Tamandaré: Ucrânia oferece corveta 58250 e cruzador inacabado de offset
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A companhia estatal ucraniana Ukrinmash, parte da corporação UkrOboronProm, está propondo ao Programa da Classe Tamandaré, da Marinha do Brasil (MB), uma variante ligeiramente mais pesada da sua corveta classe Volodymyr Velykyi – tecnicamente registrada como Projeto 58250.
A concepção do navio, a cargo do Centro Estatal de Pesquisa e Design da Construção Naval, da cidade portuária de Mykolaiv, data de 2008. A primeira unidade começou a ser construída em um estaleiro do Mar Negro em 2011, sofreu atrasos, precisou ser interrompida em 2014 – devido ao conflito russo-ucraniano –, mas teve sua fabricação retomada no fim do ano passado.
Na última semana de novembro de 2017 uma delegação da Ukrinmash esteve no Rio de Janeiro, em visita ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), acompanhada do embaixador Rostyslav Volodymyrovych Tronenko – que serve pela segunda vez em Brasília e fala português –, e do coronel Oleh Barabash, Adido de Defesa da Ucrânia no Brasil.
Este ano a Ukrinmash se apresentou, formalmente, para a disputa dos quatro navios Tamandaré em associação com o grupo francês Thales e o próprio AMRJ.
Fato curioso é que, de acordo com fontes da MB e de uma outra concorrente à Classe Tamandaré, os ucranianos, no esforço de despertar o interesse dos chefes navais brasileiros, acenam com a possibilidade de o seu país transferir para a Força Naval brasileira, como uma espécie de offset (compensação tecnológica), o cruzador Ukrayina, de 186,4 m de comprimento e 11.490 toneladas (vazio) – navio da Classe Slava que, desde 1997, jaz inacabado em um atracadouro da própria Mykolaiv.
Semelhanças – A Marinha ucraniana encomendou quatro escoltas tipo Volodymyr Velykyi, e espera receber o primeiro em 2022. Os demais devem ser entregues em 2024, 2026 e 2028.
Ano passado, o vice-ministro da Defesa da Ucrânia, Igor Pavlovsky, informou que ao programa 58250 (cujo planejamento total previa a produção de dez corvetas, e não apenas quatro) havia sido reservada uma verba de 1 bilhão de dólares.
O navio tem algumas características de projeto consideravelmente próximas às definidas pelo Centro de Projetos de Navios da MB para a Classe Tamandaré:
Deslocamento – entre 2.500 e 2.650 toneladas;
Comprimento – 109 m;
Boca – 13,5 m
Calado – 3,90 m
Velocidade máxima sustentada- 32 nós
Tripulação – 110 tripulantes;
Alcance – 4.000 milhas náuticas (a 14 nós);
Autonomia – 25 dias de mar;
Tamandaré
Deslocamento – 2.790 toneladas;
Comprimento – 103,4 m;
Boca – 12,9 m
Calado – 4,25 m
Velocidade – não inferior a 25 nós;
Tripulação – 136;
Alcance – não inferior a 4.000 milhas náuticas;
Autonomia – 28 dias de mar.
O navio ucraniano irá transportar três sistemas de mísseis, além de uma peça de artilharia de 130 mm de dupla função (antinavio e antiaérea), mas a proposta ucraniana para o Brasil deixa a versão do navio 58250 totalmente aberta às especificações de armamento e de sensores definidas pelo MB.
China e Índia – Inusitada mesmo é a oferta do cruzador Ukrayina.
O navio – tecnicamente registrado como Projeto 1164 – tem ao menos 75% das suas obras concluídas.
Seu projeto é da metade inicial da década de 1970. Ele começou a ser construído pelo estaleiro 61, de Mykolaiv, em 1983, e foi lançado ao mar em 1990, pouco antes da desintegração da União Soviética.
O navio passou, então, ao controle da Federação Russa, onde foi batizado de Admiral Flota Lobov. Mas em 1993, devido aos severos cortes na Marinha da Rússia, foi devolvido aos ucranianos, que o rebatizaram de Ukrayina. Em 1997, os trabalhos de acabamento da embarcação, que transcorriam em ritmo lento, foram interrompidos definitivamente.
Como a unidade possui grupo propulsor, tubulações e sistemas de armas de origem russa, e o relacionamento político de Kiev com Moscou degradava rapidamente, na metade final da década de 1990 o governo de Kiev determinou que o navio fosse oferecido a outras marinhas.
Houve contatos com a China e a Índia e, nessas ocasiões, os ucranianos não esconderam que a embarcação requeria, para ser terminada, serviços no valor de 30 milhões de dólares.
Com o fracasso de todos esses expedientes, o navio, dotado de três sistemas de mísseis – inclusive lançadores verticais VLS de mísseis antiaéreos SA-N-6 Grumble (na Rússia S-300F) – foi imobilizado em Mykolaiv.
Em março do ano passado chegou ao Estaleiro 61 a notícia de que o presidente ucraniano Petro Porochenko ordenara que o Ukrayina fosse desmontado para ser vendido como sucata, mas pendências trabalhistas não equacionadas com os operários da construção naval local vêm adiando a execução dessa ordem.
Não se sabe em que estado se encontra o casco da embarcação.
Essa matéria vai dar uns comentários bons…
Iria ser top ver esse monstrão soviético na MB.
Imagina que lindo esse bichão na baia de guanabara.
Seria uma excelente aquisição para animados bailes e buffets de casamento na baía da guanabara.
Sensacional, com sua permissão faço minhas as suas palavras.
Hmmmmm proposta interessante
Eu acho uma furada aceitar proposta da a Ucrânia , acho perca de tempo, já tomamos cano.
Não sei o critério usado pelo MD, mas sinto como uma afronta aos brasileiros pagadores de impostos.
Vixiii!!
Quanto “consome” esse transformer?!
O custo operacional disso?
Dá para absorver “alguma” tecnologia?!
21 anos atracado? Esse casco deve tá pedido arrego, o metal já deve estar muito desgastado. Não sei se vale a pena reformar esse cruzador
Corre o risco de, no reboque até aqui, afundar no meio do caminho.
bem isso kkkk
Leva no Martelinho de ouro pra dar um tapa nos 186 metros de casco enferrujado! kkkkkkkkkkk
No caso de offset o cruzador viria de graça?
Independente da questão das corvetas, a oferta do cruzador chama a atenção. Minha primeira reação foi de surpresa, já que isso não havia sido comentado de forma alguma. Porém, ainda que eu ache divertido pensar na MB operando um meio com tamanho deslocamento, penso que isso seria inviável na prática. A MB teria que operar um navio essencialmente russo, com todos ou quase todos seus sistemas russos, o que ela nunca fez (que eu saiba). Também penso que os mísseis que este cruzador opera teriam que ser russos (não poderiam ser ocidentais), e considerando que a MB não possui exemplares… Read more »
É tem tudo isso dai e mais um pouco, mas se o casco estiver em boa estado, quanto será que gastaríamos para completa-lo ? E se completa-lo é viável colocar sistemas e mísseis ocidentais no cruzador ? Penso que valeria um estudo sobre usa-lo como escolta “peso pesado” para a frota da MB. Se desse certo, a marinha teria uma das escoltas mais poderosas da A.S
PS: comentário de leigo, infante não manja muito de marinha não rsrsrsrs
É um navio velho, ultrapassado e com o casco provavelmente todo enferrujado por estar décadas abandonado no porto. Pra mim, é um péssimo negócio.
Vdd bem pensado custos de manutençao aparelhamento d tecnologias esta sendo mau negocio..precusamos investir em tecnologias proprias e modernas…..chega de sucatas estrangeiras
Há um problema maior. Desde de 2014 os laços econômicos ucraniano e russos foram rompidos. A economia ucraniana e seu complexo industrial militar, altamente integrada aos russos, passar por crise sem precedentes (o PIB ucraniano representa pouco mais da metade do que era em 2013). Duvido que eles tenham conseguido desenvolver os equipamentos e sistemas localmente, ainda mais por esse cenário de abandono. E, recentemente, até a entrega de blindados foi sustada por outros por problemas de qualidade de produção (BTR-4 para Iraque e Indonésia). A oferta ucraniana me parece um claro reflexo da desesperadora situação da indústria ucraniana que,… Read more »
O interessante em sua analise sobre a venda do cruzador se um reflexo do desespero da industria bélica ucraniana por novos clientes, além que tal projeto ser criado pensando em exportação e refirma a industria naval deles (antes mesmo do inicio da construção já era sinalizado que o projeto seria pensado tanto para integra sistemas ocidentais assim como russos: os clientes em potencial seria Paquistão e Índia),Vejo desespero como algum para bom a MB pois a MB pode se usar como baganha: seja para baixar o preço das propostas, seja para obter tecnologia (por baixo dos panos ou não) e… Read more »
Mas e o EUA que provavelmente pós pressão no projeto ciclone?
Não poria pressão novamente para não entregarem tecnologia naval para nós?
Os EUA retirariam seu apoio a Ukrania se ela fechasse acordos de transferência de tecnologia para o Brasil?
Penso de forma parecida. A oferta das corvetas em si é muito ruim, daí botaram esse cruzador no meio, de brinde, para resolver o problema deles em dar fim ao meio ao mesmo tempo que chama a atenção para a oferta. Eu não me oponho à incorporação do navio, que para o fim de tudo ainda é 0mn, e acho até uma boa oportunidade para procurar iniciar alguma doutrina com escoltas pesadas. O navio precisaria ser todo reformulado de qualquer maneira, e esse preço de US$30mi já não deve ser factível ao envolver a ocidentalização do meio ou os custos… Read more »
Achei a oferta das corvetas muito boas, e parecem ter um preço mais amigável, sobre o cruzador, seria uma boa para a marinha ? Quer dizer se reforma-lo e equipar com sensores modernos e armas modernas, pode ser que daria uma boa escolta para o A-140 atlântico ?
Depois de 14 anos em construção e 21 anos atracada….. os engenheiros navais e especialistas leitores acham que isso serviria para alguma coisa fora um excelente recife artificial e ponto de mergulho? Projeto de tecnologia soviética, o que, da década de 70/80?
E, se entendi bem, os Ucranianos não conseguiram nem construir uma unidade do projeto para eles mesmos…. mas querem vender pra nós???
Dá pra por o Astros nos lançadores do cruzador????
(Modo Zé Ruela on)
Não demora e já aparece um perguntando isso… é como o lift da FAB no Aereo.
Chorando de tanto rir…
KKKKK!!! Arranca aqueles tubões e coloca três caminhões de cada lado.;D
Vai ter gente perguntando se não pode botar uma pista em cada lado no lugar dos lançadores e pousar F-35 kkkkkk
Não precisa, dá para pousar o F-35b ali no lugar do helicoptero. Os britânicos já fizeram isso com o Harrier.
Esquece o F-35. A gente coloca o Harrier nele e o F-35 no Atlântico. O Sea Gripe fica com as Tamandaré
Nada o negocio e adquirir alguns yak-36 kkkkk
Boa tarde
E não podemos esquecer do Pantsir naval e do Phalanx.
dá pra só revitalizar os sistemas de armas e deixar ele sem propulsão, ancorado no rio Amazonas, ou então em Fernando de Noronha, como bateria flutuante? 🙂
Nesse caso não seria melhor os mísseis ficarem logo em terra?
Você não entendeu a referência.
Hahaha
da pra colocar 4 reatores nucleares iguais ao do Álvaro Alberto e aproveitar e trocar os lançadores de SA-N-6 por ICBMs? kkkkk
pensando bem, arquiva os ICBMs. se tirar os silos todos dá pra fazer um convoo pra Chinook à meia-nau? kkkkk
desculpem, prometo que essa foi a última…
Até tu Brutus
Daglian 13 de julho de 2018 at 14:25 “A MB teria que operar um navio essencialmente russo, com todos ou quase todos seus sistemas russos, o que ela nunca fez (que eu saiba). Também penso que os mísseis que este cruzador opera teriam que ser russos (não poderiam ser ocidentais), e considerando que a MB não possui exemplares deste mísseis, isso representaria um custo adicional, além dela precisar aprender a operá-los do zero. Por fim, destaca-se o custo adicional para finalizar o cruzador, o que poderia ser melhor aplicado em outras deficiências na Marinha do Brasil”. Rapaz,só sei que não… Read more »
Concordo com o Adriano, é algo que só em nossos sonhos infantis daria certo, além do mais, uma negociação com a Ucrânia, desagradaria os Russos, que estão no TOP 10 entre nossos parceiros comerciais. (9º pra ser mais exato). O Brasil só teria a perder.
O vencedor do programa será um dos nossos grandes parceiros, trata-se de uma operação comercial, onde há interesses de entrada de nossos produtos e equilíbrio na balança comercial, provavelmente onde há um superavit.
Putz! Um Slava no Brasil? Agora os russófilos vão ter “wet dreams” por meses…
hAHHAHAHAa
EU não sou russófilo, mas tive umas visões bem interessantes sobre dar uma tunada nesse dinossauro. Arrancar os 16 tubos, expandir a estrutura da ponte, instalar 1 conjunto de 32 VLS de cada lado da proa, inserir 8 lançadores padrão MANSUP/EXOCET na ligação, ampliar o convôo para caber 2 helicopteros e uns 2 drones, aumentar para 4 o número de lanchas de assalto. kkkkkkkkkkkkkkk
Queria saber mexer nesses programas de desenho…
Dia 3 de julho , pela decisão judicial , foi declarada a falência do estaleiro em questão.Acoes e ativos estão “travadas” ha muito tempo.
Morreu. Nem a conversa pode ter sem presença de oficial da justiça.Nem para comprar um modelinho 1:1000!
Tremenda furada, além de estar muito tempo inacabado, todos os sistemas são russos, ficaríamos dependentes deles em tudo, eles jamais transferem tecnologia, e, toda as munições teríamos que comprar deles, ficaria muito mais caro estaríamos de mãos amarradas, tomate que a MB não caia neste conto do vigário. A criança e deles então que eles acabem, ou mandem pra sucata.
Agora, isso significa que o projeto do CPN só conseguiu atrair uma única proposta em 9! Podemos dizer q ele está morto e enterrado, não?
Em outra observação, ter o projeto baseado numa corveta inacabada que nunca entrou em serviço (só fica pronta em 2022 mesma época que q primeira Tamandaré deveria estar sendo entregue) conta como “projeto em uso e testado”? E que espécie de respaldo esses atrasos dão sobre a indústria ucraniana?
Pra mim essa proposta fica em último lugar facil…
Ia comentar isso, Marcelo.
Só uma e porque a Índia qualificou dois estaleiros para participarem do certame.
Também acho que os ucranianos não têm chance.
Não penso assim…. Cada estaleiro tem seu projeto, sua cadeia de produção, etc. A opção da Marinha pelo NAPIP foi um tremendo ganho para o Projeto Tamandaré.
Pegar uma banheira velha dessa é melhor reformar o SP, vai gastar o mesmo pra ter um navio obsoleto. As corvetas pode ter negócio. Interessante.
Preferia duas Spurance da US Navy.
Vai gastar 30 milhoes só. Reformar o SP é na casa do bilhão, não viaja.
Você acreditou nos US$ 30 milhões?
Mas é claro que não custaria US$ 1,5 bi do SP.
Modernizar os sistemas de mísseis russos, que queriam esse navio dos ukranianos. Comprar trocentos tipos de munições que não temos e sequer sabemos como operar. Manter esses vários tipos de munições. Modernizar os infinitos sistemas de radares e sistemas que esse monstro tem. Ver qual o estado da motorização, casco, estrutura, sistemas de propulsão, sistemas de geração de energia. Ver qual o estado dos compartimentos da tripulação, sistemas de armazenamento de suprimentos e etc. Só a ponta do iceberg…
Nós não somos a China que pegou o Varyag, uma ferrugem flutuante, e reconstruiram o navio como se fosse novo, sem condições, agora as corvetas são interessantes.
Não estava falando da compra de armamentos, muito menos de munição, até porque não somos obrigados a usar armamento russo e podemos reutilizar alguns armamentos e sistemas que temos ou comprar sistemas ocidentais novos ou usados.
Eu estava falando de casco, motorização e sistemas de navegação.
Se for para comparar dessa forma, o SP demandaria, no mínimo, radar 3D, novas alças e um sistema antiaéreo decente, com mísseis, canhões e treinamento e a conta passaria de US$ 2 bi facilmente.
De qualquer forma, sou totalmente contra a compra dessa sucata.
Pedro,
30 milhões em 1990.
Na boa… Os caras estão de sacanagem, não?
.
Deve custar tanto quanto a modernização do NAe SP finalizar e modernizar esse Slava…
.
Fotos de 2016:
Por fora o São Paulo parece em melhores condições que esta banheira vermelha. Chuta que é macumba!
Ferrugem pura, se o Brasil pegar isso me desculpem, mas é um (…) deboche com a MB.
Falando apenas do casco, pelas fotos não está tão feio não, aparentemente é tudo superficial. O problema é a ferrugem (espessura do aço) do casco nas obras vivas. Garanto que tem vários navios da MB em estado muito pior, única diferença é que na MB os navios tem várias camadas de tinta pra esconder o real estado do casco.
Agora sim rapaiz! Pô, é fechar os zoio e pegar essa! E ainda levamos um cruzador Slava de brinde! Só tem que repintar…
Quem no Atlantico Sul tem um Slava mais um Ocean? Ninguém!
Quer mais?
Pior que opala velho, kkkkkkkkkkkk. Cada uma!
Maverick de beira de praia
Os ucranianos querem se livrar de um mico, transferindo-o para o Brasil.
Sem reparos sobre suas corvetas, devem ser ótimas, funcionais, letais, etc… mas um cruzador soviético apodrecendo é uma piada de mau gosto!
O Brasil não teria nem o que fazer com uma belonave dessas, sem contar o custo de manter…
Contra tudo e todos os argumentos, mais que justificados, imaginem um monstro desse modernizado e a plena carga ostentando a bandeira do Brasil, rapaz, daria uma moral e tanto e poder de fogo pra jogar fora mas…..rs voltando a realidade $$$ chuta que é macumba,rs!!!kkk
Só rindo. kkkkkk
Se o Brasil fosse uma China da vida, ele faria esse Slava ganhar outra vida como fez com o porta aviões, porém vamos deixar isso para quem sabe fazer, meus projeto preferidos são as Sigma e as Type 31. Estou torcendo para os dois.
Imagina o tamanho da “bombinha” pros ucranianos quererem se livrar assim…
Isso chega ao cúmulo do absurdo. É o tipo de proposta que vem na forma sacana de “oferece, vai que eles aceitam ?!” A tradição da nossa marinha sempre foi operar com navios ocidentais. Sobre tudo ingleses. Baita furada, baita oferta de mal gosto.
Excelente promoção para limpar o estoque e desocupar espaço. Como disse, esse cruzador daria um excelente buffet flutuante na baia da guanabara, onde poderiam ser promovidas animadas festas de aniversário, recepçoes de casamento de oficiais e suas filhas, encontros de trabalho e centro de convenções e animados eventos.
Mas eu acho mais fácil que servisse como matéria prima para uma grande quantidade de geladeiras e fogões.
É “só” aumentar o diâmetro do Mansup. De quebra, vai caber mais explosivo e propelente. Vamos chamá-lo Mansupão! “Melhor que tá tendo”
Legal vamos trocar os SS-N-12 Sandbox por Mansup e bora ser feliz!!!!!rsrs
Sugestão de nome para a moderna belonave: HILUX.
Boa tarde amigos sou novo mais uma coisa e certa navios russo sao feito para dura
Ja que vale qualquer coisa, vamos fazer um escambo bem bolado: damos o A12 em troca de quatro corvetas. E dispensamos a obrigaçao de devolver os recursos que jogamos fora no Cyclone.
Boa!
Não li todos os comentários hoje por pura falta de tempo mas pergunto alguém ai falou em “sucata” ou “sucatão”? … falaram tanto em sucata quando compramos o Ocean…. esse sim é uma ótimo e adequado post para se falar em “sucata” …. um mostrengo com casco de 21+ anos… maquinaria, armamento, sensores tudo com mais de 20 anos e de originem Russa!!! TUDO teria que ser retirado, atualizado e/ou mudado para equipamento ocidental… muito mais barato investir numa reforma (+ uma) das Niterói … Quanto a proposta da corveta… não penso que a Ucrânia tem respaldo para ser levada… Read more »
Eles vão entregar finalizado, modernizado e com garantia? Se sim a proposta sai do ridículo, se não é piada só pode ser.
A garantia não cobre problemas com goteiras e infiltrações.
Essa proposta é surreal, só estou querendo entende-la.
Em tese não é finalizado porque depende de equipamentos russos aos quais perderam acesso…
Sem falar que muito antes de 2014 já estava parado.
A não ser que o Brasil fizesse triangulação com a Rússia, que venderia seus equipamentos (se é que ainda produzem para um projeto da década de 1960) e mísseis.
Acho que ninguém tem como ter sequer certeza do estado e do que precisa.
Nem brasileiros, nem russos nem ucranianos…
Essa proposta é a mais bizarra , um cruzador para a MB ,e ainda por cima um SLava, é show de bola, é copa do mundo, só podem estar de sacanagem com a gente…
3 Milleniuns? arretada essa ai em…
Pega as corvetas e “escrapeia” o slava moribundo!
Mandem de volta pra Rússia ou afundem como alvo.
Primeiro foi a Argentina querendo construir um subnuc agora a Ucrânia querendo nos enfiar essa lata velha, alguém aqui disse em instalar baterias de Astros no cruzador, eu sugiro melhor, vamos adquiri lo e montar 2 torres triplas de canhões 406mm , transforma lo no Graf Spee brazuca. Hehehe
Vamos resgatar o encouraçado São Paulo do fundo do Atlântico.
Hoje é sexta feira. ???
Com duas torres triplas de 406 mm tá mais para um mini South Dakota…..
Seria a “arma do juízo final”, o nosso juízo final….
Na primeira bordada completa das seis bocas de 406 mm teríamos cena de desenho animado: primeiro, o chapeamento do casco seria arrancado, depois as estruturas e por fim as máquinas, cavernas, etc.
Também não sei se no disparo os projeteis correriam para o alvo ou a nuvem de ferrugem do outrora garboso cruzador é que seria lançada para o lado contrário…..
O navio iria emborcar com a força dos canhões. Brincadeiras a parte, um navio desse tipo no Brasil é impensável, uma tecnologia alienígena, como disseram abaixo. Além de obsoleto.
Pega e vende pra China ou pra India, garanto que eles aceitam kkkkk
Aproveitando a idéia do Slavá, que tal oferecermos para os “hermanos” nosso estoque de A-4, com reabastecedores e tudo o mais. Levariam de graça um porta-aviões. Só assim a gente se livra deste prejuízo.
Pessoal, acho que vocês estão pouco criativos hoje.
Acho que este barco daria um ótimo naufrágio pra mergulho após ser afundados nos treinamentos com mísseis MANSUP. Acho que não temos nenhum naufrágio de navio russo no nosso litoral.
;);0
Por falar em propostas diferentes, será que os indianos não comprariam os Trader reformados pela MB para fazer COD nos seus porta-aviões? Talvez nem precisasse oferecer o A-12 São Paulo de offset. O Trader consegue decolar do Vikramaditya? Conseguirá decolar do Vikrant? O que eles usam para COD?? Os americanos autorizaram a venda?
Nilson…
.
os franceses também não tem uma aeronave para “COD”…a US Navy já operou seus C-2A a partir do “Charles de Gaulle” por um curto período de tempo, mas, não é algo tão indispensável assim…e de qualquer forma o “Trader” não decola de rampa.
.
A US Navy já encomendou uma versão do MV-22B Osprey que irá substituir os C-2A na próxima década então isso resolveria o problema da marinha indiana se ela estiver
interessada ou necessitada de uma aeronave para essa função.
Muito obrigado pela atenção, Dalton, principalmente o esclarecimento sobre a impossibilidade de decolar do STOBAR. Mas ficou a nova ideia: quem sabe os franceses recebem os Trader para COD no CDG (e dão um descontinho no 5º Scorpene ou nas Tamandaré)?? O negócio é achar algum negócio para os Trader, nem que seja brincadeira…
Nilson…
.
o “CDG” precisaria de algo maior e mais flexível como o C-2A da US Navy que já operou a bordo dele…um C-1 teria pouca utilidade além do que os
franceses já operam a bordo o E-2C “Hawkeye” similar ao C-2A e no futuro deverão adquirir o mais capaz E-2D…mais realisticamente seria adquirir 3
C-2A usados, 2 embarcados e um de reserva/treinamento como é o caso dos 3 E-2Cs depois que darem baixa na US Navy dentro de poucos anos.
Mestre Dalton,
O assunto é polemico….mas o fato é que o Trader podia decolar do Nae Minas Gerais, um nae diminuto, , com aquela velocidade pifia, sem catapultas….
então, porque não haveria de decolar com rampa?….muita calma nesta hora….
Carga operacional são outros quinhentos….
Somente ensaios permitiriam saber ate onde decolaria ou não com carga operacional…na realidade, tudo levar a crer o contrario…
Prezado Carvalho,
Ótima colocação.
Compartilho do seu ponto de vista.
Só unas comparações sobre a velocidade máxima do Minas Gerais: é a mesma dos QE’s (25 knots) e só 2 knots menor que o CdG maior que que os LHD americanos (o Tawara é o que se aproxima mais do MG com 24 knots e o Wasp/America tem 22 knots) conserendo os Canberra como substituto do MG na RAN temos uma diferença de 5 knots a favor do MG…..
Flavio…
.
nos bons tempos, ou quando ele foi projetado, até se poderia falar em 25 nós para o “Mingão” com o casco limpo, mar calmo, mas, nos últimos anos isso sendo otimista a velocidade máxima dele era talvez de 23 nós o que não o diferia muito em velocidade máxima dos “Tarawas” e “Wasps” que dependendo da fonte pode ser
23,5 ou pouco mais de 22 nós respectivamente.
Obrigado Dalton, pela informação
Mestre Flavio….nos bons tempos eram 23 knots de projeto…..e ja a meia vida não atingia mais isto…estava na casa dos 19 knots…
Carvalho, obrigado mas estou longe de ser mestre (rsss). Só sei esses dados porque vivo pesquisando (quando aparece algum interessante pesquiso até fica satisfeito) por causa da discussão sobre “Catobar vs LHD vs Satobar” (que volta e meia vem ser citado aqui) estou com uma tabela aqui com dados de 27 navios (dimensões,alcance, tripulação ainda falta dados de alguns navios fora outros dados que quero adicionar…).
Decolar de uma curta distância não quer dizer poder decolar de uma rampa
Carvalho…o que já li sobre isso diz que não pode, até porque se pudesse
os britânicos poderiam interessar-se e adquirir alguns poucos E-2Ds como
os franceses farão em breve depois que aposentarem seus E-2Cs e utilizarem a bordo de seus “Queen Elizabeth” ou ao menos já teria lido sobre a possibilidade de um futuro “cross decking” com E-2Ds da US Navy no futuro.
.
Em regra, quem decola curto é um STOL. O que limita uma operação por rampa é a taxa de esforço do trem de pouso, aliada a comportamento de atitude do nariz do avião quando lançado. Nos anos 80, a USAF desenvolveu estudos computacionais e praticos para o emprego de ski jumps em pistas que fossem destruidas pelo inimigo mas que preservassem algum trecho preservado. Foram testados F-15, F-16, F-18A, A-4, Phanton, etc, empregando-se rampas com 9o. graus (referencia rampas Britanicas de 12o.) O Phanton por exemplo, apresentou riscos de dar pirueta logo apos a rampa. No entanto, todos os outros… Read more »
Os britânicos nem mesmo se incomodaram de instalar equipamento e cabos de frenagem em seus “Queen Elizabeth” o que seria relativamente fácil de fazer utilizando equipamento americano que também equipa o NAe francês, para eventualmente operar o E-2D. . Os estudos feitos sobre a possibilidade do “Hawkeye” decolar sem catapulta foram feitos para o NAe da marinha indiana, com rampa e aparelho/cabos de frenagem, mas, a ideia não foi levada muito adiante, até mesmo pensou-se do “Hawkeye” decolar da pista em ângulo…mais informações no link abaixo: https://www.livefistdefence.com/2007/03/tale-of-indian-navy-and-e-2-hawkeye.html . Não faz sentido fazer decolar um “Hawkeye” de uma pista curta ou… Read more »
Mestre Dalton, A pergunta do Mestre Nlson foi sobre o Tracker…o S-2, o modelo que o Brasil operava e mantem-se no imbrolio da encomenda e reforma. E-2 é outro avião certo, então uma avaliação para cada um. O S-2 turbo tracker podia decolar sendo um excelente STOL. O E-2 é outro avião de outras caracteristicas, mais potente, maior e mais pesado. O testes a que voce se refere é com relação a este e não ao Tracker. na realidade, minha unica duvida é se a barrigada do S2T enroscaria no angulo da rampa….acredito que não pois ele tem uma roda… Read more »
No caso do E-2 pode ser verdade….no caso do S-2 Tracker não….eles pelas necessidades deles. miravam o avião mais moderno e pesado….nos de nossa parte, miramos no avião mais antigo, menor mais leve e lento….m STOL por excelencia e portanto, bem mais apto a proposta, em que pesa as limitações de um modelo quando comparado ao outro.
é isto que gosto dos Turbo tracker….o bicho se voce assoprar na frente dele…ele decola…simplão, mas é um tratorzinho…
O projeto das Tamandaré é vital para a MB. Não acho que deveríamos correr o risco de entrega-lo a um projeto/fabricante sem tradição no ramo, especialmente em exportar seus produtos, mesmo que o preco e o offset sejam mais vantajosos, o que nao é nem o caso da proposta Ucraniana.
Na minha opinião, deveríamos ficar com projeto e construção de empresas consagradas, e assim diminuir os riscos, como Fincantieri, BAE ou a Damen.
Os Ucranianos estão entre os mais experientes no mundo em construção de belonaves , pesquise um pouquinho sobre a história dos estaleiros ucranianos.
Gabriel, bom dia.
Entendi seu ponto de vista, mas qual marinha hoje em dia, sem considerar a marinha russa e ex-repúblicas soviéticas , opera algum navio de guerra construído na Ucrânia?
Eu acho que a proposta chega a ser desrespeitosa! Quem vai querer uma baleia branca descontinuada como essa? Isso aí até pra jogar fora vai ficar caro ,por isso o “presente”.
Já tivemos com os ucranianos uma péssima experiência em Alcântara, só que o preço das corvetas não está muito ruim e se o cruzador vier de graça…
Nem de graça vale a pena…
É um mostrengo obsoleto que NOVINHO e em perfeito estado seria um desproposito para a MB no estado que esta então.. um verdadeiro elefante Branco!
Já tivemos uma péssima experiência com os ucranianos em Alcântara, o preço das corvetas não está muito ruim e se o cruzador vier de graça…
Hahaha!!! Espero que a MB tenha aprendido a lição com o Foch… outro trombolho rebocado para morrer no Brasil???
Oha só o ferrugem!!!
O projeto das corvetas ucranianas apesar de ser 2008 ainda não tem nenhum navegando para conferir suas qualidades e limitações na vida real.
A proposta de doação – se for verdadeira – de um navio incompleto, parado a vinte anos e projetado a mais de quarenta chega a ser risível.
Creio que de todas seja a mais fraca.
E falando em “Slava”…dos 3 em serviço na marinha russa, um em cada frota diferente, recentemente retornou ao serviço o “Ustinov” com a Frota do Norte depois de ter ficado 5 anos inoperante passando por manutenção, já que ocorreram atrasos e agora o “Moskva”da Frota do Mar Negro deverá passar por uma revitalização…só que ainda não há certeza se os trabalhos serão realizados pois o navio já está com 35 anos e há dúvidas se o custo x benefício
compensará.
Tremenda furada! Navio que iam vender para ferro velho…
Alias, parece que os ucranianos menosprezam e ridicularizam o Brasil. Vide o caso Alcântara. Vide o caso daquele brasileiro que foi pego por eles e espancado, acusado e preso…
Comprar sucata russa da década de 1970/1980? Imagina o custo para operar, manter e atualizar esse monstro…….. Até que poderia ser uma boa ideia, se não fosse o tempo que essa coisa está atracada no porto.
João, Esqueçamos o estado em que o navio esta, a idade e origem de seus sistemas (armas. sensores, motores) imaginamos que o mesmo esta Novinho em folha e plenamente operacional… é um navio de tecnologia Russa, alienígena a nossa marinha, teríamos que aprender a lidar com toda essa tecnologia para manter operacional “apenas” um navio sem falar que vem de um pais que não tem boa reputação no quesito apoio pôs venda e manutenção… e que baita navio! enorme, vem a pergunta: ele se adequa a estratégia naval brasileira? seu custo operacional, com turbinas a gás e com uma tripulação… Read more »
A questão de necessitar muita tripulação nem vejo como problema. O que a Marinha mais tem é gente. O que ela menos tem é navio pra colocar essa gente.
Eu achei essa proposta interessante. A indústria naval ucraniana foi a mais importante da USSR. Mais interessante ainda é saber que a Marinha do Brasil integra uma proposta através do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Isso é uma novidade.
Falando sério agora… Não vejo a Ucrânia como um competidor sério. Deram cano no passado, estão com parte do território conflagrado e seu projeto não têm nada de surpreendente. Quanto ao cruzador, mesmo que nos pagassem a “volta” de US$500 milhões não valeria à pena. Muito bom para piadas, para instalar baterias de Astros ou servir de iluminada plataforma para festas, mas nulo como navio de combate. Depois de muito rir, fiquei incomodado com o disparate que é oferecer um navio parado a mais de 30 anos, inacabado, como “prêmio” pela eventual escolha do estaleiro ucraniano. Não nos faltam problemas,… Read more »
A Rússia deveria bombardear a Ucrânia um pouco mais só por essa oferta ridícula kkkkk, brincadeira galerinha