Monitor ‘Parnaíba’ realiza exercício de tiro com canhão de 76mm

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monitor Parnaíba em navegação no rio Paraguai - foto A Galante - Forças de Defesa

No dia 26 de fevereiro, o Monitor Parnaíba (U17) realizou um exercício de tiro real, na raia de tiro do Morro da Marinha, nas proximidades de Forte Coimbra (MS).

Além da preparação interna, houve a necessidade de retirar a vegetação que estava sobre o alvo, tarefa que contou com o apoio da guarnição da 3ª Companhia de Fronteira do Exército Brasileiro, sediada em Forte Coimbra (MS).

Durante o exercício, o navio atirou de diferentes distâncias, abarrancado ou navegando, sempre de forma segura e planejada, confirmando a possibilidade de utilização do canhão para a tarefa de Apoio de Fogo Naval com tiro indireto.

Veja no vídeo abaixo o canhão de 76mm do Monitor Parnaíba (U17) em ação!

FONTE: MB

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Alfredo Araujo

Só poderiam “arrumar” uma proteção para a guarnição do canhão… Estão totalmente expostos a fogo de qualquer tipo…

aldoghisolfi

Que nem o lançamento do auriverde Exocet, que ninguém ficou sabendo se atingiu o alvo ou não.

João Filho

Maravilha!!! Chegamos a 1939!!! Agora ninguem nos segura!!! rsrsrs.

klesson

Incrível nossa tecnologia em pleno século 21.
Rapidez, cadência, uma coreografia perfeita.
Seis homens de extrema coragem totalmente expostos para a morte certa.
Não se precisa chegar ao extremo da necessidade, que este procedimento está errado e inadequado nos dias atuais.
Em caso real, a bala zunindo, todos eles poderão ser abatidos por uma arma menor sem problemas.
Um verdadeiro contraste ao sonho do tópico anterior, em que vemos uma .50 integrada a um equipamento com operação remota e visão de longa distância.
Estes navio parecem vapores da guerra civil americana.
Minha nossa…..

juarezmartinez

Olha gente, eu gosto muito do monitor Parnaiba, agora esse canhão do tempo Ari Pistola, vamos combinar, não deviam nem mostrar, é fim da picada.
Daltonl, o que poderíamos colocar no lugar daquilo???

Grande abraço

Mayuan

Alfredo,

A MB, nos seus delírios característicos acha que a guarnição JÁ está protegida com seus todos poderosos coletes de kevlar vencidos.

Juarez

Uma âncora, e daquelas bem pesadas que é pra ver
se essa chalana armada afunda de uma vez.

Antonio M

Qualquer melhoria, evolução só é adquirida, justificada, pensada baseado em “amazônia azul/pré-sal” e já encheu essa conversa, as melhorias devem contemplar toda a Força em todo o país Quanto ao atual canhão do U17, a revista Forças de Defesa n.8 traz uma reportagem sobre o Jaú do Pantanal entrevistando seu comandante, no final de 2012, Cpt Marcelo N. Ribeiro da Silva onde afirma que apesar de antigo (acho que é de 1959) é muito preciso e que a instalação de sensores térmico/visão noturna não deve ser algo difícil. E ainda que o U17 não tem planos de substituição e poderia… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Em caso real, a bala zunindo, todos eles poderão ser abatidos por uma arma menor sem problemas.” Senhores, A crítica à falta de proteção da guarnição do canhão é válida. Porém, faltou levar algumas coisas em consideração: Qual o alcance da arma? O disparo desse canhão de 76mm (3″), numa missão de apoio de fogo a um desembarque de fuzileiros (dando o exemplo do emprego mais comum), não vai se dar preferencialmente a uma distância do objetivo que colocaria a guarnição relativamente fora do alcance de armas leves? Não serviria justamente para colocar a eventual ameaça ao desembarque sob fogo… Read more »

daltonl

Caro Juarez… voce perguntou-me acima sobre o canhão de 76 mm e aparentemente a Marinha quis dar ao menos a um de seus navios fluviais uma peça de tamanho maior que os tradicionais 40 mm que são a arma principal nos demais e não acho que valha a pena investir em outra coisa a não ser que o Parnaiba fosse mais novo, o atual canhão estivesse em mau estado e houvesse dinheiro sobrando. Quanto a exposição da guarnição do canhão, o Nunão escreveu algo parecido ao que iria escrever, só que com maior riqueza de detalhes…em suma, quando e se… Read more »

joseboscojr

Nunão, Mas esse canhão deve ser mais usado para bater alvos de ponto mais próximos usando tiro direto e não deve ser usado para apoio de fogo com tiro indireto. Se for assim ele teria que se aproximar mais e poderia colocar a tripulação em risco. Claro, tem a contrapartida que você falou sobre os armamentos de 40 e 20 mm. Mudando de assunto e falando da mesma coisa, gostei da ideia da torre do Cascavel. Uma outra possibilidade que pode ser usada é a adoção de um morteiro de retrocarga de 120 mm, montado em uma torreta estabilizada, capaz… Read more »

joseboscojr

Ops!
Correção:
Mas esse canhão deve ser mais usado para bater alvos de ponto mais próximos usando tiro direto E COM MENOS FREQUÊNCIA ser usado para apoio de fogo com tiro indireto.

Fernando "Nunão" De Martini

“Uma torreta para o canhão poderia significar um aumento no peso já que o Parnaíba passou por outras modificações também e possa estar no limite de peso” Isso de fato é um ponto importante a considerar. O deslocamento carregado do Parnaíba na época da incorporação (1937) era de cerca de 600 toneladas e hoje, pós-modernização, é de pouco mais de 700 toneladas. Muito foi alterado nessas quase oito décadas, diminuindo peso em algumas áreas mas aumentando em outras. O conjunto original de caldeiras e motores de tripla expansão pesava bastante, mas os motores diesel também não ficam atrás, sendo que… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco,

Uma imagem de torreta similar à do Cascavel vista como um conjunto completo, para ajudar:

https://www.armyrecognition.com/images/stories/europe/belgium/weapons/cmi_defence_turret_CSE90_90_mm/cse90_weapon_system_armoured_vehicle_turret_90_mm_gun_cmi_Defence_cockerill_Belgium_Belgian_page_product_001.jpg

Daria uma trabalheira a instalação e desconfio de sua viabilidade, mas que seria algo interessante, seria!

aldoghisolfi

Acho o monitor uma peça heróica que merece todo o nosso respeito; inclusive, ele é bonito!

Mas um canhão destes? Será que ainda é dos Krupp?

Pergunto se não seria melhor mais armas de menor calibre e maior quantidade de fogo? Mantendo ainda assim o navio longe das margens?

O canhão está sendo usado como obuseiro?

Fernando "Nunão" De Martini

“Mas um canhão destes? Será que ainda é dos Krupp?” Aldo, Não, é um canhão americano da época da Segunda Guerra Mundial (tudo indica que foi fabricado em 1942). A MB usou dezenas desses canhões, que vieram com os oito caça-submarinos classe “G” e os oito contratorpedeiros de escolta classe “B” recebidos durante a guerra, reequipando também outros navios que usávamos nas escoltas de comboio com armas desse tipo, fornecidas pelos EUA (por exemplo, os navios mineiros / corvetas classe “C” construídos aqui no final dos anos 30 e que originariamente receberam velhos canhões de 102mm reaproveitados dos contratorpedeiros de… Read more »

aldoghisolfi

Gracias Nunão!

É… apreciar o monitor é rever um pedaço da história navegando nos nossos rios…