IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha
MARINHA PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE A PARCEIRA ACADEMIA, EMPRESA E GOVERNO, NA ÁREA DE CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
O IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha será realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, dias 30 e 31 de outubro. Inscrições gratuitas
A Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) realizará o IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, com o Tema “Parceria Academia, Empresa e Governo: Propulsora do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação”.
O Simpósio tem o objetivo geral de debater, com base no conceito da “Tríplice Hélice do Conhecimento Científico”, as possibilidades de contribuição ao País, resultantes da Parceria Academia, Empresa e Governo, além dos objetivos específicos de: fomentar o intercâmbio e a construção de parcerias entre a Academia, o Governo e a Indústria; identificar as interseções entre a Ciência, a Defesa e o Empresariado; analisar a infraestrutura de pesquisa do meio ambiente operacional marinho e suas possibilidades; valorizar as Tecnologias Nucleares, como Setor Estratégico para o desenvolvimento do Brasil; e reconhecer a “Ciência do Futuro”, compreendida como o “mundo virtual”, bem como a importância de seu desenvolvimento para a área de Defesa.
As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas até o dia 20 de outubro, no site: https://www.marinha.mil.br/dgdntm/simposiocti
Serviço:
- IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha
- Tema: Parceira Academia, Empresa e Governo: Propulsora do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação
- Local: Centro de Convenções Rebouças, Av. Rebouças, nº 600. Cerqueira César.
São Paulo/SP - Período: dias 30 e 31 de outubro
- Inscrições gratuitas até o dia 20 de outubro, no site:
https://www.marinha.mil.br/dgdntm/simposiocti
A costumeira masturbação acadêmica de quem não faz sexo naval há anos…
Ozawa,
Aquele comandante de submarino britânico tem que dar uma palestra para a MB. rrsss
Caro Ozawa. A relação entre as forças armadas, universidade e o setor privado só avançará a partir do momento que os três sentarem para conversar. Talvez o caminho seja insistir mais e mais até encontrar projetos e temas que sejam consenso. Eu tento trazer a iniciativa privada para a Universidade há anos, até para que eles nos digam seus problemas e necessidades.. sabe quem veio?
Caro Camargoer,
Na esteira da metáfora fálica, o problema não é a “masturbação acadêmica”, e sim sua prática exclusiva há anos e nada mais…
Caro Bosco,
Aí vira XMB…
camargoer 9 de outubro de 2017 at 21:14
Que empresário terá coragem de basear um projeto, junto a uma universidade, que do nada, pode entrar em greve por seis meses ou mais?
Que empresário terá coragem de associar-se uma marinha que, do nada, pode ter um projeto contingenciado da noite para o dia?
Parece-me que, atualmente, não há este empresário.
Saudações
EParro, Uma das coisas que não param, mesmo durante greves, são os programas de pósgraduação. É neles que se faz pesquisa, seja de base ou aplicada (a diferença de uma e outra tem mais a ver com quem financia do que com o resultado prático). Não falo pela MB, mas falo ao menos pelo meu programa de pósgraduação. Contaria o caso de uma siderúrgica brasileira que nos últimos 20 anos economizou mais de um bilhão de reais devido uma mudança na química de seus autofornos, de uma pequena empresa de recém formados responsáveis por novas embalagens bactericidas e por outra… Read more »
Caro Ozawa, longe de fazer metáforas, existem duas opções. 1. ficar como está (mas tem muita gente insatisfeita com isso) ou 2. fazer diferente (mas para isso tem que ter prudência no risco e paciência no resultado). Há um vídeo sensacional sobre construir uma aeronave durante o voo. É mais sorte do que juízo. riso.
camargoer 9 de outubro de 2017 at 22:03
Legal esta boa informação aí.
É, empresário na zona de conforto…
Quem sabe, daqui para frente, tenhamos um Estado menos “paternalista” ou talvez até menos promíscuo que implique em empresários mais… mais empresários, né?
Forte abraço
Caro EParro,
Há um circulo vicioso na questão da pesquisa. Se ela é feita com recursos públicos, o resultado deve ser público e por isso tem pouco impacto no setor industrial. Se a pesquisa é feita com recursos privados, ela gera ganho tecnológico que fica protegido no setor de produção. Então, o que você fica sabendo é o que não tem impacto econômico mas tem interesse científico. Daí, parece que não existe pesquisa aplicada porque ninguém conta, mas não conta porque vira segredo industrial. riso. Mas concordo que a maior culpa é nossa (na universidade) que não sabe fazer divulgação.
Olá EParro. Não creio que exista qualquer influência do tipo de Estado (mais intervencionista ou não) sobre a postura do empresário. Na verdade, o único apoio que a Universidade recebe da iniciativa privada é devido ás políticas de indução à pesquisa, caso contrário não haveria nada. Então não é o Estado que atrapalha a interação entre a iniciativa privada e a universidade. Com raras exceções, esta parceria só existe devido a existência de políticas públicas.
Camargoer,
A metáfora é um poderoso recurso de linguagem e, como tal, se não é entendida (ou ouvida), não há diálogo. Já disse o que quis dizer…
Caro Ozawa. Recentemente licenciamos uma patente a uma empresa. Deu trabalho e demorou bastante. Contudo, saiu. Recentemente, uma publicação nossa foi considerada pela American Chemical Society como uma das 50 mais importantes realizadas por pesquisadores brasileiros. Uma investigação de mais de 5 anos. Foi muito difícil, mas ganhou reconhecimento internacional sobre o que fazemos. Dá para faze mais? Claro. O quê?
Realmente, a gente pode ficar na mesma e continuar a ser criticado… ou aproximar-se dos setores acadêmico e empresarial, buscando soluções… ei, mas isso também é criticado…
camargoer 9 de outubro de 2017 at 22:36
Trabalhei quase dez anos com P,D&I e no meu tempo, menos de 1% virava I. Sou bastante cético com P,D&I no Brasil. Aliás, já desisti mesmo, meu tempo passou.
Portanto, meu caro camargoer, vida longa e próspera para você.
Forte abraço
Você investe milhões em um grupo de pesquisa ou departamento em uma universidade pública. Os doutos Doutores só querem saber de publicar para ter um Lattes gordo e ganhar $ da Capes/Cnpq para suas linhas de pesquisa. Quando depositam uma patente, o NIT da universidade não cuida, ou cuida mal. Se depositam uma patente, não fazem PCT, ou seja, lá fora a tecnologia é de domínio público. Se chegam a ganhar a patente, em 90% dos casos não a cedem ou licenciam, uma vez que nem o NIT consegue vencer a burocracia estatal. Se cedem/licenciam a maior parte vai para… Read more »
Olá EParro. É bem difícil mesmo. Por enquanto a bolsa está comigo. Lembrei dos versos do Cazuza “Nadando contra a corrente só pra exercitar”.. o contexto da música era outro, mas até faz sentido para quem está em P&D. Obrigado pelos votos de sucesso e farei o melhor para merece-lo. Caro Jadger. Rigorosamente, não caberia às Universidades depositarem patentes. Os casos de sucesso que conheço foram obtidos em parceria com as empresas, que conhecem o mercado e sabem das necessidades. Por outro lado, pesquisa com recurso público deve virar publicação. Elas não são o objetivo mas uma das etapas. Para… Read more »
Concordo com você prezado Camargoer. Temos que publicar, assim como temos que proteger nossa inovação.
Será que este modelo de P&D que é aplicado no Brasil, em especial nas instituições públicas de ensino/pesquisa, é o mais adequado?
Acredito que temos mão de obra qualificada, boas massas cinzentas (vide o Almte.), porém o sistema utilizado talvez não favoreça a P, D & I.
Olá Jagder. Esta questão do modelo de pesquisa é uma coisa que a gente está sempre debatendo, mas por enquanto é o que existe. Ele até que funciona bem quando é considerado que o objetivo da pósgraduação é formação de recursos humanos. No Brasil, os recursos privados em P&D são mais ou menos 50% (EUA e Japão são 70%). Isso explica porque nos Brasil as universidades depositam mais patentes do que as indústrias (isso só vai mudar quando as empresas investirem mais em P&D). Ainda assim, 2/3 dos doutores no Brasil (em todas as áreas) estão atuando na iniciativa privada,… Read more »
DIgo… se a empresa não der a orientação para a pesquisa desde o início, não há como a tese gerar uma patente com potencial comercial. Uma bolsa de doutorado custará custará no total cerca de 120.000. Portanto, uma tese deve custar entre 250 e 350 mil reais dependendo do tipo de trabalho que será desenvolvido. Se nenhuma empresa acha razoável esse investimento para gerar um ganho tecnológico depois de 3 anos, então sobre o financiamento publico (via MEC, CNPq etc) que terá como prioridade um ganho científico.
Ozawa 9 de outubro de 2017 at 20:11
Apoplexia aqui. Endosso.
A marinha vive delírios de águas azuis, mas se mostra impotente até para a masturbação.
Só tenho a comentar o seguinte: sugiro a quem desdenha da iniciativa que aproveite as inscrições gratuitas e vá conferir por si, antes de falar mal por falar ou para fazer graça apenas – e olha que eu gosto de comentários bem-humorados, e os faço com frequência, mas o humor, por si, não resolve. A postura “não li e não gostei” é pura pobreza de espírito. . Ao menos, poderá dizer “li (vi) e não gostei”. No mínimo, se não for de São Paulo e achar que perdeu a viagem vindo ao evento, pode dar uma passeada pela riquíssima vida… Read more »
A quem interessar possa, faço e continuarei fazendo gracejos onde, quando e enquanto o espaço me permitir, ademais, repisando conhecida sentença e seu autor, “discordarei de tudo que disseres conquanto defenderei até a morte o direito que tem de dizê-las”. Li e reli o post, este e inúmeros similares, e não gostei? Do debate de ideias, da discussão científica? Descaberia a resposta mas evidente que não! O que me preocupa, se não me enoja, é sua repetição sem efeitos práticos há décadas, e para isso basta olhar o cais da Ilha das Cobras. O humor por si não resolve, é… Read more »
Sugeri ir ao evento, e não ler o post.
Ozawa, eu também estarei lá, posso, de bom grado, passar-lhe algumas coisas que o IPqM, CASNAV e IEAPM tem feito… abraço…
Borá lá, XO, e se as apresentações do evento não bastarem, não falta lugar na Lorena, Consolação e Bela Cintra pra um Happy Hour pra falar do assunto, quem sabe o Ozawa tira esse ranço depois de um chope ou dois.
Segue a Programação, para quem quiser se inteirar dos temas do evento:
https://www.marinha.mil.br/dgdntm/node/101
Blz, até lá, Nunao… abraço…
XO 10 de outubro de 2017 at 16:59
Nunao 10 de outubro de 2017 at 17:25
Senhores, 30 ou 31 ou ambos?
Saudações
Ambos
Ambos
Olá. Creio que o Ozawa foi “irônico” com o fato de que muitas parcerias entre as Forças Armadas brasileiras e Universidades resultam em (muito) poucos “produtos efetivos”. Daí o termo “masturbação acadêmica”. Vale lembrar do “Patinho Feio”, como exemplo em contrário. Camargoer, não resta dúvida que o financiamento de pesquisa é fundamental para qualquer país que queira ter, minimamente, um parque tecnológico, seja civil ou militar. E, hoje em dia, os recursos de fomento a pesquisa são feitos, majoritariamente, por agências públicas, sem perspectivas reais de mudança de cenário (pesquisa no Brasil continuará sendo financiada com recursos públicos por longo… Read more »
Olá Maurcio. É preciso separar pesquisa de inovação (focado produto) de pesquisa científica (focado em responder uma pergunta). As duas são importantes e precisam ser igualmente incentivadas. Uma empresa geralmente tem interesse em inovação, enquanto a pesquisa científica é financiada (no mundo todo) com recursos públicos. As forças armadas tem as duas necessidades, tanto de inovação quanto científica (as ultracentrífugas são um bom exemplo de um problema que envolveu inovação-ciência e era estratégico para as forças armadas). Uma vez, o governador de SP disse que era preciso cortar o financiamento das pesquisas em ciência sociais para investir em fabricação de… Read more »
Olá. Sem dúvida camargoer. Até porque quando se faz “pesquisa”, o resultado é uma incógnita. As vezes é difícil separar pequisa científica de pesquisa de inovação, uma vez que em ambas existem “perguntas sem respostas” ou “produtos inexistentes”. Não considero ruim o Estado financiar pesquisa (de qualquer tipo). Ruim é a “obrigatoriedade” de se chegar a um “resultado positivo”. Pior quando, mesmo com resultados “positivos”, não haja continuidade a pesquisa feita devido a falta de recursos/investimentos. De uma forma geral, toda pesquisa é igualmente válida; em termos práticos, alguns setores devem ser priorizados. Até porque não dá para ter “excelência”… Read more »
Prezado Nunao, nos encontraremos la. A quem nao puder ir, brindaremos com um chopp, comemorando o niver do Galante (ele paga, certo?) rsrsrs.
Quanto a essa iteraçao industria/academia ha muito o que falar. Mas nao ha o que refutar quando se coloca a necessidade de persistir incansavelmente. Ha alguma outra alternativa? Vamos ficar de braços cruzados? Sempre existe um copo meio vazio, meio cheio. Vamos acabar com a metade do chopp e pedir mais um!!!! Abs
Rommelqe, . Na semana do seminário combinaremos por aqui, quem sabe num novo post de lembrete sobre o evento. . Sobre meu comentário inicial mais acima, relendo e refletindo conclui que devo desculpas ao Ozawa por ter me excedido quanto à “pobreza de espírito”. Peço então ao Ozawa que me perdoe pelo excesso e ofensa resultante. . Mas reitero de forma geral, a todos os leitores, a minha visão de que, para falar mal de algo, o ideal é primeiro ver e depois criticar. E quem tiver a possibilidade e interesse de se inscrever no evento e se inteirar dos… Read more »