Marinha do Brasil contribui para a proteção de nossa fronteira, durante a Operação “Ágata 7”

1

1

vinheta-clipping-navalNo dia 18 de maio de 2013, as Forças Armadas, coordenadas pelo Ministério da Defesa, iniciaram, em toda a fronteira brasileira, a Operação “Ágata 7”. Os Comandos do 5º, 6º e 9º Distritos Navais (DN) participam ativamente dessa mobilização, que é a maior realizada pelo Governo Federal, no combate aos ilícitos entre o Oiapoque (AP) e o Chuí (RS) e, ainda, visa fortalecer a presença das Forças Armadas nas regiões de fronteira. Outros órgãos federais e estaduais também participam no combate a delitos transfronteiriços e ambientais.

2

Comando do 5º Distrito Naval

Durante a Operação o Comando participa com o emprego dos seguintes meios: Rebocador de Alto-Mar “Tritão”, Navio-Patrulha “Babitinga”, Coverta “Imperial Marinheiro”, três helicópteros HU-12 “Esquilo”, 23 embarcações, 18 viaturas administrativas, seis caminhões operativos e 1.670 militares envolvidos, que atuam nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Além das atividades de patrulha e inspeção naval, missões de socorro, salvamento e de evacuação aeromédica têm sido realizadas. Para integrar a Operação, um destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande também está empregado, além de Ações Cívico-Sociais (ACISO) que são desempenhadas em diversas localidades.

3

Comando do 9º Distrito Naval

O Comando do 9º Distrito Naval realiza atividades de controle do tráfego aquaviário, patrulha naval e inspeção naval, prestando, ainda, assistência médico-hospitalar, odontológica e sanitária às populações ribeirinhas da área de operações, por meio dos Navios de Assistência Hospitalar, conhecidos como os “Navios da Esperança”.

A Operação abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, onde militares e civis das Forças Armadas têm atuado contra os ilícitos nessas regiões. Além dos meios navais que vêm sendo empregados na “Ágata 7”, o Navio-Auxiliar “Pará”, do Comando do 4º Distrito Naval, juntou-se a Operação, na área de jurisdição do 9º DN, para realizar ACISO nas proximidades da foz do Rio Amazonas.

4

Comando do 6º Distrito Naval

O Comando do 6º Distrito Naval contribui para reduzir a criminalidade na região de fronteira, com o emprego de, aproximadamente, 600 militares, 20 embarcações, entre elas quatro navios e 16 lanchas da Capitania dos Portos, além de uma companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário e uma aeronave UH-12 “Esquilo”, que se destinam a realizar patrulha e Inspeção Naval, Ações Cívico-Sociais e apoio logístico aos demais Órgãos.

Em coletiva de imprensa, realizada em Ladário (MS), o Comandante do 6º Distrito Naval enfatizou que é necessário “unir forças para contribuir para a redução das ações do crime organizado na faixa de fronteira”.

FONTE: Nomar

Subscribe
Notify of
guest

1 Comentário
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Colombelli

Esta participação do CFN em missões de patrulhamento fluvial traz à lume uma questão mais importante, que concerne ao emprego prioritário do CFN na realidade brasileira. Ela diz respeito ao fato de que o CFN prioriza, na aquisição de meios e doutrina um emprego, operações anfíbias realizadas em mar, como verbi gratia conquista de cabeça de praia em desembarque anfíbio. Veja-se que os SK105 foram adquiridos, por exemplo, por poderem ser transportados neste tipo de operação. Ocorre que a probabilidade de emprego do CFN em operações anfíbias deste tipo é minima. Sua maior possibilidade de emprego como força militar de… Read more »