F-35B Lightning II decolando do USS Essex (LHD 2)

F-35B Lightning II decolando do USS Essex (LHD 2)

F-35B Lightning II decolando do USS Essex (LHD 2)
F-35B Lightning II decolando do USS Essex (LHD 2)

Os Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) que estão treinando no Chifre da África verão um novo conjunto de asas realizando a clássica missão de apoio aéreo: o caça F-35B Lightning II Joint Strike Fighter.

Os F-35Bs são atribuídos ao Marine Fighter Attack Squadron (VMFA) 211 “Wake Island Avengers” e parte do elemento de combate aéreo desdobrado com a 13th Marine Expeditionary Unit (MEU). A 13th MEU e o Amphibious Ready Group (ARG) do USS Essex, com sede em San Diego, Califórnia, chegaram à área da 5ª Frota dos EUA e lançaram os F-35Bs a partir do convés do navio de assalto anfíbio USS Essex (LHD-2).

“Vamos exercitar toda a capacidade da aeronave sem priorizar uma específica. Tudo estará relacionado ao apoio dos Marines em terra”, disse o coronel Chandler Nelms, que comanda o 13º MEU, em Camp Pendleton, Califórnia, ao USNI News por telefone do Essex no sábado, quando o navio estava operando ao largo de Djibouti. “Temos a oportunidade de percorrer toda a gama de nossas capacidades enquanto estamos aqui.”

Durante duas semanas, os F-35B e o restante do poder de fogo de combate da 13th MEU irão treinar em áreas militares em Djibouti e nas águas internacionais ao largo da costa. Cerca de 4.500 fuzileiros navais e marinheiros com a 13th MEU e o Essex ARG – Essex,  USS Anchorage (LPD-23) e USS Rushmore (LSD-47) – estão participando do exercício TACR, que começou sábado, para Naval Amphibious Force, Task Force 51/5th Marine Expeditionary Brigade.

F-35B Lightning II pousando a bordo do USS Essex (LHD-2)
F-35B Lightning II pousando a bordo do USS Essex (LHD-2)

FONTE: USNI / FOTOS: US Navy

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Munhoz

Simplificando os EUA tem mais poder neste LHD-2 quando comparado aos porta aviões de outros países.

Jagdverband#44

Esse LHD-2 é uma plataforma e tanto.

Dalton

Na terceira foto é possível ver a maior parte das aeronaves transportadas pelo USS Essex.. 10 dos 12 MV-22, todos os 4 CH-53E que em breve gradualmente começarão a ser substituídos pelo mais capaz CH-53K, todos os 6 F-35B…notar como eles ocupam mais espaço do que o ocupado por 6 AV-8Bs anteriormente embarcados e 1 dos 2 MH-60S também aparece na foto…ausentes também estão os 4 AH-1Z e 2 UH-1, totalizando cerca de 30 aeronaves. . Os 6 F-35B fazem parte de um destacamento do Esquadrão VMFA-211 composto por 16 aeronaves e parte-se do princípio que se houver necessidade a… Read more »

TJLopes

“todos os 6 F-35B…notar como eles ocupam mais espaço do que o ocupado por 6 AV-8Bs anteriormente embarcados…”

O F-35B não possui a capacidade de dobrar as asas? O harrier possuíam essa capacidade?

Dalton

Não…eles não possuem nem os “Harriers” também possuíam…mesmo assim, o
F-35B é um jato mais comprido, mais alto e encorpado e que pesa o dobro do que o
AV-8B.
.
O F-35C conta com asas maiores, estas sim, dobráveis.

Victor Filipe

Tanto em tonelagem absoluta e numero de grandes navios (classificados acima de Destroyer) não existe um pais no mundo que faz frente aos EUA. e não isso não é clubismo. mas uma coisa que particularmente me incomoda é a falta de pequenas embarcações na US Navy. eu sinto que algumas fragatas na marinha deles para realizar algumas operações em que um Destroyer no porte de um Arleigh Burke é desnecessário faria bem para diminuir os gastos na marinha, bom eles devem pensar o mesmo já que tem um projeto de uma fragata nova chegando por ai.

Luiz Floriano Alves

Indiscutivel o poder de uma esquadra que conte com os F-35. Por mais que se comentem os problemas deste avião a sua presença é um ponto forte na Força Tarefa dos Americanos.

Gustavo

é agora que vão ver se o F-35B vão ter a mesma disponibilidade do AV-8…

Dalton

O USS Wasp está em sua segunda patrulha com um destacamento de 6 F-35Bs a bordo
pertencentes ao VMFA-121…o AV-8B é coisa do passado.

Gustavo

salvo engano, nenhum exercício teve essa intensidade e com essa duração. Será o primeiro exercício próximo da realidade. Passado ou não, números são fatos, capacidades e metas.

Dalton

Se você incluir a longa viagem de ida e volta com paradas em portos, etc, verá que essa missão do USS Essex não será tão maior assim que a já desempenhada pelo USS Wasp, baseado no Japão e que não necessita
de tanto tempo gasto em trânsito.
.
Não haverá nenhuma surpresa e mesmo que a disponibilidade do AV-8B
seja maior o que até pode ser…isso quando eles não caem do céu como recentemente ocorreu com um dos AV-8B baseados no USS Iwo Jima,
a performance do F-35B é muito superior.

Gustavo

transito não é operação.

Dalton

Enquanto em transito é possível praticar também…mas…a questão é que em uma missão de 7 meses pelo menos 3 meses são gastos na viagem de ida e volta, restando quando muito 4 meses para o grupo permanecer no destino que no caso do USS Essex é a V Frota. . O USS Wasp cumpriu uma missão de 2 meses iniciada no início de março com um diferencial…2 “Arleigh Burkes” foram despachados de San Diego para unir-se ao “Grupo Anfíbio” formando um “Grupo de Ação de Superfície” testando a interoperabilidade entre F-35Bs e combatentes de superfície, algo que poderá tornar-se comum… Read more »

AL

Em termos de deslocamento, o Essex é duas vezes maior que o Atlântico, tendo um convés pouco mais de 50 metros mais longo. Alguém sabe o custo de construção de um navio dessa Classe de LHDs? Seria, junto com outras embarcações similares da Coréia do Sul, Itália e Espanha uma alternativa aos grandes e caríssimos NAEs dedicados, bastando ter condições de operar de 6 a 8 F-35B. Uma opção flexível e menos cara, porque barata sei que não é…

Flávio Henrique

A classe wasp é provavelmente a única classe que substitui o Atlântico e Bahia juntos, sem sacrificar o melhor dos dois (a doca do Bahia; a capacidade de vôos simultâneos e número de aeronaves a bordo do Atlântico). Só NAe (cavour, QEc, CdG, América?) dedicados são melhores pois tem hangar maior e maior capacidade de combustível de aviação. Já o SVTOL vs CATOBAR só existe o F-35B e F-35C ( para a comparação entre caças de quinta geração) ambos são caros de operar sendo que o F-35B + NAe SVTOL vs F-35C + NAe CATOBAR, mais barato de operar será… Read more »

Dalton

Flavio…
.
a classe “Wasp” está em outro patamar…o “Bahia” não pode operar por exemplo com embarcações como o LCAC e o “Atlântico” não foi pensado nem para operar com o “Harrier” muito menos o F-35B.
.
Na minha opinião há outros navios que se encaixam mais adequadamente ao que
você propôs como o “JUan Carlos I” da marinha espanhola.
.
Se você perguntou se o “Wasp” não leva aeronaves AEW…a resposta é não, mas,
o F-35B quebrará um galho nessa função.

Flávio Henrique

Estou falando só de Asas rotativas mesmo. O JC1 tem uma doca menor (+1600m² vs ~1200m²) além de ter uma divisão (é usada como passarela) na primeira parte da doca. Além que levam menos aeronaves (12 vs 18+2). Claro não estou levando em conta o custo de operação (pois não tenho ideia do custo das 3 classes).

Flávio Henrique

Estava falando só de Asa rotativas mesmo. Sobre o Bahia não poder operar o LCAC…é por pouco (Largura da doca 14,00m vs 14,30m do LCAC e a largura da doca do Wasp é de 15,40m)….mas ainda, sim, tem uns Hovercraft menor mas duvido a MB venha opera-los… Já o JC1 vs Bahia há perda de capacidades-> a doca é menor (1164.24m² vs 1732m²) e na parte mais interna da doca há uma divisão (usada como passarela) o outro único outro ponto negativo é que há perda nos voo simultâneos quando comparado ao Atlântico (7 vs 6)…Bem ainda há algo que… Read more »

Dalton

AL… . os novos navios da classe América foram classificados como LHA já que não contam com uma doca e essa classificação será mantida mesmo que a partir do terceiro da classe uma doca seja reintroduzida…ou seja…a classificação LHA é mais flexível, mas, independente disso, o custo aproximado do USS América foi de 3,4 bilhões de dólares em 2015, hoje seria mais de 3,6 bi e contou-se com a propulsão já implantada no último LHD da classe “Wasp” ou seja turbinas à gás o que ajudou à poupar um pouco. . Não apenas o convés é mais longo, como a… Read more »

AL

Obrigado Dalton. Mas quanto custaria um Essex? O que eu penso é no preço do navio mesmo, pois sei que não são baratos. O Cavour italiano saiu por uns 1,5 bilhão anos atrás, o Juan Carlos espanhol desconheço o preço também.

Dalton

AL…
.
o “Essex” da classe “Wasp” não sairia mais barato que um da classe “América” hoje…mudaram as letrinhas da classificação, mas, são basicamente a mesma coisa e do mesmo tamanho então
seria coisa para 3,5 bi de dólares nos dias de hoje !
.
Um “Cavour” não sairia hoje por menos de 2 bilhões de dólares e o “Juan Carlos I” atualizando para valores de hoje sairia por quase 1 bi, apesar de que os 2 navios australianos derivados do “Juan Carlos I” custaram 1,5 bi cada um.

Carlos Campos

3,5 Bi é o Preço de um Queen Elizabeth, o Juan Carlos I parece a melhor para marinhas que não tem dinheiro sobrando.

AL
AL

Mas você tem razão, o JC 1 seria mais pro nosso bolso…

Flávio Henrique

[Meio-off] é verdade que AWE&C de Asa Fixa só pode realizar pouso até o estado de mar 5-6 ?….

XO

Flávio, “AWE&C de Asa Fixa só pode realizar pouso até o estado de mar 5-6” é uma questão que depende da capacidade do meio naval (NAe, no caso) operar com aeronaves, diante das condições de vento, balanço/caturro, teto e visibilidade… abraço…

Flávio Henrique

Obrigado.

Guizmo

Eu fico imaginando o nível de treinamento de um sujeito desses. Ser Fuzileiro Naval já é phoda, ainda mais o adestramento para se tornar piloto embarcado de caça de alto desempenho…..

Bardini

A Marinha do Brasil trabalha (ainda?) com aquele planejamento de longo prazo, onde teremos duas Esquadra e no mínimo, um Porta Aviões e suas aeronaves dedicadas. Eu não vejo como este planejamento possa ser factível, mesmo no longo prazo e ainda por cima, manter o CFN com meios e equipamentos em condições de operar razoavelmente bem. . Acredito que o caminho que poderíamos seguir, é o de criar uma espécie de “Marine Expeditionary Unit” Brasileira. Referência, para quem quiser ver como é a estrutura americana: https://www.marines.mil/Portals/59/Amphibious%20Ready%20Group%20And%20Marine%20Expeditionary%20Unit%20Overview.pdf . Como será que seria uma unidade semelhante, no caso brasileiro? Como será que… Read more »

Rafael_PP

Bardini, achei interessante a sua proposta. Mas você, como outros comentaristas que defendiam o conceito anterior/atual da MB, justificavam a necessidade de cobertura aérea para as unidades da Marinha, “levar o conflito para longe da costa”, enfim: enfatizavam o quesito defensivo do Carrier Strike Group tupiniquim.

Minha dúvida é se a doutrina eminentemente ofensiva dos Marines poderia manter esse aspecto ofensivo?

Flávio Henrique

Para no caso de um LHD de médio/grande porte que possar caber até ~30 aeronaves (LM disse a anos atrás que o SP embarcaria 31 depois de reformado) daria para torna-lo um NAe SVTOL para levar a guerra para longe da costa. MAS claro ele ainda não poderá competir de igual para igual com um NAe CATOBAR. O Carrier Strike Groupo será defensivo e/ou ofensivo a depender de como será usado….o seu peso ofensivo será seu fator dissuasório algum que torna um elemento defensivo…

india-mike

Um navio da classe Wasp usado deve ser uma boa opção pro Brasil (com F-36B e tudo) mas só daqui a 20 anos pra substituir o Atlântico…

india-mike

F-35B… isso quando os jatos de 7a geração já estiverem voando

Defensor da Liberdade

Com a previdência consumindo 200 bilhões à mais do que deveria consumir, nem em sonho. Limpar décadas de estatismo no Brasil não será nada fácil, basta ver o perrengue do Macri na Argentina, que apesar de muitas decisões acertadas, têm errado bastante por outro lado. Os Neozelandeses precisaram de 20 anos, o Brasil provavelmente precisaria de tempo parecido.

Nilson

Realmente, daqui vinte anos precisaremos de um substituto para o Atlântico. Imagino que será uma compra de oportunidade, e haverá muitos modelos construídos e talvez alguns à venda até lá, talvez até os Mistral. Quanto aos WASP, imagino que só se houver uma distensão global até lá (ou uma quebradeira geral nos EUA) e os Marine decidirem diminuir seus meios . Se, ao contrário, houver aumento de tensão, a tendência é serem usados até o osso. São 8, seguem com as datas de comissionamento (wiki), só para dar vontade: Wasp, 1989; Essex, 1992; Kearsarge, 1993; Boxer, 1995; Bataan, 1997; Bonhomme,… Read more »

Dalton

Os primeiros 7 navios da classe “Wasp” apresentam propulsão à vapor nada econômicos…não à toa o oitavo navio da classe o USS Makin Island e agora os da classe América são equipados com um sistema híbrido muito mais eficiente. . Além da planta propulsora nada econômica, os navios da classe “Wasp” deverão servir por pelo menos 40 anos e de forma intensa e embora à marinha já tenha adquirido um navio “anfíbio” de 40 anos, caso do NDCC Almirante Saboia, este tem uma planta propulsora mais simples e não necessita de uma grande tripulação. . Então, um classe “Wasp” muito… Read more »

Ricardo Bigliazzi

Bela demonstração de força, pena que ninguém possa vê-los (não resisti a piada).

Segue o jogo, qualquer força (terrestre ou naval) que não tenha superioridade não passa de um alvo.

Flávio Henrique

Eu mordi a minha língua ?, mesmo que o custo de hora de vôo 2 F-35B seja igual a de 7 F/A 18 E/F o custo de um Nae Catobar + frota de 36 F/A 18 D/E ? 2 canberra + 36 F-35B ainda será maior pro primeiro… Dados do cálculo cada aeronave voa 200h/ano Custo do F-35B é 35.000 e do F/A 18 é 13.000 O que resulta em 232 milhões/ano e 92,6 milhões/ano respectivamente. O custo de construção dos navios foram divididos pela metade de sua vida útil 20 anos pros canberra e 25 anos pro catobar sendo… Read more »

RL

Tirem as crianças da sala.

A conversa ficou seria agora.

Wagner Figueiredo

Pra dar um upgrade na MB..pega se 5 bi de doletas e compra dois wasp desses aí com o antigo av8( ou f35) e pronto…estaremos bem na fita( aí acordei de um sonho louco.. lúdico)hehehe

Flávio Henrique

Dados interessante sobre os LHD/LHA americanos 1°-Levam mais combustíveis de aviação que o SP (1.395 t) o Wasp leva 1.664 t (+19%) acham que é pouco e o America 4.009 t…..(+187%)… Só para constar o JC1 e derivados é capaz de levar só 800 t (cerca de 57% do SP) 2°-Considerando a simulação do pouso do F-35B no QE daria para usar o mesmo tipo de pouso (o F-35B na simulação usa +/- 600 ft [182,88 m o que da mais de 97,12 m] sobraria só 243 ft [74,12 m] desconfio que a largura seja o maior impedimento(pois não haveria… Read more »

Dalton

Flavio… . possivelmente você não irá ler pois já é assunto “passado”, mas, caso leia ou mais alguém, não está correto a comparação entre “larguras” do “Invincible” e do “Wasp”…no caso do primeiro foi usado o valor total da largura a nível de convés…o “Wasp” é um navio muito maior em todos os sentidos e sua “largura” total supera os 40 metros e fica mais claro ainda quando comparo os modelos em metal que tenho de ambos na mesma escala. . Então passar pelo Canal ambos passam pois a boca de ambos é inferior a 33 metros, no caso do… Read more »

Dalton

Flavio…
.
meu comentário ficou preso…mas…a boca do “Invinvible” é inferior à 30 metros…36 metros é a largura total a nível do convés de voo…a largura máxima de um “Wasp” supera os 40 metros…ambos passam pelo “Canal”, porém a largura máximo de um “Wasp” causou danos à instalações e ao próprio navio e assim eles passaram à contornar à América do Sul.
abs

Flávio Henrique

Obrigado vou ver se pego o dados corretos tô com uma planilha só com esses dados, o problema é encontra os mesmos e que sejam confiáveis…

Dalton

Que bom que você acabou lendo Flavio…em um livro que tenho as medidas da largura do
“Invincible” são:
– Overall (total)…118 pés/36 metros…outros livros mencionam cerca de 32 metros.
– WL (Linha da água)…90 pés/27,5 metros…há uma maior concordância aí de outras fontes.
.
abs

Flávio Henrique

Obrigado mais uma vez.