A agência DSCA (Defense Security Cooperation Agency) do ‘Pentágono’ encaminhou ao congresso norte-americano no último dia 26 de outubro duas notificações sobre possíveis vendas de mísseis Standard SM-2 Block IIIB para dois aliados dos EUA no Oceano Pacífico: Austrália e Japão.

O governo do Japão pretende comprar um total de 13 mísseis em um acordo estimado em US$ 33 milhões de dólares. Já o pedido da Austrália comporta 17 SM-2 e possui um valor de cerca de US$ 46 milhões. Em ambos os casos o pacote incluiria treinamento e apoio logístico, bem como telêmetros AN/DKT-71A, kits de conversão e containers.

A JMSDF (Japan Maritime Self-Defense Force) já possui a versão SM-2 Block IIIB integrada a algumas de suas unidades navais. Mas a Austrália, que possuía somente a verão SM-2 Block IIIA, integrará o novo modelo às suas futuras escoltas da classe Horbat. Três contratorpedeiros desta classe estão em construção.

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Ivan

ESSM e SM-2 ou Aster 15/30?

Fabio ASC

ESSM e SM-2 !!!

Bosco

Esta versão é dotada de um sistema de orientação terminal duplo, contando com o tradicional sistema de radar semiativo aliado a um seeker térmico

Jussemir

E os que são contra a “dependência tecnológica” não vão criticar? Será que só o Brasil não pode comprar itens de última geração e ficar dependente dos EUA, mas o Japão e Austrália podem? É por isso que só temos sucara francesa, que não nos ajuda em nada, ficamos com medo dos EUA e criamos um sentimento anti-americano boboca, enquanto outros países da América do Sul estão muito à frente. Preferimos arrasar a Amazônia até não sobrar nada, destruir o cerrado e o pantanal a ter que sofrer uma “invasão imperialista”, preferimos adular o Irã e o Chavez, em vez… Read more »

Ivan

Eu acho que poderíamos sim termos grandes aprendizagem com a indústria francesa, principalmente no que se refere a tecnologias críticas. O problema é que custa muito dinheiro e o povo brasileiro em geral não apóia o desenvolvimento bílico. Nos orgulhamos de nossas Forças Armadas, confiamos nas intituições militares, mas na hora de pagar montantes por equipamentos novos e atualizados, é inevitável a comparação da emergência destes investimentos com a urgência de nossas carências sociais. Outro fator é que o plano estratégico tem que sair do discuros e entrar na fase prática, seguiindo conforme a nossa realidade mas sustentada por nossas… Read more »

Bosco

O fato de ter uma cabeça de busca com orientação dupla (radar semi-ativo e IR) aumenta a “sensiblidade” contra alvos de baixíssimo RCS e melhora a resistência às contra-medidas.
O uso de sistemas de orientação combinado em um único míssil é uma tendência e em breve veremos mísseis com 3 e até mais sistemas.