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Circula em fóruns na Internet a informação de que a Marinha do Brasil (MB) estaria buscando a aquisição de 6 unidades da aeronave “tiltrotor” V-22 Osprey. Os exemplares seriam adquiridos com recursos próprios através de financiamento internacional, como acontece atualmente com o programa do MH-16 Seahawk.

Consta ainda que seria adquirido mais um lote de 4 a 6 helicópteros Seahawk.

MH-16_SeaHawk MB

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Darkman

Não acredito no V22, mas nos SeaHawk isso sim poderá acontecer.
Isso bem la na frente, pq com os cortes no orçamento as coisas vão ficar complicadas.

Baschera

Se quiser ter alguma coisa… tem que cortar o café e o papel higiênico e adquirir do bolso apertado mesmo… porque se for esperar pelo MD e sua secretaria de coordenação de aquisições militares….. vai receber o necessário só na Copa do Mundo de 2113….

Tomara devolvam os Caracoles franceses que tem dedo de água.

Sds.

Baschera

Ops…. “dedo” não… e sim “medo” !!

Sds.

Baschera

E não se preocupem com o efeito dos gases de saída dos motores no convés…. o fabricante já está prevendo alterações que podem incluir um bocal de saída móvel quando os motores estiverem em modo de pouso vertical.

Vejam esta foto de um Osprey MV-22B do USMC em San Diego e sua incrível capacidade de “dobra”…..

https://i.imgur.com/fAziDnN.jpg

Sds.

nunes neto

os nossos sem chip Ching Ling por favor 😉

Luiz Monteiro

Prezados,

Pelo que sei, os V-22 Osprey foram demonstrados para uma comitiva da MB. Apesar de serem aeronaves que impressionaram muito, desconheço a intenção, pelo menos por enquanto, de se adquirirem tais equipamentos.

Quanto aos MH-16 Seahawk, a MB busca financiamento internacional para obtenção de 4 unidades, com opção para mais 2.

No entanto, a compra somente seria efetivada no próximo ano (2014).

Abraços

Luiz Monteiro

Outro financiamento em 2014 será para o lote inicial de torpedos pesados F21 a serem utilizados no primeiro submarino da classe “Riachuelo”.

Abraços

eduardo.pereira1

Nao vejo onde se encaixa este modelo de helicóptero na nossa realidade, os que já temos(os modelos) ja cumprem bem seus papéis e mesmo que me malhem pelo que direi os EC-725 estando sem medinho dágua ja serao de bom grado ,na minha humilde opiniao, para o que estes bichoes mutantes fariam sendo que no meu ver apenas percorrem uma distancia beeeeem maior e voam em velocidade uns 200km/h a mais, corrijam-me caso esteja demasiadamente errado.

Antonio M

Ele dobra mais do que contorcionista hindu !!!

Mas, quanto custaria manter um desses, vide os “permanentes cortes” de orçamentos ?!?!?!

aericzz

eduardo, a USNavy, estuda essas aeronaves para a função COD para seus porta avioẽs em substituição ao C-2 greyhound, será isso tb o q pensam na MB??? quem sabe…
mas seria algo estranho, já q estão reformando 4 aeronaves tracker lá nos EUA para essa função… ou será q vão voltar atrás????
abçs, erich.

eduardo.pereira1

Vai saber o que se passa na cabeça desse pessoal em meio a tantos cortes de orçamento erich e a pergunta do Antonio M também me interessa pois a manutençao e hora de voo de um V-22 nao deve ser barata nao !!

Mauricio R.

Vai ver a MB acordou p/ o mico que seriam esses Trackers reformados.
O Osprey é uma aeronave de produção corrente, enquanto que o Tracker reformado, só é bom p/ exibir como “warbird” lá na Sun’n Fun.
Utilidade real, não tem mais nenhuma.

Guilherme Poggio

eduardo.pereira1

Os Seahawk são aeronaves ASW com capacidade ASuW. Tudo já está devidamente integrado, testado e (o mais importante de tudo) pago.

O EC725 não faz o que o Seahawk faz (quem sabe possa fazer no futuro se os contribuintes brasileiros pagarem por isso e a solução técnica for viável).

O EC725 da MB é operado pelo HU-2, uma unidade de emprego geral. O Seahawk é operado pelo HS-1, uma unidade preferencialmente A/S.

Guilherme Poggio

Baschera

Explica melhor para nós a questão do suporte dos mísseis AM-39 no EC725. A porta lateral vai fechar ou não?

Baschera

Poggio, Boa pergunta…. não sei de mais nada desde então, quando o pessoal da MB questionou o problema. Vou tentar me informar….mas se olharmos a foto da matéria sobre o EC-725 no Poder Aéreo…… http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2013/08/Painel-c%C3%A9lula-de-EC725-CBV-5-na-f%C3%A1brica-da-Helibras-em-Itajub%C3%A1-out-2012-foto-Nun%C3%A3o-For%C3%A7as-de-Defesa-580×1031.jpg ….. podemos ver a dificuldade. Acho que os engenheiros devem ter resolvido o caso…. mas ainda tem a questão de que numa emergência os tripulantes ou passageiros eventuais, em caso de evacuação imediata, teriam que “pular” sobre o conjunto trilho /míssil para se lançar fora. Também lembro que havia outra questão a ser resolvida…que era um desequilíbrio no helicóptero após o lançamento de um dos… Read more »

eduardo.pereira1

Poggio valeu pela informaçao, mas me referia ao V-22 o Seahawk nao tem nem comentários ,mas capacidade de transporte de cargas e pessoal em relaçao ao Osprey o EC725 também tem .

juarezmartinez

Outro problema do EC 725 naval é o vão livre entre o domo do radar e o solo, míseros 15cm, imaginem isto num convoo balançando.

Quanto ao V 22 realmente uma grande máquina, mas COMPRAR NÃO SIGNIFICA OPERAR……….

Grande abraço

marciomacedo

Ótima notícia dada pelo LM: a MB está para adquirir de quatro a seis novos Seahawk. Mas de que plataforma vamos operar esses helicópteros? Não há garantias de que o São Paulo e o Ceará voltem a operar, principalmente desse cortes no orçamento.

Luiz Monteiro

Prezado Marcio, Caso a compra dos novos MH-16 Seahawk se concretize em 2014, as entregas ocorrerão a partir de 2016. Quanto aos meios navais para operarem estas aeronaves, o NAe São Paulo até o primeiro semestre de 2014 fará uma comissão operando apenas aeronaves de asas rotativas. Até o final de 2014 iniciam os testes com os Falcões modernizados e estes devem estar totalmente operacionais no navio em 2016. Com relação aos navios de escolta, o prazo estabelecido pela MB para definição do PROSUPER é o final deste ano, para assinatura do contrato em 2014, início da construção ainda no… Read more »

Luiz Monteiro

Prezado Marcio,

Faltou responder sua pergunta.

Mesmo que não houvesse navios disponíveis para embarcar os MH-16 (NAe São Paulo, NDD Ceará, NDCC Almirante Sabóia, NDCC Mattoso Maia, NDCC Garcia D’Ávila), eles poderiam ser operados de bases em terra, ou mesmo de plataformas marítimas de petróleo em casos extremos.

Não obstante, estes meios aeronavais são utilizados constantemente no adestramento de suas próprias tripulações e em exercícios com a Força de Submarinos.

Mauricio R.

Qualquer carga que o EC-725 possa transportar, desde que a transmissão aguente o tranco, o V-22 “Osprey” transporta mais, mais longe e mais rápido.
E qnto ao custo de manutenção e a capacidade de faze-lo no Brasil, basta um CD igual a aquele que a Sikorsky acaba de inaugurar no RJ, para isto ser mitigado.
Ao passo que o pós-vendas da “dona” da “Apertaparafusobrás”, que não é do tipo russo por pequena diferença, teria que sofrer uma radical transformação p/ poder atingir padrões similares aos dos americanos.

marciomacedo

Obrigado, LM.

Rafael M. F.

Curiosidade: em que tipo de missão a MB usaria o V-22?

Em tempo: adoro essa aeronave, muito por seu “exotismo”.

Rafael M. F.

Alguém sabe informar a que pé está a solução do problema da transmissão do ECA-725? Se é que há alguma…

Fernando "Nunão" De Martini

Rafael,

A resposta ao seu comentário das 17h05 está nesta matéria que publicamos no Poder Aéreo no último dia 21:

http://www.aereo.jor.br/2013/07/21/eurocopter-divulga-videos-com-acoes-preventivas-e-de-precaucao-do-ec225/

Tem vídeos do fabricante (áudio em inglês) e um resumo que fizemos das informações que a Eurocopter disponibilizou agora em julho (e que traduzimos do inglês), com as ações preventivas e de precaução e também a solução definitiva do problema na transmissão dos EC725/EC225, incluindo o prazo para entrega e certificação da nova peça que substituirá a que está dando problemas. Tem também links interessantes, tanto na matéria quanto nos comentários.

Mauricio R.

“Curiosidade: em que tipo de missão a MB usaria o V-22?”

COD; VERTRP e demais missões de transporte aéreo seriam algumas das possibilidades.
Demais capacidades, em especial AAR e AEW teriam que esperar pelo inmteresse da US Navy em faze-lo.

Mauricio R.

Errata!!!

Aonde se lê:

VERTRP; leia-se: VERTREP

E aonde se lê:

inmteresse; leia-se: interesse

Rafael M. F.

Fernando e Maurício,

Grazie a mille!

Rafael M. F.

“Demais capacidades, em especial AAR e AEW teriam que esperar pelo interesse da US Navy em faze-lo.”

Mas a USN já não possui o E-2 Hawkeye e o Viking, além do sistema buddy-buddy? Até cheguei a ler em alguns fóruns que a Boeing irá testar um kit AR no V-22, mas tendo na mira o USMC.

Mas seria interessante novas possibilidades a essa exótica aeronave.

daltonl

Rafael…

os Vikings foram gradualmente retirados a bordo dos NAes durante a década passada e hoje apenas alguns ainda estão ativos utilizados para
testes.

Rafael M. F.

Vero, Dalton. Faglia mia. Grato pela correcção.

giltiger

CONSIDERANDO que a aquisição de 10 aeronaves (segundo informações americanas teria sido esta a consulta da MB a Boeing) V-22 Osprey teriam uma vida operacional de pelo menos 30 anos… Estas aeronaves teriam MUITO o que fazer SE as ESQUADRAS conforme definido no PEAMB forem alcançadas/obtidas. Com 2 PAs, 4 Navios multi-propósitos e 6/8 escoltas de 3.000 ton e etc… Os V-22 Osprey tem tudo a ver com a doutrina de privilegiar-se forças de emprego rápido num país da nossa dimensão continental. Aqui a MB faz aquilo que o TCU definiu que é a sua obrigação TÉCNICA que é solicitar… Read more »

juarezmartinez

Alguma alma vai se salvar no inferno. O Gilberto “partido da verdade absoluta ” Rezende elogiou uma possibilidade de aquisição de equipamento militar “duzamericanu”.
Eu, particularmente, só acredito nisto se vomitarem o EC 725, mas acho brabo, o lobby é graaaaande.

Grande abraço

GUPPY

Este tiltrotor V-22 Osprey se enquadra nas restrições impostas à Marinha de operar apenas aeronaves de asas rotativas ou, se de asas fixas, que operem embarcadas e/ou pousem e decolem do ex-Foch? Porque esse negócio de gases quentes demais a ponto de danificar convoos deixa-os fora de operação no A11, senão vai ser uma comissão seguida de um período no ARMJ para reparos do convoo.

giltiger

Juarez eu não elogiei eu apenas fui PRAGMÁTICO. Sempre desconfiei que a Presidenta Dilma é mais gerente e economista que estadista POLÍTICA. Um estadista político de esquerda como o Luís Inácio JAMAIS daria a vitória ao avião americano Super Hornet pois partia de um pressuposto de desafio a liderança americana e agia visando um futuro onde um Brasil mais rico e mais forte poderia ter uma certa independência dos americanos como a França. Relativa. Se ANTES o pessoal aqui dava como CERTA a virada no governo atual para o lado da BOEING e seu vespão, minha última esperança que o… Read more »

giltiger

Guppy porteira que passa boi passa boiada…

Além deste monstrinho não estar categorizado em qualquer legislação, creio que agora seria muito difícil o Comando da Aeronáutica impedir o Comando da Marinha de operar qualquer aeronave.

Com aviação na MB e no EB, espero que aqueles anacronismos da FAB do passado não mais ocorram no século 21…

GUPPY

Tomara, Giltiger, tomara. Se bem que, devido as restrições financeiras das Forças Armadas brasileiras, acho mais racional a Marinha deixar a defesa aérea com a FAB mesmo e se preocupar apenas com caças para defesa de frota numa quantidade apenas o suficiente para operar no A11 ou o seu substituto, ou seja apenas caças navais. Se bem que o Super Hornet opera embarcado também né? Mas hoje eu começo a concordar com aquele a quem você chama de Cabeça de Pinico Preto (sou fã dele, viu?) de que seria melhor financeiramente o Brasil imitar a Austrália e abdicar de operar… Read more »

juarezmartinez

De uma vez por todas, a asa fixa já foi ofertada a MB, inclusive a operação dos P 3 antes de sua chegada, porém o almirantado que ao contrário de seu comandante lunático, declinou, e sabem porque?

Porque estão aprendendo de forma “dolorosa” quanto custa MANTER E OPERAR asa fixa de alta performance.

Grande abraço

Vader

Amigos, como um caco de vidro com manteiga se a Marinha comprar esses Osprey.

Guppy, você se referiu duas vezes ao A11, acho que vc quis dizer A12 né?

GUPPY

Sim, Vader. Eu quiz dizer A12 e não A11.

Abs

erabreu

Guppy,
A Marinha do Brasil vai terminar tendo que fazer como a Austrália ( só que não – como diz meu filho).
O objetivo de longo prazo do governo socialista do Brasil é transformar a MB numa guarda costeira, embarcada em botinhos infláveis,
Não espere Ospreys, 2a frota, sub nuc. Deixaram tudo correr para a obsolência.
Salvo se conseguirem bolivarianizar as FFAA. Aí provavelmente comprarão um monte de equipamento russo e xing ling, mais para exibir, do que pra ser realmente operacional.

erabreu

Desculpem: eu queria dizer – DEIXARÃO tudo correr para…

GUPPY

Prezado erabreu,

Resta uma esperança, as eleições do próximo ano. Sei que aqui não é o espaço adequado para se tratar de política mas somente para responder ao seu comentário, é possível que nenhum dos potenciais candidatos já anunciados tenham boa performance nas eleições para presidente e, quem sabe, com sorte, sejamos surpreendidos por algum candidato mais nacionalista, equilibrado, pés no chão, e inicie uma verdadeira recuperação do país fazendo as reformas mais urgentes e investindo onde realmente tem que investir, As manifestações de rua pediram mudanças não foi?

Abraços