Iniciados os testes do motor nacional do Exocet MM40
Realizada em 20.09.2011, com sucesso, a queima completa em bancada do motor nacional para a recertificação dos Mísseis Exocet MM40.
A queima controlada ocorreu na empresa Avibras com presença de representantes da MB e do fabricante original do motor, a empresa francesa MDBA.
Este marco representa a independência do país na recertificação de motores de mísseis antinavio de médio alcance.
É algo um tanto vago:
“…a independência do país na recertificação de motores de mísseis antinavio de médio alcance.”
E creio eu, limitado ao Exocet.
Em que este feito, nos livra (torna realmente independentes), dos franceses???
É uma das principais manutençoes que se faz num ASCM.
A partir daí ja daria pra fazer uma engenharia reversa e projetar o primeiro ASCM totalmente brasileiro nao? Inclusive o mesmo vale com os novos ADCAPs!
Será que como “plano B”, afinal depender dos franceses é no mínimo arriscado, a tecnologia do antigo míssil inglês “Sea Eagle”, não poderia nos fornecer algum know how/know why???
Isso representa um grande salto em termos no desenvolvimento de um míssil anti-navio, já pelo fato de possuirmos o motor, a carga explosiva e facíl, só falta um sistema de guiagem IR ou sistema de localização por radar ativo ou semi-ativo.
Olá,
Não eram os Franceses que não se permitia isso?
Ai está o planejamento conjunto entre MDBA e Avisbras, mas um “tapa na cara” dos ceticos.
A cada dia alguns estigmas vem sendo derrubados e os argumentos dos anti-frança vão diminuindo.
Abraços,
Mossieur Edcreek,
Procure se informar melhor ou informar melhor.
Os franceses colocaram inúmeras dificuldades, pois a intenção era sempre vender algo fabricado por seus trabalhadores. A Marinha do Brasil é que soube negociar, forçando soluções mais interessantes.
Não são “parceiros”, muito pelo contrário, são apenas fornecedores e as forças armadas brasileiras sabem disso.
Sds,
Ivan.
As dores de cabeça foram tantas que o caminho encontrado pela Marinha para resolver a solução fez os gauleses tremerem nas bases, afinal o que seria a grana da revitalização de motores-foguetes de misseis anti-navio ante o financiamento da nova classe de subs nucleares?
Eu aposto todas as minhas fichas que se o Brasil nao tivesse sido desclassificado 2x pela França em Copa do Mundo, e Maradona nao fosse jogador de futebol, tanto franceses como argentinos nao seriam tao odiados pelo brasileiro comum. É muito preconceito. Fui jogador de rugby e morei durante anos na Argentina e França. Nos dois paises fui tratado como rei. Uma vez voltava da argentina e pousei no Rio de Janeiro onde faria escala para Sao Paulo. Quando caminhava no saguao do aeroporto, levando a camisa da seleção de rugby argentina, grandes idolos, “Los Pumas”, um cara sem a… Read more »
Caro FCGV: Eu acompanho este Blog (e os demais da Trilogia) há bastante tempo, muito antes de começar a postar nele. Por isto o nome que adoto: “Observador”, porque antes de me manifestar, olhei muitas e muitas discussões. Nelas, até houve comentários preconceituosos contra argentinos, mas não contra franceses. O que se fala contra os franceses vem de episódios passados deles com o Brasil e outros países: Guerra da Lagosta, mísseis exocet na Guerra das Malvinas e embargo francês contra Israel pouco antes da Guerra dos Seis Dias, dentre outros episódios. Já outros comentários envolvem nomes ligados à indústria francesa,… Read more »
Eu não vejo isso quando se abre um post sobre algum assunto militar francês, as vezes nem tem relação com o Brasil, aparecem leitores fazendo chacota arrumando mil argumentos contrários, fazendo contas cabulosas e quando algum leitor se opõe vem mais uma enxurrada de argumentos capciosos. Os franceses estão certos quem produz são eles quem projetou foi eles, o que eles estão fazendo que outros fazem ou fizeram esse pensamento brasil, que tudo tem que cair de mão beijada e a custo de banana, parem com isso quem faz produz tem todo direito sobre o produto e decisão unica deles… Read more »
FCGV, A Russia vetou a exportação do S-300 p/ o Irã, pois há uma resolução aprovada pelo CS da ONU, nesse sentido. O que se pode criticar, é a maneira um tanto atrapalhada, como isso foi feito. Gueorgui Jukov, Ninguém aqui está querendo nada de mão beijada, ou a preço de banana, mas gostaríamos que eles os franceses, cumprissem o acordado, ao invés de ficarem criando empecilhos, ou melhor, que deixassem de criar dificuldades; p/ nos vender facilidades. Qnto a : “…quem faz produz tem todo direito sobre o produto e decisão unica deles se vão liberar tecnologia se vão… Read more »
Eu concordo com vcs. Eu diria que sao momentos politicos, cenarios historicos. O que estamos vivendo hoje, de relativa prosperidade, nao deveria ser desperdiçado por rancorou ou preconceito. A historia esta sempre se escrevendo. Os EUA por exemplo nunca nos ajudariam a construir um submarino nuclear, ao contrario, fazem o possivel para sabotar nossos projetos mais audaciosos. Ao mesmo tempo, quem nao adoraria que o Brasil construisse um hull baseado nos FREMM, nos estaleiros do estado do RJ, mas com uma parceria da Lockheed Martin para projetar em cooperaçao nossos AN/SPY-1D(V)BR(i), “i” de improved! Proponham para a vaca da Ms.… Read more »
“Os EUA por exemplo nunca nos ajudariam a construir um submarino nuclear, ao…”
Não somente o Brasil, mas o Canadá tb.