Foram divulgadas imagens do novo navio-aeródromo HMS Queen Elizabeth da Royal Navy em suas provas de mar.

O navio de 65.000 toneladas está sendo apoiado por escoltas e aeronaves da Marinha Real Britânica em seus testes de sistemas e operações aéreas.

A classe “Queen Elizabeth” de dois porta-aviões atualmente está em construção e montagem para a Royal Navy. O primeiro, HMS Queen Elizabeth (R08), ​​foi lançado em 4 de julho de 2014, com comissionamento previsto para 2017, e uma capacidade operacional inicial esperada para 2020. O segundo navio, HMS Prince of Wales, está programado para ser lançado no verão de 2017, seguido por comissionamento em 2020 e serviço depois disso.

Os “Queen Elizabeth” têm 280 metros de comprimento e terão um grupo aéreo embarcado (CVW) de até 40 aeronaves (embora sejam capazes de transportar até 50 a plena carga). Eles serão os maiores navios de guerra já construídos para a Royal Navy. O custo projetado do programa é £ 6,2 bilhões (US$ 7,7 bilhões ou R$ 24 bilhões).

Ambos os navios-aeródromos vão operar caças Lockheed Martin F-35B de decolagem curta e pouso vertical (Short Take-Off and Vertical Landing – STOVL).

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Ivan

Alguns dados básicos do R-08 HMS Queen Elizabeth. . Deslocamento: 70.600 toneladas (full); Comprimento: 280 metros; Boca: 39 metros (linha d´água) e 73 metros na altura do convoo; Calado: 11 metros; Propulsão: 2 (duas) turbinas Rolls-Royce Marine MT30 de 36MW e 4 (quatro) motores diesel de 10MW; Velocidade: 25 nós (46 km/h); Alcance: 10.000 milhas náuticas (19.000 km); Tripulação: 1.600; Tropas: 250; Complemento aéreo: 679; Sensores e sistemas de processamento: – S1850M long range radar, – Type 997 Artisan 3D medium range radar, – Ultra Electronics Series 2500 Electro Optical System (EOS); Armamento: – 3 x Phalanx CIWS; – 4… Read more »

MO

cume é o nome do navio mesmo Erre zero oito, queen elizabeth ? … Ivannnnnnnnn cuma, virou maquetista ?

pq este epidemia de indicativo / nome donde tiram isso ?

Ivan BC

Ivan 28 de junho de 2017 at 19:10
Boa descrição, Ivan!
Uma dúvida, será que tem como operar F-18 SuperHornet nesse porta-aviões com as suas atuais características (comprimento etc…)?

Fernando "Nunão" De Martini

Não, Ivan BC, pois o navio não dispõe de aparelho de parada (cabos dispostos transversalmente para serem enganchados pela aeronave no pouso). Com as atuais características, só pode operar jatos de decolagem curta e pouso vertical, como é o caso do F-35B

Ivan

Resposta curta:
Não.
.
Sds., I.

Topol

La vai o perninha

Fernando "Nunão" De Martini

Para saber mais, experimente digitar Queen Elizabeth no campo busca do blog. Você terá à disposição dezenas de matérias sobre essa classe de navios-aeródromos, incluindo todo o histórico de decisões à época do projeto, quando ainda se decidia entre essa configuração ou se teria catapultas e aparelho de parada. Vale a pena fazer a busca, o acervo de matérias publicadas aqui é riquíssimo.

Ivan

Resposta longa: . Os caças navais da famílias do Hornet e Super Hornet (F-18 A/B/C/D/E/F) e sua versão de guerra eletrônica Growler, são aeronaves navais que decolam necessariamente através de catapultas e aterrissam (SIC meu mesmo) no navio com auxílio de cabos de parada. . O sistema é chamado pelo acrônimo de CATOBAR. Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery. . Assim sendo, o navio tem que estar equipado com tais sistemas, catapultas de lançamento e cabos de parada. . Os dois PAs classe QE tem tamanho e deslocamento suficientes para comportar um sistema CATOBAR. Mas, tem sempre um mas, não… Read more »

Ivan BC

Pessoal, obrigado pela aula! Os ingleses tem uma relação tão boa com os EUA, talvez fosse mais interessante entrar no projeto da classe Gerald R. Ford, sairia mais caro para os ingleses, no entanto, parece ser um “produto” mais completo. Aliás, com mais um operador do Ford o preço do porta-aviões tenderia a cair (na teoria). Obviamente não estou levando em conta a complexidade de um acordo desses…só estou supondo. Esta alternativa que eu citei só não faz sentido se os ingleses apostas todas as fichas que os futuros jatos operados por porta-aviões serão de decolagem curta e pouso vertical.… Read more »

Marcelo-SP

Caro Ivan BC, Eu acredito que para os interesses que poderiam ser chamados de “exclusivos” dos britânicos, 2 Queen Elizabeth, com 24 F-35 cada, são mais que satisfatórios. Quando se pensa na Marinha Real de hoje, deve-se entender que no grande plano estratégico, para a absoluta maioria dos cenários de grande intensidade, ela funciona como uma extensão da US Navy. Para sua função dentro da OTAN e, mais ainda, dentro da estreita aliança com os EUA, os Queen ELizabeth desempenharão muito bem. Diga-se que (a acompanhar o cescimento das Marinhas Asiáticas…), hoje, eles ainda seriam, a meu ver, a segunda… Read more »

Ivan

MO,
(28 de junho de 2017 at 23:38)
.
Desculpe este antigo infante metido a escrever em blog de marinheiro.
.
Você tem razão.
O indicativo é R08.
O nome é HMS Queen Elizabeth.
Tudo junto fica confuso.
Mas acredite, a intenção era oferecer mais informações aos amigos do Naval, nunca foi confundir.
.
Forte abraço,
Ivan, an ‘oldinfantryman’. ?

Marcelo-SP

No começo achei esquisito essas duas torres. Agora já acostumei, acho até bonito e tô morrendo de inveja dos britânicos… Infelizmente, na atual pindaíba, é um luxo extravagante até sonhar com isso para a MB.

Dalton

Ivan BC… . além do que o Marcelo escreveu, a Royal Navy não tem condições de popular um NAe do tamanho de um “Ford”…há falta de pessoal lá o que obriga entre outras coisas há eventualmente pedir ajuda à US Navy, US Coast Guard, etc. . Também não há como os britânicos sustentarem uma única Ala Aérea similar às da US Navy o que tornaria um NAe de 100.000 toneladas um tanto quanto “vazio”…na verdade nem os EUA possuem aeronaves suficientes para todos os seus NAes já que sempre há um grande número delas passando por manutenção, algumas “Alas” portanto… Read more »

Adriano B. Madureira

Não fique com inveja caro Marcelo-SP,quem sabe lá para 2058-68 a Royal navy o venda para a MB…

Ivan BC

Obrigado pelas respostas!
Realmente ter 2 PA em vez de 1 PA faz muita diferença, a disponibilidade é muito maior, sem falar que poder fazer duas frentes.
Eu particularmente não gosto muito de avião de decolagem vertical, não vejo muita vantagem em “decolar verticalmente”.

Ivan BC

Adriano B. Madureira 29 de junho de 2017 at 15:01
kkkkkk os ingleses costumam vender navios com 20 anos de uso, logo esse PA estará a venda em 2037-2040.

Dalton

Ivan BC…
.
ele não decola verticalmente e sim através de uma corrida pelo convés que termina em uma
rampa. Para pequenos percursos o F-35B até pode decolar verticalmente, mas, o fará sem
armamento e com pouco combustível…o necessário para o trânsito de um lugar para outro.

Carlos Crispim

Achei as duas Ilhas muito grandes, desproporcionais ao restante do navio, nos PA americanos elas não são tão “brutas” e no projeto russo dos novos PA russos, que adotaram também 2 ilhas no convés, são muito mais esbeltas, pra mim deu a impressão de muito balde pra pouca água.

Fresney

E essas 02 torres, pque nao fizeram uma só???

Uboot

“E essas 02 torres, pque nao fizeram uma só???”
.
Fazer duas é mole. Quero ver não fazer nenhuma!

Marcelo-SP

Acho que vc pode ter um PA maior, mantendo-se o mesmo tamanho aproximado de ilha, que não guardaria exatamente uma proporcionalidade de dimensões com o deck.

E, por fim, acho que os ingleses estão nesse negócio de fazer navios de guerra há tempo suficiente para conseguir dimensionar corretamente as ilhas de seus PA’s, hehehe!!!