Sea Gripen: Marinha deverá participar da próxima reunião entre FAB e SAAB

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Sea Gripen em maquete do NAe São Paulo na LAAD 2013 - foto 3 Forças de Defesa

Segundo nosso leitor Luiz Monteiro, que frequentemente colabora trazendo novidades de dentro da Marinha do Brasil, representantes da MB deverão participar da próxima reunião entre a Força Aérea Brasileira e a SAAB, fabricante do caça Gripen.

A participação da Marinha ficará restrita à viabilidade, custos e os prazos para desenvolvimento de uma versão naval do Gripen NG, para emprego em navios-aeródromo dotados de cabos de parada e catapultas.

Sea Gripen em maquete do NAe São Paulo na LAAD 2013 - foto Forças de Defesa

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eduardo.pereira1

As coisas estam caminhando hein.

Sds.

eduardo.pereira1

Nunao/Poggio, vocês poderiam fazer um post sobre as futuras corvetas com base nas informaçoes do Luiz Monteiro e de quebra no mesmo se possivel adicionar um desenho grafico das possiveis versoes ja com o armamento que poderá ser utilizado , o qual está descrito no comentário em questao, ficaria legal e creio que daria uma boa discussao .

Sds.

Edgar

Restará à SAAB conseguir mais clientes para o Sea Gripen. Não vejo uma relação muito grande de possíveis clientes. Meu medo é que se torne um novo Rafale M, com um preço unitário quase € 10 milhões superior à versão padrão, com poucas dezenas produzidas e completamente sem perspectivas externas. O que poderia viabilizar o futuro Sea Gripen seria uma maior similaridade de componentes com o E/F, uma vez que o motor, por exemplo, já é naval. Aí vai uma pergunta aos mais entendidos: seria mais viável produzir componentes como o trem de pouso e gancho de parada específicos para… Read more »

Luiz Monteiro

Pelo planejamento atual, a MB pretende que o futuro NAe substitua o NAe São Paulo em 2028.

Os Falcões modernizados têm sua baixa programada para o mesmo ano.

Dessa forma, a futura aeronave deverá estar 100% operacional em 2028.

Luiz Monteiro

Vale lembrar que, representantes da SAAB, em conversas informais, disseram que o Sea Gripen operaria sem restrições no NAe São Paulo

justin.case

Amigos,

Boa decisão. Colocar seus requisitos ainda na concepção do projeto pode economizar tempo e recursos.
Abraços,

Justin

Baschera

Luiz Monteiro
25 de abril de 2014 at 18:25 #

Os Falcões modernizados têm sua baixa programada para o mesmo ano. “2028”

Levando-se em conta que os A-4KU da MB foram fabricados entre 1976 e 1977… estão, na data citada, com mais de 50 anos…

Sds.

Baschera

Errata: Onde se lê “estão” , leia-se “estarão”…

Sds.

juarezmartinez

Sim, claro junto virão o Papai Noel, o trenó e doze renas, tchê, eu tenho o maior respeito pelo comandante LM, agora o resto dos caras da marinha andam _______________, pois mal conseguem manter três A 4 voando e qurem um PA de 50.000 tons e 24 Sea Dreamns Gripen.
Ói aqui oh, vão rachar uma lenha, vão carpi uma roça, vão lavar uma loçã, vão ver se eu tô na esquina, vão parar de viajar na maionese e por os pés no chão estes ______________.
Grande abraço

COMENTÁRIO EDITADO

Luiz Monteiro

Prezado Juarez, Obrigado. O respeito e a admiração são recíprocas. Não sei se no futuro a MB terá mesmo condições de adquirir, operar e manutenir um NAe cujo deslocamento planejado estaria entre 50.000 e 60.000 ton. supondo que os sucessivos governos que virão entendam que sim e disponibilizem os recursos necessários, este NAe seria capaz de operar até 40 aeronaves do tipo Sea Gripen. Entretanto, o componente aéreo padrão deverá ser formado por 36 Sea Gripen, 3 aeronaves AEW&C, 2 aeronaves COD/Revo, 4 SeaHawk, 2 Super Cougar e 1 helicóptero leve para ligação. no meu ponto de vista, por mais… Read more »

Alexandre Galante

Prezado LM, parece que os italianos também estão pensando em dividir seus F-35B entre a Marinha e a Força Aérea para operação conjunta.

rommelqe

Olhando apenas pelo prisma operacional, a questão não é possuir aeronaves adequadas. Este não é o ponto, uma vez que um porta aviões tem que operar…aviões. De preferencia excelentes aviões !!! Não se deve possuir alvos, mas sim equipamento da melhor qualidade. Assim me parece que vem a tona a questão tantas vezes aqui abordada: será que PAs são uma solução adequada para o Brasil? Aí eu penso: não tem que ficar só à tona, pois submarinos também tem que submergir e emergir… De um ponto de vista aéreo, para defender as costas brasileiras de ameaças que exijam uma pronta… Read more »

Corsario137

Pra mim isso é conversa sobre o sexo dos anjos.

aldoghisolfi

Corsario 137, bom dia.

Quase sempre me apresento com o pensamento negativo, pois não suporto mais as bobageiras das ‘autoridades’.

CONCORDO contigo, principalmente neste ano de eleições.

Control

Srs A necessidade ou não de NAes depende da função da MB. Se o entendimento do país é que não há nenhuma possibilidade de guerras para os próximos 30 anos em que o Brasil possa ser envolvido, a MB pode ser reduzida a uma simples guarda costeira. Por outro lado, se as avaliações indicarem riscos de guerra, cabe a questão: Qual o tipo de inimigo é o mais provável? Se o provável adversário possuir uma força naval capaz de ameaçar a nossa costa, cabe a MB em conjunto com a FAB, buscar soluções que dêem ao país capacidade de se… Read more »

Luiz Monteiro

Bem lembrado, Galante.

Abraços

daltonl

“(vide a retirada do Oriente Médio e os eventos na Ucrânia)”. Control… os EUA não estão retirando-se do Oriente Médio, ao contrário estão investindo centenas de milhões de dólares na Base lá no Bahrain e quanto à Ucrania, eles não tem obrigação de “defende-la”, ela não faz parte da OTAN, nem de outras alianças como as firmadas com o Japão por exemplo. A prioridade é o Pacifico, mas não significa que os EUA abandonarão o Oriente Médio, não confunda com a retirada do Afeganistão. No mais o Brasil é uma potencia regional indiscutivel e mesmo militarmente estamos apenas atrás dos… Read more »

daltonl

“…o componente aéreo padrão deverá ser formado por 36 Sea Gripen, 3 aeronaves AEW&C, 2 aeronaves COD/Revo, 4 SeaHawk, 2 Super Cougar e 1 helicóptero leve para ligação.” LM…contei 48 aeronaves…talvez em caso de emergencia tantas possam ser transportadas, mas, acho que normalmente o número seria por volta de 30. O CDG por exemplo normalmente embarca pouco mais de 30 aeronaves, compensando seu tamanho “menor” com o fato de ser nuclear e assim dispor de mais “espaço” para combustivel armas e peças para aeronaves. Verdade que o hipotetico Sea Gripen é menor e mais leve que o Rafale M, mas,… Read more »

Jean-Marc Jardino

O problema dos brasileiros sempre foi querer dar um passo maior que as pernas, vamos aguardar as eleiçoes, pois e a Sra. Dilma nao ganhar as eleiçoes, o contrato com a SAAB nao saira esse ano, e sim apos o novo governo tomar posse e com certeza tudo sera revisto, pois 2015 no Brasil sera um ano de pagar as contas da Copa do Mundo que nao sera barato. Entao amigos aguardemos, pq até agora nao temos aviao, nao temos contrato assinado, nao temos nada.

Luiz Monteiro

A Estratégia Nacional de Defesa prevê a participação de tropas brasileiras em território estrangeiro como parte de um contingente da ONU.

As forças brasileiras nunca enfrentaram resistência pesada de rebeldes ou de tropas regulares. Entretanto, a FAB identificou hipóteses onde o contingente brasileiro precisaria de apoio aéreo.

Outrossim, o Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico, cujas dimensões gigantescas. Nessa situação, a aviação baseada em terra SE MOSTROU ineficaz na proteção de FT da MB em diversos exercícios os quais tive a oportunidade de participar.

Quando operavamos sob o guarda chuva da aviação embarcada

Luiz Monteiro

Desculpem, cortou.

Continuando. ..

Quando operavamos sob o guarda chuva da aviação embarcada, obetivemos exito na missão.

Por estas razões, FAB e MB entendem ser necessário operar aeronaves fora do território brasileiro, em determinadas situações.

O ideal então, seria conjugar esforços.

Luiz Monteiro

Prezado Dalton,

Coloquei o componente aéreo para situações de combate.

Sim, o número de 48 Sea Gripen está correto. Sobrariam 6 unidades em cada Força para reserva técnica e treinamento.

Luiz Monteiro

Prezados,

concordo com todos os que dizem que não temos orçamento para tais meios. Não temos mesmo.

Todavia isso não nos impede de discutir aqui neste Fórum a hipótese, mesmo que remota, de um dia possuirmos.

É salutar debater hipóteses.

Quem definirá os orçamentos futuros de nossas Forças Armadas não serão os próximos governos e sim as necessidades que surgirão de defendermos nossos interesses e soberania.

Control

Srs Prezado Almirante Para que a Ucrânia abrisse mão de seu armamento nuclear foi assinado um tratado em que EUA, GB e Rússia se comprometeram com a defesa da integridade da Ucrânia. Porém, hoje, a Rússia já tomou a Criméia (parte oficial da Ucrânia) e sinaliza que vai avançar sobre a região leste do que restou. Tanto a GB quanto os EUA pouco fizeram para honrar o compromisso que assumiram, além de algumas sanções contra alguns amigos do Putin. A falta de compromisso dos EUA com um acordo assumido ficou tão clara que o Obama, hoje, está fazendo um giro… Read more »

Corsario137

Prezado LM, “A Estratégia Nacional de Defesa prevê a participação de tropas brasileiras em território estrangeiro como parte de um contingente da ONU.” “Outrossim, o Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico, cujas dimensões gigantescas. Nessa situação, a aviação baseada em terra SE MOSTROU ineficaz na proteção de FT da MB em diversos exercícios os quais tive a oportunidade de participar.” Você colocou acima dois pontos principais e muito importantes, mas que nao entanto não servem necessariamente de argumento para justificar a aquisição de um Nae. Penso também que não há ninguém aqui que não seja a favor do melhor aparelhamento… Read more »

juarezmartinez

O problema não é construir ou comprar o navio e as aeronaves, o problema será o de sempre:
Manter, operar, e modenrnizar, sem chance, aproveitem peguem um Mistal e dêem o SP como parte de pagamento, ele servirá ancorado na baía de Biscaia como treinador de toque e arremetida para os pilotos navais Franceses.

Grande abraço

daltonl

Control…apenas o meu ponto de vista: A Ucrania não é a Polonia de 1939…não há nada no tal “Memorando” que cite que EUA e Reino Unido deveriam pegar em armas contra a Russia para defender a Ucrania, é um documento sem a força de um Tratado como seria caso a Ucrania fosse membro da OTAN por exemplo. Quanto ao “giro” do Obama pelo Pacifico, a situação é bem diferente, pois os EUA não estão apenas usando de palavras e memorandos, eles continuam deslocando para o Pacifico o que eles tem de melhor e falta pouco para atingir a meta de… Read more »

Edcarlos Prudente

Algo como o Mistal seria melhor aproveitado, três unidades seriam um bom número. Capaz de operar com uma quantidade pequena de F-35B e helicópteros. Um conjunto de belonaves dessas, acompanhadas por escoltas modernas, seriam capazes de desempenhar missões diversas com muito mais flexibilidade e economia comparado a um único PA.

Control

Srs Jovem Almirante Compromissos assumidos, sejam tratados ou simples declarações, precisam ser honrados, particularmente entre nações, sob pena de se perder a credibilidade. O que acontece, hoje, é que países como o Japão (não importa quantos navios o Tio Sam coloque nas imediações), entendem que ele não honrará compromissos quando estes se chocarem com seus interesses ou conveniências, como é o caso da Ucrânia. O que está em gestação, em conseqüência disto, é um rearmamento mais acelerado do Japão, inclusive com a construção de bombas atômicas; bem como, em conseqüência, da Coréia do Sul. Quanto a retirada atabalhoada, basta ver… Read more »

daltonl

Control… não há uma solução fácil, como voce bem sabe a Ucrania tinha um presidente eleito que era pró-russo e ao escolher estreitar os laços com Moscou desagradou grande parte da população e ele foi obrigado a fugir para a Russia, ao mesmo tempo, grande parte da população, praticamente toda a Criméia é pró-russa. A situação pede cautela pois uma guerra civil não está descartada, mas insisto que a Ucrania não pertence a OTAN…se pertencesse e os EUA não fizessem nada aí sim caracterizaria em definitivo o descumprimento das clausulas de proteção de países-membros. Quanto ao Japão, não trata-se de… Read more »

daltonl

Edcarlos…

o Mistral é um excelente navio anfibio, mas ainda não encontrei nada que diga que é compativel com o F-35B.

O espanhol Juan Carlos I é maior e tem rampa então é
bem possível que os espanhois venham a operar o F-35B a partir dele na próxima década…se de fato o comprarem.

Mas os espanhois não tem mais um navio dedicado a operações aereas desde que o Principe de Asturias foi descomissionado enquanto os franceses tem um NAe de
fato, o Charles de Gaulle.

abs

Control

Srs Jovem Almirante Quanto a Ucrânia: Não tem nada a ver com a OTAN. Rússia, Estados Unidos e Grã-Bretanha assinaram em 5 de dezembro de 1994 com a Ucrânia um acordo segundo o qual os três países garantiriam a unidade territorial desta ex-república soviética, em troca de que a mesma renunciasse às armas nucleares. Há de convir que os ucranianos foram enrolados e qualquer dirigente de um país não vai por muita fé em acordos com qualquer um destes três países. Quanto ao Vietnã: Também não se trata do EUA ser uma democracia ou não. O fato é que o… Read more »

mdanton

Gostaria de saber sobre…
Qual opção seria melhor, já que o Brasil e América do Sul precisam manter influência no Atlântico Sul, porta natural para a África:
O Brasil ter um Porta Aviões NOVO;
base escola-conjunta (aero-naval) ou outra definição semântica para não parecer imperialismo brasileiro, num país africano de lingua portuguesa e confiável.

Ao meu ver a base seria operacionalmente e estratégicamente mais eficaz. O grippen tem condições de combate 2000-3000 Km?
Qual distância seria plenamente operacional entre Brasil e África em toda extensão da costa.

cristiano.gr

O valor a ser gasto para pesquisa, desenvolvimento, gestão e manutenção de um NAe novo é muito alto e com esse dinheiro todo seria muito mais benefício para a Marinha e o país possuír modernos navios de superfície e submarinos lançadores de mísseis de cruzeiro e ter a capacidade de produção e melhoramento desses mísseis. Ter os radares mais top nesses veículos também é essencial. O NAe é um meio que necessita de todo um esquema de proteção que envolve muitos outros meios e tempo, sendo que concentra boa parte da esquadra em apenas uma região, já os subs bem… Read more »

daltonl

Control… Esta semana EUA e Filipinas assinaram um acordo que permitirá o uso de solo filipino para mais uma vez abrigar forças militares dos EUA; A Base em Guam está sendo ampliada e já a partir do ano que vem um quarto submarino será enviado para lá, Foi anunciado que 2 Destroyers com a última tecnologia antibalistica irão juntar-se permenentemente às forças estacionadas no Japão; A Base no Bahrain está sendo ampliada para entre outras coisas receber 8 LCSs dentro de poucos anos e está garantida a presença 365 dias por ano de um Navio Aerodromo e um Grupo Anfibio.… Read more »

Luiz Monteiro

Prezados,

A Jane’s colocou em seu site que os 60 Gripen E, para a Suécia, seriam unidades do Gripen C reconstruídas. E que estas, por sua vez, seriam Gripen A modernizadas. Isso procede?

Segue o link:

http://www.janes.com/article/38039/ila2014-czechs-showcase-gripen-c-at-berlin-as-saab-promises-future-upgrades

Luiz Monteiro

Prezado Nunão, Obrigado pelos esclarecimentos. Não costumo acompanhar outros sites e também não tenho hábito de ler o Poder Aéreo. É um ato falho meu que corrigirei a partir de hoje (Ler o Poder Aéreo). Hoje, aqui, alguém chegou com essa notícia e fomos ler o site da Jane’s. Achei estranho, pois a informação que temos tanto da SAAB quanto da FAB é de que todas as células do Gripen E (NG) serão novas, aumentando, assim, a escala de produção. Como já averiguamos alguns equívocos da Jane´s em relação à MB, como divulgar que os Sea Hawk adquiridos pela MB… Read more »

Luiz Monteiro

Nunão,

Obrigado.

Essa reunião acontece agora em junho.

Abraços