Royal Navy reduz compra de fragatas Type 26 e solicita projeto de navio mais leve

27

Type 26 - imagem BAE Systems

Segundo o site Defensenews, a Marinha Real Britânica deve reduzir a compra de fragatas Type 26 de 13 para 8 unidades e adquirir mais navios de uma nova classe de menor deslocamento ainda a ser projetada.

A mudança foi anunciada na apresentação do planejamento de 5 anos da Revisão Estratégica de Defesa e Segurança (SDSR – Strategic Defense and Security Review) nesta segunda-feira.

Destaques da SDSR 2015 incluem o aumento dos gastos em £12 bilhões, atingindo um total de £178 bilhões ($270,3 bilhões), a compra de nove aviões de patrulha marítima Boeing P-8 e criação de duas novas brigadas de assalto para o Exército para desdobramentos rápidos até 2015.

IMAGE 3: Type 26 Global Combat Ship exterior

As 13 fragatas planejadas Type 26 de 7.000 toneladas teriam um custo total de cerca de £12 bilhões, mas agora o governo quer o desenho de uma nova classe mais leve e mais barata que tenha maior possibilidade de exportação. Outra preocupação é manter os estaleiros britânicos ocupados.

Os planos atuais mantém a Royal Navy com uma frota de 6 destróieres Type 45 de defesa aérea, 8 fragatas Type 26 e mais 5 fragatas leves de emprego geral, juntamente com uma frota de OPVs.

A SDSR também diz que o MoD vai comprar 3 navios de apoio logístico além dos 4 navios-tanque atualmente sendo construídos na Coreia do Sul usando o projeto da empresa britânica BMT Defence Services.

Um dos novos navios-aeródromo em construção será preparado para apoiar a Royal Marines 3 Commando Brigade em operações anfíbias.

COLABOROU: Juarez Martinez

Subscribe
Notify of
guest

27 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Iväny Junior

A BAe não perdeu a mão em navios, visto o Destroyer Type 45 e esta classe de fragatas. Mas não existe almoço grátis, pra ter patrulheiro (que é essencial pra uma ilha que tem territórios avançados) e pra acelerar a orquinha precisa cortar em algum lugar. Pena que sobrou pras Type 26. Tinha uma certa esperança que estas rendendo as Type 23, e, estando as últimas em bom estado, poderiam descer o atlantico para a combalida marinha ter alguma força de escolta operacional.

Felipe

OFF: O crusador Moskva da classe Slava, que possui misseis S-300, está se dirigindo para a base naval Russa em Latakia. Ele teria alcance para abater aeronaves em toda região sul da Turquia, desta posição.
https://www.rt.com/news/323385-russia-missile-cruiser-latakia/

Mauricio R.

“…e adquirir mais navios de uma nova classe de menor deslocamento ainda a ser projetada.”

Dica p/ a RN:

Chamem a Lara Croft e peçam-lhe p/ resgatar as plantas da Type 12M, aka HMS “Leander”, de aonde quer que vcs as tenham-nas escondido e bom proveito.
Ou simplesmente comprem alguns cascos SIGMA, dos holandeses.

robertobozzo

Sempre achei que esta deveria ser a proposta pra MB, 6 unidades de 6 mil toneladas para aaw e uma classe mais leve para emprego geral. Estas duas classes compartilhariam o maior número possível de componentes ( propulsão, missilistica, eletrônica, etc) gerando escala.

Uma dúvida, parece que tiraram os lançadores verticais a meia nau, diminuindo a quantidade para 64 vls, alguém confirma ?

Agora estas tipo 26 são lindas…..

Rafael Oliveira

Lembro que a BAe ficou praticamente sem chances no PROSUPER em razão do projeto Type 26 demorar para sair do papel, dado que a MB tinha pressa e queria um navio já operacional em alguma marinha.

Passados alguns anos, não duvido que o primeiro navio da classe navegue antes do Brasil comprar um fragata nova.

E dos navios novos do mesmo porte, para mim esse é o mais belo.

Iväny Junior

Caros

A possibilidade do brasil seria pegar as Type 23 usadas. As type 26 são absurdamente caras (não tem escala), e, até onde eu sei, tem alguns sistemas e materiais classificados que impedem sua exportação atualmente (mesmo caso do Type 45). Se o brasil quiser comprar fragata nova, deveria olhar com muita esperança para a classe sul-coreana Incheon de fragatas leves com pouco mais de 3000t. E é só. Não existe dinheiro disponível pra mais nada novo.

Aqui elas estão em contraponto ao monstro MKS 180
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/12/as-4-novas-super-fragatas-mks-180-alemas-custarao-o-mesmo-que-14-fragatas-leves-coreanas/

Saudações.

Oganza

Lascou-se… … e eu era um dos que achava que não podia ficar pior na RN… Mas ficou. 8 Fragatas T26 + 6 Destroyers T45 = 14 vasos que possibilitará, quem sabe, ter uns 5 em comissões. Só imaginando uma comissão da frota: SE um dos QE estiver no mar, 2 desses 5 vasos estarão escoltando-o. Mas se tiver que levar os Royal Marines como parte de uma força de Resposta/Intervenção, lá se vão os outros 3 vasos para escoltar navios de desembarque, petroleiros, logísticos etc… etc. O que sobrou pra RN foi ter uma Frota de Resposta Rápida de… Read more »

Marcelo

Seguiram o mesmo caminho da Marine Nationale, que já iniciou os estudos das FTI.

Bardini

Iväny Junior, Nada contra a classe Incheon, mas não deve haver muita lógica para o Almirantado, que tenta viabilizar a proposta da Tamandaré que em mãos, pensar em algo como a classe coreana. Além de que uma Incheon seria somente um tapa buraco, “provisório para sempre” e que agregaria pouco a esquadra, tirando o fato de serem novas… Dos coreanos, o mais interessante e útil neste momento a se analisar são as KDXII, em minha opinião. Não acredito na possibilidade de o Britânicos se desfazerem das Type 23, e enviá-las para cá, apesar de que seriam interessantes. O problema é… Read more »

juarezmartinez

Parece que o custo de navegar ficou tão caro que o de voar, por ai vocês veem o nível de megalomania que se apoderou da MB na gestão anterior, era um assombro de viagens mega utra top foderations com não sei quantos escoltas de 6.000 nunca antis vista e por aí afora. Senhores, se os Jacks, que são os Jacks fizeram conta e viram que não para sustentar isto tudo, imaginem nós aqui nos cagand…perna abaixo para manter as Niterói. É senhores o tempo faz o seu trabalho, ele é senhor de todas as verdades e é implacável, eu e… Read more »

Oganza

Bom,

para os que gostaram da foto de capa em CG da Type 26, que por sinal ficou lindona, segue:

http://navaltoday.com/wp-content/uploads/2015/09/Type_26.jpg

7 mil pixels a 300 dpi de pura belezura… 🙂

MO… esse ai ficou bonitão… acho que ele escapou de ser um QTR. 🙂

Grande Abraço.

vplemes

Só podia ser bonita, inglês não gosta de navio feio (já os franceses…).

juarezmartinez

Lemes, Franceses não fazem navios, de verdade, fazem UQTRs(by MO) e recintos de festa GLS travestido de navio militar…..nada que um 5 pol na fuça não mande para o quinto dos infernos, padrão mamãe quero ser gay…..

G abraço

Carlos Campos

não vi no texto mas quanto custa essa gostosura? ela é linda demais, meu deus! acho que o Brasil não deva comprar um navio novo menor, se for para isso não é melhor, continuar com o programa CV-03? Ter não significa operar, faz anos que li isso e repetidas vezes vi que é verdade.

MO

Humm Tipo 26 .. a Fremm inglesica ….

Em tempo

Agora so pegou um de 140.000 t. de deslocamento, continuo não exigindo nada, mas acho que achei a garota perfeita … (o amor eh lindo … kkkkk)

Fotos de Viviane Nobrega

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/11/ms-cap-san-antonio-d5fi9-detalhes-por.html

15 photos

Oganza

Pô MO… vai, ela coloca akele origami francélica embaixo da bota. 🙂

Ps.: realmente… a garota é boa…

… boa no click Viviane… afff já me compliquei.

Parabéns.

Grande Abraço

Iväny Junior

Bardini

Acredito que a Tamandaré não é bom negócio. Melhor as coreanas ou umas Meko A100.

Bardini

Iväny Junior, A classe Tamandaré poderá ser um bom negócio se com ela vier atrelado um projeto para que a MB se capacite a construir seus próprios navios, indo muito além da reestruturação do AMRJ e demais meios envolvidos. Mas como isso é tão utópico quanto discutir a construção dos 4 SSNBr, ou a realização da END, concordo que seria um tanto mais barato e rápido encomendar uma nova classe de corveta no exterior. No entanto, não acredito que a MEKO A100, com os armamentos que apresenta, sairia tão mais barato que uma Tamandaré, que por mais caro que fosse,… Read more »

Rafael Oliveira

Se a MB fosse pragmática e tivesse os pés no chão, fazia uma licitação de 4 OPVs e 4 Corvetas com o mesmo casco, de navios já existentes e em atividade. Não fica inventando muitos requisitos, muito menos aumentando a tripulação do navio. Selecionava os estaleiros que preenchiam os requisitos básicos e, dentre eles, escolhia a oferta mais barata. Poderia cogitar a construção de parte dos navios no Brasil, se isso fosse necessário para garantir as verbas do governo federal. Nomearia a classe de corvetas de Tamandaré. E resolveria um GAP importante sem ficar perdendo tempo com frescurites nacionalistas de… Read more »

Iväny Junior

Bardini

Esperar recursos para a produção da Tamandaré é deixar a operacionalidade de lado. Não dá pra ter os OPV classe Amazonas fazendo vezes de escolta, uma única escolta funcionando com o mínimo de decência (Barroso), e as fragatas quebrando por todo lado. P&DT é coisa pra quem está 100% operacional, tem recursos suficientes e tem tempo para desenvolver. Totalmente diferente da nossa realidade.

carlos alberto soares

juarezmartinez 25 de novembro de 2015 at 18:18
E como !

marcus

Essas cinco que teoricamente não serão produzidas, poderiam entrar no estaleiro para serem negociadas com o Brasil?

Edcarlos

Seria valido chamar uma Type 26 de escolta, olhando para essas fragatas do século XXI mais parecem navios de projeção de poder. Como tudo indica navios mais leves, corvetas, serão as escoltas do futuro. Aparentemente, um maior numero de corvetas e um menor numero de fragatas dente a ser o futuro para muitas marinhas.

Saudações!

Rafael Oliveira

Marcus,

Um estaleiro só constrói um navio desse porte se ele for contratado e pago para isso. Como, dentre tantas outras coisas, o Brasil não possui dinheiro, jamais a BAe iria construir os navios para a MB.

dieter91360

“poderiam entrar no estaleiro para serem negociadas com o Brasil?”
Sinto muito, Marcus. Infelizmente projetos desse porte estão reservados para paises sérios, que cumprem contratos e possuem credibilidade inter acional. O Brasil simplesmente já não se encontra nesse clube.

marcus

Enquanto a Marinha, Exercito e Aeronáutica tiverem esse nível de gastos com previdência, nunca vão conseguir modernizar ou comprar nada novo. Uma força onde filho e filha de militar falecido recebem polpudas pensões, fica difícil executar qualquer projeto.Existem casos de filhas de militares que não se casam, para continuar recebendo a pensão. Tem um casamento informal.
http://www.transparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEElementoDespesa.asp?Ano=2013&CodigoOS=52000&CodigoOrgao=52131&CodigoUG=773200&Pagina=1

Alex

Acho engraçado quando vejo alguém por a culpa na previdência herdada por filhas de militares. Contribuíram e contribuem para que? E cá para nós! Se o des governo investisse de fato os 1,5% do PIB em defesa, algo em torno de US$ 30 bi de verdinhas, com previdência sem previdência nossos meios e operacionalidade eram para ser bem melhores. Não se esqueça ainda que os parcos salários pagos aos nossos milicos, fazem com que o custo operacional não chega de perto ao que se tem nos países mais abastados. Por tanto, embora seja ao meu ver um despropósito pagar herança… Read more »