Base Naval de Aratu firma convênio para construção de lanchas escolares

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No dia 08 de abril, a Marinha do Brasil, representada pelo Comandante da Base Naval de Aratu (BNA), Capitão-de-Mar-e-Guerra Cláudio Viola, assinou contrato com a empresa B3BOAT, Indústria de Embarcações, representada pelo Sr. Danilton Camilo da Cunha, para a construção de 100 (cem) Lanchas Escolares, destinadas ao Fundo Nacional do Desenvolvimento do Ensino (FNDE), do Ministério da Educação.

As Lanchas Escolares, fabricadas em alumínio, com 7 metros de comprimento e capacidade para transporte de até 20 alunos, fazem parte da encomenda do FNDE de 600 embarcações contratadas junto às Bases Navais de Val-de-Cães (300), Natal (200) e Aratu (100) e serão utilizadas no bojo do Programa Federal “Caminho da Escola”, que tem por finalidade viabilizar o transporte escolar nas localidades não atendidas por meio rodoviário.

A cerimônia, realizada nas instalações da empresa B3BOAT, localizadas no Centro Industrial de Aratu, Município de Simões Filho, contou com a presença do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Arnon Lima Barbosa, representantes da B3BOAT e Oficiais da Base Naval de Aratu.

Nos termos do Acordo assinado, a B3BOAT construirá as 100 embarcações nas instalações da BNA, no prazo de 24 meses, o que permitirá a essa Organização Militar Prestadora de Serviço (OMPS) adquirir capacitação na macro função de Construção Naval e em solda do tipo MIG, empregada nos trabalhos com alumínio.

FONTE: MB

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Braziliano

Desculpem pelo desabafo.

Isso não é noticia para uma Marinha de Guerra que anseia em possuir submarinos nucleares e uma esquadra moderna. Talvez para uma agência de defesa civil ou uma ONG tudo bem.

Se acontecer um desastre descomunal, tudo bem em também utilizar os meios navais militares disponíveis. Mas em tempo de paz? O MEC já deveria ter uma secretaria dedicada a edificações e/ou atendimentos especiais. Para isso assine-se convênio com faculdades de engenharia naval.

Mas deixa prá lá! 🙁

Floresteiro

Eita Brasil gigante

Alexandre Galante

Braziliano, também compartilho de sua indignação. Na verdade a gente reproduz esse tipo de notícia para que o pessoal compare com a notícia lá do alto, por exemplo.

Tito

É dose pra leão, a Marinha tendo de fazer “lanchinhas” ao invés de embarcações para seu uso.

Pelo menos que sirva de de capacitação como diz o texto.

Antonio M

Assino embaixo do que disseram até agora.

A finalidade é nobilíssima mas recursos que deveriam ser destinados a manutenção dos meios da MB para fazer assistência social, chega a ser idiotice pois todos esses estados possuem secretárias e verbas para assistência social para atender esses municípios. O DEVER do Ministério da Educação, do GF deveria ser o de fiscalizar o uso desse dinheiro e não permitir que a Marinha gaste o dela para tal e enquanto isso não acontece, os políticos locais desviam tais verbas para o próprio bolso! E “agradecem”. !!!

Genilson Mendes

Porque não repassar a estaleiros privados nacionais e deixar a Marinha fabricar embarcações para suas atividades, principalmente nas regiões Amazonicas e Pantanal.