A quarta seção (S2A) do submarino Riachuelo (S40) foi transferida para o interior do Main Hall do Estaleiro do Complexo de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Em janeiro foi realizada a transferência das seções S4/S3/S2B do submarino. No dia 8 de fevereiro deverá ser transportada a seção S1, da extremidade da popa.

O Riachuelo é o primeiro de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), com transferência de tecnologia do Naval Group (ex-DCNS) da França, que também inclui a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

O lançamento do Riachuelo está programado para dezembro de 2018.

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4). O Submarino com propulsão nuclear deverá ser lançado ao mar em 2027.

Seções do submarino SBR Scorpene

FOTOS: enviadas pelo leitor Thiago Mendonça, via Facebook.

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Raul Luar

Falta apenas a seção 2A

Será que as partes vão todas com os equipamentos dentro? Pq usam o tampão? esconder alguma tecnologia sensível?

Bardini

” Pq usam o tampão? esconder alguma tecnologia sensível?”
.
Sujeira, poeira, água… Não é um equipamento feito a facão, tem que ter um certo cuidado.

MoD

Vi essas fotos em outra página pela manhã. Alguém sabe se os submarinos já em uso serão substituídos gradualmente a medida em que os novos estão sendo incorporados?

Jr

Pelo jeito então essa data de 20 de fevereiro é factível

http://www.janes.com/article/77563/brazil-to-begin-first-submarine-s-integration

Nilson

Além do que o Bardini muito bem explicou, os tampões tem outra utilidade: deixar nossa curiosidade no limite… A propósito, Jane’s publicou que no dia 20 de fevereiro talvez o Presidente da República esteja em Itaguaí para prestigiar o início da junção das seções. Mas acho que vai depender do resultado da votação da reforma da previdência, prevista para 19 (obs: não vamos debater previdência aqui, hem…)

Nilson

De qualquer forma, uma ótima notícia para encerrarmos o fim de semana!!

João Augusto

Essa cor é de um primer ou é oxidação?

Aldo Ghisolfi

Muito bom.
O conograma está sendo seguido?

Ronaldo de souza gonçalves

Estou gostando agora vai.Os nossos Hermanos devem está morrendo de inveja,eles estão com dois sem terminar a anos ,e infelizmente a perda do aras e mais a Inglaterra boicotando tudo que pode a armada e faa. Eles deveriam entregar a malvinas aõs ingleses os habitantes do lugar querem ser governados pelos ingleses.Mas falemos do Brasil que está preste a ser a maior força de submarina da América latina inclusive numericamente passando o Peru que acho que tem6 ,mas inferior em capacidade.Com a vinda do oceam e as fragatas type 23 acho que as coisas estão encaminhando mesmo sem muita grana.

Alessandro

dá um orgulho danado de ver essa fotos !! A única coisa que eu lamento desse projeto foi a forma obscura como foi feito no governo vcs sabem de quem, tirando isso é nítido que o Brasil consegue fazer as coisas quando se tem $$ e poderíamos dar salto maiores, só basta os políticos brasileiros tomar vergonha na cara !!

Roberto Bozzo

Esta seção é a “seção extra” do Sbr ?

Renan

Sinceramente esperava ver os outros 30 metros faltantes, digo não parece que seja a outra metade toda, parece que ainda falta partes.
Porque será já não foi possível ser unidas?
Imaginava que seria transferido a primeira parte de 39 m e depois uma segunda de 30m
Pena esperar para ver

A parte boa é que se tem movimento é que o projeto está andando ? tomara que continuem assim avançando devagar mas avançando.
Abraços

Oganza

OFF TOPIC
Quando digo que nossas FFAA não sabe se comunicar com as massas, a MB em especial, não é brincadeira. Vejam esse vídeo feito por entusiastas ESTRANGEIROS. Simplesmente o melhor vídeo de promoção do GRUMEC jamais feito pela MB… talvez daki a 2 décadas a MB tenha competência para tal coisa.

https://www.youtube.com/watch?v=fzwts35Gp4c

Ps.: Graças a Deus Pai que o brasileiro vê e sente nossas FFAA como uma grande instituição digna de nota. As FFAA tem que aprender a capitalizar isso de maneira mais eficiente.

Grande Abraço.

RL

Será que teremos mais unidades adquiridas durante o percurso do atual processo destes 4 convencionais?
.
Ansiedade me mata kkkk

BILL27

Brother falta a seção S1 somente ,está escrito no texto

Fernando "Nunão" De Martini

Pessoal, há apenas um mês foram transferidas as outras seções, várias matérias foram publicadas e perguntas iguais às que estou vendo agora, nos comentários acima, foram feitas e respondidas. Por favor, vão lá procurar as respostas (tem link pra uma das matérias no texto desta) porque se for pra repetir tudo a cada novo Post sobre um tema, a discussão nunca avança. Se fosse coisa de um ano, dois anos atrás, ok, mas faz menos de um mês que se debateu boa parte das questões levantadas, em matérias que tiveram milhares e milhares de acessos e centenas e centenas de… Read more »

Luiz Floriano Alves

A India está comissionando seu terceiro sub deste tipo. Se iniciamos esse programa deveriamos, pelo menos, respeitar o cronograma. Ou corremos o risco de que a embarcação se torne obsoleta a curto prazo, como a Barroso, barco que seria protótipo de nova classe. Ou, não temos necessidade dessas embarcações? Será que foram, apenas, meio de alimentar o propinoduto?

Fernando "Nunão" De Martini

Luiz Floriano Alves, Não entendi a comparação com a Índia. Lá, o contrato foi assinado e o programa iniciado três anos antes do nosso (2005 x 2008), e também sofreu atrasos. Era para o primeiro Scorpene indiano ficar pronto em 2012, mas só foi lançado em 2015 e incorporado no ano passado. Veja alguns links: http://www.naval.com.br/blog/2008/09/30/scorpene-prazos-e-projecoes-pelo-mundo/ http://www.naval.com.br/blog/2017/12/14/ins-kalvari-primeiro-submarino-scorpene-indiano-e-comissionado/ Seja qual for o motivo de cada um, tanto Índia como Brasil atrasaram nos cronogramas originais para construção de seus Scorpenes. E, mesmo que nem um nem outro tivesse atrasado, no cronograma original indiano, comparado ao brasileiro, a Índia incorporaria seus primeiros submarinos… Read more »

Burgos

E assim, aos poucos ele vai tomando forma !!!
Pessoal da área “Negra”da Esquadra deve tá feliz da vida !!!

Henrique

Alguém sabe se o futuro SNBR vai usar o sistema pumpjet?

Raul Luar

Alguém sabe me dizer se isso é verdade:

Todo País que produz Scorpene tem que pagar 3 milhões de dólares ao Chile por cada Scorpene?

Li isso num grupo do facebook

Dalton

Raul…
.
desconhecia isso…mas…pelo que entendi quem tem que pagar é a empresa francesa DCNS,
não os clientes dela.

Rennany Gomes

O que entendi é que a clausula foi incluida por se entender que o Chile como 1° cliente dos Scorpenes estaria assumindo um risco na época, destinado ao Chile então um valor pra cada unidade adquirida por um novo cliente e este valor não será pago em cash mas sim amortizado na divina chilena, presumisse que o valor seja de 3.000.000 $ POR UNIDADE.

Augusto

Muito benéfico para os chilenos, caso proceda realmente. Fato curioso que eu desconhecia.

João Augusto

Obrigado pela resposta, Nunão!

Adriano R.A.

Claramente existe progresso, mas não creio que o lançamento do S40 será em dezembro. Mas não custa pedir para o Papai Noel.

Marcelo Andrade

Sim Adriano, junto com a chegada do NPhM Rio de janeiro – G-70 (aposta de batismo minha!!)

Nilson

Ainda não fiz minha aposta, então vai: NPhM Minas Gerais, A-21.
Sou suspeito, nasci em Minas num dia 21, mas quem sabe dá certo: Minas Gerais é um nome de sorte; a principal característica é o embarque de aeronaves (A); 21 para iniciar uma nova série (daqui 20 anos vem um Mistral ou similar para ser o 22), deixando o A-13 para NAe Rio de Janeiro.

Almir

Em caso de guerra, essa logística de transporte das seções não seria uma desvantagem gigantesca para nós?

Carlos Alberto Soares

Fernando “Nunão” De Martini 5 de Fevereiro de 2018 at 1:58

Onde assino ?

Pesquisei em português mas não achei.

É possível lançar mísseis pelos “tubos dos torpedos” modo mar (imerso) – ar ?

“É possível lançar mísseis pelos “tubos dos torpedos” modo mar (imerso) – ar?”

Carlos,

Talvez seja isso que vc queira saber:

http://www.naval.com.br/blog/2008/06/06/submarino-alemao-lanca-missil-antiaereo-em-imersao/

Helio Henrique

Porque eles não usam o próprio rotor da Elice para gerar energia igual aos carros híbridos,seria uma boa ideia pra aumentar a autonomia entre outras coisas como gerador de energia com imãs permanente.

Nilson

“Almir 6 de Fevereiro de 2018 at 1:40
Em caso de guerra, essa logística de transporte das seções não seria uma desvantagem gigantesca para nós?”
Bom dia, Almir. Teve uma postagem anterior em que esse tema foi bem debatido, parece que a opinião dos mais entendidos foi que as unidades já teriam que estar construídas antes de uma eventual guerra, e que também haveria formas de proteger o complexo de submarinos.

Nilson
Dalton

Nílson…
.
a letra “A” (alfa) na marinha brasileira é destinada a NAes…o “Ocean” não é um NAe e nem mesmo utiliza a letra “R” reservada para NAes na Royal Navy e sim a letra “L” reservada para navios anfíbios.
.
Aqui navios anfíbios, reabastecimento e transporte recebem a letra “G” .

camargoer

Olá Helio. Em termodinâmica, tem uma regra que diz que não é possível criar energia, mas sim usa-la de diferentes modos. A única fonte de energia de um submarino são as baterias ou o combustível dos motores diesel. Bem, vamos supor que o submarino está navegando submergido e está usando apenas a baterias. Então uma parte da energia (pouca) vai para manter os computadores funcionando e a iluminação (provavelmente será tudo de led). Uma outra quantidade, muito pequena será usada no sonar. Então, os computadores e lâmpadas dissipam a energia por calor. Então tem que ter um ar condicionado que… Read more »

Nilson

Dalton 6 de Fevereiro de 2018 at 9:26 “a letra “A” (alfa) na marinha brasileira é destinada a NAes…” Sim, Dalton, a ideia que trago é formar a tradição de que o alfa da esquadra seja um A, desde que dedicado a utilização de aeronaves. Se não temos NAe, e apenas NPh, que este seja o alfa. É apenas uma ideia, afinal nunca tivemos um porta-helicópteros, ele nunca foi classificado antes. Minha ideia busca enfatizar o Ph, e não o M do NPhM (por isso o novo Mingão não seria classificado no G, pois é mais Ph do que anfíbio,… Read more »

Farroupilha

Helio Henrique 6 de Fevereiro de 2018 at 6:09 Boa ideia Helio. Porém não no rotor. Mas dentro do submarino no seu eixo. Bastaria, em parte, envolvê-lo numa bobina ao mesmo tempo que imas de cadmio presos nele, ou vice-versa, o melhor resultado é o importante. A energia assim gerada não consumiria nenhuma cota da cinética dissipada no rotor vencendo o atrito da água. E poderiam ser levados alguns imas novos para substituições, pois os imas permanentes perdem força. É algo a ser pesquisado sim. Por menos energia extra que fosse produzida, certamente teria utilidade, principalmente com os sistemas elétricos… Read more »

Nilson

Quanto à ideia do gerador eletromagnético utilizando a rotação do eixo. Lembra a eterna busca pelo moto contínuo. É assunto que merece pesquisa, talvez já tenha havido. Vários limitadores a ser considerados: a energia gerada supera a energia gasta para “rodar” o peso/atrito dos imãs e transportar o peso do gerador e demais aparelhos necessários para carregar as baterias? aumentaria a assinatura magnética do sub, facilitando sua detecção? O importante é que a energia gerada seja maior do que a energia gasta para produzir a energia, o que, via de regra, não se consegue – é a inviabilidade do moto… Read more »

camargoer

Caro Nilson e Farroupilha. Não dá. Isso viola a Primeira Lei. Por exemplo, o rotor de uma turbina de uma usina hidroelétrica transfere a energia potencial que estava armazenada na água. Se você ligar o rotor do hélice a um gerador elétrico, você está transferindo energia cinética (do movimento do eixo) para o movimento dos elétrons. Isso significa que o hélice terá menos energia para dar propulsão ao submarino. Além disso, há a segunda Lei da Termodinâmica que impede que o sistema de propulsão seja 100% eficiente. É como dinheiro, você tem uma quantidade finita à sua disposição. Se você… Read more »

Bispo

Minha analogia sobre “esses” submarinos… pagaram pela festa de casamento sem “existir” a noiva. – O know how é francês… com nuances brasilianistas… e pelo que vazou na internet…creio que até nas lojinhas no Paraguai tem o projeto como “souvenir” e baLatinho..se é que me entendem… – Outra questão …. eles terão que tipo de olhos/ouvidos ??? … temos algum satélite militar para o controle da decantada “Amazônia azul”… saberemos antecipadamente aonde esta o “inimigo” ….pior… pode o inimigo saber aonde estamos sem nos sabermos… ? – Por fim … que armas usara … as de prateleira…a historia sempre se… Read more »

helio henrique silva pereira

o brasileiro e muito criativo e inteligente eu sei que vai criar algo superio ao que existe hoje referente a celula de combustivel.

helio henrique silva pereira

obrigado camargo e farropilia eu nao sou especialista nessa area mais sei que pode ser feito alguma coisa nesse sentido.

helio henrique silva pereira

se conseguir algo igual ou superior as celulas de combustive seria otimo.

Dalton

“submarino nuclear sem SLBM … é o mesmo que tubarão sem dentes… só mete medo em inimigo anêmico.”
.
Bispo…você não poderia estar mais errado…é só ver o que EUA, Rússia e China estão investindo em novos SSNs e também na modernização dos já existentes.
.
Os SSNs são muito temidos…quanto aos SSBNs e seus SLBMs só existem para uma única coisa…dissuasão nuclear…eles desaparecem nos oceanos, navegando lentamente e longe
das linhas de navegação, não interagem com outros meios, apenas aguardando a ordem para
lançar seus mísseis.