Fragata lançando míssil antinavio

Seul, 6 de julho (Yonhap) – Em mais uma demonstração de força contra a Coreia do Norte, a Marinha e a Força Aérea da Coreia do Sul realizaram exercícios conjuntos de tiro real no Mar Leste na quinta-feira, disseram autoridades.

O exercício envolveu o destróier Yang Manchun de 3.200 toneladas, a fragata Chungbuk de 2.500 toneladas, 13 outros navios de guerra, aeronaves de vigilância marítima P-3C Orion e helicópteros multifunção Lynx, bem como aviões de combate táticos FA-5, F-4E e KF- 16.

Eles lançaram vários tipos de mísseis guiados, incluindo Harpoon, Haeseong-I e AGM-65 Maverick, contra o ataque marítimo simulado de um inimigo, de acordo com o informe.

O exercício foi realizado dois dias depois que a Coreia do Norte disparou um míssil com alcance intercontinental.

“Nossos militares estão totalmente prontos para uma resposta imediata mesmo em caso de combate hoje”, disse o almirante Kwon Jeong-seop, comandante do Grupo de Batalha Marítimo 1 da Marinha.

Fragata lançando míssil antinavio

Enquanto isso, os fuzileiros navais sul-coreanos e americanos estão organizando um treinamento de “táticas combinadas” como parte de seu programa regular de exercícios marítimos da Coreia (KMEP).

Mais de 420 membros do serviço da 1ª Divisão Marítima da Coreia do Sul estão participando do treinamento de três semanas que começou o dia 19 de junho na costa sudeste da Coreia do Sul, incluindo cerca de 260 fuzileiros navais dos EUA da 3rd Marine Division com sede em Okinawa, Japão.

Os EUA empregaram especialmente vários tipos de equipamentos, incluindo Humvees, veículos de descontaminação e robôs de descarte explosivo (EOD) para o exercício.

Pretende-se melhorar a interoperabilidade das Forças de Fuzileiros aliados no nível tático.

Na quarta-feira, a Coreia do Sul lançou um míssil balístico Hyunmoo-2A no Mar do Oriente em um treinamento combinado de mísseis com a Força da Coreia dos EUA (USFK) com o objetivo de demonstrar a capacidade da aliança para combater as ameaças da Coreia do Norte.

A USFK mobilizou o míssil tático do exército MGM-140 (ATACMS). O alcance do Hyunmoo-2A e do ATACMS é de 300 quilômetros.

FONTE: Yonhap

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kfir

correia do norte afundou um navio militar da do Sul com um torpedo, negaram e ficou por isso mesmo… o que me pareceu sensato, começar uma guerra matando milhoes é algo que não sou capaz de classificar..
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Mas ter um míssil balístico, submarino, bomba atômica e ficar ameaçando os outros… é ir além do limite,… o gordinho é demente…será morto pode envenenamento ou coisa parecida…

Juarez

O tic tac do Ping Pong tá ligado…..

G abraço

Marcelo Andrade

É bom mesmo prepararem um sniper ou sei lá pois, pelo andar das coisas , até o fim desse ano, o pau vai comer na região!!

Oganza

Para os que tem paciência, boa vontade e boa vontade. Não é só a batata do Ping Pong que está assando. Segue a parte “não classificada”. O Bosco deve adorar. 🙂
https://marinecorpsconceptsandprograms.com/sites/default/files/files/EABO%20Concept%20Toolkit%20(Public).pdf

Oganza

Não cliquem, copiem e colem a url inteira.

Bardini

Pois é, eu estava lendo isso ai ontem… Aquele “RW FARP Barge” é um sonho de consumo para operações ribeirinhas.
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Tem muita coisa interessante.

Luciano

Realmente! Olha a barcaça com rail gun, por exemplo! Imaginem uma linha de artilharia costeira novel dotada de algumas baterias de rail gun!

Luciano

O LARC-XV me fez lembrar do DUKW da II Guerra

Bosco

Gostei mesmo Oganza!!
Muito interessante!

Bosco

Essa “fragata” sul coreana tem duas curiosidades. Um radar de controle de tiro para um canhão que não tem função AA (Mk-45/4) e a falta de um par de CIGS (close in gun system). Por ele operar numa área muito congestionada esses canhões seriam úteis.
No mais, muito bem armada essa “fragata”.

Bosco

O Phalanx Block IB pode muito bem operar contra pequenas embarcações mas sua munição subcalibrada de tungstênio deve custar o olho da cara. Melhor seria se ele tivesse um par de canhões dedicados à ameaças assimétricas.

Bosco

Uma outra coisa curiosa sobre essa fragata de menos de 3000 t é utilizar um canhão de 127 mm mais voltado à função antisuperfície. Geralmente navios menores têm um canhão de no máximo 76 mm.
O Brasil é um que arma (armava??) sua corvetas com canhões de 114 mm, com sofrível utilidade ar-ar.
No caso dos sul-coreanos é até justificável tendo em vista o navio ter uma consistente defesa AA e sua proximidade com um país “inimigo”, onde pode vir a ser utilizada para apoio de fogo.

_RR_

Interessante observar a ‘Chungbuk’, da classe ‘Incheon’… Os navios do lote I são bastante similares ao que se pretende para a classe Tamandaré… Se a marinha está realmente pensando em alternativas que possam ser ofertadas pelos estaleiros concorrentes do certame, eis aí um vaso de respeito.

_RR_

Bosco,
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De fato… A menos que se estivesse pensando em invadir o litoral uruguaio ou ir até a boca do Prata pra atacar sei lá o que, não vejo muita lógica em ter um canhão de 114mm em uma corveta que não desloca nem 2000 toneladas…
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Não pra menos, a MB anulou esse armamento nas novas corvetas da classe Tamandaré, com foco em uma peça de 76mm, que é algo, digamos, mais “universal”.
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Saudações.

Balbino Botelho

Achei o contingente muito pequeno nesse treinamento. Só 250 fuzileiros americanos. Se começar uma guerra vai precisar de pelo menos uns 200 mil soldados sul coreanos e uns 20 a 50 mil americanos. Para que treinar só 500 homens? Na guerra real não terão muita utilidade. Quanto à prontidão imediata alegada pelo oficial sul coreano, contrasta com a nossa. Quando os soldados do exército fazem operações em cidades, a pedido de governadores, passam de uma a duas semanas se preparando. Onde está a prontidão? Deveria se deslocar de imediato. Tipo 1000 homens com deslocamento dos batalhões próximos ou até por… Read more »