O novo navio da Marinha do Brasil chegou ao Rio de Janeiro no dia 25 de agosto. O PHM Atlântico é capaz de operar com sete aeronaves de asa rotativa simultaneamente.

O navio somará à Marinha do Brasil importantes capacidades anfíbias e de operações navais com helicópteros embarcados para a manutenção da segurança do Atlântico Sul e a defesa dos interesses marítimos do País em qualquer parte do planeta.

Projetado para operar com até sete aeronaves em seu convoo e 12 no hangar, pode transportar Grupamentos Operativos de 500 a 800 Fuzileiros Navais e projetá-los por movimentos helitransportados, ou por superfície, empregando suas quatro lanchas de desembarque, a partir de uma distância de até 200 milhas da costa (cerca de 321 km). Possui, ainda, diversas salas de planejamento para uso de Estado-Maior.

É dotado de um Sistema de Combate que integra o Sistema de Comando e Controle LPH CMS, quatro canhões de 30mm DS30M Mk2, dois Radares 1007, um Radar 1008 e do moderníssimo Radar Artisan 3D 997, com elevada capacidade de detecção e acompanhamento.

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O que mais chamou a atenção no vídeo e que poucos comentaram, é que durante a Parada Naval ocorreu um Passex com toda a esquadra em formação; o PHM Atlântico (iniciou a Parada Naval ao fundo da esquadra), imprimindo uma velocidade maior, passando lado a lado com os da esquadra em formação, sendo recepcionado 1º pela tripulação do Submarino Tupi S-30, depois com o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira (H-39), seguido pelo Navio Patrulha Oceânico Amazonas (P-120), após a Corveta Julio de Noronha (V-32), depois Fragata União (F-45), depois pela Fragata Greenhalgh (F-46), a finalmente o NDM… Read more »

Willian spezani

Leva mal naoeu amigo se essa for a formação da esquadra tamos ferrado . Só 2fragatas 1corveta.1navio patrulha . Na verdade isso e uma vergonha . Um navio grande como o Atlântico com uma esquadra assim e até falta de respeito .nosso mar tá todo aberto sem defesa

Rômulo Henrique Viana

E possível ,no futuro,
a operação do f35 neste navio?

Flávio Henrique

Não. Se você for ver as matérias e os comentários anterior a compra terá uma ideia geral dos motivos

Camargoer

Olá Romulo. Muita gente já perguntou isso em outros posts. Parece que o consenso do pessoal mais informado é que não. O F35B poderia até pousar verticalmente vazio no convés, mas a ausência de uma rampa não permite que um F35B decole carregado. Uma das razões da RN ter vendido o Ocean ao Brasil foi que eles incorporaram um porta-aviões especialmente projetado para o F35. Se a MB decidir operar este equipamento no futuro, provavelmente ela terá que construir um navio especialmente projeto para isso. O A140 foi projetado para operar helicópteros.

Rômulo Henrique Viana

Obrigado pela atenção..

Camargoer

Caro Romulo. Acho que todo mundo aprende um pouco aqui a cada dia.

USS Montana

A MB estuda operar discos voadores no Atlântico, com raios duplos, triplos. Kkkkkkkkkkk ???

USS Montana

Falando sério, uma pergunta, o Atlântico poderia operar o V 22 Osprey, já que o Ocean já operou com esse tipo de aeronave?

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTwcWoMiSzB-wc86nOn2UDYSIJH3lbf8Thc0AzkOUj4XeCBPY7E5Ou4_Xhh

Camargoer

Caro Montana. Se o navio já operou o V22 quando estava com a RN, então ele podeira operar agora que esta com a MB, dependendo da qualificação do pessoal embarcado, né?

USS Montana

Sim, claro, mas queria saber se é interessante pra MB adquirir essas aeronaves.

Camargoer

Olá Montana. Segundo um oficial da MB que participa bastante aqui do PN, a MB irá usar os helicoppteros de seus esquadrões, montando diferentes aparelhos segundo cada missão. Acho que se a MB não irá adquirir helicopteros novos, que ela já opera regularmente, não parece que seja razoável que ela optasse por adquirir um aparelho que foge completamente da sua rotina. Assim, acho que ela não cogita em adquirir V22. Talvez os oficiais da MB possam comentar isso.

USS Montana

???

Luiz Monteiro

Prezado Montana,

O PHM Atlântico pode operar o Osprey. Contudo, essa aeronave ainda é muito cara para adquirir, operar e manter. Com o tempo seu custo pode diminuir e seria cabível uma avaliação para adquiri-las. No momento, não há previsão.

As prioridades da MB são o PROSUB e as Tamandares. Saliento, entretanto, que a MB se mantém atenta às compras de oportunidade.

Abraços

jaco

Banheirão velho já a vista, comprado com nossos impostos pra nada.

USS Montana

Então ponha a mão no bolso e banque um porta aviões de cem mil toneladas com propulsão nuclear pro Brasil. Tem café no bule?

Flávio Henrique

Se defender o país e a vida de todos que moram nele for nada então nem deveríamos existe (já que nossas vidas vale nada)…

Giovane

Compra um melhor então é doa pra mb

luiz antonio

As vezes tenho vontade de ser analfabeto para não ler certos comentários. Oh povinho dificil sô.

luiz antonio

O cara ouve o galo cantar, não sabe onde e critica? ah….

Pablo

já que tu é bom vai lá e faz um!

nonato

Eu não concordo com o comentário de Jacó. Especialmente quando diz que foi comprado com nossos impostos. Quero dizer, claro que tudo do governo é pago com dinheiro de impostos que é a principal fonte de arrecadação. E não acho que pagar imposto seja um problema nem ninguém é tão dono do dinheiro que possa bater no peito “meu dinheiro”. Diz-se muito que quem é pobre paga muitos tributos. Mas também recebe muitos benefícios do governo, seja atendimento médico, seja vacinação, seja educação, é a rua calçada ou asfaltada, é a polícia para socorrer. Esses serviços podem não ser uma… Read more »

Borat

A marinha Italiana descomissionará 3 LPD classe San Giorgio até 2022, o nae V/STOL Giuseppe Garibaldi, e dois destroyers Durand de la Penne em 2024. Em caso de vitória italiana nas Tamandaré, seria razoável cogitar o interesse por algum destes meios?

Camargoer

Acho que não. Uma coisa são as TAmandarés. Outra seriam comprar de oportunidade, Por essa lógica, a MB teria que escolher a BAE para fazer as corvetas porque ela comprou o A140 usado da RN. Percebe? Não há nada que relacione uma coisa com a outra.

Lucas Schmitt

Depois que a ficantieri entrega os navios, não creio que eles possam usar isso como vantagem numa concorrência. Os navios agora são da marinha italiana, que não está ligada com a ficantieri no programa Tamandaré.

Bardini

Data em que foram comissionados… NDCC Almirante Sabóia: 1967 NDCC Mattoso Maia: 1970 NDCC Garcia D’Avila: 1987 PHM Atlântico: 1994 NDM Bahia: 1998 . San Giusto: 1994. Em 2022 vai ter 28 anos. Comparado aos NDCC da MB, é um navio novo. Esse talvez poderia cobrir a baixa de um NDCC… . San Giogio e San Marco são de 1987 e 1988… O primeiro era para sair em 2019 e o segundo em 2020. Ambos teriam coias de 32 anos. São relativamente novos para os padrões das tranqueiras que a MB ainda usa. Mas por mim, ficaria só com o… Read more »

Luiz Monteiro

Prezado Bardini,

O PHM Atlântico foi comissionado em 1998 e não em 1994.

Grande abraço

Bardini

Isso. Comissionado em 1998.
Confundi com a data da construção…
.
Obrigado pela correção.

india-mike

O Alte Saboia, enquanto ainda se chamava Sir Bedivere foi praticamente reconstruído pelos britânicos na década de 90. O casco foi alongado com a adição de uma seção de 12 metros, a superestrutura foi modernizadas e as máquinas completamente trocadas. Isso ajuda a explicar não só sua longevidade como o fato de parecer ser muito mais novo e em melhor estado que o Garcia D’Avila, que é 20 anos mais moderno… Como eu já disse anteriormente, acredito que talvez fosse interessante para a MB uns 2/3 “Santos” pra substituir os NDCCs, mas teriam que ser unidade novas como as construídas… Read more »

india-mike

Quanto ao “nosso” Wave, parece que vai ser o Wave Ruler, que já está devidamente encostado por falta de recursos e de tripulação https://mobile.twitter.com/NavyLookout/status/1034140733756854272

Bardini
Luiz Floriano Alves

A desculpa que se ouviu, na época, era de baixo preço de aquisição. Ou seja a preço de sucata. Os Franceses entregaram sucata. E sucata não volta ao estado normal. A não ser aquelas restaurações histórica que custam mais que barco novo. Resta aprender os sistemas e fazer uma engenharia reversa para futuros projetos da MB. Lembram os Chineses compraram uma sucata russa/ucraniana e estão tirando cópias em série, com pistas para os aviões que produzem. O Dragão não brinca e tem dim dim para bancar. Em breve terá marinha de águas azuis se ombreando com Tio Sam. Dai será… Read more »

Mayuan556

Tudo muito bom. Também sou dos que está contente com a chegada desse navio mas a curiosidade é o que a MB pretende operar à partir dele. Explico pra não soar diferente de minhas intenções.

A MB possui um quantitativo de helicópteros diferentes para várias funções mas, assim como as verbas, acredito que não tenhamos aeronaves “sobrando” para poder usar no Atlântico. De onde ela pretende tirar essas aeronaves? Vai comprar novas? Vai naquela compra de Cobras usados? Vai comprar mais Kombis da Helibras? Qual aeronave pretende usar em qual tarefa?

Humberto

Na verdade Mayuan556, a MB está com meios (no caso navios) “faltantes” e por isto estamos quase na situação de aeronaves “sobrando”, mas a aquisição do Atlantico não veio para resolver só esta situação. No mais, particularmente, não acredito em compra de helicópteros, muito menos os da família cobra (o mais natural seria o exercito), até onde sei, existe o desejo da MB para mais SH, creio que para guerra anti-submarina, mas mesmo esta compra, é para um próximo momento. Falando em futuro próximo, em tese a próxima compra seria para substituir os helicópteros de instrução, mas confesso que não… Read more »

Flávio Henrique

Espero que esse desejo se realize, porque a conta só temos 6 considerando as CCT (isso porque só to considerando o 1° lote) e o atlântico (provavelmente levaria os 2 que restam e caso de operação ASW) a conta fica certinha. Nos últimos anos tanto os russos como chineses tem aumentado as operações de submarinos no oceano atlântico por isso implicar que temos uma maior demanda para escolta e aeronaves ASW…e SSN. Além de implicar em missões mais longas e longe da costa tornando também necessário da MB que ter mais NApLog (um Wave quebra o galho, mas precisamos mais… Read more »

Nilson

Pelas minhas contas:
– para as escoltas (4 ou 5), os 8 Super Lynx modernizados são suficientes e sobram;
– para o Atlântico e Bahia, os 16 Super Cougar e os 6 Sea Hawk são suficientes, ainda sobrando alguns para os NDCC e para o futuro NApLog.
Parece-me que a quantidade de helis é o menor dos problemas da Marinha.

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Como todos devem saber o “PODER” das redes sociais e dos blogs nos dias atuais, influenciam e muito as mais variadas áreas, e se engana quem acha que tudo o que é publicado e principalmente “comentado aqui” no Poder Naval não tem repercussão, e que pessoas dos mais diversos setores da área de segurança e da mídia, acabam lendo sobre os temas que são publicados aqui, até para entender a opinião dos entusiastas e também dos críticos da Marinha, dessa forma podem nortear vários temas que tangem as forças armadas, através dos sites do FORTE. Diante disso e em referência… Read more »

ednardo curisco

Imagino que nos próximos 6 meses teremos exercícios usando o Atlântico. Que tal um exercício aqui?

– Onde seria?
– Quais componentes seriam usados? (aéreos, fuzileiros e outros meios navais)
– Qual seria a força adversária e como seria composta? (teríamos como colocar uns meios da FAB e até do exército para se opor?)

Obs: Esse ‘joguinho’ na verdade é um teste para o que o Atlântico serve.

ednardo curisco

A- Local: apostaria em algum lugar na região Norte. Talvez Maranhão ou Pará.

B- Força amiga:
– 1 Submarino;
– Atlântico;
– Bahia;
– 1 Navio de Desembarque de Carros de Combate;
– 3 fragatas;
– 1 corveta;
– Helicópteros (ASW; ASW; e de transporte de tropas)
– Fuzileiros

C- Força Adversária:
– 3 navios patrulha;
– 1 corveta
– Forças de infantaria do exército

Humberto

Eu já aposto que vão ser realizados na Restinga da Marambaia, local natural para este tipo de treinamento, perto das concentrações da MB e Fuzileiros Navais. Por sinal, foi onde foram realizadas os exercícios quando o Ocean passou por aqui.

Dalton

Já está sendo planejada à “UNITAS AMPHIBIOUS” cuja parte prática será em agosto de 2019 aqui no Brasil conforme anunciado…então…é provável que o”Atlântico” estará devidamente certificado para participar quem sabe conjuntamente com o “Bahia”.

ednardo curisco

Grato!

E como é internamente isso? jogos de guerra entre nossas forças?

Dalton

ednardo…
.
para 2019 deverão participar 10 países e a ênfase é o desembarque anfíbio de
uma força multinacional e as dificuldades não são poucas devido às diferenças existentes , através de embarcações e helicópteros e há também exercícios envolvendo guerra urbana, algo que é bastante interessante para o Brasil por conta da atuação das forças armadas no Rio de Janeiro e treina-se também para uma eventual ajuda humanitária coordenada pela ONU.

JonasN

Falando de LPD, o navio construído para a Argélia baseado na Classe San Giorgio (Kalaat Beni Abbes), é muito interessante, ainda conta com VLS para Aster 15 e 30, acrescentando muito a um grupo de combate que não tem escoltas com essa capacidade aaw.

Marco

Que sabado! Estava pescando e passou essa maravilha bem na minha frente! Em seguida o Bahia e depois mais tarde entraram uma type 22, uma Corveta e o S-30 Tupi, que dia! Nao vi entrar uma Fragata Liberal que ficou fora. Maravilha!

Gelson

Já que a MB não consegue ir ao Atlântico (o oceano), ela deu um jeito de levar o Atlântico (PHM 140) para dentro da sua baía (da Guanabara). Esperamos que depois de todas as atenções dadas à chegada do PHM 140 AtLântico (bem merecidas), a MB comece a dar a atenção devida a quem lhe emprestou o nome, através da aquisição de meios adequados para isso. Um programa de aquisição e/ou construção de meios de patrulha é algo que clama por urgência a já muito tempo. E entendo que é algo que se possa fazer aqui mesmo usando os investimentos… Read more »

Maxuel

Alguém aqui ainda joga o muito lindo Dangerous Waters? Bem que agora que temos nossa nova capitania. Poderíamos criam uma missão, para vermos o potencial da esquadra.

Obrigado