Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré projetada pelo CPN

Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré projetada pelo CPN

Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré
Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré

A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que no dia 18 de junho de 2018 ocorreu a Fase de Entrega das Propostas pelas empresas interessadas no Projeto Corvetas Classe “Tamandaré”.

Foram recebidas, após a análise documental, 09 (nove) propostas comerciais que passarão a ser analisadas sob os pontos de vista técnico, jurídico, fiscal e orçamentário/financeiro.

As referidas propostas indicam, preliminarmente, a participação das seguintes empresas nacionais e internacionais, em formação de consórcios ou em grupos de empresas, as quais permanecem no processo de escolha da Melhor Oferta:

  • BAE Systems, CONSUB Defesa Tecnologia S.A. e MAC LAREN Oil Estaleiros Ltda.
  • Consórcio “ÁGUAS AZUIS” – ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH, contando com as seguintes empresas subcontratadas: ARES Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação EZUTE, OCEANA Estaleiro S.A, OMNISYS Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A.
  • Consórcio “DAMEN SAAB TAMANDARÉ” – DAMEN Schelde Naval Shipbuilding B.V e SAAB AB, contando com as seguintes empresas subcontratadas: CONSUB Defesa e Tecnologia S.A, WEG equipamentos elétricos S.A, e WILSON SONS Estaleiros Ltda.
  • Consórcio “FLV” – FICANTIERI S.p.A, LEONARDO S.p.A e VARD PROMAR S.A., contando com as seguintes empresas subcontratadas: Fundação EZUTE e ARES Aeroespacial e Defesa S.A.
  • Consórcio “VILLEGAGNON” – NAVAL GROUP, ENSEADA Indústria Naval S.A e MECTRON S.A.
  • GOA Shipyard Limited, INDÚSTRIA NAVAL DO CEARÁ (INACE), Fundação EZUTE e SKM Eletro Eletrônica Ltda.
  • GRSE – Garden Research Shipbuilder Engineers, ELBIT Systems Ltd e SINERGY Group Corporate.
  • STM, Estaleiro BRASFELS Ltda., Fundação EZUTE, THALES, e OMNISYS Engenharia Ltda.
  • UKRINMASH, THALES e AMRJ.

As próximas etapas do processo estão detalhadas no cronograma de eventos, a seguir apresentado, o qual permanecerá norteando a Seleção da Melhor Oferta, pela Marinha do Brasil / EMGEPRON:

Perfil da corveta classe Tamandaré
EVENTO DATA/PERÍODO
Divulgação da “Short list” 27/08/2018
Divulgação da Melhor Oferta 29/10/2018

 

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Mateus

Cadê os russos, coreanos e chineses? Pularam fora? Nada de Type 54? Nada made in South Korea com preços “competitivos”? Ou pularam fora porque já está tudo “arrumadinho” entre os “parceiros” ocidentais.

Esteves

Ucrânia e Índia não ficam no Ocidente.

Mateus

Ucrânia? Com todos os problemas que ela enfrenta? E aquela corveta 58250 que começaram a construir em 2011 e até agora não terminaram.

Hélio

Quem disse que a Ucrânia não fica no ocidente? Dá uma olhada no mapa.

Marcelo

É mesmo, as torcidas dos coreanos e dos chineses, que eram grandes por aqui, ficaram orfãs!
Quanto aos russos não achava que iam participar mesmo.

Gabriel

Com nosso orçamento baixo e as exigências da MB eu já desconfiava que os coreanos não iam ficar…russos e chineses não iam perder tempo com a MB

Épsilon

Os russos tem como prioridade modernizar sua marinha primeiro e substituir senão me engano algumas duzias de corvetas leves Grisha é Nanuchka, é até hoje acho a Steregushchiy um navio com linhas muito belas além de ser bem armada.

Helio Eduardo

Mantendo a tradição, o primeiro posto é sempre esculhambando ou pondo em dúvida…

Arnaldo Rocha

Fincantieri!

Jr

Comparada com as outras propostas os parceiros brasileiros da Fincantieri é bastante reduzido

Jr

*são/reduzidos

Mk48

Também estou na torcida pela Fincantieri.

Mercenário

Então vocês estão na torcida pelo projeto original da Tamandaré…

Burgos

Boa sorte a todos e que vença o melhor !!!

Davi

Quem é fundação EZUTE?

Flávio Henrique

Se for sobre a EZUTE–> http://www.ezute.org.br/quem-somos/a-fundacao-ezute/

O estaleiro que é o STM líder que é turco.

Nação brasileira

Fico me perguntando o que se passa na cabeça dos estrategistas e do almirantado, agora pra nossa Marinha é só navios patrulha que visão medíocre… Cadê os navios de primeira linha e o interesse de defender nossa pátria de ataques inimigos? Pra patrulhar sai mais em conta aviões… Até quando vamos ter navios usados, de patrulha ou mais ou menos 40 anos de comissionamentos?

Fernando "Nunão" De Martini

???
Errou de matéria?
Essa aqui não é nem sobre navios-patrulha nem sobre navios usados.

Marcelo Andrade

É cada maluco aqui…Esse caiu de paraquedas no PN!!! rsrsr

Mk48

Ótimo comentário.
Parabéns.

Tem tudo a ver com a matéria !

Felipe Morais

Esse aí tava no site do Globoesporte, comentando sobre a copa, e, sem querer, veio parar aqui.

Heverton Ribeiro

É que essa matéria está em destaque no Google notícias, seção negócios. Esperem que vem mais.

Roberto Bozzo

Seria interessante saber o que os participantes ofertaram, se o NAPIP ou o projeto da MB.
Mas a Damen, Fincantieri e Thyssen parece que vem fortes…ainda tem 2 indianos e um ucraniano, são incógnitas (??). Por fim a BAe acho que não leva, muito me surpreenderia se isso ocorrer; os franceses também tem um ótimo produto, mas cabe no valor final ou vai ser algo desdentada ?? A STM é o estaleiro de Singapura??? Não seria STX?!?!

Mas gostaria de saber o que cada um ofertou, com qual projeto para que pudéssemos comparar.

Jr

O STM é o estaleiro Turco

Roberto Bozzo

Agradeço Jr. Não lembrava que eles estavam participando

Marcelo Andrade

Estranho o Synergy Group estar participando! Para quem não sabe, o Estaleiro EISA pertence a este grupo do Sr. German Efromovich (Grupo Avianca), assim como o Mauá-Jurong tb, ambos estaleiros falidos!

No mais, todo o processo segue dentro do cronograma, quer gostem ou não os abutres de plantão!!

Claudio Luiz

Estava surpreso pela admissão do grupo Synergy como participante neste certame.
O histórico recente deles com a MB é extremamente desabonador.

Gabriel

Nessa eu estou com os Indianos-INACE…mas a opção pela Ucrânia também me parece muito interessante para nós e ficaria contente em vê-los vencedores também. A Industria Naval ucraniana é de primeira.

Jr

Sinceramente, vejo quase que nulas as chances de Indianos e Ucranianos ganharem esse concurso

Gabriel

Eu acho que o INACE tem boas relações com a MB e isso pode ser uma vantagem, quanto aos ucranianos o knowhow dos caras é fantastico.

LucianoSR71

“Consórcio “VILLEGAGNON” – NAVAL GROUP, ENSEADA Indústria Naval S.A e MECTRON S.A.” – Desculpe, mas não entendi a escolha dos parceiros afinal Enseada e Mectron têm como acionista majoritário a Odebrecht ( a menos que algo tenha mudado e eu não saiba ) – uma organização que está em sérias dificuldades, sendo que a Mectron teria paralisado suas atividades, pelo menos foi o que saiu na imprensa já há algum tempo.

Mr.Rodriguez

Pois é, pensei a mesma coisa. Acho que os projetos da Força Aérea com a Mectron passaram para a SIATT, que também absorveu muitos dos seus engenheiros. Mas agora, a Mectron entrar em um novo projeto é novidade para mim.

Mauricio R.

O projeto da FAB está com a Denel, essa “Mectron 2.0” herdou o clone de Exocet e o MSS 1.2, aliás o mais antigo e “zicado” projeto militar tupiniquim.

Fernando "Nunão" De Martini

Se com “clone do Exocet” vc se refere ao Mansup, a parte da Mectron no programa foi para a Siatt (formada com pessoal ex-Mectron).

Mauricio R.

Então, Mectron 2.0 = SIATT

Bardini

Consórcio “ÁGUAS AZUIS” – ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH, contando com as seguintes empresas subcontratadas: ARES Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação EZUTE, OCEANA Estaleiro S.A, OMNISYS Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A. . ATECH será vendida a Boeing? Embraer e TKMS tem futuro incerto… A situação está complicada. . ARES deve entrar no tocante as armas. OCEANA deve entrar no tocante a construção do casco. O que é meio que óbvio. OMNISYS é basicamente a Thales, podem fornecer Radares, sonar, MAGE e outras coias… ATECH deve estar metida… Read more »

Augusto

A Thyssen também tem um futuro nebuloso depois de o governo alemão ter declinado de sua proposta para a construção das MKS180. A German Naval Yards está na lista de compradores.

Guizmo

Atech será sistemas de combate e, creio, radar. Não irão ser vendidos, pelo menos não agora. Minha aposta está nesse consórcio, Águas Azuis.

Marcos Campos

Rapaz…este consórcio está realmente forte e seria interessante ver a EMBRAER DEFESA trabalhando com essas empresas e adquirindo knowhow no setor de defesa naval também, mas o almirantado está com a popa aberta a BAE, pelo excelente negócio do HMS OCEAN com aquele maravilhoso radar Artisan 3D praticamente de graça….teve uma visita dos caras aqui no RJ e eles disseram que não perdem mais nenhuma concorrência. kkk

André Luis Santos de Oliveira

Amigos acho que tá mais para Consórcio “ÁGUAS AZUIS” ,Consórcio “DAMEN SAAB TAMANDARÉ” e Consórcio “VILLEGAGNON” só a nata.

Foxtrot

uma boa informação é saber que a Mectron ainda está “viva” (ao menos é o que diz essa short list), ao que parece ela está apenas inactiva. Talvez seja a Itaguaí Construções Navais ( Associação da Odebrecht com grupo francês). Agora ficou a dúvida, cadê os Chineses e Russos em associação com Brasileiros tipo Avibrás naval, Ibra aerospace, Flight tecnologias etc ? Espero que apostem no projeto original das CCT,s nacional, e não em adquirir e construir um projeto estrangeiro. pois o projeto da Engepron/MB já consumiu uma boa grana e passou por testes nacionais e internacionais em seu casco.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ao menos é o que diz essa short list”

Short list só no mês de agosto, está lá no final da matéria.

Essa não é a short list, é a lista dos que entregaram propostas.

Luiz Monteiro

Prezado Foxtrot,

A short list só em 27/08/2018.

Abraços

fabio jeffer

Ucrânia?
Só se for alguma sobra do período soviético que esta enferrujando em Odessa.

Bardini

Ahhh…. A ignorância.
.
Olha o que a estatal dos Ucranianos pode oferecer:
http://ukrinmash.com/uploads/files/5b1fa9aecc726.pdf

Adriano R.A.

Essa Project 58250 é uma beleza.

André

kkkkkkk….Bardini educadamente demonstrou como não devemos opinar sobre o que desconhecemos.

Augusto

Que vença a melhor proposta para o país. Minha torcida: 1. SAAB e Damen 2. Fincantieri 3. NAVAL Group 4. BAE.

Wellington Góes

Eu aposto em três finalistas:

– Consórcio “ÁGUAS AZUIS”
– Consórcio “FLV”
– Consórcio “VILLEGAGNON”

MARCOV

Eu aposto quase igual a você:
– Consórcio “ÁGUAS AZUIS”
– Consórcio “DAMEN SAAB TAMANDARÉ”
– Consórcio “FLV”

Podemos ter também o “STM, Estaleiro BRASFELS” com uma variante da Milgem TF-100 Class.

Luiz Monteiro

Prezados Galante, Nunao e Poggio,

Agora já dá para fazer diversas matérias sobre as propostas de cada consórcio. Já dá para ter uma ideia do que cada um deles apresentou, com exceção do preço.

Grande abraço

Manuel Flávio

Qual navio o consórcio com o Naval Group ofereceu?
E o da BAe?
Alguém saberia responder?

Humberto

Particularmente apostaria os meus tostões na BAE, inclusive no Type 31e, por que? 1- Temos que lembrar que a classe Niterói era um projeto da Vosper, que foi incorporado pela BAE, ou seja, já existe a muito anos uma grande integração deles com a MB. 2- Se não me engano a classe amazonas (que também foi construída por um estaleiro absorvida pela BAE ) foi a base do Type 31e. De repente, pode ser uma ótima oportunidade para também aumentar a quantidade de navios da Classe Amazonas (não boto muita fé nesta alternativa, mas). Temos que lembrar que a motorização… Read more »

Helio Eduardo

Sua análise faz bastante sentido.

Eu enxergo que eles podem oferecer o mix hi-low, mas o “hi” deles está fora de cogitação quanto ao orçamento: o mundo dos sonhos em termos ingleses seria Type 26 (quatro?) e Type 31e (oito?), mas isso custaria muito mais do que nossa classe política está disposta a pagar para a Defesa, um tema deveras “desinteressante”….

Aldo Ghisolfi

BOA NOITE!
Penso que licitação pelo melhor preço quase sempre é porcaria. É assim em rodovias, em quase todas as compras do governo; não pode ser diferente.

Rafael Oliveira

Se os requisitos são bem feitos e cobrados, a licitação por menor preço funciona e é ótima. Sem critério e fiscalização, a empresa pode cobrar mais caro e entregar porcaria.
A PM-SP fez uma licitação de pistolas por menor preço. Venceu a Glock.

Camargoer

Caro Aldo. Não dá para generalizar. O maior problema é garantir a qualidade. Lembro de uma licitação para a aquisição de acetona na qual o vencedor que apresentou o menor preço entregou uma mistura de acetona+água. O lote foi rejeitado e a vencedora desclassificada. Em seguida chamaram a segunda colocada, que tinha apresentado um preço maior, que foi renegociado. Também lembro da aquisição de um microscópio eletrônico entre duas empresas (uma alemã e uma japonesa). O vencedor apresentou um preço maior mas colocou na proposta que também faria a revisão, atualização dos equipamentos antigos e garantiria a manutenção de todos… Read more »

Airacobra

Boa noite Camargoer, agora imagina se ocorrer algo parecido com o segundo caso por você citado, BAE vence, apresenta as type 31e e de quebra a MB leva de brinde algumas type 23 e o modfrag 2 em algumas Niteroi

Marcelo

Aldo, lendo a matéria se pode ver claramente que não é uma concorrência pelo menor preco. o fator preço será considerado junto com outros quesitos.

Marcelo

O curioso dessa lista de quem entregou propostas (além da ausência de chineses, russos e coreanos é claro) é que se pode intuir quem vai de NAPIP e quem vai com o projeto do CPN. Nesse último apenas vejo a Fincantieri e possivelmente um dos indianos e talvez os ucranianos (e digo isso apenas pq se associaram ao AMRJ). Ou seja, se a opção pelo projeto original é realmente a preferida pela MB, ficou “fácil” pra Fincantieri…

Maxim Gontar

Ukraine goes with perfect NAPIP project

Ravan

Vocês acham que a Naval Group irá oferecer a La Fayette ou a Belharra ?

_RR_

Ravan,

Muito provavelmente, os franceses vão oferecer uma derivação da ‘Gowind 2500’. Pode até ser que decidam oferecer uma versão ‘ligth’ da ‘La Fayette’ ( visando, neste caso, cobrir a proposta dos alemães, que oferecem um vaso mais pesado que a ‘Gowind’ ), mas certamente não oferecerão um variante da ‘Belharra’. Esta última está muito acima dos requisitos originais, propondo um vaso mais pesado que as atuais fragatas a disposição da MB.

_RR_
Marcos Campos

A Marinha Brasileira arrumou o programa para aceitar até 4 mil toneladas.
Se a “Belharra” ou “La Fayette” tiverem boas especificações e forma de pagamento, podem sim ganhar a concorrência.

USS Montana

Quanta polêmica por conta dessas corvetas? É só dizer que o Brasil não tem recursos pra ter meios de superfície condizentes com o tamanho de nossa costa, mas o orgulho megalomaníaco e a corrupção cegam as autoridades, fazer o que? Boa sorte a MB.

_RR_

Interessante.

Os ucranianos devem estar oferecendo quase que certamente uma derivação da sua 58250; uma versão da ‘light frigate’ de 2500 ton. ( standart ), que está nas margens dos requisitos originais. Particularmente, achei bem interessante e a vitória deles seria uma agradável surpresa, mas ainda aponto para a Tyssenkrupp. Os alemães parecem estar entrando de sola mesmo…

Marcelo

O problema é que essa classe (nem nada parecido) não está em servico em lugar nenhum do mundo, e isso era condição básica pro NAPIP. Então baseado nisso e no fato q o estaleiro associado é o AMRJ, acho q eles vão de CPN mesmo…

Marcelo

A Belh@rra (uso ridículo da arroba no nome, quer soar moderno mas parece coisa do início da internet de mais de 20 anos atrás…) está fora por dois motivos: não está em serviço atualmente é tem mais de 4000t de deslocamento.

então a proposta da Naval tem que ser ou numa variante da Lafayette ou (mais provavelmente) da família da Gowind (talvez similar às da Malásia https://en.m.wikipedia.org/wiki/Second_Generation_Patrol_Vessel )

Marcos Campos

Me parece que a BAE Systens sai na frente por conta do HMS Ocean. Não tiraram aquele puta radar, não foi por acaso. Além do que, um representante da BAE e da Royal Navy estiveram no RJ e disseram que não vão perder concorrência para outras nações nunca mais. Mas a SAAB e DAMEN é uma baita dor de cabeça para a MB agora e quem diria a EMbraer Defesa fosse se meter no negócio aval também (correndo por fora pode surpreender). Essa deve ser minha short-list e o finalista e campeão será ……SAAB&DAMEN e os ingleses vão ficar a… Read more »

Tul

Cadê a indústria bélica brasileira? Cadê a indústria naval brasileira? É melhor pagar aos outros, é melhor desviar dinheiro para pagar os outros? Triste….

Camargoer

Caro Tul. São consórcios internacionais com parceiros nacionais. As corvetas serão construídas em um estaleiro nacional. Provavelmente, os recursos serão do tesouro em reais sem a necessidade de financiamento externo. A importação dos equipamentos ficará por conta do consórcio. Talvez o Alm. Monteiro saiba explicar melhor como será o arranjo financeiro. Parece que será um pouco diferente do que foi com os Scorpenes, que necessitou de um financiamento externo. Também estou curioso pelos detalhes.

ODST

Qualquer um menos os ucranianos. Não depois do que eles fizeram (e insistem em fazer) com o Brasil. Não da para confiar em gente assim, principalmente um país passando por uma crise tão grave quanto a deles.

Minha torcida é pela Saab/Damen.

Luiz Monteiro

Prezados,

O que mais chama a atenção neste momento são as desistências de espanhóis (que já haviam avisado), coreanos e chineses.

As empresas têm suas estratégias e isso deve ser respeitado. Decidiram não participar pois, provavelmente, não acharam vantajoso estabelecer uma parceria com a MB.

A todos que entregaram suas propostas, posso dizer que estas serão analisadas com imparcialidade. Irão ao short list as 3 melhores.

Grande abraço

Jr

Os Espanhóis já tinham avisado antes e eles estão concorrendo nos programas para fragatas Canadenses, Australianas e principalmente Americanas, creio que eles resolveram focar nessas 3 concorrências que são bem maiores, fiquei surpreso com a não participação de nenhum estaleiro chinês, tinha mais de um deles na lista do começo do ano, agora a não participação dos Coreanos me causou foi perplexidade, eles sempre participam de praticamente quase todos os concursos, eu podia jurar que eles eram um dos favoritos para estar na short list, até visitar a nuclep eles visitaram esse ano

Helio Eduardo

Gostaria de estender um pouco o que o Sr. Luis Monteiro ( 19 de junho de 2018 at 8:57 ) colocou. Realmente me surpreendeu a ausência de coreanos e chineses, ainda mais se for pela questão da parceria, pois o Brasil não é mercado a ser ignorado. Eu tenho minhas dúvidas quanto aos chineses, mas reconheço-as fruto de um certo preconceito. Mas apostava nos coreanos, com uma oferta atraente. Seja como for, para aqueles que torcem pela MB (e demais forças), assistir ao andamento desse programa dá um alento. Tenho para mim que os últimas notícias são muito boas: NPH… Read more »

Humberto

De repente os Coreanos (e em um menor grau) pularam fora pois não poderiam construir nos seus estaleiros, e não acharam alguém capaz no Brasil que pudesse manter o seu prazo, custo e qualidade. Já os Chineses, teriam também que integrar armas ocidentais ao navio, isto com certeza iria elevar o preço dos navios.
Muito risco para os Chineses e Coreanos (isto para construir poucos vasos).

Camargoer

Olá Humberto. Uma outra possibilidade seria a de que as empresas coreanas e chinesas estão no limite de suas capacidades de produção. Não creio que seja uma questão de risco financeiro ou tecnológico. Se existisse este risco, ele afetaria todos as empresas, não apenas as asiáticas. Há um principio em ciência (navalha de Occan) que recomenda adotar a explicação mais simples.

Humberto

Pode ter razão, mas eu acho que a explicação mais simples é que viram que o risco não compensava.

filipe

Mas uma oportunidade perdida para a MB ter as Stereguchy da Russia ou as Mini Fragatas Type-54 da China, mas assim ficamos com projectos Ocidentais não Norte Americanos, tudo da Europa, Fincanteri é a favorita da maioria, mas eu torço pelo projecto da SAAB, vamos ter o Gripen NG dos mares, será 100% nacional com transferência de tecnologia Sueca…

Marcelo

Que oportunidade? Elas não foram oferecidas, logo a MB não teve a “oportunidade” de escolhê-las.

Camargoer

Caro Filipe. Concordo com o Marcelo. O processo de escolha esta sendo feito sobre as ofertas. Claro que a MB poderia ter escolhido um modelo/fornecedor sem um processo de licitação (a lei até permite isso) mas então teríamos críticas sobre o processo e o risco do MP cancelar tudo. O correto é dizer que a MB está com a oportunidade de escolher uma boa proposta a partir da short list.

LEONEL TESTA

Eu achava que os Coreanos iriam levar essa. Muito surpreso com eles nem mandarem a proposta

Luís Henrique

Imaginem os chineses ligando para os americanos e perguntando se podem adquirir mísseis ESSM para integrarem em suas fragatas Type 054 com destino à marinha do Brasil?

Convidar os chineses para participar de uma concorrência e exigir sensores e armamentos ocidentais é quase o mesmo que Não convidar.

Foxtrot

Luiz Henrique, a concorrência é para construção do casco das CCT,s (creio eu), cabendo a MB via centros de P&D e ou empresa nacional contratada a integração dos sensores e sistemas de armas.
Assim como aconteceu com o Sivam, Sisfron etc..
Sendo assim, Chineses, Russos, Coreanos etc podem participar sem problemas algum.
Mas como disse em outra oportunidade, não acredito muito que os mesmos, mesmo que tenham interesse e entreguem propostas venham a ser qualificados devido a fatores culturais, políticos e diplomáticos nacionais que já conhecemos !

Camargoer

Caro Foxtrot. Ao contrário do que você colocou, a MB adquiriu recentemente um navio construído em um estaleiro chines que teve seus equipamentos de origem ocidental instalados sem problemas. O mais provável é que as empresas chinesas estão no limite de suas capacidades de fabricação. Não creio na existência de problemas politicos, diplomáticos, culturais ou de riscos técnicos ou financeiros.

Saldanha da Gama

Ansioso para ver o vencedor da licitação e como realmente ficará o projeto. 4 são poucas, sim pelo tamanho de nossa fronteira marítima, mas 4 ainda é muito melhor que nada e que destas 4 venham mais, junto com o programa dos subs, o atlântivo teremos uma marinha razoável. Não adianta pensar em casa de praia, quando ainda moramos na cidade de aluguel, por as mãos onde esta alcança, infelizmente é nossa realidade atual e que isto mude em breve. Salve a gloriosa Marinha Brasileira. st4

Luís Henrique

Alguém sabe o que os franceses ofereceram? Creio ser algo baseado na gowind 2500. Mas qual o comprimento e deslocamento da versão oferecida? Saiu em alguma matéria que os alemães ofereceram uma versão maior da meko A100 com cerca de 3.200 toneladas de deslocamento. Me agrada muito uma Fragata com mais de 3.200 toneladas de deslocamento. Até gostei da proposta da Damen, mas se for mantido o tamanho do navio e o deslocamento, com 2.365 T., fica muito longe do deslocamento dessa A100 alemã. Fragata x Corveta. Acredito que a proposta mais interessante será do concorrente que conseguir oferecer o… Read more »

Nilson

Parabéns à Marinha pelo sucesso no empreendimento. Dos 19 candidatos internacionais que receberam a RFP, 10 participaram do processo (9 propostas, uma com a fusão de dois candidatos). Parece que agora a Marinha vai mesmo retomar a correta linha de planejamento gestada nos anos 80 para a renovação dos meios de superfície (o projeto e construção no país de 16 corvetas, depois reduzidas para 12), e que infelizmente foi relegada ou negligenciada durante anos, anos e anos, gerando imenso atraso que se traduz na atual situação dramática quanto a tais meios. Que se aproveitem nesse novo processo os aprendizados das… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Que se aproveitem nesse novo processo os aprendizados das iniciativas anteriores (Inhaúma e Barroso), em especial a preocupação pela rápida deterioração das Inhaúma, que ainda parece ser um mistério.” Nilson, Não tem mistério: muito resumidamente, as quatro corvetas tiveram suas manutenções postergadas além da conta enquanto boa parte das fragatas classe Niterói realizavam o ModFrag. Quando quando finalmente tiveram que parar para manutenção mais pesada acabou sendo praticamente em bloco e com mais coisas para fazer, com recursos cada vez menores para tanto (lembrando que foram desenvolvidas para uma sistemática de manutenção diferente, e que não comportaria esse prazo maior… Read more »

Nilson

Obrigado, Nunão. Já tinha lido as explicações de que o problema das Inhaúma tinha sido falta de manutenção. . Mas confesso que não consigo admitir que as obras vivas da Frontin só tenham durado 22 anos (*1992 +2014) e que o navio não pudesse sequer ter sido simplificado e reclassificado como navio de patrulha. A Inhaúma durou 30 anos (*1986 +2016) e tem a seu favor o que você disse, os testes iniciais. . Salvo existência de algum laudo específico que desconheço, e por mais que se insista nesse monocórdico problema de manutenção, minha tendência é manter a dúvida se… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“por mais que se insista nesse monocórdico problema de manutenção”

Nilson,
Como já escrevi, não é a única explicação, há outras, o que expus foi um resumo.

E ressalto que essa explicação não é a oficial. É a que eu e outros editores do Poder Naval apuramos pessoalmente com várias fontes (de mais de uma procedência e relação com o tema) dentro da Marinha. Não tem nada de monocórdica, pelo contrário, é um cruzamento de informações de fontes diferentes.

Nilson

Obrigado mais uma vez, Nunão. Quando tiver oportunidade vou buscar mais e mais informações sobre o tema, talvez me conforme. O que não quer dizer que não acredite em suas pesquisas, mas por outro lado o princípio da dúvida metódica ainda me parece aplicável ao caso, em face das poucas informações de que disponho. Uma boa e reconfortante “redenção” será o retorno das V 31 e 32 ao setor operativo.

Fernando "Nunão" De Martini

Longe de mim querer tirar de você a prerrogativa de duvidar. A dúvida é fundamental para buscar resposta. Não me incomodo com dúvidas, pelo contrário. Ruim é ler vários comentários com excesso de certezas, dogmas, baseadas puramente em achismos e informações incompletas. Te parabenizo por buscar a informação mais precisa possível.

Meu comentário foi pra te alertar que a versão, ainda que muito resumida, que escrevi, está muito longe de ser monocórdica.

Dalton

A “Inhaúma” foi incorporada em 1989 e é a partir dessa data que se costuma
contar a idade de um navio…mas…independente disso pelo que lembro ela
deixou de navegar anos antes da data da baixa oficial em 2016.

Nilson

Obrigado, Dalton. Para esse caso utilizei a data de lançamento (1986) por ser a data em que o casco começou a ter contato com a água salgada. No NGB consta que a Inhaúma passou por PMG em 1999-2000 e entrou em PMI no fim de 2009 (ou seja, 23 anos bem vividos, mais do que a vida inteira da Frontin). Depois perdi a pista , numa consulta rápida não achei quando terminou o PMI e quantos anos navegou depois, antes da baixa em 2016.

Fernando "Nunão" De Martini

Nilson, em 2012 já estavam praticamente as quatro encostadas no AMRJ.

Dalton

Nilson…
.
a data de lançamento não conta e sim a data de incorporação e de fato a “Inhaúma” entrou em manutenção em 2009 e não saiu mais
conforme pude testemunhar em minha última viagem ao Rio em
2014…então se considerarmos a incorporação em novembro de
1989 e o início da manutenção em meados de 2009, nem mesmo
chegou a completar 20 anos !
.
Quanto a “Frontin” foi incorporada em 1994 e permaneceu ativa
até 2012 quando passou para à reserva, que já sabia-se não retornaria, então a diferença para à “Inhauma” não é tão grande.

Nilson

Realmente, Dalton, há uma matéria aqui no Poder Naval de 2012, abordando a passagem da Frontin para a reserva. Os comentários são muito esclarecedores. As outras já estavam paradas, o Galante até falou: não faz diferença passar a Frontin para a reserva, as outras 3 também não estão operando. Uma pena o que aconteceu na vida das Inhaúma. Achei interessante o comentário do rapaz com nome de inglês: a mãe dele não deixava comprar brinquedo novo porque nem usava direito os que tinha… Tomara que a MB esteja brincando direitinho com os poucos brinquedos que sobraram…

qboavida

Muito bom saber que os coreanos estão fora. Estejam certos que eles não estão interessados em compartilhar conhecimentos sensíveis a um preço razoável.

Bardini

Selecionar a proposta, baseando-se em qual é a “mais barata” é um erro… . A MB tem de selecionar a proposta que oferece mais pelo dinheiro que ela tem liberado para gastar. Isso é diferente de selecionar o mais barato. O dinheiro desse programa não é da MB, é do Governo. O que ela economizar não vai sobrar para comprar outros meios, equipamentos ou armamentos. A MB tem de firmar o acordo mais vantajoso possível, utilizando todo o dinheiro que ela tem para gastar. O Governo vai ter de bancar a proposta escolhida de qualquer forma. Seja barato, seja caro.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini,
Não sei se vc está respondendo a outro comentarista ou expresando opinião, mas a escolha é por melhor oferta, onde preço é um dos quesitos, mas há outros, e todos terão que ser pesados.

Bardini

O que eu quero dizer, é que o preço não é o mais importante, contanto que se respeito o limite da Marinha. O importante é selecionar a oferta que mais agrega benefícios dentro do que a MB tem para gastar.

Fernando "Nunão" De Martini

A ideia é exatamente essa.

Guizmo

Isso só é válido se na regra desta RFP ou de contratos militares, os quais não tenho experiência, o preço não for o fator de decisão. Como vc disse, o dinheiro é do Governo e, em todas as licitações que participo, só o menor preço vence. Propostas de valor superior são contratadas apenas caso o participante de menor preço, não esteja tecnicamente adequada sua oferta ante as especificações da RFP e portanto, desclassificado

Luiz Floriano Alves

Os russos e chineses não devem ter gostado de “ocidentalizar” os armamentos a ser integrados. Perdem uma faria lucrativa do negócio. Fazer só o casco e a motorização não parece bom pra eles. Ademais, esses paises estão no meio de dsiputas e podem requisitar os barcos no estaleiro e ficamos a ver navios. Lembrem o que aconteceu com o encouraçado Rio de Janeiro. Churchill mandou desapropriar e incorporou na RN.

Bardini

Mimimimim…
Russo, Chinês, Koreano… Todos estavam livres para fazer sua ofertas, incluindo seus sistemas. A MB não definiu radar, sonar, míssil e etc.
.
O que aconteceu?
Correram…

Marcelo Zhanshi

A BAE faz o Artisan 3D, além de ser sócia da MBDA que faz o Seaceptor. Se for é verdade que a MB bateu o martelo por esses dois sistemas o mais natural seria deixar que o “resto” fosse feito pela BAE também. Óbvio que nada impede que esses sistemas sejam integrados a navios de outras concorrentes, mas o curso normal do rio aponta que cada consórcio optará por seus próprios sistemas, como DAMEN/SAAB que obviamente irá operar o Sea Giraffe. Já que o casco vai ser modular tenho lido que pode ser algo baseado no NPaOc Amazonas, aumentando algumas… Read more »

Mercenário

Acrescente no portfólio da BAe mencionado por você o Bofors 40mm, que já é utilizado pela MB.

Supõe-se que a proposta deles seja baseada na corveta Khareef, com adaptações, logicamente.

Marcelo Zhanshi

Obrigado pelo complemento, exatamente isso.

Já teve até a dispensa de licitação para comprar 5 unidades do Bofors 40mm para a Classe Macaé (que a EISA nunca conseguiu concluir as entregar, diga-se de passagem).

http://www.naval.com.br/blog/2015/05/04/marinha-compra-primeiro-lote-de-canhoes-bae-systems-bofors-ab-de-40-mm-mk4/

Se essas 5 unidades foram entregues não sei. Se a Classe Macaé parar no Maracanã os canhões comprados já têm destino certo.

Sobre a corveta Khareef, é justamense essa que citei no comentário mas não lembrava o nome e nem o país. Agora que você falou achei no google, foi para o Omã.

Marcos Campos

Eu incluo a DCNS (Naval Group) na Short List, pois fica claro que a MB esta disposta a abandonar o projeto das corvertas se alguém lhe oferecer fragatas a preços e condições de pagamentos palatáveis. Por isso, talvez, deram aquela flexibilizada no texto e ampliaram a tonelagem para 4000t —> Laffayette. 1º BAE Systems 2° Naval Group 3º Damen/Saab Ademais eu acredito que o quesito “estaleiro” irá contar muiiiitos pontos nesta pré short list, visto que a MB demonstra estar bem assustada com a janela de descomissionamento de suas velhas unidades. Quais estaleiros estão em plenas capacidades operativas, que com… Read more »

Marujo

Considero extremamente simpáticos, se realmente forem oferecidas, a alemã A-100 Plus, a francesa Godwind esticada e a versão Leander da Type 31, que é a corveta Karef ampliada em quase 40%. Acredito, contudo, que os reais concorrentes sejam franceses e alemães, pelas articulações com grupos nacionais importantes, Embraer e Itaguaí Construções Navais/Enseada. Holandeses não tem tradição de fornecimento à MB e sua articulação interna é fraca. Se houver surpresa, será a Ficantieri, que já está instalada no Brasil. Mas, neste caso, não haverá transferência de tecnologia ou transferência menor para grupos nacionais.

Fernando "Nunão" De Martini

“Holandeses não tem tradição de fornecimento à MB”

Têm sim,
10 corvetas classe Imperial Marinheiro nos anos 50, junto com toda a reforma do NAeL Minas Gerais, e nos anos 80-90 a construção de duas corvetas classe Inhaúma nas instalações brasileiras do Verolme (de origem holandesa).

Marcos R.

Não esqueça o Cisne Branco em 2000.

Marujo

Você foi bem Nunao ao colocar a origem holandesa da Verolme. Quando as corvetas foram construídas ja era controlada por nacionaiis.

Esteves

Melhor oferta. Nao o preço menor. Não a mais cumprida. Não a mais armada. Mecânica tradicional porque ainda tem os contratos de atualização e manutenção. Se a MB quer CODAD significa que está vacinada contra os problemas de turbinas. Quer máquina diesel alemã porque o mundo usa isso. Até os chineses que não entregaram proposta empregam Pielstick que hoje pertence a MAN. Algum problema há entre Brasil e China. A operação da Embraer na China está abandonada, a prometida ferrovia que ligaria o Atlântico ao Pacífico não foi nem pro papel e Temer foi deixado de lado no último encontro… Read more »

Nilson

20 foi a quantidade de “convites” (RFP) entregues em dezembro/2017. O convidado não é obrigado a ir na festa. Normal que boa parte não participe, para mim 50% de participação foi um sucesso.

Mercenário

Esteves,

E a MTU pertence a Rolls-Royce.

Marcelo

Na verdade não houve nenhum “convite”. Foi feito o chamado “request for proposals” onde se delineia o projeto e qualquer parte interessada (desde que cumpra um mínimo de pré-requisitos básicos) pôde solicitar mais informações a MB. Cerca de 20 empresas o fizeram, e agora 10 delas (2 em conjunto) fizeram propostas formais. Tudo perfeitamente normal.

Nilson

Correto, Marcelo, foi impropriedade de minha parte. Melhor não falar em convite, que parece remeter àquela modalidade de licitação simplificada. A RPF é lançada pelo interessado na compra, quem atender aos requisitos mínimos a retira e, se quiser, apresenta sua proposta.
Aproveitando o ensejo, seguem os links de matérias anteriores, muito bem produzidas pelo Poder Naval, que abordam o conteúdo da RFP (para os colegas novatos e os que quiserem rememorar):
http://www.naval.com.br/blog/2017/12/22/corveta-classe-tamandare-marinha-distribui-rfp-para-empresas/
http://www.naval.com.br/blog/2017/12/20/corveta-tamandare-saiba-mais-sobre-o-rfp-apresentado-pela-mb/

Gabriel

Eu acho que o problema de Alcântara nada tem haver com dispensar um estaleiro ucraniano renomado, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa…a FAB que se vire com os problemas dela , aqui é MB! Quanto aos indianos e sua parceria com o INACE, acho um excelente negócio( assim como os Ucranianos)! O melhor estaleiro privado nacional associado com o maior construtor de navios patrulha do mundo que e que possui ampla experiência em mais variados projetos da área naval…constroem de tudo: Plataformas de petróleo,destróier, corvetas , fragatas e a lista é longa! Uma excelente oportunidade… Read more »

Roberto Bozzo

A STM é quem esta construindo as Milgem pra Turquia, um excelente projeto também, mas parece que faltam os VLS nesta classe.
A BAe provavelmente vai de Khareef, a damen/saab de sigma, a thyssen de meko (A200 ou A100), o naval group de gowind… provavelmente os indianos, ucranianos e a fincantieri vão com o projeto da Engepron…

Gabriel

Este é outro excelente estaleiro que poderia pegar o projeto da engepron

Luís Henrique

Hoje, ainda sem saber as ofertas, estou torcendo pela proposta da Bae.
Após mais informações, posso mudar de ideia…

Motivos:
1) Pelo que pude apurar a Type 31e deslocará quase 4.000 toneladas.
Portanto, creio que seja o navio com maior deslocamento na competição.

2) Radar Artisan 3D, comunalidade com o Atlântico, recém adquirido.

3) mísseis antiaéreos Sea Ceptor. Preferência da MB.

4) possíveis Brindes, como algumas Type 23 e navios tanque. Ou pelo menos, preços mais camaradas.

5) Design me parece muito moderno, desenho furtivo.

Roberto Bozzo

1) as Type 31e não podem concorre pois não há nenhuma unidade já construída e/ou em operação, que é um dos requisistos do NAPIP pra MB;

2) nada impede que outro concorrente não oferte a instalação do Artisan na sua oferta;

3) idem ao 2

4) quem pode ofertar as Type 23 e navios tanque usados é a Royal Navy, não a BAe;

5) design furtivo e/ou moderno todas tem, inclusive o projeto da MB

Marcelo Zhanshi

1) Tem a corveta Khareef para o Omã, 03 unidades;
2) Concordo, mas se fechar o pacote completo com o mesmo fornecedor talvez possa sair mais em conta;
3) Concordo, idem ao 2 também;
4) Concordo, mas fechar com a indústria britânica ajuda a melhorar ainda mais o bom relacionamento da MB com a Royal Navy. Não vai ter Chileno para passar na nossa frente;
5) É verdade, no quesito furtivo há empate. No quesito beleza fico com a proposta da DAMEN/Saab

Roberto Bozzo

Marcelo, a Khareef é uma coisa, a Leander é outra. Quantas Leander, o projeto todo dela, foram construídas ? Nenhuma. Pelo que eu entendi do NAPIP, e falei ao outro Marcelo, a MB aceita um projeto do construtor desde que este já tenha construído algum navio igual ao ofertado.
Projeto por projeto, acredito que a MB prefere que seja construída o dela.

Marcelo Zhanshi

Tem muitos Marcelos aqui. Está ficando confuso. hahahhaha Leander nem tenta se disfarçar de corveta, é legítima fragata com 4 mil toneladas, certamente passa do orçamento para a Tamandaré. Mas a Khareef fica nos requisitos, em torno de 2600 toneladas. Na minah concepção seria ofertada a Khareef com algumas modificações leves, não a Leander. Basicamente, salvo melhor juízo, Khareef é uma Amazonas aumentada, e a Leander é uma Khareef aumentada. Por isso vejo vantagem para a BAE. Já temos as Amazonas e podemos fazer mais, agora um projeto da classe Khareef para a Tamandaré, e futuramente quando o Prosuper ressuscitar… Read more »

Roberto Bozzo
Marcelo

Roberto, na verdade a Type 31e ainda é um programa em estágio de concorrência (assim como as Tamandarés), onde a proposta atual da BAE, conhecida como “Leander” é baseada nas Khareef feitas pela BAE pra Omã, que por sua vez é a “prima rica” das nossas Amazonas. Então não vejo impedimento da BAE ofertar a Leander (por ser baseada numa nave em operação o que é permitido pelo programa CCT), a Khareef ou alguma coisa no meio do caminho. Sobre a relação da BAE com a RN, embora não esteja tão boa como antes, eles ainda tem um lobby muito… Read more »

Roberto Bozzo

Marcelo, sei que as Type 31e ainda são uma concorrência, por isso ressaltei que não poderiam concorrer no processo Tamandaré, pois ainda não existem navios construídos. Pelo que entendi do NAPIP, o estaleiro que ofertar uma produto seu, deverá tê-lo já construído em algum momento, este projeto já deverá estar operacional em alguma marinha. A Leander é baseada, mas não é uma Khareef, pelo que eu entendi do NAPIP, ressalto, é que se deve ofertar algo que já exista, mas posso estar enganado. “Na segunda opção a Marinha do Brasil abre a oportunidade da proponente ofertar um projeto de sua… Read more »

Roberto Bozzo

Marcelo Zhanshi 19 de junho de 2018 at 16:40

Realmente, olhei umas três vezes pra ter certeza que não eram a mesma pessoa kkkkkk

Se pensar por este prisma, realmente seria uma “padronização” muito interessante ter Amazonas+Khareef+Leander, o setor de logística iria adorar…
Apesar de achar a Arrowhead140 muito melhor que a Leander, por ser baseada numa fragata já existente, que foi “simplificada” para a concorrência inglesa, mas me chama a atenção por tudo que ela, Arrowhead, está prometendo entregar e o possível espaço para, no futuro, ser modernizada.

marcelo

realmente Roberto, tem muito Marcelo nesse mundo:) só aqui tem pelo menos eu e mais um que assinam apenas “Marcelo”, as vezes eu mesmo me confundo — to precisando de um nick novo e/ou um avatar 🙂 quanto a questão do “navio construído com base…” realmente é um caso interpretativo, minha leitura é mais ampla que a sua, que é um pouco mais estrita. enfim, no caso hipotético da BAE ter oferecido a Leander, o preço estar compatível e a MB achar o projeto fantástico, acho muito difícil eles desqualificarem o mesmo com base em “esse projeto nunca foi construído”,… Read more »

DarKnightBR

Boa Tarde Galera ! Farei um off-topic aqui pra fazer um pedido…! Nunão, Galante, Poggio… Se me perdoam o atrevimento, gostaria de pedir uma matéria falando um pouco mais sobre os arranjos de propulsão ! CODAD, CODOG, CODAG, CODLAG e outras… Andei lendo à respeito e achei bastante interessante, mas não encontrei nada que explicitasse a vantagem de uma sobre as outras… Talvez uma série de matérias técnicas, explicando características funcionais de partes vitais de um navio (propulsão, estrutura, balanceamento…) ! Com certeza esse tipo de informação são triviais para vocês, mas ajudariam bastante os “entusiastas”, como eu, que não… Read more »

Jorge Tadeu

Talvez os coreanos tenham desistido por conta do histórico ruim de parcerias com estaleiros e fornecedores nacionais, mas, essa é, obviamente, mera conjectura.

Também é bem plausível que chineses e coreanos, estejam a plena carga de encomendas em seus estaleiros e não disponham de mão de obra técnica suficiente para envolver no projeto da MB, ainda mais considerando a quantidade de navios e o orçamento previsto.
Agora, fica a expectativa acerca do que foi ofertado, pois, o preço unitário talvez nunca seja sabido integralmente fora da MB.
sds.

Augusto

Os outros concorrentes tiveram que se associar a alguém, mas os italianos da Fincantieri (Vard Promar) já têm um estaleiro totalmente pronto, que não demanda qualquer investimento significativo ou estrutural para a empreitada, bastando receber a ordem de serviço. Isso dará a eles a capacidade de apresentar uma proposta com boa margem de vantagem sobre outros concorrentes.

Bardini

O Estaleiro deles pode vir a produzir navios maiores ou outros projetos menores, tem espaço para crescer… O OCEANA, por exemplo, teria de ser ampliado, sabe-se lá como, para produzir algo maior que a MEKO ofertada pelo consórcio. Se a MB vai investir pensando em coisa maior, a estrutura desse estaleiro não me parece interessante. . O Vard Promar ainda tem o Atlântico Sul ali do lado, caso a MB resolva construir algo realmente grande. O que é difícil, mas não impossível. Se a MB decidir por exemplo construir um par de LHDs, aquela doca do Atlântico Sul poderia ficar… Read more »

Augusto

Know-how e qualidade não falta a nenhum dos concorrentes, mas o VARD Promar parece ser imbatível em estrutura (pronta, diga-se de passagem) e potencialidade, caso a Marinha siga com novos projetos, como você citou. Se tiverem apresentado um projeto que agrade ao almirantado e uma boa oferta de preço – e como eu disse acima, têm tudo para fazê-lo – , acho que levam essa.

Marcos Campos

Eu não vejo nenhum estaleiro a frente do ENSEADA Indústria Naval S.A.
Completíssimo de 5ª geração. A DCNS mandou muito bem em escolher este estaleiro.
O que vai ser? Laffayette (3,800ton) ou Belharra (4,000tons) ???

Esteves

A RollsRoyce Motors fabrica turbinas. É uma empresa de capital aberto. Em negócio de bilhões, quem controla tem 5% mais o Conselho de Administração. Ou menos. A sede da empresa fica na Inglaterra. Quem cravou 20 propostas foram os blogs de defesa. Não a MB. Qualquer estaleiro no mundo pode e quer + 4. Coreanos, chineses e russos não entregaram por motivos outros diferentes de não poder. Qual a experiência da MB na manutenção de mecânica da Ucrânia? Levamos um olé deles em Alcantara. A MB é Marinha Brasileira. A grana também. Se nós os tucos sabemos dos problemas com… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Quem cravou 20 propostas foram os blogs de defesa. Não a MB.”

Esteves, caso esteja falando deste blog, o Poder Naval, sugiro reler o que publicamos a respeito, a partir de informações da Marinha, primeiro sobre 21 empresas que se mostraram inicialmente interessadas, em maio do ano passado, depois sobre uma dúzia que retiraram o RFP logo que ele foi aberto, em dezembro (mas continuou aberto a interessados até janeiro deste ano):

http://www.naval.com.br/blog/2017/05/16/corvetas-classe-tamandare-marinha-do-brasil-encerra-primeira-etapa-do-projeto/

http://www.naval.com.br/blog/2017/12/22/corveta-classe-tamandare-marinha-distribui-rfp-para-empresas/

Esteves

Quem cravou 20 propostas foram os blogs de defesa. Vários. Apareceram 9. Da aposta inicial de 20 ficaram 9. Menos da metade.

Eu não escrevi que o Poder Naval. Na minha cabeça de achismos e de informações incompletas lembro da aposta de 20. Li.

Só.

Penso que 9 tá bom demais.

Bardini

“As seguintes empresas/consórcios, por ordem alfabética, apresentaram documentações em atenção ao Aviso de Chamamento Público: BAE Systems Ltd; Chalkins Shipyards S.A.; China Shipbuilding and Offshore Co Ltd; China Shipbuilding Trading CO Ltd; Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V.; DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda; Ficantieri S.p.A.; German Naval Yards Kiel GmbH; Goa Shipyard Ltd; Mazagon Dock Shipbuilders Ltd; Navantia SA; Poly Technologies Inc; Posco Daewoo do Brasil; Rosoboronexport Joint Stock Company; SAAB AB; Singapore Technologies Marine Ltd; State Research and Design Shipbuilding Centre; Turkish Associated International Shipyards; Thyssenkrupp Marine Systems GmbH; Wuhu Shipyard CO Ltd; e Zentech do Brasil Serviços Técnicos… Read more »

Esteves

Tava demorando..

Augusto

Know-how e qualidade não falta a nenhum dos concorrentes, mas o VARD Promar parece ser imbatível em estrutura (pronta, diga-se de passagem) e potencialidade, caso a Marinha siga com novos projetos, como você citou. Se tiverem apresentado um projeto que agrade ao almirantado e uma boa oferta de preço – e como eu disse acima, têm tudo para fazê-lo – , acho que levam essa.

Rafael Oliveira

Wilson Sons e Oceana não possuem estrutura pronta para construírem uma navio de 3000T? A única diferença é que não são controlados pelos contratantes principais, mas não vejo falta de estrutura física e de equipamentos. E ainda deve ter mais estaleiros que estão prontos para construírem a Tamandaré. Eu que não pesquisei o tamanho dos diques e portfólio deles. Para mim a disputa está bem aberta, com certa vantagem para os italianos, ingleses, holandeses-suecos e alemães. Correndo por fora franceses, turcos e indianos. Ucranianos seriam uma zebra das grandes. PS: no começo da disputa coloquei coreanos e espanhois como favoritos.… Read more »

Rafael Oliveira

Ele não é gigantesco como os novos estaleiros do Nordeste, mas comporta a construção das Tamandarés (pelas fotos do lançamento do AHTS deles, dá para ver que cabe navios mais compridos).
Meu comentário se restringe às Tamandarés. Navios maiores é outra história – se é que algum dia construiremos eles aqui.

Marcos Campos

Discordo Rafael. Quem corre na frente é a DCNS (NAVAL GROUP) com o mega complexo industrial naval ENSEADA Indústria Naval S.A. Corre atras bem de perto o Wilson Son estaleiro com dois diques de até 190 metros Grajau I e II no complexo portuário de Santos. Logo atras vem Vard Promar com excelentes instalações também no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Ainda nesse grupo da frente o estaleiro Brasfels em Angra dos Reis, que apesar de ter uma estrutura toda voltada para plataformas petroliferas, com alguns intervenções pode se tornar um concorrente fortíssimo. Os demais estaleiros e até mesmo… Read more »

Rafael Oliveira

Marcos Campos,
Talvez pese contra o Naval o fato de já ser responsável pelo PROSUB (mas pode pesar a favor ou ser neutro, estou colocando minha opinião pessoal).
Ter a Odebrecht no meio, para mim, pesa contra, mas vai saber.
Estaleiro Enseada está quebrado.
Acredito que os preços dos franceses sejam maiores.
Por isso não coloquei os franceses como favoritos.