Submarino classe Scorpène do qual o modelo brasileiro S-BR é derivado

Submarino classe Scorpène do qual o modelo brasileiro S-BR é derivado

Submarino classe Scorpene do qual o modelo brasileiro S-BR é derivado

Raul Jungmann pediu ao BNDES o desenvolvimento de um modelo de negócios para o estaleiro em Itaguaí (RJ). Lá funciona o ProSub, programa do Ministério da Defesa para a fabricação de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear.

O primeiro deles deve ficar pronto em julho de 2018.

A ideia é que toda a estrutura montada (só o prédio principal tem 5 mil m²) seja aproveitada posteriormente para construção de embarcações para exportação.

Cada uma delas chega a custar entre € 500 milhões e € 600 milhões.

Também há possibilidade de oferecer serviços de manutenção, como uma espécie de oficina de submarinos.

O elevador de submarinos, no Complexo Naval de Itaguaí no RJ
Prosub – Base e Estaleiro de Itaguaí

FONTE: Blog do Lauro Jardim no Globo

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Hélio

Pelo amor de deus, não consigo nem rir, isso me dá é raiva. Não são capazes de tocar o próprio programa de construção, entubaram porcaria superfaturada na marinha, o programa todo está ameaçado pela corrupção e ainda vem falar em exportação? Eu quero ver exportar Scopene capado por 1 bilhão cada.

Renan

Este é o caminho certo

Bavaria Lion

Bem, a idiotice dessa matéria e desse ministro é tão grande que não tem nem como começar.
Primeiro, as seções frontais e sensíveis não devem ser produzidas aqui, assim como não foram com os U-209.

Segundo, ninguém está comprando esse negócio, absolutamente ninguém. É como fabricar chevette zero km e querer vendê-lo a alguém, com a desvantagem que o chevette, nesse caso, teria preço de Ferrari.

Terceiro, que a “retífica de insubmersíveis banânia” só teria dois equipamentos clientes em potencial: os dois submarinos chilenos.

Viva ao insubmersível.

Bardini

“Primeiro, as seções frontais e sensíveis não devem ser produzidas aqui, assim como não foram com os U-209.”
.
Se for do Scorpène, tem sim.

Fernando "Nunão" De Martini

Bavaria Lion, tudo depende de contrato, de como viabilizar junto ao projetista original, de como isso foi ou será acordado. Sobre as seções frontais, a do primeiro SBR veio da França, para as demais a fabricação é aqui. Helio, não entendi: o que é “Scopene capado”? Sobre a iniciativa, nada mais básico que buscar exportações tendo capacidade instalada. Mas eu acho que apenas a necessidade natural de constantemente construir submarinos para substituir outros que dão baixa, numa frota de cerca de 10 a 12 submarinos, já manteria Itaguaí funcionando muito bem e continuamente. Mas conseguir junto ao governo que se… Read more »

Augusto

Bavaria Lion,

somente a seção de vante do primeiro submarino convencional foi produzida na França. Todas as demais estão sendo feitas aqui no Brasil, que gradualmente está adquirindo tecnologia também das baterias e outros componentes altamente complexos.

Esse é o caminho: exportar vai permitir manter a mão de obra especializada trabalhando e trará divisas ao país, que a partir daí tem que começar a projetar uma nova classe para deixar de pagar royalties à Naval Group.

Tiago Jeronimo (@TiagoJL)

Se fossemos um país sério, daria pra levar essa notícia a sério.

MO

Se fossemos um pais serio saberíamos que não temos condições para isto e isto nem seria divulgado. Não exportamos nem navios “comuns” quem dirá embarcações especializadas

MadMax

Dinheiro do BNDES é? Um…
Tô entendendo onde isso termina.

MadMax

O modelo é o seguinte: um pais de um dirigente corrupto ou desses aí com o submarino a empreiteira e uns políticos com a grana e o BNDES e o Tesouro Nacional com o prejuízo que tiram do nosso couro com impostos…
É assim que a banda tem tocado por aqui nos últimos anos.

Bardini

Eu concordo com o Nunão. Só a nossa própria demanda poderia manter o novo Estaleiro e Base Naval sempre funcionando, para manter um determinado número de submarinos nos quadros da MB. E é por isto que o boca-mole do Ministro deveria estar lutando. . Exportação, acho que o Chile é talvez uma opção, mas não muito grande, depende do que eles vão ganhar com isso… Talvez a Colômbia no futuro seja uma opção mais concreta… Agora, algo que muitos vão deixar passar: a Nigéria está querendo adquirir um submarino (e outros navios). Provavelmente os chineses levaram essa, mas começará existir… Read more »

Ferreira Junior

Salvo engano havia sido proposto as Forças Armadas o financiamento do BNDES, tanto para a comprarmos equipamentos bélicos, quanto para a exportação, e parece que não gostaram à época, o que considerei estranho, pois é assim que funciona nos grandes países do mundo. Quiçá tenham aberto os olhos.

Aldo Ghisolfi

Não levo fé na capacidade de produzirmos um submarino convencional sem que a corrupção esteja incrementando os custos; mas qto à manutenção, sim, temos tecnologia e um imenso espaço ocioso.

Carlos Alberto Soares

Não tem arroz e nem feijão, querem Picanha ?

____________________________

Bardini

Jungmann só está interessado em usar o MD para fazer campanha…

Baschera

Não dava para terminar o ano sem uma desta….afinal, o Brasil é o pais da piada pronta.

Sds.

Mauricio

Nada contra ter essa pretensão, muito bom mas….tem algum pronto ? Algum que tenha sido testado ? Ao contrário, está longe disso, né…realmente cansa esse discurso de comer arroz e arrotar caviar. Uma coisa de cada vez.

Carlos Alberto Soares

Pergunta:

Os quatro primeiros Sub’s BR terão capacidade de lançar mísseis ? Harpoon ou ?

Mar – Mar ?

Mar – Ar ?

Mar – Terra ?

E o Álvaro Alberto ?

Carlos, Exocet SM39.

Antonio M

Já resolvemos nossos problemas de infraestrutura rodoviária, portuária, ferroviária, de burocracia fiscal, educacional e de saúde não é mesmo?!?!!? Piada pronta de verdade. Se nossos políticos vivessem na realidde, envolvendo a iniciativa privada (de verdade) e se fosse para oferecer somente serviços de manutenção poderia ser mas, qundo envolve o BNDES com nossa classe política é apenas exercício de megalomania para alguma formação de quadrilha para roubo de dinheiro público. E quando falam de quanto custaria um submarino fabricado aqui, me lembra do AMX que foi apelidado de F32 pois custaria praticamente o preço de 2 F16 ….

Bardini

Para os SBR teremos torpedos F21 e Exocet.

Farroupilha

Meu primeiro comentário aqui no Espaço Naval. A história teima em se repetir em nosso país… Vários brasileiros são sempre do contra e acreditam piamente que nosso povo é dos piores e mais limitados do mundo, e por eles, de ontem e de hoje, jamais teríamos indústria do aço, do petróleo, aeronáutica etc. Esses comentários desabonadores de termos uma indústria exportadora de submarinos é apenas mais do mesmo, que historicamente se repete. – Brasil não precisa de inimigos quando está cheio de – desacreditadores, auto dinamitadores-sabotadores, traidores, vampiros, indivíduos que teimam em pensar pequeno etc. – Essa iniciativa do Ministro… Read more »

jORGE KNOLL

Depois que terminaram com a Manah, nada no Brasil dáh.
É piada de mau gosto do Jugmann.
Nao conseguimos construir corveta, fragata, e nem barquinho de 500ton(patrulhinha), agora quer exportar submarino.
E a triste realidade de 5 submarinos, temos operante apenas 1. Estamos a 20 anos com um submarino nuclear, que está em estado embrionário, mas tem levado fortuna que daria para adquirir 20 submarinos convencionais.
.

Helio Eduardo ( o outro)

Não é de hoje que existem consultas ao mercado sobre modelos de negócios para indústria de defesa.
Eu acho válida a colocação.

p.s. como surgiu um “novo” Hélio, vou acrescentar meu segundo nome à minha assinatura. Helio podem ser muitos, mas Helio Eduardo…..

Bardini

Torpedo F21:

sergio ribamar ferreira

Concordo com o Sr. Fernando Nunão Di Martini; 28 de novembro de 2017 17: 15, último parágrafo.

luiz antonio

O que ministro diz não é relevante, pois ele fala por um governo e não pelo Estado. Quando mudar o governo, muda o discurso. Programas militares se for planejado de forma séria torna-se Programa de Estado e não de governos. O PROSUB é necessário?. Na minha opinião é, porém sempre aquelas perguntas vêm no “bestunto”. Tecnologias serão transferidas? Baseadas nas tecnologias adquiridas, teremos capacidade para desenvolver novas? Nossas escolas estão capacitadas para prover conhecimentos no estado da arte? Ja construimos submarinos, fragatas, Navios Patrulha, etc. Quando se fala em PROSUB a surpresa vem do fato do SUB NUCLEAR claro, mas..e… Read more »

luiz antonio

Correção:
“Programas militares se forem planejados…tornam-se Programas de Estado”

carvalho2008

Não estou conseguindo encontrar no momento, mas certa vez vi um projeto de um SSk um tanto revolucionário. . Se alguem encontrar ou lembrar faça o post por favor. . Tratava-se de uma estrutura singular de construção do corpo cilindrico de alta pressão. na realidade, o corpo era composto por Anéis literalmente….imagine a estrutura do casco e alta pressão composta pela “união de varias rosquinhas”….tal como aquelas resistencias blindadas de chuveiro….so que efetivamente unidas, sem espaços e acompanhando o design esguio do Sub…. . Pois bem, como todo o casco de alta pressão era composto por estes anéis, o interior… Read more »

luiz antonio

Farroupilha 28 de novembro de 2017 at 18:15 Concordo com voce quando diz sobre comentários desabonadores gratuítos, porém não podemos esquecer de tudo o que esses senhores responsáveis pelo Brasil tem feito nos últimos anos. Não podemos nos dar ao luxo de “embarcarmos” (desculpe o trocadilho) em aventuras megalomaníacas, pois o dinheiro esta muito curto, tão curto que paralisaram modernizações ja contratadas por corte de recursos e por ai vai. É muito difícil manter a serenidade quando alguem fala em caviar em uma reunião de sobreviventes que mal conseguem “descolar” um pãozinho com manteia. Precisamos de programas com os pés-no-chão.… Read more »

Roberto F Santos

Çei………..Rauzito já quer meter a mão no BNDS, lá vêm mais falcatruas . Não consegue nem terminar o que tão fazendo, lorota.

Wilson

Prezado Carvalho 2008,
Legal este projeto, mas para usar o motor a diesel tem que ter escape de gases e, como fazer um escapamento para o oceano a 300 mts de profundidade?

Carlos Alberto Soares

Obrigado !

Carlos Alberto Soares

Carlos, não se sabe muitos detalhes do projeto do SNBR, mesmo porque ele é ainda um projeto, não está em construção ou com equipamentos como tubos de torpedo e sistemas de combate já em produção, mas é de se esperar que tenha no mínimo as mesmas capacidades de armamento dos SBR.

J.Silva

Como bem lembrou Nunão, Bardini e outros colegas, basta que a Marinha e o MD consigam um compromisso de longo prazo do Poder Executivo em substituir todos os IKL 209 que o estaleiro de Itaguaí terá umas duas décadas de trabalho, estaríamos falando de nove Scorpene. E consequentemente, com o estaleiro funcionando por tanto tempo, as demandas externas poderão surgir.

Carlos Alberto Soares
Thom

Manutenção é interessante. Esse MD é uma lástima. Deveria focar no torpedos e mísseis, Isso poderia trazer mais “caixa” para as empresas.

Fabio mayer

Um projeto de submarino menor, que atenda nações com matinhas mais modestas e ate mesmo o proprio Brasil, nao seria viavel?

Rinaldo Nery

O QG da FORSUB vai mudar para essas instalações em Itaguaí?

Fernando "Nunão" De Martini

Rinaldo, acredito que sim.

César A. Ferreira

Vamos lá…

Argentina, Peru, Equador, Venezuela e Colômbia são nações que deverão no futuro renovar as respectivas frotas de submarinos…
Qual é o modelo que vamos oferecer?
Scorpéne?
Este já é oferecido pelos franceses. Vamos ter um preço melhor?
Vamos conquistar contratos graças ao nosso financiamento?

Quanto a manutenção… Quem garante que a América Latina irá adotar em peso o modelo francês?
Não vão querer os chilenos levantar a infraestrutura necessária para eles mesmos cuidarem dos seus submarinos?

Como se vê, não é de desejos que se faz a realidade…

kfir

isso ai é firula..

Não se deve pensar que sempre haverá serviço e encomendar para 1 ÚNICO produto, o submarino ai neste caso não passa de um produto, e se precisa de CLIENTES, o correto é o desenvolvimento de um PORTFÓLIO de produtos navais, para diferentes nichos de mercado

submarino, corveta, navio patrulha.. navios de uso civil etc… mudança na política industrial.. hoje a marinha do Brasil comprou um navio de pesquisa na china… FEZ CERTO…

Silva

Os colegas aqui saberiam me dizer se a Marinha Brasileira já domina a tecnologia de fabricação de torpedos? E no caso de mísseis, o SNBR usará a provável versão naval do AV-TM-300 da Avibrás?

Ozzy

Isso pode ser viavel em condições especificas e com um negocio bem bolado. A primeira coisa, óbvia, é que para vender cópias do Scorpene, o Brasil precisaria de autorização dos franceses. E eles não vão permitir o surgimento de um concorrente gratuitamente. Então como pode ser feito? Os franceses aceitarão se eles também ganharem com isso. Suponhamos que o Brasil se comprometa a contratar um lote extra de 4 ou 5 scorpenes até 2040 se nós ganharmos a licença de fabricação e exportação para a America Latina e a Africa (exceto o norte), enquanto os franceses continuaram com a Asia… Read more »

undecimalis

Galera anda desanimada, compreende-se, claro, sem entrar nos meandros políticos, não tá salvando ninguém, e garo escaldado tem medo mesmo…..como diz um filósofo caipira aqui da nossa região…..gato escaldado não atravessa olaria de jeito nenhum.
Mas fica aqui uma questão : Se fosse pensar nos concorrentes a EMBRAER estava de pé ?
Aquela estrutura toda lá de Itaguaí tem que tomar o mesmo rumo que a EMBRAER tomou, empresa privada com divisão de capital e pequena participação do Governo, a menor que for possível.

Daí pra exportar é jogo rápido, todo mundo já sabe o que fazer.
Não compliquem.

Cadu

Alguém poderia me tirar uma dúvida, quantos submarinos o Brasil necessita para defender o nosso mar de forma eficiente? Alguém tem idéia…

undecimalis

Os franceses não estão dando conta…parece conversa, mas os omi tem a informação.

Rafael Oliveira

O Brasil não consegue exportar o Caracal que é bem mais barato, irá exportar o Scorpene? Os franceses irão oferecer o seu produto mais barato, pois podem cobrar mais caro das peças que o Brasil importará deles para fabricar o sub (estou falando dos sistemas e não o casco) e prejudicar o preço de exportação do nosso submarino. No máximo, faremos a manutenção dos subs chilenos. . Silva o Brasil não domina a tecnologia dos torpedos e duvido que a Avibrás fabrique, nos próximos 15 anos, uma versão naval do míssil Matador. Mas como o sub nuclear vai demorar bem… Read more »

Bardini

Custo e qualidade não são os únicos fatores que definem os rumos de uma compra militar.
.
Enquanto o Brasil não tiver Forças Armadas de respeito, não vai vender nada.

XO

Cel Nery e Nunão, o ComForS será transferido para Itaguaí…
Silva, como já disse o Rafael, não dominamos tecnologia de torpedos… tínhamos um projeto de torpedo pesado nacional em escala reduzida, mas está parado… ficamos agora no sonar, por meio do IPqM…

Renan

“Segundo, ninguém está comprando esse negócio, absolutamente ninguém. É como fabricar chevette zero km e querer vendê-lo a alguém, com a desvantagem que o chevette, nesse caso, teria preço de Ferrari.”

Estou individado e sem dinheiro se você fabricar o chevette 0 km e eu só começar a pagar depois do aceite técnico e 30 anos para pagar me diga onde eu assino.

Abraços