Japão recebe o ‘Jinryu’, sétimo submarino classe ‘Soryu’

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Submarino classe Soryu

Submarino classe Soryu

Soryu-class submarine

Kobe, Japão, 7 de março – A Mitsubishi Heavy Industries informou que entregou o “Jinryu” (Dragão Benevolente), mais um submarino da classe “Soryu”, ao Ministério da Defesa do Japão, o sétimo de um total planejado de 11 unidades.

Os submarinos da classe “Soryu” são os maiores submarinos de propulsão convencional do mundo, equipados com tecnologias no estado-da-arte, incluindo sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP).

Os submarinos deslocam 4.200 toneladas submersos, têm comprimento de 84 metros, boca de 9,1 metros e uma velocidade máxima de 20 nós sob a água.

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Daniel Ricardo Alves

Que inveja! Tudo o que a MB precisava.

GNSousa

Qual das duas classes seria melhor para o Brasil. O U-214 alemão ou o Soryu japonês?
Já partindo do pressuposto que o Scórpene francês é inferior a esse dois submarinos.

Dalton

Estranho ainda não terem selecionado o nome “Hiryu” já que foi um NAe meio irmão do “Soryu”
ambos afundados na batalha de Midway em 1942, mas, ainda há tempo já que os últimos 3
submarinos da classe em construção e/ou encomendados ainda não receberam nomes.
.
Quanto a comparações com o “Scorpene” ou “214” antes de mais nada é preciso compreender que o “Soryu” é um submarino bem maior, mais adequado ao Pacífico, não a toa franceses e alemães estão oferecendo projetos de submarinos maiores aos australianos.

Sandro

Sem duvia a Soryu, nem se compara aos caros e ultrapassados scorpenes que estamos adquirindo. Tudo por uma utopia de ter um sub nucl que vai levar 20 anos para sair do papel se sair, e quando sari nao vamos ter verba para operalo. Bem coisa de uma marinha esfarrapada que adora arrotar grandeza.

Jodreski

Eu já estou até vendo matéria do Fantástico, daquele modo bem sensacionalista, com narração de jornalista indignado, sobre o Submarino Nuclear que o Brasil sonha ter e que SE for concluído ficará atracado ao cais com 10 mil problemas que o impossibilitam de operar (se não houver vazamento radioativo já comemorem).
O dia que isso acontecer fazemos o que? Devíamos fazer o Almirantado engolir o material radioativo do reator.
Esse realmente foi o projeto militar mais BURRO que eu já presenciei no Brasil.
A estupidez é tamanha que chega até a dar vergonha.

Bardini

Sandro,
.
Poderia explicar pq o Scorpène é ultrapassado?

Carlos Alberto Soares

Parabéns ao Japas.
Belo Sub, AIP etc …..
Com onze então;
se manterem uma média de seis na água já será de bom tamanho e respeito.

Carlos Alberto Soares

Sinceramente na conc dos Ausis espero que dê Chucrutes ou Sashimi,
brioches nem pensar.
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Acho que vai dar Sashimi,
logística, proximidade, interesses etc ?
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Por outro lado Chucrutes pode ser uma estratégia melhor ?
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Façam suas apostas.

Bardini

Carlos,
.
Se for colocar no Super Trunfo, haja visto que nenhum dos três existem, o que os “brioches” oferecem é o melhor.

Juarez

Há controvérsias nesta afirmação.

G abraço

Jakall

Bardini, você poderia fazer suas considerações? Acho que o Carlos não viu sua colocação, como um bom brasileiro torço pela nossa marinha, mas sou apenas um entusiasta e gostaria que você compartilhasse sua opinião a respeito do Scorpène com todos. Saudações.

fidalgo

O Japão a armar-se muito rapidamente, em especial na marinha de guerra. Um novo contexto politico e militar no Pacifico a isso obriga. A China está a investir imenso dinheiro na sua marinha, está a projetar a sua força com capacidade de intervir no Oceano Pacifico, todas as potências vizinhas vão ter que fazer o mesmo! O submarino é enorme quando comparado com os de origem europeia.

Bardini

Jakall, . Também sou apenas um entusiasta… . Na minha visão pessoal do PROSUB como um todo, este programa apresenta uma série de erros, principalmente envolvendo a questão do SNBR e pesquisa do reator nuclear. Como a falta de dinheiro para tocar um projeto extremamente caro e complexo como o que vem sendo feito é crônica e que pode ( e irá) nos impedir de realmente operar um Submarino Nuclear a contento, se não for alterada a situação financeira da esquadra, acredito que uma melhor proposta para o Brasil seria ter optado por algo semelhante ao que os Australianos pretendem.… Read more »

Carlos Alberto Soares

Caro Bardini,
Por quê ?

Augusto

A imprensa internacional, inclusive a Australiana e a Japonesa, é majoritária em dizer que a Alemanha estaria em grande desvantagem, por questões técnicas, e que a competição deve ser decidida entre Japão e França. A Austrália quer um submarino com aproximadamente 4.000 toneladas de deslocamento. O Type 214 alemão desloca 2.000 toneladas. A versão oferecida com 4.000 ton. é uma grande incógnita que, para dizer o mínimo, trará enormes desafios técnicos. Os Soryu já têm 4.000 ton. de deslocamento. A DCNS está oferecendo uma versão diesel-elétrica do Barracuda, que desloca 5.000 ton. O que tem me impressionado aqui são os… Read more »

Bosco

Eu também até hoje não entendi a ojeriza que os franceses causam nos colegas. Acho que a coisa toda é motivada pela tentativa do Lula em emplacar o Rafale e depois, pelos tais 50 helicópteros. Aí mais pra frente teve a escolha dos franceses no caso dos submarinos. Isso causou uma certa antipatia em relação aos equipamentos franceses que eu particularmente não compartilho. Pelo menos não do ponto de vista técnico. Se há entubação via pixuleco aí eu não faço a mínima ideia. Alias o Rafale no início do F-X2 era o que achava mais adequado, mesmo porque iria seguir… Read more »

MO

Os australopitecos que vão gostar disto…

Em tempo:

M/V Star Antares / V7JI5

Graneleiro tipo Ultramax, por Paulo Leão

4 photos.

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/03/mv-star-antares-v7ji5-fotos-de-pauloleao.html?m=1

Augusto

Bosco,

sabe aquele ditado que diz que “assombração sabe para quem aparece”? Duvido muito que franceses negociariam, por exemplo, nos EUA, com os mesmos métodos que trabalham no Brasil. As negociatas, portanto, são um capítulo à parte.

A qualidade dos produtos de defesa franceses, entretanto, é inquestionável!

Juarez

Augusto disse: “O que tem me impressionado aqui são os comentários daqueles que, por clara ignorância, desdenham do material bélico da França, que é um país do tamanho do estado de Minas Gerais, totalmente independente na produção de tecnologia de ponta em submarinos. ” Augusto, eu sou um crítico costumaz dos produtos militares e a até alguns de uso comercias de origem Francesa, eu poderia uma longa dissertação, por exemplo sobre os automóveis, mas aqui não é o local correto, vou me ater a parte dos militares. Quando eu faço determinadas criticadas ao modelo construtivo e logístico Francês, não o… Read more »

Augusto

Juarez, é bom mesmo não entrarmos no tópico automóveis, porque eles têm Citroen, Renault, Peugeot, metade da Nissan, além de muitas outras marcas menos conhecidas no Brasil, como Exagon, Alpine, PGO, Auverland, De La Chapelle, e nós não temos nenhuma para poder tentar comparar, apesar de termos uma população quase 4 vezes maior que a deles e um território literalmente 16 (dezesseis) vezes maior. Mas voltando ao tópico: se seus “anos de experiência com a mão na graxa” te permitem avaliar as tecnologias de ponta empregadas no Rafale, no Barracuda, no Scórpene, no Exocet MM40 Block 3, no Aster 30… Read more »

Mario Heredia

Augusto e Juarez, não briguem por causa de tecnologia francesa, o assunto do post de hoje trata de gastronomia, pois como disse o Carlos Alberto, estamos falando de Chucrutes, Sashimis e Brioches… (Carlos, com todo respeito, rsrsrs)

Juarez

Voltando ao assunto dos submarinos, a exceção do Soryu,o resto é cobaia, o U 216 é o NG dos submarinos, promete mas ninguém sabe se será, e o Barracuda com motorização diesel elétrica, é outra gambiarra que se apresenta.
Acredito que os Aussies depois dos problemas com os Collins e tamanha enrabada que levaram dos Eurobambis com NH 90 e Tiger devem ir pelo certo, pelo que está operacional, sem querer customizar demais.

G abraço

Juarez

Bosco 9 de março de 2016 at 8:10 Eu também até hoje não entendi a ojeriza que os franceses causam nos colegas. Acho que a coisa toda é motivada pela tentativa do Lula em emplacar o Rafale e depois, pelos tais 50 helicópteros. Aí mais pra frente teve a escolha dos franceses no caso dos submarinos. Isso causou uma certa antipatia em relação aos equipamentos franceses que eu particularmente não compartilho. Pelo menos não do ponto de vista técnico. Se há entubação via pixuleco aí eu não faço a mínima ideia. Alias o Rafale no início do F-X2 era o… Read more »

MarcelloASM

Um site interessante para quem curte a Marinha Imperial Japonesa em sua participação na II Guerra Mundial. http://www.combinedfleet.com/kaigun.htm Lembrei-me deste site quando foi ventilado o tamanho deste nova classe de submarinos japoneses. Como pode ser visto neste site, na parte relativa aos submarinos disponíveis durante a II Guerra: http://www.combinedfleet.com/sensuikan.htm o Japão sempre primou pela construção e utilização de submarinos enormes. Como exemplo, o Type B1, o mais construído, tinha um deslocamento total de 3.654 toneladas. Como comparação, o U-boat alemão Type VIIC, o mais construído, tinha um deslocamento total de, “apenas”, 1.070 toneladas. Ainda comparando: os famosos U-boat´s Type XIV,… Read more »

MarcelloASM

E para os que curtem os submarinos alemãs da II Guerra é possível encontrar bastante coisa neste site:

http://uboat.net/

David Soares

Juarez 9 de março de 2016 at 20:36 “Voltando ao assunto dos submarinos, a exceção do Soryu,o resto é cobaia, o U 216 é o NG dos submarinos…” Olha acredito bastante na capacidade da engenharia alemã na produção de subs. Embora seja apenas um projeto eles vêm trabalhando com conceitos de subs acima de 3000t desde do início dos anos 2000 fora o fato das décadas de experiência na área. Além do mais, quando surgiu toda aquela discussão de o por quê o Brasil optar por um sub francês ao invés de permanecer com os alemães (lembrar dos motivos apontados… Read more »

Augusto

Esse Soryu é um colosso. Os nossos Scorpenes, já aumentados, terão 1.850 ton!

Juarez

Pois é DavidSoares, só que papel e vontade são uma coisa, verdade e realidade são outras.

G abraço