de investir em valor agregado. A gasolina tem marca? O etanol tem marca? O minério que sai do Brasil tem rótulo? Um dos problemas que enfrentamos para vender nosso óleo é a ausência de blend. Arrecadar mais com alíquota menor…quando fizeram a desoneração do IPI na linha branca e depois na linha marrom existiram juros baixos, oferta de crédito e fila…demandas.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Você está misturando construção de marca com agregação de valor. São coisas diferentes.

Esteves

Você constrói uma marca para dar valor ao commodity.

Fernando "Nunão" De Martini

Commodities podem ter valor agregado independentemente de serem promovidas a marcas. Soja em grãos é commoditie. Óleo de soja é commoditie com valor agregado industrialmente. Assim como farelo, proteína vegetal texturizada, combustível, margarina ou o que mais se faça a partir da soja, com ou sem marca. Construir e promover marcas é outra forma de agregar valor, que independe da agregação de valor por etapa industrial. Eu sei disso pois um de meus trabalhos é justamente na área de “branding”, o que inclui desde produtos industrializados como cervejas e veículos, até shopping centers e hotéis, que não são produtos industrializados.… Read more »

Nativo

Está misturando as coisas e sem atenção na leitura.
O setor siderúrgico cobrou do governo mais taxas sobre uma concorrência desleal, QUALQUER governante iria fazer, como o Trump o fez nos EUA, não é uma questão do estado querer só ganhar impostos.
Calma,calma, calma….

Andromeda1016

Países desenvolvidos protegem sua economia mas defendem a abertura do mercado dos outros. O que o Brasil está fazendo mesmo nesta história? Resposta: a coisa certa.

Bueno

Isto afeta diretamente a economia dos estados de MG e RJ que foram os maiores produtores de aço em 2023 , MG foi o estado que mais cresceu economicamente em 2023 , sendo que das 3 maiores economias do Brasil esta Rio 2º e MG 3º.  Eu vejo a abertura da exportação de aço barato da China uma ação/ferramenta politica que pode desestabilizar a popularidades dos governos destes estados MG RJ e ate SP. “Na ocasião, ele disse que duas unidades produtivas do grupo, uma em Caucaia (CE) e outra em Mogi das Cruzes (SP), estavam paradas para ajustar produção… Read more »

Esteves

A Gerdau está à venda.

Nativo

Ah tá! A politicagem agora na economia?
A popularidade do governador do estado do RJ só se sustenta pela alienação ideológica, de quem não enxerga os desmandos dos criminosos por lá.

E como disse a matéria foram os representantes do setor siderúrgico que cobraram.

Bueno

Nativo , saindo da matéria, vc tem razão , se for contar o fator popularidade o atual mandatário já estaria fora da presidência. Mas pode ficar tranquilo e sossegador , quem comanda o Banco dos BRICS pode dobrar a meta!  A Criminalidade do RJ não é de ontem , todos os Governadores do RJ já foram presos inclusive um Ex. Juiz, e na prefeitos tmb. RJ é um caso alem da curva… Evidencias: Caso Mariele. o Povo do RJ é Maravilhoso , porem , não se pode negar os fatos da criminalidade generalizada no estado. Inclusive , o STF… Read more »

Last edited 11 dias atrás by Bueno
Zorann

Já que vão sobretaxar o aço importado para proteger a indústria nacional, poderiam dar um desconto nos impostos cobrados das empresas do setor, no mesmo valor, para não impactar ainda mais o preço final dos produtos e diminuir sua competitividade.

Mas é claro que não vão fazer isto.

Andromeda1016

Ao ganhar a eleição, o atual governo do país começou prevendo déficit das contas públicas numa clara intenção de gastar o que não tem, e arrecadar como nunca para poder continuar a gastar mesmo assim. O atual governo não possui projeto de industrialização do pais, logo não vai fazer isso. O país precisa adotar uma política industrial a médio e longo prazo mas sabemos que isso não vai acontecer, seja lá quem sente na cadeira de governante do país.

Esteves

Pensamentos em ordem.

O déficit fiscal de 23 foi provocado pelo pagamento dos precatorios federais (em torno de 90 bilhões) + as desoneração estaduais dos combustíveis (cerca de 27/30 bilhões).

Essas duas despesas foram embarrigadas pelo governo anterior. Para 24 a previsão é déficit zero.

Andromeda1016

Interessante. Tem como comprovar isso? Alguma fonte de notícia? Só lembro dos 200 bilhões de reais adicionais que o atual governo disse que precisaria gastar a mais ainda antes de tomar posse. Desde já agradeço pela atenção.

Andromeda1016

Lembrei. Se trata daquele agrado que o chefe do executivo atual fez com os bancos, adiantando o pagamento de precatórios que eram para ser pagos no futuro. O assunto foi propalado pelo ciro mas ainda assim os jornais calaram sobre o assunto numa estranha atitude suspeita. Se o governo anterior prorrogou o pagamento para 2026 o atual pagou esse valor porque quis, logo a culpa é dele não?

Esteves

Você está confuso. Ciro, pra variar, fala bobagem. Quem tem precatorio recebe propostas todo mês de escritórios de advocacia especializados na antecipação dos recebiveis. Precatorio é uma dívida pública na fila de pagamentos. O escritório oferece 50% deduzidos IR + a parte jurídica. Em torno de 35% do valor original. Muitos precatorios estão na fila desde décadas…20, 30, 40 anos. Para quem precisa de grana pode ser um alívio. Isso nada tem com banco ou com governo algum. Precatorio é uma dívida vencida. Precatorio é um calote do estado. Esses precatorios federais deveriam ter sido pagos em 2020, mas o… Read more »

Andromeda1016

Com todo o respeito, mas na matéria indicada por você diz que o executivo teve de negociar com o STF para permitir a criação de crédito extraordinário para pagamento de dívida que vencia em 2026. Se devia ser pago em 2020 mas foi postergado para 2026, porque foi pago em 2023? Estava sobrando dinheiro? Acho que não né? afinal teve de ser criado crédito extraordinário para isso. Pagou algo que não precisava e pagou porque quis.

Esteves

Sim. Teve que negociar uma sentença de pagamento. Você, estado, está sentenciado a liquidar uma dívida pública. Você, estado, pode ir embarrigando malandramente o calote e empurrar até que exista um confisco de bens públicos ou…pagar. “Em 2021, o governo Jair Bolsonaro aprovou a PEC dos Precatórios, que estabelecia teto para o pagamento dessas dívidas em cada ano. Isso valeria até 2026. A ideia era pagar menos do que deveria ser pago normalmente, para evitar rombo nas contas do governo. Mas a gestão Lula entendeu que essa medida geraria um acumulado de precatórios praticamente impagável depois de 2026, em razão… Read more »

Andromeda1016

A conversa está saindo do foco da matéria tratada aqui logo esta será a última vez que vou falar sobre este assunto, mas governos sempre fizeram dívidas e o atual está fazendo sua parte para deixar uma dívida monstruosa para o próximo governo, logo se o problema é fazer dívidas e não pagar, todos os governos são culpados do mesmo problema. O governo anterior não tinha dinheiro para pagar dívida logo deixou para pagar mais tarde, e este também não tem dinheiro para pagar dívidas, mas cria dinheiro do nada para pagar com o dinheiro que não tem. Cortou verbas… Read more »

Esteves

Errado, novamente.

Você confunde déficit público com dívida pública. E, de novo: precatorios não tem relação com bancos. Bancos não fazem negócio com precatorios.

Você deve atualizar as informações sobre macro economia.

Sequim

Precatórios são essencialmente dívidas de caráter alimentar. Quando o Paulo Guedes deixou de pagar precatórios, ele, como banqueiro que sempre foi, queria criar uma indústria escusa de compra de precatórios com desconto. A pessoa dona do precatório o venderia a 50% do que valeria para um banco, que usaria o precatório para pagar concessões públicas pelo valor de face. O governo apenas está cumprindo decisão do STF que colocou fim a esta canalhice. Quanto ao Ciro Gomes, esse enlouqueceu faz tempo.

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é. Seria o caminho adequado para arrecadar menos por tonelada do aço produzido e vendido aqui, porém arrecadar o mesmo ou até mais num volume total maior de toneladas. Não sei, contudo, as alíquotas exatas para testar essa hipótese. Mas levando em conta os dados de uma das matérias, de que o preço internacional está em cerca de 700 dólares a tonelada, mas as siderúrgicas brasileiras conseguem exportar por 660, enquanto na venda ao mercado interno a tonelada sai por quase 900, parece (repito, parece) ser o caso de uma distorção tributária para o mercado interno. Boa pesquisa de… Read more »

RPiletti

Aumentar a taxação do aço importado só vai transferir o encargo/concorrência para outros setores. Enquanto não houver um incentivo (redução de impostos) para que a indústria nacional seja mais competitiva a China vai nadar de braçada no nosso quintal.
Quem produz usando aço chinês já tem um valor de venda estabelecido, agora com a elevação de custo no insumo, como transferir isto para o consumidor final? E com esta manobra do governo quem garante que as siderúrgicas nacionais não irão aumentar o preço do seu aço para “compensar” as perdas sofridas frente a concorrência chinesa?

Paulo Sollo

“aço do Brasil já é o mais caro do mundo quando comparado aos preços no mercado interno de vários países… 37% mais caro.” Nos fatores que provocam o tal “custo Brasil” nenhum governo quer mexer. Impostos, tarifas que geram arrecadações bilionárias que são disputadas a tapa pelo Executivo e Legislativo. Uma situação que estava, ou ainda está ocorrendo nas regiões norte e Nordeste é que é mais barato comprar o caro etanol dos eua feito de milho do que o bem mais barato de produzir etanol brasileiro devido aos custos de logística. Nesta situação do aço a escolha, e sobre… Read more »

Paulo Sollo

Detalhe:
“As siderúrgicas querem mais. O mesmo aço que custa US$ 890 para a indústria brasileira é vendido pelas mesmas usinas para o exterior por US$ 661.”

Se isso for verdade derruba o argumento de necessidade de protecionismo defendido pelas siderúrgicas. Resta a elas explicarem esta discrepância.

Alex Barreto Cypriano

Parece que é um problema, mas não é. Temos com a China o terceiro maior superávit comercial dentre os seus parceiros (abaixo de Taiwan e Austrália, já os EUA são deficitários em centenas de milhões de dólares). Aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_the_largest_trading_partners_of_China O Brasil nem apareceria numa lista de cinco maiores importadores/exportadores de aço da China em 2022. Aqui: https://oec.world/en/profile/bilateral-product/iron-steel/reporter/chn Há quem duvide do perigo dessa tal invasão de aço chinês. Aqui: https://www1.folha.uol.com.br/amp/mercado/2024/04/industria-tenta-barrar-alta-na-taxacao-do-aco-importado-e-rejeita-tese-da-invasao-chinesa.shtml Há muito tempo, ano ou mais, as siderúrgicas brazucas reclamam da falta de proteção contra o aço chinês.; é um problema delas que elas parecem ter ‘resolvido’. O quê aconteceria… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Há quem duvide do perigo dessa tal invasão de aço chinês. Aqui:
https://www1.folha.uol.com.br/amp/mercado/2024/04/industria-tenta-barrar-alta-na-taxacao-do-aco-importado-e-rejeita-tese-da-invasao-chinesa.shtml”

Essa matéria que você postou já faz parte das três que foram compiladas para montar esta que estamos comentando aqui.

Sequim

Mas é claro que “duvidam”, pois são aqueles que se beneficiam do aço barato para produzir a um custo menor e poder lucrar mais. Questão de contabilidade de custos e avidez por lucros maiores.

RPiletti

Minério de ferro refinado 62% Fe CFR Futuros – (TIOc1)CME

Moeda em
USD

Declaração de Riscos

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108,76
+0,14
(+0,13%)

Dados em Atraso

23/04

Vergalhão nacional, semana passada, média por tonelada: R$ 5.850,00

Last edited 11 dias atrás by RPiletti
Alex Barreto Cypriano

Vergalhão. Usado em estrutura de concreto armado, CA, certo? Vigas e pilares em CA usam em média de 70 a 100 kg de aço por metro cúbico (lajes usam bem menos). Se você acreditar em mim, cada metro quadrado de edifício usa em média 10 a 15 kg de aço. Um apartamento de 100 m2 tem, portanto, embebido nas suas estruturas algo como 1 a 1,5 toneladas de aço, uns 5 a 7,5 mil reais. O mesmo apartamento é vendido por 400 a 600 mil reais. O aço representa o quê nesse preço? Aço talvez seja significativo em máquinas, eletrodomésticos,… Read more »

Last edited 11 dias atrás by Alex Barreto Cypriano
RPiletti

Prezado, quando você comprar 120ton com reajuste de 10% aí você irá entender. É dinheiro que sai do bolso de alguém e nem sempre é possível repassar ao cliente final. Estão ajudando grandes empresas e onerando o pequeno consumidor.
Trabalho na área a mais de 20 anos e ouço esse choro de siderúrgicas nacionais desde antes de formado…

Alex Barreto Cypriano

Repassa o aumento. Tudo tem aumentado de preço (ou reduzido de tamanho). Não há controle de preços: qual foi a variação de preço de eletrodomésticos, digamos uma essencial geladeira, nos últimos cinco, dez anos? O produtor compra um de seus insumos dez porcento mais caro, o preço do seu produto aumenta menos de dez porcento (bem menos até, em função da participação do insumos na formação do preço do produto). A gente tá discutindo ninharia. Aposto que boa parte do lucro das nossas siderúrgicas vêm das rendas de seus investimentos nas siderúrgicas chinesas… 😅😅😅

Paulo Sollo

Rapaz, a 5 anos uma geladeira de médio padrão custava menos de um salário mínimo. Hoje em dia custa entre um e meio a dois, três salários mínimos.
O impacto para o consumidor final, principalmente considerando a renda média da maioria dos brasileiros, nunca é ninharia.

Se sobretaxarem o aço chinês e as siderúrgicas brasileiras continuarem praticando no país valores acima do que vendem para o exterior, o impacto vai ser duro para a população em geral.

Fernando "Nunão" De Martini

Paulo, A questão é saber qual o motivo (ou quais) para o mesmo aço produzido aqui ter valor acima da média internacional para o mercado interno e abaixo dessa média para exportação. É um preço abusivo instituído pela siderúrgica ou é resultado de impostos? Ou ambos? Ou há intermediários, como distribuidores, encarecendo as compras? Ou será que o câmbio depreciado faz a exportação do aço ser mais atrativa, mesmo com margem de lucro reduzida? Quais as soluções possíveis? Eu lancei várias dessas questões em comentários escritos ainda ontem à noite, pouco depois de publicar esta matéria, e sugeri que os… Read more »

Paulo Sollo

Também não achei nada que explique sobre o porquê do aço produzido no Brasil ser vendido mais barato para o exterior. Segundo divulgado por algumas mídias, o valor do dólar afeta diretamente o aço brasileiro porque muitos insumos utilizados na produção, como minério de ferro e carvão são cotados em dólar no mercado internacional. Então se o dólar cai, cai o preço do produto importado mas cai também o custo de produção no Brasil. E se o dólar aumenta, aumentam ambos. Porém no caso do aço chinês, além dele ser subsidiado, eles estão com excesso de produção devido a desaceleração… Read more »

Camargoer.

Então… é o salário mínimo que ficou defasado.

Alex Barreto Cypriano

E na matéria um fulano diz que, em função do tipo de construção, o aço em vergalhões (barras e fios) pode significar até 15% do custo de construção. Não pra edifícios comuns (habitação, comércio, serviços), talvez pra edifícios públicos ou pequenas pontes. Se acreditam em mim, afirmo que o vergalhão não chega a 3-4 % do custo de construção (material + mão de obra): o tal apartamento com 5 a 7,5 mil reais de aço embebido em concreto (e estimo, pra esse mesmo apartamento, o consumo de uns 10 a 15 metros cúbicos de concreto usinado, no valor de uns… Read more »

Camargoer.

Olá Alex. Uma casa térrea pode ser construída sem mesmo aço. Há um certo hábito de colocar ferragens superdimensionadas em residências, mesmo as de médio ou alto padrão.

Edifícios construídos usando estruturas de concreto pré-moldado fazem um uso bem eficiente do aço. Estruturas moldadas in loco acabam sendo superdimensionadas, até pelo receio da engenharia de aparecerem problemas posteriores

agora.. tem obras e obras.. em alguns casos, quanto a arquitetura é mais complexa é preciso mais aço mesmo…

Alex Barreto Cypriano

Oi, mestre Camargoer. De fato pode-se construir sem aço mas é desaconselhável: mesmo Michelangelo, segundo relato do Artigas, mandou fazer uma cinta de ferro pra reforçar a base da cúpula de São Pedro (acho que do Bramante, já não lembro bem) porque a cúpula estava cedendo e rachando sob seu próprio peso. Wren inventou distribuir as enormes cargas da cúpula de Saint Paul em duas cúpulas sobrepostas (externa e interna) resultando numa cúpula externa de dimensões até então inigualadas. Truques da arte. Trabalhei com cálculo de estruturas e posso dizer que não há super dimensionamento pois aumentar a quantidade calculada… Read more »

Fabio

Invasão de aço Chinês, produzidos com a matéria prima saindo daqui a valores pífios

Fernando "Nunão" De Martini

Por que valor pífio?

O ferro brasileiro está sendo comprado pela china abaixo da cotação internacional? Pelo que vi, o preço andou subindo.

https://www.infomoney.com.br/mercados/minerio-de-ferro-sobe-forte-com-esperanca-renovada-na-china-e-menores-embarques/

Fabio

O valor da matéria prima é pífio em relação ao produto final, deveríamos ser líder e referência na produção e exportação de aço e não em cavar buraco e vender a matéria bruta.

Last edited 11 dias atrás by Fabio
Esteves

O que deveríamos fazer são investimentos em usinagem, siderurgia, fundições, forjados, laminados, trefilados. Mas esses mercados são concorridos e disputados desde a revolução industrial. Precisam de logísticas como ferrovias.

Na ausência…vendemos o que temos: buraco.

Fernando "Nunão" De Martini

O Brasil produz e exporta aço. Produz cerca de 1/4 a 1/3 a mais do que o consumo interno. Está entre os 10 maiores produtores mundiais. Não está mal no ranking.

Camargoer.

Olá Nunão. Encontrei na página do Instituto Aço Brasil um bom relatório sobre a produção e consumo de aço no Brasil, com destaque para os anos de 2022 e 2023. Em 2022, foram produzido 34 milhões de ton (de vários tipos de aços) e em 2023 foram 31 milhões de ton, maior que o consumo (cerca de 23 milhões de ton). O Brasil importa cerca de 5 milhões de ton e exporta cerca de 11 milhões de ton Estes são os dados brutos. As tabelas são bem detalhas por tipo de aço. Então, este fluxo de importação e exportação muda… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Olá Camargo. Sim, o fato de se exportar determinados tipos de aço e importar outros deveria ser algo normal, seja por conta das escalas de produção e tecnologias de cada país comprador e vendedor de aço (além da penetração de cada produtor em mercados que não produzem), seja por conta das necessidades do comércio internacional, com cotas para cada um de eventuais tipos que concorram entre si. Tendo a achar isso normal, há que se buscar autossuficiência não como algo absoluto, mas como atendimento a porcentagens seguras estrategicamente de produção local frente à demanda local (e que possam ser ampliadas… Read more »

Camargoer.

Provavelmente uma combinação de tudo isso. Para a solução de equações diferenciais, se um sistema possui duas soluções diferentes, a combinação linear as soluções também é uma solução…. vale para muita coisa. Pelo que lembro, produtos exportados são isentos de vários impostos, principalmente os relacionados á consumo, os quais são pagos no país importador (onde já o consumidor final). Eventualmente, o país importador pode até isentar determinados produtos por interesses estratégicos. Por exemplo, equipamentos científicos no Brasil são isentos. Material adquirido com recursos da FAPESP são isentos de impostos estaduais. Lucro é sempre lucro. Lembro da discussão sobre a CPMF.… Read more »

Esteves

Sim. Imposto maior/menor vai pra margem, o que não necessariamente significativa redução no preço. Depende da concorrência.

Last edited 10 dias atrás by Esteves
Carlos

Quem deve estar contente é o anão que se preocupou demasiado com a concorrência industrial europeia e deixou o acordo UE-Mercosul ir pelo ralo. O Brasil beneficia muito pertencendo ao BRICS e fazendo negócios com ditadores. A gente consegue ver esses benefícios

RPiletti

Prezado, enquanto nosso país produzir quinquênios que impactam na magnitude abaixo, não haverão indústrias que aguentem. O problema do BR é muito profundo.

“Pacheco diz que quinquênio ‘não afeta contas públicas’, enquanto governo estima impacto de R$ 40 biPresidente do Senado reconhece que poderá rever o tamanho da lista de categorias que podem ser beneficiadas com pagamento de bônus salarial a titulo de adicional por tempo de serviço”

Zé Rato

(Este texto é irónico, não é para ser interpretado a sério.) Quotas e tarifas de importação para defender a existência de indústrias nacionais estratégicas? Que horror! Como se atrevem a tentar regular o “deus mercado”? Sigam é estas “sugestões” para as empresas brasileiras (ou europeias, ou americanas) reduzirem os seus custos de produção: Colocarem os operários a trabalharem 12 a 16 horas por dia, com um ou dois dias por mês de descanso, a dormirem em casernas coletivas ao lado da empresa. Pesquisem as últimas inovações tecnológicas de empresas concorrentes e copiem à vontade, sem terem custos com investigação, se… Read more »

Henrique

Empresa BR be like:

“não consegui competir com pudores de fora.. não vou pedir para flexibilizar as leis, acabar com burocracia e diminuir a carga tributário para conseguir igualar a competividade… vou pedir pra socar imposto e tabelar preço para mercado ser obrigado a comprar ineficiência”

KKKKKKKK
eu realmente espero que a china leva esse pessoal a falência

Carlos Campos

Olha o caminho pra mim não é a sobretaxa, é desoneração por meio da redução de impostos, deixa os chineses venderem, aos invés de chorarmos, devíamos contra atacar no mercado internacional

Rodrigo

Que. Trabalha em indústria sabe.. a Gerdau não é santa, antes pandemia tacava reajuste de 14 a 15% ao ano, por falta de concorrência, aí empresa começaram a importar da China. Agora os chineses ajustaram o processo, conseguem criar ligas, atender normas da SAE e os empresários vêm pedir pinico para governo. Sem santo nesta briga

Rodrigo Maçolla

Trabalho na industria e isso dos reajustes esta certo realmente é verdade “Xará”.

Dr. Mundico

O conceito está certo : proteger nossa indústria e nossos empregos, ainda mais sabendo que a China está com excedentes e quer desovar isso a qualquer preço para fazer caixa.
Mas aí caímos no velho ranço brasileiro: nossos custos, impostos, ineficiências, deficiências fiscais, trabalhistas, etc e tal.
Cá prá nós, alguém aqui acredita que essa taxação vá durar apenas um ano?
Nem eu…

Fagundes

A matéria aponta outro erro econômico do país, nos anos 2000-2010 era para ter planejamento, ter subsídio para domínio do aço no mercado interno e Mercosul.Olha o legado da copa aí…Os chineses fizeram a lição de casa e agora querem largar o aço em td mundo kkkkk

Esteves

Faltou abordar o impacto do aço na construção naval militar do Brasil. Quais ligas importamos, quais chapas, processos de corte, dobra e perdas. No Prosub lembro que os cortes foram mecânicos. Nas Tamandares usam corte à quente em mesas de plasma.

O PN publicou o aço nos navios chineses. E aqui?

Esteves

Precisamos de demandas. Cotas, taxas, reservas de mercado, não farão a produção crescer. Negócio precisa faturar.

https://smartsteelbusiness.com/blog-smart-steel-business/f/importa%C3%A7%C3%A3o-alta-pode-levar-usiminas-a-abafar-alto-forno?blogcategory=china

Quando uma empresa está alavanca significa que o nível de endividamento é alto apesar da matéria mostrar dívida líquida de – 0,22…sem explicar se esse – 0,22 trata-se do prazo para pagamento ou da diferença entre o caixa e as dívidas.

Resumindo…sem continuidade, crescimento e produção alimentados por demandas/encomendas será difícil haver melhoras no setor.

Bastante parecido com a situação da MB.

Esteves

alavancada.

Jorge Silva

Na realidade isso é culpa do Brasil, se tivesse investido em infraestrutura, incentivado de maneira correta a produção nacional, serias talvez os maiores produtores. Continuamos sendo colônia, vendemos a maior parte das matérias primas e comprado e/ou dependendo do produto manufaturado externo.

Alex Barreto Cypriano

Tem também, mestre Carvalho2008, a oposição do 01 da MB aa inscrição do almirante negro no panteão dos heróis. Treta ideológica das boas…

Sergio

Poxa, mas até O aço???

Já não bastava nossa indústria têxtil.

dretor

porque em vez de taxr o chines os memso no isentaram o imposto do nacional? assim entra como estimulo a industria e causa o impacto que desejamos que e o almento de vendas de aço nacional, qual a logica do governo em taxar em vez de isenta!??? mds esse povo nao sabe nada de economia

Jose Pereira

Por qual motivo não diminui o custo de toda cadeia produtiva, indireta e diretamente da produção de aço no Brasil ?

Resolver concorrência internacional com impostos e sobretaxas é a formula do fracasso.
olha…o Brasil precisa ter aulas o México sobre o tema.

O boom industrial que o México vive como alternativa ao ‘made in China’ – 25/02/2023 – UOL Economia

Fernando "Nunão" De Martini

Tem que fazer as duas coisas, porque não se pode aliviar pra aço importado vendido por preço artificialmente baixo (dumping) e produzido com subsídio para inundar o mercado mundial.

Afinal, por muito menos motivos colocam taxas no aço e outros produtos brasileiros exportados.

Quanto a medidas de redução do custo para a cadeia produtiva interna, concordo com você.

Comte. Nogueira

Estabeleça cota de venda do minério de ferro da Vale.

Fernando "Nunão" De Martini

🤔