Sea Gripen na catapulta do NAe São Paulo - maquete na LAAD 2013

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O stand da Saab na nona edição da LAAD – Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro trouxe uma novidade que chamou a atenção dos visitantes: uma maquete do NAe “São Paulo” com jatos Sea Gripen nas cores do 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) da Marinha do Brasil.

A jogada de marketing da Saab é mais um trunfo do caça sueco na concorrência de caças F-X2 da Força Aérea Brasileira. Se o Gripen vencer, a versão naval do Gripen poderá ser desenvolvida no Brasil para atender ao PAEMB (Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil) que prevê a aquisição de novos caças para a Marinha do Brasil para substituir os caças AF-1 Skyhawk após 2025.

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Os editores Alexandre Galante e Guilherme Poggio conversaram com Tony Ogilvy, ex-piloto de jatos Buccaneer e Sea Harrier na Royal Navy e atual consultor da Saab na “navalização” do Gripen.

Ogilvy informou que o caça sueco já possui muitas das características de uma aeronave naval e que as mudanças necessárias para o Sea Gripen apresentam risco mínimo, notadamente no trem de pouso frontal e na área de instalação do gancho de parada. Ele disse também que os estudos de viabilidade estão concluídos e que agora só é preciso a injeção de recursos para a fabricação do protótipo, o que poderá ser feito no Brasil se o jato vencer o F-X2.

Segundo Ogilvy, o Sea Gripen está sendo oferecido também para outros países que possuem porta-aviões, como a Índia e Tailândia. O avião poderá decolar usando catapultas ou rampas do tipo “ski-jump”.

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Após a entrevista, chegou a vez do editor Alexandre Galante testar o simulador de voo do Gripen, que  agora também permite fazer catapultagens e decolagens com o Sea Gripen.

Fizemos duas catapultagens e dois pousos no porta-aviões com a ajuda do piloto instrutor da Saab. Já havíamos voado o simulador do Gripen em outras ocasiões e por isso o táxi a bordo do NAe e a catapultagem não foram difíceis.

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Já o pouso foi mais complicado, principalmente pela guerra psicológica dos amigos Guilherme Poggio e Santiago Rivas que estavam do lado do cockpit distraindo o “aspira” a piloto naval. Mas mesmo com a tentativa de sabotagem dos amigos, conseguimos pousar, o que mostra que o Sea Gripen é realmente fácil de pilotar.

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LAAD 2013 Nikon 429a

FOTOS: Forças de Defesa/Poder Naval

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Renato Oliveira

Finalmente uma boa notícia sobre o FX2! Com licença, preciso limpar a baba… 🙂

justin.case

Pois é, amigos.

E o Gripen naval é tão bom que o piloto consegue pousar sem ver o deck do porta aviões..
Não sei porque os bobos dos franceses fizeram aquela nacele alta e o nariz curtinho no Rafale. Será que eles não sabem que nariz longo é melhor para a aerodinâmica de um delta canard?
E ainda sobra espaço para a aviônica…
Abraços,

Justin

justin.case

Obs.:

Não vale dizer que “eu voei o simulador e vi o deck”.
Abraços,

Justin

Vader

Aliás, se o tamanho do nariz fosse o problema, não sei o que seria da imensa maioria das aeronaves navais. Nenhuma delas, a começar por F-4, F-14 e F/A-18 tem o “narizinho arrebitado” de Rafale e F-35C. Na boa, não acredito num Gripen naval porque não acredito que aparecerá alguém para financiar esse projeto. A Marinha do Brasil não tem requisitos para troca de caças; aliás, nem consegue operar os que têm. Ademais, tenho fé que uma vez chegada ao fim a vida operacional do Opalão a Marinha sairá de seus devaneios de superpotência e abandonará o uso de Porta-Aviões,… Read more »

Marcos

A situação da MB é tragicômica: tem um NAe que não serve para nada, mesmo que operacional. Não tem radar, não sistema de contra-medidas, não tem escolta. Fico me perguntando: para que a modernização dos A-4?

CorsarioDF

Marcos, sua resposta é doutrina. Apenas isso.

Voltando a matéria, essa maquete ficou muito legal, apesar de ser da ilha pra frente.

Agora, concordo com o Vader no sentido que a MB não tem dinheiro nem para se manter no mar, imagina no ar…

ST

Fernando "Nunão" De Martini

Justin, nariz por nariz (e olha que o meu não é pequeno, pra ficar tirando sarro do narigão alheio), tem também esse cara aqui que operou anos e anos no antigo Foch e ainda está na ativa no Charles de Gaulle:

https://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/marine/aeronefs/super-etendard-modernise/super-etendard-modernise7/1190079-1-fre-FR/super-etendard-modernise.jpg

E tem também fotos em vários ângulos, para os bons apreciadores de protuberâncias nasais…

http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/marine/photos-des-packs/super_etendard_modernise_sem.jpg/209427-1-fre-FR/super_etendard_modernise_sem.jpg.jpg

Fernando "Nunão" De Martini

PS – Justin, não estou aqui para defender um avião que ainda é um projeto sem mesmo um protótipo testado em Porta Aviões, que é o Sea Gripen, mas eu esperava que vc tivesse uma crítica um pouco mais elaborada na ponta do nariz, quer dizer, na ponta da língua.

Afinal, o Gripen original costuma pousar em estradas estreitas no meio do nada, com colinas e árvores em volta, usando um alto ângulo de ataque, e o nariz parece não atrapalhar um pouso curto:

justin.case

Vader,

Qual dos aviões que você citou é um delta-canard?
Qual deles é capaz de operar em porta-aviões da classe do São Paulo ou do CDG?
Sabe o ângulo de arfagem de um Gripen ou Rafale com 120 Kt em rampa de pouso?
Sabe o ângulo da linha de visada livre do piloto em cada um dos aviões?
Eu não sei. Mas tenho certeza que é bem diferente e não é difícil encontrar o motivo para tal.
Abraço,

Justin

Fernando "Nunão" De Martini

Justin, veja esse vídeo abaixo do Super Etendard com seu narizinho singelo pousando no Charles de Gaulle, o ângulo em que ele pousa (tudo bem, a cabine é alta), e compare com o do vídeo do Gripen que coloquei mais acima, de um pouso curto (onde a velocidade também precisa ser limitada e a pista, ao contrário de um porta-aviões, não está se movendo a mais de 27 nós), e o ângulo em que ele pousa. http://www.youtube.com/watch?v=bijf6Jg0PF0 Repare também na visão frontal do caça (Gripen, do vídeo do comentário anterior) quando ele aparece de frente, para perceber que a cabine… Read more »

Vader

justin.case disse: 14 de abril de 2013 às 21:46 Na boa Justin, o Nunão colocou aí a foto de um Super Etendart. Quer mais nariz que isso? O que você está tentando dizer é que a SAAB é MENTIROSA e que um Gripen naval não pousaria num PA. E se baseia para tanto num argumento pra lá de simplista, que é o de que um caça naval tem que ter nariz pequeno. O que não corresponde à realidade. Bem, eu também não sei os dados que você quer. Mas o que eu sei é que se os suecos da SAAB… Read more »

justin.case

Nunão, legal o vídeo.

Mas você talvez tenha esquecido de considerar o que comentei sobre as características especiais de um delta.
Quanto ao pouso na estrada, duvido que ela tenha apenas 300 metros de comprimento.
Não creio que seja fácil aproximar para tocar entre certos cabos sem vê-los.
Mas ninguém precisa acreditar diretamente no que digo. É um assunto interessante para se aprofundar tecnicamente. É só trigonometria, física e aerodinâmica. Todo mundo gosta disso!
Abraço,

Justin

justin.case

Putz,

Era para o pessoal se aprofundar no assunto, não para criticar o Justin.
Esse é o delta canard Rafale M próximo ao toque:
https://1.bp.blogspot.com/-ixU4PRxIMss/TzFE9U4tcRI/AAAAAAAAAS8/_YfiPXEBU20/s400/AIR_Rafale_Carrier_Landing_lg.jpg
Vou ver se acho uma do Gripen NG operando em porta-aviões, rs.

Justin

Fernando "Nunão" De Martini

Tá bom Justin, ninguém aqui está querendo te impedir de fazer suas críticas nasais. Mas repare bem no nariz do Gripen, conforme te falei. Se o nariz mais curto do Rafale permite uma visão melhor, que bom para seus pilotos. Mas isso significa “de cara” que no futuro, eventual e ainda não existente Sea Gripen o formato e o comprimento do nariz do caça impediria o pouso embarcado ou o dificultasse sobremaneira? Eu creio que não, ou não teriam gastado o que já gastaram no seu desenvolvimento preliminar (isso para ficar só na lógica, mas se é para discutir nariz,… Read more »

justin.case

Amigos,

De pouso, não achei. Mas acho que neste fotoshop publicado aqui do Blog dá para ver a diferença de visibilidade, com ângulo de arfagem semelhante.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/12/Gripen-Naval.jpg
Abraços,

Justin

justin.case

Entendi, Nunão.

Vou focar no horizonte.
Abraço,

Justin

justin.case

Amigos,

Se quiserem saber de possíveis problemas do Rafale, não procurem a Dassault.
Se quiserem saber de possíveis dificuldades para o Gripen naval, não procurem o stand da SAAB.
Abraços,

Justin

Fernando "Nunão" De Martini

Boa ideia de focar no horizonte, Justin. (mesmo porque sei que vc gosta da ideia de focar no horizonte, pelo HUD, e voltar os olhos à tela focada no infinito do painel do Rafale sem perder o foco no horizonte… Enfim, “problemas” e “soluções” pinçados cuidadosamente, se é que são problemas e soluções) Um bom horizonte para se focar é por volta de 2025, quando os AF-1 e o A12 deixarem o serviço. Apesar da maquete ser muito interessante e mostrar um detalhe bem bacana: a pequena envergadura do Sea Gripen permite que ele caiba no exíguo elevador central do… Read more »

juarezmartinez

Quando se fala em NAE SP, o horizonte fica muito próximo….do fim…..
Sea Gripen, Rafale, maquetes do SP, vejo que fiz bem em não ir na LAAD, estaria adentrando em um mundo surreal, de fantasias, sonhos e delirios, enquanto isto na BNRJ, mediante uma bela olhada se volta ao mundo real e sua dura realidade.

Grande abraço

MO

ih Juarez, nem te digo estas maquetinhas, coketeulszinhuns and oba obas afins da um dinheirinho sim cara, imaginem entao se algo palpavel and real fosse vendido ou/and discutido …

Augusto

Se a SAAB investe em Sea Gripen pensando na Marinha do Brasil, está perdendo tempo e dinheiro.

nunes neto

Se a MB tiver juizo, o SP não vai ter substituto , vai sobrar mais dindim para manter Fragatas, corvetas e Sub,2025 é amanhã, e não vejo uma mudança de postura clara no MD,que me leve a crer que teremos uma NAe zero bala em 2025,2030,2040…. se bobear,em 2030 mal teremos 5 fragatas novas e 5 tamanduas (sonho mínimo).Abçs

MO

ow NN o que seria “uma” NAe, um NAe femea : … navia aerodroma ?? .. kkkkkk

ricardo_recife

F4D Skyray – um delta duplo (sem canards) naval.

http://www.flickr.com/photos/45586426@N06/galleries/72157623353563131#photo_2042645334

Abs,

Ricardo.

Blind Man's Bluff

Acho a discussao sobre o tamanho do nariz do Gripen irrelevante. Engenheiros ja fizeram milagres muito mais dificeis para embarcar avioes, ate mesmo em eras remotas. Mas terei que concordar com o Vader. Eu tbm n vejo a hora de aposentarmos o Sao Paulo e no seu lugar, poderiamos investir em mais submarinos e principalmente, numa aviacao naval nao embarcada, operada pela FAB e integrada com o comando da MB. Hoje nao temos inimigos ou ameacas, mas isso nao siginifica que podemos deixar abertas certas vulnerabilidades, em prol de uma doutrina de projecao de forca financeiramente inviavel. Nossa doutrina deveria… Read more »

Baschera

Bonitinhas as maquetes, sobretudo do Gripen ! Mas não nos iludamos…. com esta condução econômica que aí está…tempos rudes estão por vir…. mais uma vez o bonde já passou e o país mediocremente avançou. Poderia ter tido um voo real mas, como sempre, tivemos um voo de galinha. Não vou ficar aqui alinhavando sobre economia, politica industrial, etc… mas para que quer saber mais e a preocupação de quem realmente toca o barco… sugiro ver a pauta da última reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (do dia 08/04 próximo passado) para entender. Então, planos mirabolantes como estes… Read more »

adrianobucholz

Que dó dos “aviãozinhu” vão ter que apagar o “MARINHA” p/ escrever em outro idioma (se é que pensaram em vender)…………

MO

agora que vi, nem na maquete o SP ta inteiro … seria isso tipo “a arte imitando a vida” ?

Almeida

Muito bacana a maquete e o conceito. Mas só.

O dia que a MB tiver 14 escoltas modernas, como FREMM e FREDA ou Type 45 e Type 26, pelos menos três navios tanque, pelo menos dois submarinos nucleares, dois LPH, helicópteros que voam sobre o mar e de alerta AEW, pessoal, armamentos e combustível pra operar tudo isso de verdade, aí quem sabe depois da FAB fechar o FX-2 com 36 Gripens E/F mais 84 opções, quem sabe aí, a MB poderá pensar em operar um NAe com 12 Sea Gripens…

juarezmartinez

A propósito, os editores do PN poderiam dizer para nós se ouviram na LAAD qual é o mal desta vez que “aflige” o NAe SP???
Continuará o mesmo em berço explêndido, ou temos uma nova missão de cabotagem até Santos???
Quem sabe uma Passex, depois uma Enrolex suscedida por uma Faz de Contex……

Grande abraço

MO

realmente, nao querendo ser chato, mas ja são 12 anos, quantos outros doze anos vai levar ara o NAe fazer algo que embase a necessidade e o manutenção da infraestrutura .. nao eh legal, eu nao curto isso, mas meu, ate quando vamos levar esta historia e fazer outros acreditar em novos naes ou usados mesmo … acho que ha um limite ou nso se realmente nao importar se gastar bilhoes para justificar utilização pratica de thousand mil reais .. se é que me entendem …

nunes neto

MO ,o terrível, perdoa o NN eu escrevi a 1:28 da manhã, foi o sono; do mais se o futuro NAe A13 Acre ( non ecxiste), for como o atual, será uma menina, vive dentro de casa, toda enfeitada,maquiada não perde uma festa da família, só mais até a esquina e volta 🙂

MO

cara, melhor impossivel, definição perfect .. a do Acre melhor ainda … kkkkkkkk

nunes neto

# corrigindo : Só vai na esquina e volta.

Baschera

Amigos, texto colocado por uma colega, no FBM,…. sobre o assunto: “O Sea Gripen terá o mesmo limite de carga operacional do Gripen E/F, que é de 9G, com limite máximo de 13,5G. Essas características irão proporcinar desempenho e capacidade ideais para Marinhas que usem navios-aeródromos de dimensões menores, com deslocamento a partir de 25 mil toneladas.” “A diferença de peso do Sea Gripen para o Gripen E/F deverá ser da ordem de 500kg. Não será necessário redesenho do nariz. A célula sofrerá reforços estruturais em pontos como o trem de pouso do nariz, o trem de pouso principal, o… Read more »

Ivan

Acredito que o Sea Gripen é tecnicamente possível, mas totalmente inviável em termos de mercado. Contudo é curioso lembrar de um antigo e excelente caça do passado, com direito a narigão, que a própria US Navy resistiu em embarcar, repassando para o US Marine Corps, que agradeceu penhoradamente. Era o F4U Corsair https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/F4U_Corsair_-_AirExpo_Muret_2007_0157_2007-05-12.jpg Mas os ingleses que precisavam muitíssimo de caças navais de alto desempenho para seus PAs (menores que os americanos) deram um jeito de pousar os poderosos Corsair. Depois ensinaram aos americanos e, pasmem, aos franceses. Brincadeira, é claro. A foto linkada é de um Corsair da Marine… Read more »

justin.case

Amigos,

Vendo as fotos, acho que poderiam ter pedido para o maqueteiro (ou seria marketeiro?) para fazer o trem de pouso auxiliar mais longo. Acho que ficaria mais bonito e adequado ao projeto.

Desculpem. Acordei de mau humor hoje 😳 .

Bom dia a todos,

Justin

Vader

MO disse:
15 de abril de 2013 às 21:42

Pô MO, logo você amigo?

Achei que vc já tinha passado dessa fase de acreditar em bicho-papão, Curupira, Anhangá, Boitatá e NAe São Paulo… 🙂

MO

Ahhhhhh Felipe, eh phoda mesmo, sabe to aqui desde o inicio, e porra eh foda de tempos em tempos este ciclo vem novamente isto encheo saco, sabe desde o épico “patetas de pelucio de contrabando pela Fragata fulana de tal la dos anos de 1997, excelentes qualidades marinheiras das inhaumas, casco padrao mercante,passando pelo meu apelido MO e ja deu rafale …. chega meu, encheu “… se é que me entende … ahh claro, daquiapouco aparece um sapiencia aqui pra falar “novidades do NAe …” …” A 16 Zé Mané” 3a Esquadra 15 FFG´s e por ai vai … ,… Read more »

Ivan

Justin, Mau humor é como a chuva. Passa. Ontem estava começando uma provocação ao amigo, com o narigudo Corsair da Marine Nationale, mas vou respeitar seu humor. Em compensação vou escrever porque não acredito na viabilidade do Sea Gripen. Sou um defensor do conceito de caças leves em terra, como forma de dispor de uma ampla força aérea, vários esquadrões, para cobrir território e usar pistas de desdobramento remota. O melhor exemplo hoje é o Gripen. Mas no mar é diferente. O ‘aeródromo’ é caríssimo, pois precisa navegar e abrigar homens e máquinas sobre as águas, portanto um recurso escasso… Read more »

ci_pin_ha

O desenvolvimento do Sea Gripen depende do quanto deverá ser modificado o Gripen “normal” para que esse possa ser embarcado. Se for como colocado, só reforços estruturais, então uma pequeno lote poderia vir já junto dos 36 da FAB. Tudo depende de vontade politica e realidade fatos quanto as modificações estruturais.
Alguem sabe se o Sea Gripen caberia no elevador lateral?

daltonl

Uma das vantagens do elevador lateral é que a aeronave não fica limitada
aos quatro lados de um elevador central e assim parte da cauda pode
ser projetada para fora do navio, então a resposta é sim.

abraços

daltonl

Ivan… como sempre uma boa leitura, apenas dois detalhes que talvez interessem ao amigo; De fato NAes da US navy chegaram a operar com cerca de 90 aeronaves no auge da guerra fria, mas era uma situação altamente desconfortavel e algumas aeronaves passavam a operar de bases terrestres proximas de onde o NAe encontrava-se. Hoje em dia os “Nimitz” depois de tantas melhorias adicionadas não seriam capazes de comportar 90 aeronaves, muito menos 100, provavelmente um máximo de 80 e sabe-se que apenas cerca de 60 estão sendo embarcadas a saber 44 de caça/ataque, 4 de guerra eletronica, 4 de… Read more »

Ivan

Admiral Dalton,

Dificilmente o CdG embarcaria 40 (quarenta) aeronaves e o máximo oficial do Nimitz são 90 (noventa), mas isto é coisa dos anos de 80 e 90.
Sua correção foi providencial, mas os números eram apenas para evidenciar a pouca disponibildade de espaço para aeronaves embarcadas.

Mesmo assim, fiz uma ressalva que, na prática, são apenas 24 (vinte e quatro) a 60 (sessenta) caças.

Com o mesmo sentido foi tratado o número total de PAs disponíveis.

Grato pelos detalhes,
(espero sempre contar com sua precisão)
Ivan, um antigo infante.

Moriah

interessante… mas o problema está no planalto central… ficou muito legal esses sea gripens, seria de fato uma força interessante, ainda mais com uns 24, sendo pelo menos 6 biplaces, excluídos da compra de uns 108 pra FAB. com os E2T na varredura eletronica e mais os SH60 e os “bus” de carga, o NAESP poderia fazer alguma coisa boa. Com certeza os sea gripen ficariam para um novo NAe…