A US Navy está repensando o modo como irá usar seus submarinos em uma futura guerra no Oceano Pacífico. Uma campanha contra a China é considerada pouco provável. Contra o Japão, os submarinos americanos foram responsáveis por 54,7% dos navios afundados (em peso). No início das operações eram os principais responsáveis pelos afundamentos por poder operar livremente em águas contestadas. No fim do conflito os porta-aviões tomaram a frente nas estatísticas.

Agora os americanos não prevêem campanhas de larga escala em terra. A USAF e a US Navy pretendem responder com a estratégia “AirSea Battle”, atuando junto com aliados. Os estudos com jogos de guerra da US Navy mostram que a China é muito dependente de importação e exportação como era o Japão na Segunda Guerra.

O conceito AirSea Battle é altamente influenciado por fatores econômicos. Na Segunda Guerra, os EUA eram uma nação auto-suficiente, exportando muito, mas importando muito pouco. Agora importam muitas matérias primas e produtos industrializados, com muitos outros países assim como a China. Em caso de bloqueio econômico da China, a economia mundial seria afetada. O risco de guerra nuclear também foi considerado.

A força de submarinos da US Navy concluiu que a maior contribuição que podem dar não será atacar navios inimigos, mas atacar alvos em terra com mísseis cruise e coleta de informações. A US Navy já disparou centenas de mísseis cruise de seus submarinos nas últimas décadas e não espera que o futuro será diferente.

Fonte: Strategypage

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