No comissionamento do HMAS Hobart, a tripulação formou ao lado no cais da Garden Island, Sydney

No comissionamento do HMAS Hobart, a tripulação em forma no convés, ao lado do cais da Garden Island, Sydney

O HMAS Hobart, o primeiro dos três novos destróieres de mísseis guiados da Royal Australian Navy ingressou na frota australiana em uma cerimônia formal na Garden Island, em Sydney, no sábado (23/9).

O primeiro-ministro da Austrália, o senhor deputado Malcolm Turnbull juntou-se com outros dignitários, tripulação do navio, familiares e amigos para receber o mais novo navio para a frota australiana.

“Nestes tempos incertos, uma força de defesa australiana forte e bem equipada é absolutamente crítica”, disse Turnbull.

“O comissionamento do HMAS Hobart fornece evidências claras de nossa determinação de manter os australianos seguros e garantir que estamos prontos e capazes de enfrentar os desafios que se aproximam nos próximos anos.

O Comandante do Hobart,  capitão John Stavridis, disse que o destróier será o navio de guerra mais complexo e capaz já operado pela Austrália.

“Ele é tão poderosa quanto é potente, um verdadeiro destróier”, disse ele.

“Seus sensores e armas são de ponta e ele é capaz de realizar a gama completa de operações de segurança marítima.

“No entanto, sem os 185 homens e mulheres que servem nele, é apenas mais um navio ao lado. Um navio de guerra requer uma equipe especialista que seja mestre em suas habilidades individuais e que seja capaz de trabalhar coletivamente para alcançar a missão.

A cerimônia incluiu a apresentação do galhardete de comissionamento e o içamento da bandeira australiana pela primeira vez, no momento em que o Hobart passou a ser responsabilidade do capitão Stavridis.

Testemunhando a ocasião histórica estavam marinheiros dos ex-Hobarts que serviram com distinção na Segunda Guerra Mundial e na Guerra do Vietnã.

FONTE: Royal Australian Navy

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Mahan

Bom pra eles, né? Sorte nossa não termos inimigos à nossa porta como os Australianos e espanhóis, né não? Por isso não precisamos de Destroyers desse tipo. Não, podemos ficar com dúzias de barquinhos para desfile na orla.

Augusto

Não há necessidade de haver inimigos em potencial, basta que o país seja decente para ter uma Força Naval descente. E basta que um país seja medíocre para ter uma Força Naval medíocre.

Bardini

3 Escoltas de Defesa de Área e 9 Escoltas Antissubmarino. É o que eles pretendem.

Ivan

Destroier australiano HMAS Hobart (DDGH 39) é semelhante em quase tudo à fragata espanhola Cristóbal Colón (F105) da classe Álvaro de Bazán. . Principal diferença: A Real Marinha Australiana chama o Hobart de ‘destroyer’ e a Armada Espanhola chama a Cristóbal Colón de ‘fragata’. . Ok. O argumento será de que cada marinha classifica seus navios como desejar, cada país toma suas decisões e por ai vai. . Entretanto, entendo que entusiastas como nós e pesquisadores como nossos amigos editores precisam efetivamente classificar as belonaves para possibilitar uma comparação defensável, tanto para o meio acadêmico como para planejamento de defesa.… Read more »

MO

Ivan o confuso

Segundo os australopitecos é D 39

Contratorpedeiro é como os sapiencias deveriam chamar o que eles chamam de destroyer ie = Destroyer em brasileiro

ta parecendo sapiencia meu … kkkkkkkkkkkk

Claudio

é hoje foi aprovado 1 .8 bilhões pro fundo partidário , bancamos a campanha de quem nos rouba ,,,..gastaria fácil esse dinheiro com a nossa marinha …… mas ..como os militares de hoje não são como os de outrora …. vamos ajudar os ladrões a nos roubar e continuamos com barquinhos pra ´´desfile na orla´´….

Ivan

MO, o sapiente.
.
Há muita confusão na nomenclatura naval militar.
Conveniências políticas, tradições próprias,entre outras tantas razões ‘confusas’.
.
Mas, neste caso, não há confusão:
Hobart & Cristóbal são destróieres.
.
Sim.
Contratorpedeiro é o destroyer na língua portuguesa. Prefiro destróier. Mas tanto faz, significam a mesma coisa.
.
Abç,
Ivan.

MO

Oi Ivan Sapiencia, eu, NUNCA … kkkk Eu não vejo confusão nenhuma nos escoltas, mas …………. Este é o maior problema atual modernistico = o “Ah tanto Faz” Sim, CT / DD = mesma coisa uma pequna adição ao raciocinio Destroyer = Cara do aviaozinhum Contratorpedeiro = Bocozaum como eu (O mesmo se aplica a porta avioes / NAe) kkkkk Ivan Mapento MO, o sapiente. . Há muita confusão na nomenclatura naval militar. Conveniências políticas, tradições próprias,entre outras tantas razões ‘confusas’. . Mas, neste caso, não há confusão: Hobart & Cristóbal são destróieres. . Sim. Contratorpedeiro é o destroyer na… Read more »

Ivan

“Segundo os australopitecos é D 39.”
.
Pois é.
Eu pensava que eles usavam DDGH.
Sopa de letrinhas, ou talvez algo como:
Destróier lança Mísseis com Helicóptero.
Só que inglês….
.
Então tanto faz:
D-39 ou DDGH-39..
É um Destroyer…
… ou Contratorpedeiro.
Que confusão! 😉
.
Abç.,
Ivan, um infante metido em assunto de marinheiro.

Bavaria Lion

Sobre a epistemologia, a palavra contratorpedeiro vem da nomenclatura francesa (contre-torpilleur), eu particularmente, acho tão feia que até eles pararam de nomear destroyer de contratorpedeiro (chamam os Horizons de fragatas).

https://fr.wikipedia.org/wiki/Destroyer

Ademais, nobre Ivan, em que pese os dois navios terem características parecidas de armamento, o Hobart tem 7.000 tons e a F105 Colon tem 6.300 tons. Acredito que a nova tonelagem para destroyers deva ser de 7 ou 8 mil tons.

Saudações.

Ivan

Bavária, . Importante comentar estes assuntos, principalmente para os amigos ‘novatos’ que começam a frequentar a Trilogia e outros blogs de defesa. . Destroyer ou contratorpedeiro tem origem na missão de defender a esquadra da ameaça do novíssimos – lá pelos idos de 1880 ou 1890 – torpedeiros, que por sua vez se tornavam maiores e melhor armados. Como resposta a introdução deste novo meio de ataque relativamente barato foram construídos navios de patrulha mais armados, chamados de “torpedo catchers” – literalmente ‘apanhadores de torpedos’ – pela Royal Navy, que eram usados para escoltar a esquadra em alto mar. Entretanto… Read more »

Ivan

Em tempo.
Os britânicos Type 42 classe Sheffield eram classificados como ‘Destroyer AAW’.

Bavaria Lion

Concordo Ivan Um dos destroyers que mais gosto é justamente o Type 42, porém ele é de uma geração anterior. De todo modo, um destroyer mais novo como o KDX-II é justamente dessa classe de peso (os coreanos têm feito vasos com menor tonelagem e em tese a mesma eficiência nos cumprimentos das missões). Também é interessante as fragatas e destroyers de missão dedicada, pra complicar ainda mais. Também os eufemismos de cada esquadra (como chamar os monstros Horizon e MKS-180 de fragatas quando são destroyers, e o novo Lider russo, chamado de destroyer mas com 17.700 tons tem mais… Read more »

Ivan

Bavaria,
.
A Sa’ar 6 de Israel terá um poderoso sistema AAW, mas autonomia de corveta (range & endurace).
.
Ivan.

Fresney

País sério, não precisa ter uma FAA tão grande/ inchada e mal equipada como a nossa, sabem destinar os $ para as FAAS e não essa farra que só gastamos com pessoal.

Nunao

Ivan, complementando:
Além da autonomia menor, com a tonelagem de corvetas, ainda que essas Sa’ar 6 sejam equipadas com mísseis de AAW com maior alcance, esse porte limita a altura do mastro dos radares (quanto mais altos são posicionados, maior o horizonte radar, porém o peso alto das antenas e do mastro afetam mais a estabilidade em navios menores). Ou seja, tanto em alcance do navio em si, quanto no alcance de seus sensores, são inferiores a navios de porte maior para a mesma função.

EParro

Ivan 27 de setembro de 2017 at 10:21

Pô Ivan, faltaram o “Zerstörer” e também o “Kuchikukan”.

Forte abraço

JagderBand44

Gostaria de sugerir aos editores uma matéria comparativa dos atuais DDG´s. Hobart vs Arleigh Burke vs Type 45 vs Chinês vs Kongo Class.

Ivan

Nunão, É isso mesmo e mais algumas ‘coisinhas’. Valeu. . Eparro, O alemão Zerstörer eu conhecia. Mas esse outro aí é novidade para mim… Kkkkk. . . JagderBand44, Pegou pesado… É assunto para uma revista inteira. . Só os Arleigh Burke são 4 séries (batch) diferentes: Flight I, II, IIa e uma III saindo do forno por estes dias. . Chinês tem um monte: Type 055 classe Renhai (este na verdade um cruzador); Type 052D classe Luyang III; Type 051C classe Luzhou; Type 052C classe Luyang II; Type 052B classe Luyang I; Type 051B classe Luhai Type 052 classe Luhu.… Read more »

Mahan

Ué, mas as marinhas australianas e espanholas têm cerca de metade dos efetivos da MB, será que tem muito Almirante por lá também? Navios mais modernos exigem menos efetivos para serem operados e mantidos? Se o Brasil é tão louvado por ser…”pacífico”, porque temos efetivos relativamente tão grandes nas três forças??

EParro

Ivan 27 de setembro de 2017 at 15:28

Pois é meu, “nominho” complicado.

Forte abraço “oldinfantryman”

JagderBand44

Valeu Ivan, levantei este comentário pois me passou pela mente a aparente semelhança entre os Hobart, os AB e o 45.

Nunao

JagderBand44,
Na minha visão, essa classe Hobart, assim como a F 100 que lhe deu origem, é muito maia semelhante à classe Arleigh Burke que aos Type 45 britânicos, estes por sua vez semelhantes às Horizon ítalo-francesas. Questão de “DNA” dos projetos originais e, principalmente, da escolha dos sensores e misseis – o que acarreta mastros bem diferentes em concepção (antenas planas fixas x radares rotativos).

Dalton

Los Hermanos chamam suas fragatas MEKO 360 de “Destructors”…jamais haverá uma conciliação quanto à classificação de navios de guerra já que cada país é livre para classifica-los como quiser. . A US Navy tem um carinho especial pelo “destroyer” e também pelos “esquadrões de destroyers” “DESRONs”…é parte das tradições…mesmo as fragatas “OHP” quando existiam eram agregadas aos “DESRONs”…mas…isso é a US Navy. . Para complicar um pouco mais. apesar de serem chamados de “fragatas” os franceses mantiveram o indicativo “D” nos costados de suas “Horizon”e “FREMM” e os remanescentes “Georges Leygues” chegaram a ser classificados de “corvetas” no início até… Read more »

Jodreski

Enquanto a MB reclama de verba pq gasta porcamente o que recebe os australianos e sul coreanos que tem orçamentos bem parecidos com o nosso estão se equipando. Cada Marinha, assim como cada família, gasta dinheiro com suas prioridades, as vezes o poder de compra é igual, mas a forma de gastar… ai ai viu até arrepia. Bacana o discurso daqueles infames que alegam que não vivemos um conflito atual que justifique nos armarmos melhor. Bom caso o conflito apareça amanhã, o que devemos fazer? Pedir uma pausa de 10 anos para que possamos adquirir e treinar os meios necessários… Read more »

Dalton

O problema é como justificar bilhões a serem gastos com novos navios ainda mais sofisticados como um “AEGIS” agora para milhões de desempregados e milhões de pessoas sem acesso à esgoto, hospital, educação decente, etc, em nome de um conflito que não está nem mesmo no horizonte. . Coreia do Sul e Austrália com suas populações relativamente pequenas com uma boa infraestrutura já montada não deveriam ser comparadas ao Brasil e ainda por cima ambas as nações tem que mostrar serviço aos EUA por conta de acordos de defesa ou seja, eles tem que cumprir a parte deles e até… Read more »

Bardini

A qualidade de vida na Austrália é tão boa que as FFAA lá não precisam distribuir água, fazer estrada, ser polícia de fronteira e etc. Poucos vão para as FFAA tendo as oportunidades e emprego sobrando, como lá, por isso os quadros são pequenos.
.
Aqui é outra história…
FFAA aqui servem pra muita coisa além de fazer a Guerra, infelizmente.

Augusto

Eu não acho esses navios especializados em AAE, pra mim eles são especializados em tudo é bom em tudo já as fragatas de menor porte que a Austrália tem seria também multifuncionais mais sem especialidade em nada, ou seja, aquela famosa faz tudo bom em nada

Zé

OS politicos brasileiros providenciam alguns “robar te” para nós.

Dalton

Os novos “DDGs” estarão substituindo a classe “Adelaide” que eram os navios especializados em “AAE” da marinha australiana e serão equipados com mísseis SM-2, futuramente SM-6 e também o “ESSM”. . Também podem “combater” submarinos e não uma diferença significativa de armamento A/S entre as duas classes de navios, eambas podem operar com “sonar rebocado”,mas, aí há uma desvantagem quanto às fragatas que é o menor número de unidades e consequentemente uma baixa disponibilidade…serão apenas 3 unidades enquanto existem 8 fragatas e elas possuem também um maior alcance 6000 milhas contra 5000 milhas dos novos navios. . Navios especializados em… Read more »

Ivan

Grande MO, o ‘Sapiente’. . A “confusão” que me refiro é a classificação tão independente que cada país adota. Tudo bem, cada um chama sua belonave com o apelido que quiser, mas para efeito de estudos – notadamente os comparativos – se faz necessário alguma padronização. Para padronizar é preciso critério, sendo que estes deveriam balizar os estudos. . Quando puder escrevo um pouco mais sobre isso. . Entretanto sou apenas um antigo infante metido em assuntos de marinheiros… como você. . Mas, voltando ao tema: “Hobart & Cristóbal são destróieres.” Concordo. Que se dane a classificação que a Armada… Read more »

MO

Ivan Mapento

TMJ, sim, concordo

A gente somos iguais

kkkk

Sapiento

Ronaldo de souza gonçalves

Falam que nossa força armadas são numerosas isto é uma inverdade pois a Policia de São Paulo tem efetivo maior que a Marinha é força aérea juntas.O Brasil não tem disputas territoriais é pacifico .O que pesa sobre nós é uma susposta cobiça das riquezas minerais,e territoriais . Penso que concentrar todos os navios no Rio de janeiro é um erro.lembre-se que um ataque supresa seria fatal para a marinha.Defendo a segunda frota como urgente.