Taiwan inicia provas de mar do seu novo navio de apoio logístico

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AOE532_Panshi_01

A Marinha da República da China (Taiwan), ROC Navy, iniciou os testes de mar do navio de apoio logístico de combate rápido Panshi AOE 532 (batizado em homenagem a uma montanha no leste de Taiwan, na esperança de que ele vai ser tão forte como uma rocha). O navio, totalmente concebido em Taiwan, começou a ser construído na National Taiwan Shipbuilding Corporation (CSBC) em Kaohsiung em dezembro de 2012, lançado em novembro de 2013 e será comissionado pela ROC Navy em 2015, depois dos ensaios no mar.

O navio é projetado como um AOE, de acordo com o sistema de classificação de casco da Marinha dos EUA, o que significa que é um navio de logística que irá fornecer óleo, munições e suprimentos para outros navios em um grupo de batalha.

O “Panshi” tem 196 metros de comprimento, com uma boca de 25,2 metros e um calado de 8,6 metros. Ele tem um deslocamento total de 20.859 toneladas e deslocamento leve de 10.371 toneladas. Tem um alcance de 8.000 milhas náuticas, a velocidade máxima de 22 nós e capacidade para transportar uma tripulação de 165 pessoas.

O novo navio vai ajudar a aumentar a capacidade de combate de Taiwan, de acordo com o Chefe de Estado-Maior General Kao Kuang-chi. O grande hangar de helicópteros fornece base permanente para até três helicópteros médios. O navio foi projeto para ser capaz de reabastecer simultaneamente dois navios.

De acordo com os modelos originais, a classe está configurada para receber um sistema de armas pesado bastante incomum para este tipo de navio:

  • 1 x 76 milímetros OTO Melara compact, como arma principal
  • 2 x 20 milímetros Phalanx CIWS
  • 2 x 35 milímetros Rheinmetall Millenium
  • 2 x torres 30mm
  • e várias metralhadoras .50 cal

FONTE: www.navyrecognition.com

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joseboscojr

Que configuração de armas mais sem sentido. Parece o “Samba do Chinês Doido”.
Pelo jeito o ópio voltou com força naquela região.

rafael oliveira

Acho que a ideia é ter bastante proteção contra ameaças aéreas e assimétricas, como lanchas rápidas e barcos de piratas. E tudo de tubo, para economizar um pouco. Creio que a ideia seja dispensar a necessidade de escoltas em boa parte das missões ou dar alguma capacidade para ele se defender, caso as escoltas tenham problemas ou não deem conta do recado. O que eu simpatizei nele foi a capacidade de transportar três helicópteros médios. Para marinhas que tem pouco dinheiro disponível, ter um navio AOE com esse “plus” é bastante interessante, principalmente para missões que não sejam anfíbias. Na… Read more »

Alfredo Araujo

Interessante o uso de armamentos de cano e nenhum míssil.
Será q os EUA recusaram a venda de lançadores RAM para Taiwan ?

joseboscojr

Quem tem o Millennium não precisa do Phalanx. Já quem tem o Phalanx pode precisar do Millennium. O que não bate aí é o Phalanx. Nada contra um 76 mm, mais dois Milleniums e dois canhões de 30 mm (para ameaças assimétricas), mas os Phalanx estão sobrando. Se fosse o canhão de 76 mm, mais dois Phalanx e mais dois canhões de 30 mm, pode-se alegar que o navio ficaria vulnerável a mísseis supersônicos (que os chineses têm) já que o Phalanx não é a melhor opção quando se espera ter que se defender de mísseis supersônicos e só um… Read more »

joseboscojr

Mais aí tem a perguntinha: por que então não terem quatro Millenniums? A resposta que eu imagino que eles imaginaram rsrss, é que mesmo o Millennium sendo eficaz tanto de longo distância ( + de 4 km) quanto de curta (- de 1 km) ele talvez não tenha capacidade de fazer o míssil explodir. Ou seja, se um míssil antinavio adentrar a camada interna, coberta pelo Phalanx, o Millennium passaria a ser menos efetivo já que os fragmentos de seu projétil podem não fazer o míssil colapsar e não têm capacidade de penetrar a ogiva do míssil e fazê-lo explodir,… Read more »

joseboscojr

Em geral se opta por uma defesa “hard kill” baseada em camadas, sendo uma mais externa, coberta por mísseis ou/e canhões de médio calibre (57 ou 76 mm) com capacidade “control kill”, e uma mais interna, baseada em um CIWS, que pode ser ou do tipo “controll kill” (faz o míssil perder o controle a uma distância maior, usando projéteis de alta fragmentação de 35 e 40 mm) ou do tipo “hit to kill” (faz o míssil explodir a curta distância, usando projéteis de impacto, de 20, 25 e 30 mm, e alta cadência). A adoção de uma combinação de… Read more »

Mauricio R.

Sinceramente já está mais do que na hora de a MB fazer um pivô em direção a Ásia, para se reequipar.

daltonl

A mídia em Taiwan chamou as novas corvetas que estão em construção de “Carrier Killers” sabe-se lá o que podem estar pensando sobre esse “auxiliar” 🙂

É de fato incomum tal armamento para um “navio auxiliar”
mas, se eles tem dinheiro para manter tudo isso a bordo, encarecendo a operação do navio, vai contra o bom senso,
me parece.

Ivan

Com a quantidade de aviões e mísseis do PLA na vizinhança é melhor dispor de várias bocas de fogo antiaérea…

Mauricio R.

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

Os 6º e 7º AOR classe 903A da “China Navy”:

(http://china-defense.blogspot.com.br/2014/11/photo-of-day-seventh-903a-replenishment.html)

Baschera

Navio imponente !!

Na MB é um assim que faz falta…. os nossos estão caindo aos pedaços.

Mas vão gastar todas as pitangas naquela joça do A-12… enquanto resto de desmonta.

Vcs sabem quantos submarinos da classe IKL estão projetando usar além de 2018/2020 ??

Só um…..

Sds.

daltonl

“Só um….” E o mesmo ocorre no Canadá e Austrália por exemplo que possuem um força de submarinos de tamanho semelhante à nossa, 4 e 6 respectivamente. Com um submarino “sempre” em PMG, o Tikuna irá passar pelo primeiro e os demais pelo segundo, significa que 1 ou 2 estarão sempre disponíveis enquanto os 2 restantes em manutenção de menor monta. Dois ou três submarinos é o que se pode ter quando se tem apenas 5 daí a necessidade de aumentar o número de 5 para 8 ao menos inicialmente e se possível um dia quem sabe ultrapassar a barreira… Read more »

Sandro

Navio de apoio logistico armado ao nivel de uma fragata! Que inveja!